Tereza Cristina Malcher Campitelli

Momentos Literários

Tereza Malcher é mestre em educação pela PUC-Rio, escritora de livros infantojuvenis e ganhadora, em 2014, do Prêmio OFF Flip de Literatura.

04/02/2025

Mais uma semana terminando, e a mente começa a procurar um novo tema a abordar. Essa é a sina do escritor: imaginar e produzir textos literários. Não lhe é permitido escrever qualquer coisa e de qualquer maneira. É uma rotina que beira ao delírio em que a imaginação tem de viajar sobre uma quantidade indeterminada de ideias, se concisas ou conflitantes, discordantes ou desajustadas. É um movimento em que tudo encontra sentido desde que a produção do texto seja concluída com qualidade.

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28/01/2025

Passei a semana me sentindo lisonjeada com a crônica de Robério Canto intitulada “Imitando Tereza”, em que ele faz um singelo elogio à minha pessoa e ao meu trabalho de escritora. Nessa coluna ele se refere a um texto que publiquei no ano passado sobre as letras de músicas.

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21/01/2025

Ao assistir ao filme “Pelotão 6888”, baseado em um fato que aconteceu durante a Segunda Guerra, quando um batalhão de mulheres negras do exército norte-americano assumiu a missão de entregar as cartas dos soldados aos seus familiares que estavam acumuladas nos galpões. Essa quase impossível tarefa levou conforto e esperança aos que as recebiam. Fiquei tocada com o filme, quando pude, mais uma vez, constatar o valor das cartas. O filme me fez voltar ao tempo em que as enviava e recebia.

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14/01/2025

Seria uma jornada e tanto, mais do que uma aventura. Um resgate? Ou uma forma de compreender melhor o presente, que é a síntese do que vivemos. Nunca conseguimos compreender com plenitude o presente. Há indagações, questões mal resolvidas, sonhos longe de ser realizados, mágoas. Há várias brechas que tentamos preencher no presente. Enfim... Saber lidar com as dores e os hiatos do passado é uma sabedoria.

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07/01/2025

Eis que amanheci o primeiro dia de 2025 pensando no tema com o qual deveria brindar o novo ano. Não precisou de muito tempo para que Júlio Verne (1828 – 1905), romancista francês, dramaturgo e poeta, tomasse conta das minhas ideias. Perguntei-me com certa surpresa: por que voltar no tempo em mais de cem anos se hoje há tantas questões relevantes? A resposta logo me veio com clareza pelo modo como estou vendo o mundo na era da Inteligência Artificial.

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31/12/2024

Estamos chegando em 2025, e estou mergulhada em reflexões, o que é comum acontecer nesses tempos. Não gostaria de pensar nas coisas que gostaria de adquirir ou alcançar, já que durante anos fiz relações intermináveis de finalidades pessoais, profissionais e materiais.

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24/12/2024

A arte abraça o Natal com luzes, enfeites, árvores e presépios. Mas a grande beleza está por trás dos nossos olhos, na disposição em apreciar o encantamento que embala cada instante natalino.

A literatura, em todos seus estilos, abraça o Natal. Poesias, contos, romances, crônicas acenam com palavras a comemoração do nascimento de Jesus. Aqui, nesta coluna, vou brindar a cidade de Nova Friburgo pelo modo como está festejando este tempo religioso com tanta criatividade.

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17/12/2024

O nome é a mais nobre das palavras por traduzir uma identidade, identificar uma personalidade e contar uma história.

Ao fazer literatura, experimentamos situações que emergem do quotidiano, as quais passam despercebidas por serem comuns. E não são! São as mais importantes, mas não a consideramos desta forma sempre que lidamos com ela. O nome. Mesmo possuindo valor inestimável, quantas vezes alguém pergunta meu nome e eu respondo até sem pensar: Tereza. Em quantas situações não considerei, como deveria, o valor do meu nome para minha história de vida? E o de outras pessoas?

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10/12/2024

— o segredo —

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03/12/2024

Tenho um grupo de amigas desde os primeiros anos de colégio com o qual compartilho, até hoje, uma bela amizade. Semana passada, delas recebi uma mensagem em que algumas letras de músicas eram recitadas e poderiam ser aplicadas a momentos especiais, como a exaltação da amizade, do amor e da saudade. Concluí que as letras continham, além da beleza, a sabedoria simples que pode nos sustentar, esclarecer, estimular. Não é à toa que as pessoas cantarolam músicas, inclusive quando realizam tarefas rotineiras.

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