Quando falamos em investimentos, os ativos imobiliários estão entre os mais populares no Brasil; o investimento imobiliário, aqui, é cultural. Afinal, quem nunca sonhou em construir ou comprar um imóvel com o intuito de alugá-lo e obter uma renda mensal desse investimento? Parece uma estratégia infalível – e realmente pode ser quando o investidor tem uma carteira de muitos imóveis e empreendimentos do setor –, mas o risco é enorme para quem tem pouco capital.
Notícias de Nova Friburgo e Região Serrana
Gabriel Alves
Educação Financeira
Especialista em finanças e sócio de um escritório de investimentos, Gabriel escreve sobre economia, finanças e mercados. Neste espaço, o objetivo é ampliar a divulgação de informações e conhecimentos fundamentais para a nossa formação cidadã.
Dessa vez já não é tão mais do mesmo. Na última semana passamos por mais uma reunião do Copom e, sem nenhuma surpresa, outro aumento da taxa de juros. Foi o 12º reajuste consecutivo e há algum tempo venho dizendo que estamos vivendo mais do mesmo. Então por que será que desta vez é diferente? IPCA artificialmente deflacionário em - 0,68% no mês de julho. Isso faz ser diferente.
É inegável, o ato de investir é singular e o personagem principal desta história é único – dentre muitos. Investidor é aquele que busca por boas oportunidades de mudar o mundo ao seu redor. Afinal, não será qualquer solução rasa a responsável por gerar valor o suficiente para refletir em ganho de capital. Investimento é o nome dado àquilo de que se abre mão, hoje, a fim de colher algo ainda mais relevante no futuro.
INADIMPLÊNCIA! Sim, o endividamento das famílias brasileiras me traz muitas preocupações acerca do que o futuro reserva para a qualidade de vida da população. Apesar de ser uma tendência global, inclusive entre economias soberanas de países desenvolvidos, não há nada que se compare às retaliações aplicadas ao consumidor individual. Perder acesso a recursos básicos por não ter “nome limpo na praça” chega a ser brutal.
Conhecer as opções e os objetivos de diferentes produtos financeiros, também é educação financeira. Hoje eu quero desabafar; botar para fora toda a minha indignação baseada na exploração da falta de conhecimento.
Aqui, neste espaço, minha missão sempre foi dividir aprendizado. Contudo, apesar de um cenário difícil - quiçá cruel –, me motivo ao perceber o quão distante estou de cumpri-la. Neste texto, vou abrir algumas práticas comuns de grandes instituições financeiras responsáveis pela, já mencionada, exploração da falta de conhecimento.
Chegou o momento, é hora de voltarmos a falar sobre o assunto mais relevante do contexto macroeconômico global: inflação. O problema não existe de hoje, mas é uma grande novidade para países desenvolvidos e tem tirado o sono de muito banqueiro central. Inclusive, o próprio Jerome “Jay” Powell, presidente do Federal Reserve System (Sistema de Reserva Federal) dos Estados Unidos, admitiu em entrevista o que – apesar do valor da franqueza – trouxe desconfiança a todo o mundo quando disse, em tradução livre: “penso que agora compreendemos melhor o quão pouco compreendemos sobre inflação.”
Eu sei, eu sei… O texto de hoje não veio com o tema prometido na última semana. Verdade seja dita, uma viagem de última hora surgiu e eu quero ter tempo para sentar e gastar um bom tempo – de muita qualidade de estudo – para escrever com calma sobre um assunto tão relevante e contemporâneo: inflação. De toda forma, falar sobre um assunto mais cotidiano, devido a minha rotina profissional, me pareceu uma solução para trazer um texto de qualidade e ainda assim integrado a uma semana atípica. Hoje, o assunto é investimento em projetos empresariais!
Dia desses, conversando com um grande amigo, perguntei sobre qual poderia ser o tema desta semana. Sobre o que escrever e qual assunto poderia ser trazido aqui hoje. Sua resposta? “Fale sobre inflação!”, respondeu. O problema é que já ninguém mais aqui aguenta falar mais sobre o assunto. Passamos algumas semanas seguidas falando sobre escassez de produção, oferta monetária e como isso impacta o bolso do consumidor. Hoje vou falar sobre um assunto diferente.
Pontuar termos específicos do mercado financeiro e descrevê-los de maneira didática para facilitar a compreensão é parte fundamental do meu trabalho como comunicador da área de finanças pessoais. Afinal, este é, na minha opinião, ponto indispensável para o processo de democratização do acesso à educação financeira e, principalmente, formação social.
Você trabalha, se dedica para conseguir pagar suas contas e aproveitar a vida. Se esforça e até abdica de muita coisa para proporcionar qualidade de vida a você e sua família. Mas quando a situação aperta e um imprevisto acontece, como você reage? Numa situação de emergência, tem alguma reserva a pronta disposição que possibilite superar a adversidade ou vai tentar dar “nó em pingo d’água” para superar uma fase ruim?