O mais recente levantamento do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio), feito com consumidores, mostra que os fluminenses continuam confiantes em não perder o emprego nos próximos três meses. A pesquisa constatou melhora no índice de confiança no emprego, em comparação a março. Em abril, 47% dos entrevistados disseram não estar com medo do desemprego, contra 42,9% no mês anterior. Sobre perder o emprego, 30,5% afirmaram ter muito medo, enquanto 22,4% informaram estar com pouco medo.
A sondagem do IFec RJ foi feita entre os últimos dias 14 e 18 com 406 consumidores e indica que nos últimos três meses 40,9% não tiveram medo de ficar desempregados. Já 38,9% disseram que ficaram com muito medo. 20,2% dos entrevistados relataram que tiveram pouco medo.
Retomada econômica
Em relação à expectativa da retomada econômica brasileira para os próximos três meses, a pesquisa mostrou que ocorreu uma alta, se comparada ao mês anterior. Em abril, 39,7% disseram estar confiantes ou muito confiantes. Em março, esse índice foi de 32,4%. Pelo menos 21,9% dos consumidores consultados disseram estar pessimistas, enquanto 19,5% estão muito pessimistas. Os que acreditam que a situação não irá se alterar somam 19%.
Já sobre a retomada econômica do Rio de Janeiro nos próximos três meses, o número de pessimistas diminuiu em relação a março. Em abril, 44,1% se consideram pessimistas ou muito pessimistas, contra os 48,7% do mês anterior. Além disso, o número de consumidores confiantes ou muito confiantes apresentou elevação: sendo de 32,3%, contra 27,9% em março, enquanto 23,6% acreditam que a situação não irá se alterar no estado do Rio de Janeiro.
Renda familiar
A quantidade de consumidores fluminenses que afirmaram ter sofrido diminuição na renda familiar nos últimos três meses apresentou queda, indo de 57,4% em março para 53,2% em abril. Os índices mostram que houve crescimento dos que tiveram aumento na renda familiar: 9,7% (março) para 11,1% (abril). 35,7% disseram que a renda familiar continuou como está.
Para os próximos três meses, 45,6% acreditam que a situação vai continuar como está. Já 25,4% dos entrevistados acham que vai aumentar ou aumentar muito. Os que acreditam que vai reduzir ou reduzir muito somam 29,1%.
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