Obra de arte que o negro esculpiu, ritmo oficial da marca Brasil, tem seu berço na casa de Ciata. Dos batuques vindos da África, do ritmo marcado pelos corpos escravizados, mas revolucionários em manter suas tradições, ritos, espiritualidades – identidade.
O samba liberta. Das senzalas, da proibição a marginalização. Resistência de um povo ainda em construção. O samba clama nas rodas pela tal liberdade que ainda não veio e nas avenidas de tantos carnavais segue a cantar por reparação histórica, contra o preconceito, abaixo a discriminação. E o preto repete seu direito: escravizada...