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Village Cesar

sexta-feira, 24 de junho de 2022

Village Cesar
Uma das mais bonitas histórias de amor por Nova Friburgo e sua gente não se encerra com a passagem, em novembro último, do querido Cesar Namer. Após 35 anos, sob sua batuta, o seu famoso restaurante Arroz com Feijão está em pleno funcionamento, totalmente, repaginado. Mudará, inclusive, de nome. Passará a ser Village Cesar. Uma homenagem dos novos proprietários do espaço, que mantém o sabor do arroz com feijão, mas também vão transformá-lo em bistrô.

Village Cesar
Uma das mais bonitas histórias de amor por Nova Friburgo e sua gente não se encerra com a passagem, em novembro último, do querido Cesar Namer. Após 35 anos, sob sua batuta, o seu famoso restaurante Arroz com Feijão está em pleno funcionamento, totalmente, repaginado. Mudará, inclusive, de nome. Passará a ser Village Cesar. Uma homenagem dos novos proprietários do espaço, que mantém o sabor do arroz com feijão, mas também vão transformá-lo em bistrô.

Homenagens
O Arroz com Feijão tinha a cara e o jeito do Cesar. Nada mais justo do que manter na memória esse tempo e eternizá-la em homenagens que estão, por exemplo, nos grafites do salão principal. A obra de arte de Robson Sark faz referência ao jeito solidário de quem ajudava, quase sempre em silêncio, esportistas e crianças.

Ampliação para a noite
Em breve, as paredes da escada do restaurante receberão algumas das homenagens que Cesar Namer acumulou na sua trajetória desde que chegou de Carangola-MG. Na parte de cima, o espaço que já está aberto ao público, recebe os últimos retoques. Pretende-se, dentro de aproximadamente dois meses, estender o horário para além do almoço e ser um bistrô para happy hour e com cardápio de caldos e petiscos.

Memórias
A ligação das pessoas com o tradicional restaurante segue forte. Não são poucas as histórias compartilhadas. E é tão forte que a viúva de Cesar, Lúcia Helena, só aceitou passar o empreendimento para quem tivesse ligação afetiva com o Arroz com Feijão do seu Cesar. Passou para a família de uma frequentadora quase que diária do restaurante, a empresária do ramo de estética, Cristiane Lacerda. O filho dela é quem  toca todo o projeto de repaginação e gerenciamento, Victor Alexander.

Arroz com Feijão especial
Com a sensibilidade do jovem empresário, os frequentadores de sempre seguem admirando a simplicidade, com o tempero, que só o Arroz com Feijão tem. Agora com mais variedade de pratos. A maioria dos funcionários continua. A saudade do Cesar com suas mágicas e empatia permanecem, mas são amenizadas pelo respeito à sua memória, em uma estética que lhe presta homenagem, exatamente, como ele gostaria: com alegria e sem melancolia. Por isso, difícil não aprovar as mudanças.

Cesar eterno
Certamente, com a ampliação do horário para a noite e as características de bistrô, novos adeptos virão, comprovando a força do empreendedorismo local, respeitando a tradição. Quanto a Lúcia Helena, ela inverteu os papéis. De proprietária, agora é também cliente. Os muitos fãs de Cesar Namer querem mais. Sonham com uma homenagem, uma estátua quem sabe, no canteiro do relógio da Avenida Alberto Braune, que fica em frente ao restaurante.    

Step Out
Formada por amigos de Nova Friburgo durante os tempos de restrição da pandemia, a banda Step Out está saboreando, após muito som na garagem, a delícia dos palcos. Neste sábado, 25, por exemplo, tocam mais uma vez no Espaço Arp. E as apresentações de Felipe Gonçalves (backing vocal e guitarrista, Murilo Garcia (bateria), Artur Schausltz (vocal e guitarra), Rafael Faustino (baixo) e Diego Amaduro (teclado) vem agradando o público. 

Não é só mais uma banda
Com muito pop e rock, nacional e internacional, a banda passeia por canções de Foo Fighters, 3 Doors Down, Oasis, Los Hermanos, Skank, Capital Inicial, entre outras. Além das apresentações públicas, os meninos da pandemia também se apresentam em eventos privados.          

Centenário
O Amparo Futebol Clube está completando 100 anos de fundação. Para celebrar a data, o tradicional clube do 4º distrito realiza neste sábado, 25, um amistoso master contra um convidado para lá de gigante, o Vasco da Gama. Três presenças de campeões da Libertadores da América de 1998 já estão confirmadas: Mauro Galvão, Odvan e Donizete.

Alvinegro
O jogo acontece às 13h, no Estádio Guilherme Gripp, no centro de Amparo. Os ingressos custam R$ 10 e estão à venda na loja do Vasco, no centro de Nova Friburgo. Quem tem a camisa comemorativa dos 100 anos do Amparo paga R$ 5. O Amparo mantém o preto e branco desde a sua fundação em 14 de julho de 1922. Outras festividades para celebrar o centenário acontecerão ao longo das próximas semanas.

Novo horário
Às 14h45m deste domingo, 26. Esse foi o horário escolhido pela diretoria do Friburguense para a estreia do time, em casa, na Taça Corcovado, o 2º turno do Estadual da Segundona. Após o empate sem gols, diante do América, na Baixada, o Tricolor da Serra recebe o Olaria. Na rodada de abertura, os times do grupo do Frizão foram muito superiores aos do outro grupo. Lembrando que no returno, os times de um grupo enfrentam os do outro grupo, somando pontos na sua chave.

Parlamento Juvenil
Com dois representantes de Nova Friburgo, começa neste domingo, 26, e vai até 2 de julho, a 13ª edição do Parlamento Juvenil da Alerj. O programa leva estudantes do ensino médio da rede estadual para experimentar o parlamento, apresentando, inclusive, um projeto de lei que pode se tornar realidade.

Deputados estaduais juvenis
Após a realização das eleições em duas etapas (1º e 2º turno) em todos os municípios do Estado, Gabriela Lopes, do Colégio Estadual Galdino do Valle Filho e Felipe Gabriel Knupp, do Colégio Rei Alberto I, foram os eleitos para representarem Nova Friburgo.

Palavreando
“Mesmo vestido em personagem, não desvencilhei de quem eu sou, e, exagerado, fui entrelaçado pelo caracol que me tomou. Até se desfazer, naqueles poucos segundos, dias e dias se passaram na minha fértil imaginação. Fui para além da dança, da estratosfera, do núcleo terrestre, dos devaneios que me faço e me inventam. Fui astronauta para te roubar a lua, fui carpinteiro para te reverenciar em escultura, fui sertanejo para te fazer modas de viola, fui poeta para te fazer música”. Trecho da crônica que será publicada na íntegra na edição deste fim de semana do Caderno Z, o suplemento semanal de A VOZ DA SERRA.

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Cinco termos para investir melhor

sexta-feira, 24 de junho de 2022

Pontuar termos específicos do mercado financeiro e descrevê-los de maneira didática para facilitar a compreensão é parte fundamental do meu trabalho como comunicador da área de finanças pessoais. Afinal, este é, na minha opinião, ponto indispensável para o processo de democratização do acesso à educação financeira e, principalmente, formação social.

Pontuar termos específicos do mercado financeiro e descrevê-los de maneira didática para facilitar a compreensão é parte fundamental do meu trabalho como comunicador da área de finanças pessoais. Afinal, este é, na minha opinião, ponto indispensável para o processo de democratização do acesso à educação financeira e, principalmente, formação social.

Hoje, portanto, vamos dar a devida atenção aos produtos de renda fixa comercializados por bancos e corretoras de valores. Aqui, o objetivo será definir, de maneira sucinta, o que representa cada um dos ativos e como você pode encaixá-los em sua carteira de investimentos.

CDB: os Certificados de Depósito Bancário são títulos emitidos por bancos a fim de financiar suas carteiras de crédito. Por se enquadrar como depósitos à vista, assim como a caderneta de poupança, por exemplo, o CDB é o produto utilizado para captação de recursos necessários para viabilizar as atividades de uma determinada instituição. Contudo, analisando você como comprador destes títulos, seu papel passa a ser de investidor. Isso porque é o seu dinheiro que vai possibilitar essa dinâmica e, consequentemente, você passa a receber juros pelo dinheiro que empresta ao banco.

LCI & LCA: assim como o CDB, a Letra de Crédito Imobiliário e do Agronegócio também são títulos responsáveis pela arrecadação de capital para financiamento de atividades de crédito. Contudo, neste caso são papéis emitidos por financeiras em vez de bancos e têm remuneração isentas de imposto de renda.

CRI & CRA: Certificados de Recebíveis Imobiliários e do Agronegócio são papeis emitidos por securitizadoras e, basicamente, formas de captação de recursos para financiar atividades de infraestrutura dos setores em questão. Agora, portanto, vemos bastante diferença dos ativos acima porque já estamos falando de empresas privadas não financeiras.

Debênture: ainda falando sobre emissões de companhias privadas, aqui vemos a possibilidade de financiamento de atividades e projetos corporativos de sociedades compostas por ações. As debêntures têm finalidades mais abrangentes, podendo ser utilizadas para investimentos em novas instalações, financiamento de capital de giro e muitas outras possibilidades.

Tesouro Direto: diferente dos ativos mencionados acima, o Tesouro Direto não é um produto, mas uma plataforma onde se concentram diferentes títulos emitidos pelo governo nacional. É através do Tesouro Direto que investidores podem comprar títulos públicos para financiar projetos federais (em outras palavras, a dívida pública nacional) e receber sua remuneração com garantia soberana do Tesouro Nacional.

Percebe como em todos os casos estamos falando de títulos de dívida emitidos por alguma organização? Seja instituição financeira, companhia privada ou o governo nacional, são formas de arrecadação de capital para financiamento de suas atividades. Portanto, você, como investidor, financiando uma dívida, passa pelo principal risco de não receber o dinheiro do tomador. Contudo, é para esses casos que existem escalas de rating de risco, mas a gente deixa esse ponto para uma próxima conversa. Até lá!

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Aquela Pessoa

sexta-feira, 24 de junho de 2022

Aquela pessoa. A-M-I-G-O. Todo mundo deveria ter. Pelo menos um para fazer valer a pena. Seria desperdício muito grande existir sem ter ao menos um grande amigo na vida. Daquele para quem basta um olhar para dizer que está tudo bem. Aliás, aquele para quem não precisa dizer nada. Não há necessidade de desculpas sobre a razão do sumiço. Não há cobrança sobre o motivo de não ter ligado nos últimos dias. Nos últimos anos. Simplesmente ele existe e isso muitas vezes, basta.

Aquela pessoa. A-M-I-G-O. Todo mundo deveria ter. Pelo menos um para fazer valer a pena. Seria desperdício muito grande existir sem ter ao menos um grande amigo na vida. Daquele para quem basta um olhar para dizer que está tudo bem. Aliás, aquele para quem não precisa dizer nada. Não há necessidade de desculpas sobre a razão do sumiço. Não há cobrança sobre o motivo de não ter ligado nos últimos dias. Nos últimos anos. Simplesmente ele existe e isso muitas vezes, basta.

Aquele amigo que guarda teus segredos pueris, que conhece sua essência, que brincou, brigou, sorriu e chorou ao seu lado. Que sabe quem você é. E continua te amando. Que te vê diferente, mas tem a certeza de que nada mudou. Ah! Um velho amigo jovem, pouco importa a idade. Refiro-me àquela pessoa, com “p” maiúsculo, que enche seu rosto com um sorriso genuíno quando aparece, que decifra seu estado de espírito com o olhar, que acha graça das suas piadas sem graça. Que não se importa com o que você tem e sim com quem você é. Que se importa com sua felicidade. Que ama sua família. Que torce por você. Que comemora à distância pelas suas conquistas ou que está ao seu lado para o melhor abraço. Vibra ao falar com você, sobre você. Sabe do que estou falando?

Se você tem alguém assim na vida, amigo, que sorte a sua. A construção dessa relação leva tempo. Ela passa por fases, amadurece, se reinventa, afrouxa, aperta, some, aparece, mas continua intacta. Basta levantar a mão por socorro na multidão das outras companhias para você ver a presença de quem que irá fazer toda a diferença. O alento de ver o rosto conhecido quando estamos perdidos, de sentir a presença quando estamos sós. É ele. Esse amigo que pode ser qualquer pessoa no mundo, com ou sem laços sanguíneos, mas que foi escolhido por você para ser aquela pessoa: a-que-la pes-so-a ! Jamais uma qualquer.

Porque amizade é amor. Amor para poucos. Porque amar na alegria, na prosperidade, na diversão e na saúde, é moleza. Amor de fotografia é lindo, basta um abraço e um sorriso e pronto: fez-se o melhor amigo superficial. Difícil é amar na dureza, na doença, na escassez, no sofrimento. Nessa hora, infelizmente comumente vão-se os dedos e os anéis. Sobra pouco perto de nós. Poucos. E normalmente, quem ali permanecerá será o amor incondicional. O verdadeiro. O diamante em meio ao cascalho. O tesouro imaterial que faz a vida valer a pena.

Feliz de quem possui um velho amigo. Um! Seu referencial e a certeza de que os momentos partilhados fincaram bases sólidas e inquebrantáveis pelo tempo, pelas circunstâncias, pelas novas ou velhas outras presenças. Amor que soma. Amizade que multiplica. Que edifica. Feliz de quem sabe do que estou falando, o que estou sentindo.

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Lixo que gera energia elétrica

quinta-feira, 23 de junho de 2022

Já parou para pensar quanto lixo você joga fora no seu dia-a-dia? A estimativa é de que cada brasileiro produza, em média, 379,2 quilos de lixo por ano. Isto é mais de um quilo de resíduos descartados por dia, por cada habitante, de cada município brasileiro, segundo estudo do Panorama de Resíduos Sólidos no Brasil em 2020.

Já parou para pensar quanto lixo você joga fora no seu dia-a-dia? A estimativa é de que cada brasileiro produza, em média, 379,2 quilos de lixo por ano. Isto é mais de um quilo de resíduos descartados por dia, por cada habitante, de cada município brasileiro, segundo estudo do Panorama de Resíduos Sólidos no Brasil em 2020.

Quer se espantar mais? Lembre-se que o nosso país abriga 210 milhões de pessoas, que todo santo dia, produzem mais e mais resíduos, recicláveis e não recicláveis, como os derivados plásticos das muitas embalagens que descartamos, papeis, madeira, lixo eletrônico (celulares, baterias, notebooks), metais, vidros, e muitos outros. Fato é, produzimos muito lixo e a cada dia, aumentamos essa cota.

Mas é muito importante sempre lembrarmos que, infelizmente, o lixo produzido, não some com um estalar de dedos quando você o bota para fora de sua casa na sacolinha do mercado. Por mais óbvio que pareça, mesmo que o caminhão da coleta passe, ou as ruas sejam varridas, os resíduos ainda permanecem a nossa volta e trazem grande impacto no nosso dia-a-dia.

Maior parte dos resíduos produzidos por todos nós sequer passam por coleta dentro do nosso país. Não estou nem falando de reciclagem, coleta mesmo, ou seja, o lixeiro ir buscar a sua sacolinha do lado de fora de casa. De acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre o saneamento, mais de 1 mil municípios brasileiros não disponibilizam coleta de lixo domiciliar para toda a população urbana.

E se a coleta, que na teoria é o processo mais fácil de todos já enfrenta dificuldades, imagine só onde tudo isso, quando coletado é despejado. Mais de 40% dos resíduos sólidos urbanos, são despejados nos mais de três mil lixões espalhados por todo país, que contaminam por anos o nosso solo, a nossa água e acima de tudo, trazem graves prejuízos à nossa saúde.

O fim dos lixões que não tem fim

Tudo parecia que iria mudar em 2010, com a nova Política de Resíduos Sólidos que determinou um prazo de quatro anos para que todos os locais de descarte irregulares fossem desativados. Não preciso nem dizer que essa política não deu nada certo, e ironicamente, os lixões até aumentaram à época. Contudo, em 2020, foi assinado o Marco do Saneamento Brasileiro, que estabeleceu um novo prazo para o fim dos lixões nos municípios brasileiros.

De acordo com o instituto, todas as capitais e regiões metropolitanas tem até o próximo dia 2 de agosto – é rir para não chorar - para acabarem com os seus locais de descarte inadequado de resíduos. Enquanto isso, cidades com mais de 100 mil habitantes tem até 2022 e cidades menores, até 2024. Mas, especialistas em descartes de lixo afirmam que, com o ritmo que o Brasil encontra-se, só teremos resultados efetivos lá para 2040.

Luxo que vem do lixo

Marcelo Barros, administrador de formação, atua há pelo menos 30 anos no mercado de soluções energéticas e explica que o descarte de resíduos nos aterros sanitários não é nem de longe a melhor solução, tanto para o meio ambiente, como para a própria cidade.

"O descarte de lixo nos aterros sanitários é um processo delicado. Quando utilizamos esse método de descarte de resíduos, há chances de vários riscos de acidentes ambientais que vão desde a contaminação dos lençóis freáticos até o risco de explosões por conta dos gases emitidos pelo lixo. No fim das contas, todo material continua acumulado no local durante décadas, até que o aterro esteja no limite. Posteriormente, novos aterros são abertos e os antigos ainda continuam poluindo”, explica Marcelo.

"Hoje, existem soluções inteligentes de usinas de tratamento, que conseguem, de forma automatizada, separar os materiais recicláveis, incinerar o lixo e ainda produzir energia elétrica e combustível. No longo prazo, a história já provou que projetos como estes podem ser extremamente rentáveis para a população - que ganha com empregos, para o município - que produz energia, e para o meio ambiente - que reduz drasticamente os impactos ambientais."

Soluções como estas já são amplamente usadas na Europa, como exemplo, em Oslo, capital da Noruega, onde metade da cidade é aquecida pela queima de lixo e grande parte da sua energia elétrica é produzida. Qual a problemática norueguesa? Eles não têm mais lixo para queimar e hoje, chegam a ter que importar lixo da Inglaterra e da Irlanda.

 Esperamos que um dia, a problemática do lixo brasileira seja como a norueguesa e a nossa maior preocupação seja em como comprar os resíduos alheios para produzir energia, e não em como faremos para regulamentar o serviço mais básico de toda cadeia, a coleta.

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Perdi o amor, e agora?

quarta-feira, 22 de junho de 2022

Li um artigo interessante de uma escritora freelancer sobre saúde, psicologia e relacionamentos com o título “Então, você não está mais atraído pelo seu parceiro. E agora?” Vejamos algumas ideias dela e algumas minhas sobre esse tema.

Li um artigo interessante de uma escritora freelancer sobre saúde, psicologia e relacionamentos com o título “Então, você não está mais atraído pelo seu parceiro. E agora?” Vejamos algumas ideias dela e algumas minhas sobre esse tema.

No namoro e noivado é mais fácil você se sentir atraído ou atraída pelo seu parceiro (a). Quando a paixão está na cabeça, existe vontade de estar junto, conversar, compartilhar experiências, sentimentos, ideias. Porém, na medida em que o relacionamento se aprofunda e segue no tempo, e ambos se casam, surge uma rotina e cada um quer ficar na sua zona de conforto emocional. Este tipo de fenômeno é muito comum numa maioria dos casais casados.

Para alguns casais a perda da atração pode ser algo só físico. Mas para outros esta perda atinge algo mais profundo no relacionamento. Daí, para tentar resolver isso comece pensando no que acontecia quando você conheceu seu parceiro, sua parceira pela primeira vez. Provavelmente você sentiu uma atração física e junto disso estava o mistério de conhecer alguém novo. Você imaginou como aquela pessoa seria e tinha interesse em se tornar alguém atraente para ela.

Quando o relacionamento se tornou de longo prazo, o interesse pode ter mudado no sentido de você não mais ficar tão preocupado com o que o outro pensaria de você. Neste caso, você foi deixando de fazer esforços para manter o relacionamento agradável. Possivelmente você foi parando de compartilhar mais experiências novas emocionantes. Isto produziu uma estagnação gerando tédio entre ambos.

Quando surge um primeiro filho aí é que a atração pelo cônjuge pode parecer mais difícil de existir porque vem o sono, o cansaço no cuidado da criança, surgem novas responsabilidades e a vida pode ficar mais corrida. Os filhos também contribuem para roubar a atenção do cônjuge, o que é comum nos casamentos. Porém, é possível recuperar a atração afetiva pelo cônjuge. Veja cinco passos que terapeutas de casais recomendam:

1 - Descubra o por quê – o que fez com que a chama do desejo se apagasse? Será que foi quando vieram os filhos e seu cônjuge começou a priorizá-los em vez de você? Se sente ressentido porque ele/ela deixou de cuidar da aparência? Você tinha imaginado que ele/ela seria um tipo de pessoa e na convivência descobriu ser bem diferente? Houve brigas em que o outro feriu você de forma muito dolorosa o que contribuiu para o afastamento?

2 - Tome a iniciativa – o mais comum é um cônjuge culpar seu companheiro ou companheira de ter causado o afastamento do casal. Mas é importante refletir sobre como você contribuiu para o problema. Não existe casamento em que o problema do casal seja só de um. Se você está se sentindo ressentido por seu parceiro não atender às suas necessidades, você já falou sobre o que quer? O amor não é uma bola mágica que faz o outro saber o que você deseja sem você precisar falar. Fale do que sente falta, mas fale de uma forma não agressiva.

3 - Tente resolver o problema de forma atenciosa – isto significa fazer a sua parte. Mas o diálogo é importante, porque tem coisas que não se resolvem sem uma conversa. Se prepare para a conversa. Se você tem dificuldade de falar, é bom anotar num papel os itens que quer conversar. Ao ter o diálogo, seja honesto e respeitoso. Fale de como você se sente com o que o outro faz e que não lhe agrada.

4 - Faça um plano – após o diálogo monte uma estratégia para os próximos dias e semanas para atuarem juntos a fim de buscarem o interesse mútuo novamente. Pode ser cozinharem juntos, fazer um passeio agradável, irem a um novo restaurante. Ajudará ter momentos de conversa só sobre os dois, em vez de falar de filhos, negócios, trabalho.

5 - Considere ajuda externa – se você tentou o que sabia e podia e não está funcionando, então pense em procurar ajuda com um conselheiro matrimonial de experiência, um terapeuta de casais para ter algumas consultas de orientação.

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Uma vitória com V maiúsculo

quarta-feira, 22 de junho de 2022

Sofrer uma penalidade máxima aos seis minutos de jogo e ainda, por consequência, ter um jogador expulso o que obrigou o time a jogar, pelo menos, 84 minutos com um a menos, não é para qualquer um. O triunfo, ao final da partida, só pode ser definido como uma vitória com V maiúsculo. Foi o que aconteceu no último domingo, 19, com o Botafogo, ao vencer o Internacional por três a dois, em pleno estádio Beira Rio, em Porto Alegre-RS.

Sofrer uma penalidade máxima aos seis minutos de jogo e ainda, por consequência, ter um jogador expulso o que obrigou o time a jogar, pelo menos, 84 minutos com um a menos, não é para qualquer um. O triunfo, ao final da partida, só pode ser definido como uma vitória com V maiúsculo. Foi o que aconteceu no último domingo, 19, com o Botafogo, ao vencer o Internacional por três a dois, em pleno estádio Beira Rio, em Porto Alegre-RS.

O Var veio para atrapalhar e a nossa arbitragem, que já era ruim, ficou pior. O lance do pênalti contra o Botafogo é um exemplo clássico disso. Na jogada, a bola bateu primeiro no peito do jogador, para em seguida bater em seu braço, sem mudar sua trajetória. Por isso, acertadamente, não foi marcada a penalidade; vem o Var, intervém desnecessariamente e induz o juiz a mudar sua interpretação e ainda expulsa o defensor do Fogão. Como ele era o último homem antes do goleiro, diz a regra que é caso de cartão amarelo, ou seja, a lambança estava feita. Luís Castro, técnico do Botafogo reclamou e, também, foi expulso, em seguida. Nenhuma advertência com cartão amarelo, vermelho simplesmente, fim de papo. Penalidade batida, é gol do Internacional. Aos 13, ou seja, quatro minutos após, o Fogão toma o segundo gol, o que poderia ser o prenúncio de uma goleada.

Ledo engano, pois mesmo fora de campo, a empatia entre jogadores e técnico se fez presente, e aos 18 minutos, ainda do primeiro tempo, o Botafogo fez seu primeiro gol, em jogada confusa, em que o Var teve que intervir. Aliás, esse momento recolocou o time no jogo, deu um novo ânimo a todo o elenco e fez com que a técnica, posta de lado pela inferioridade numérica, desse lugar a uma garra, uma vontade de vencer que foi coroada, com os 3 a 2, ao final do jogo.

O que preocupa é que Savio Pereira Sampaio, árbitro da partida, pertence ao quadro da Fifa e pode ser um dos nossos representantes na Copa do Mundo do Qatar. Juiz confuso, sem personalidade, pois se não marcou a penalidade no decorrer do lance, ao rever a jogada e ter constatado que a bola antes de tocar o braço do Philipe Sampaio, batera no seu peito, deveria ter dado seguimento ao jogo e não voltar atrás em sua decisão. Mal intencionado, deu dez minutos de acréscimo em cada tempo, com a nítida intensão de ajudar a equipe colorada. Verdadeiro soprador de apito.

A partir daí o que se viu foi uma sucessão de intervenções do Var que anulou dois gols do Internacional por impedimento num (diga-se de passagem, gol legal) e condução com a mão, no outro, além da anulação de um gol do Botafogo, também por impedimento. Muita confusão, quando os gols eram anulados, principalmente porque a partida já estava igualada em dois a dois, e a equipe do Inter não se conformava em empatar um jogo em que o adversário estava com um a menos. Num futebol corrido, como o atual, essa inferioridade numérica representa muito e só uma equipe aguerrida e com muita vontade de vencer consegue suportar essa pressão.

Ao final do jogo, numa atitude infantil de Luiz Piazon que foi comemorar o gol do fogão em frente ao túnel do Internacional, o tempo fechou e aconteceu uma pancadaria generalizada, com a expulsão de um jogador do Inter e um espetáculo deprimente que, raramente, se vê no futebol europeu de hoje. Os gols que deram números finais ao jogo foram anotados aos 14 e 54 minutos do segundo tempo, por Ericsson e Hugo.

A equipe do Glorioso está de parabéns, deu um espetáculo de entrega, perseverança e raça a sua torcida que já estava incomodada, após quatro derrotas seguidas, para times de menor expressão e arrancou, no Rio Grande do Sul, uma vitória quase impossível. Uma vitória com V maiúsculo, pois venceu o adversário e o soprador de apito.

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Brilhando em Sampa

quarta-feira, 22 de junho de 2022

Brilhando em Sampa
O cantor friburguense Vitor Ferraz está se destacando em terras paulistas. Famoso pelos seus inúmeros shows em festas abertas e fechadas em Nova Friburgo, o sertanejo está dando voos maiores em São Paulo. No último fim de semana, ele foi o convidado especial da dupla Maria Cecília e Rodolfo para a concorrida festa junina de Mauá.

Brilhando em Sampa
O cantor friburguense Vitor Ferraz está se destacando em terras paulistas. Famoso pelos seus inúmeros shows em festas abertas e fechadas em Nova Friburgo, o sertanejo está dando voos maiores em São Paulo. No último fim de semana, ele foi o convidado especial da dupla Maria Cecília e Rodolfo para a concorrida festa junina de Mauá.

Sucesso nas redes
Tocando para milhares de pessoas, Vitor Ferraz cantou algumas músicas, incluindo a sua canção em parceria com a dupla: “Banquinho da Saudade”. A canção já acumula mais de 274 mil downloads na plataforma de streeming Spotfy e o clipe oficial tem quase 150 mil visualizações no YouTube. Vitor Ferraz ainda tem outras três músicas próprias gravadas: “Amor do Jeito Errado”, “Escondido é Melhor” e “Outra Vez”.

Sem abandonar as raízes
Em São Paulo, o cantor friburguense vive um novo momento na carreira. Ele tem participado de batalhas musicais com outros artistas, a maioria transmitidas no TikTok. A ferramenta tem sido considerada importante para alcançar o estrelato nacional. Apesar de estar agora mais na capital paulista, ele não desfaz os laços com Nova Friburgo e seguirá, ainda que com menor frequência, fazendo shows por aqui e cidades vizinhas.

Enredo 2023
Em busca do inédito tetracampeonato do carnaval friburguense, jamais conquistado por qualquer agremiação, a Vilage no Samba já tem enredo para o Carnaval 2023. Dona de cinco tricampeonatos, a maior campeã da folia vai cantar a África, com o enredo “Tambores da África”. A oito meses do carnaval, a verde e branco já tem tudo planejado e mais uma vez se mostra adiantada.

Disputa de samba
A escola, recentemente, elegeu seu novo presidente, para o próximo biênio: Rodrigo Benevenuti. Não foi definido ainda, no entanto, se a Vilage, voltará com as disputas de samba. Há correntes contrárias à ideia ventilada na agremiação, uma vez que os sambas do campeoníssimo Jefinho seguem obtendo notas máximas.

Impedir o tetra
Quase certo: quem deve voltar a ter disputa de samba é a Unidos da Saudade. Movimentar a quadra e abraçar a ala de compositores é o que motiva a agremiação que não obteve notas máximas no samba encomendado desse ano. A Imperatriz de Olaria também deve manter a tradição da disputa. O Alunão segue em dúvida se manterá a concorrência ou se encomendará a obra. Entre as quatros agremiações, a Vilage é a única que já revelou seu enredo em busca do título que as demais tentarão impedir de ocorrer.     

Cigarros eletrônicos
Vendidos livremente em festas e até lojas em Nova Friburgo e em quase todo o país, os cigarros eletrônicos devem continuar proibidos no Brasil. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) debate hoje, 22, na diretoria colegiada do órgão, se segue com a proibição e como faz para que a proibição, de fato, tenha resultado. Estudos indicam que o mercado ilegal no país já atinge perto de dois milhões de usuários e movimenta cerca de R$ 6 bilhões por ano.

Proibidos, mas nem tanto
Os números comprovam que a proibição é irreal e que efetivamente nada tem sido feito para brecá-la. Mas os técnicos sustentam que a liberação, além de “tecnicamente inviável”, é “potencialmente lesiva à saúde pública”. Após o encontro de hoje, será feita uma versão final de proposta de norma sobre os cigarros eletrônicos que caminha para seguir com a proibição, mas com apontamentos para enfrentar o problema da ilegalidade.

Friburguense
O Friburguense volta a campo após quase um mês, hoje, 22, diante do América, fora de casa, na estreia do time no 2º turno do Estadual da segundona. A principal novidade fica no banco de reservas. A solução para substituir Gerson Andreotti no comando da equipe foi mesmo caseira, como antecipado pelo Observatório. O ex-goleiro, Afonso Galhardo, é quem desempenhará a função.

Novo comandante
Na visão da diretoria de futebol, além do longo histórico com a camisa tricolor e a confiança estabelecida, Afonso tem voz ativa e boa visão de jogo. Com um time moldado pelo agora ex-técnico, Gerson Andreotti, que desde o início tinha acertado que ficaria até junho, Afonso terá um jovem time que conseguiu demonstrar evolução nas últimas partidas. O primeiro desafio não será nada fácil, mas estrear fora de casa tira também certo peso de obrigação de vitória.

Zerado
No 2º turno da competição, os times de um grupo enfrentam os do outro, mas somam pontos nas suas próprias chaves. O formato pode trazer desequilíbrio, uma vez que não há confrontos diretos. Em um primeiro momento, o objetivo é evitar um rebaixamento que é a soma dos pontos do 1º com o 2º turno. Com cinco pontos acumulados, pelas contas, o Friburguense precisaria de mais cinco para anular essa possibilidade. Mas pelas últimas partidas, o torcedor pode ter otimismo maior e até sonhar com uma vaga nas semifinais do turno.

Todos contra o Voltaço
Pelas competições anteriores e por projeções matemáticas, dez pontos garantem vaga nas semifinais do turno. O Volta Redonda, campeão do 1º turno, consegue o retorno à elite, no mesmo ano em que caiu, sem necessidade de final, caso ganhe também o 2º turno e nenhum outro time some mais pontos no geral. Todos os demais 11 tentarão impedir a façanha.

Palavreando
“O cotidiano é a rede que me deito na varanda para assistir a noite chegar. É do retalho das horas que costuro vivências e observações. Vejo o sol se pôr e me deixo ser adotado pelo sol. Ainda que filho legítimo do sol, não preciso ser convencido para reconhecer a beleza da lua”.

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A VOZ DA SERRA é o amor pelo que faz!

terça-feira, 21 de junho de 2022

Por mais que os dias outonais fiquem menores e o frio nos congele as articulações, há eventos na transposição outono/inverno que não podemos deixar de apreciar. E um acontecimento imperdível é a floração das cerejeiras. O Caderno Z do último fim de semana é todo encanto para nos apresentar o tema, com destaque ao Hanami, que consiste na prática japonesa da contemplação do florescer das cerejeiras. "Poemas eram escritos louvando as delicadas flores, vistas como uma metáfora da vida, brilhantes, bonitas, mas efêmeras".

Por mais que os dias outonais fiquem menores e o frio nos congele as articulações, há eventos na transposição outono/inverno que não podemos deixar de apreciar. E um acontecimento imperdível é a floração das cerejeiras. O Caderno Z do último fim de semana é todo encanto para nos apresentar o tema, com destaque ao Hanami, que consiste na prática japonesa da contemplação do florescer das cerejeiras. "Poemas eram escritos louvando as delicadas flores, vistas como uma metáfora da vida, brilhantes, bonitas, mas efêmeras". Em Nova Friburgo, onde quer que se esteja, há sempre uma floração em evidência e os imigrantes japoneses foram os precursores do plantio das mudas.

No Japão, com a florada antecipada das cerejeiras, há uma pesquisa, pois, o período de brotação se adiantou em 11 dias e, de acordo com os cientistas, "o aumento das temperaturas, associado ao florescimento antecipado, está associado  à urbanização, com o efeito da "ilha de calor urbano" e "às mudanças climáticas, com a tendência  de aquecimento da temperatura média do planeta". Entre a história do primeiro romance literário do mundo, "O Conto de Genji" e o cultivo das cerejeiras, a trajetória milenar, está alicerçada no amor. Com o "Poema Singular", no esplendor, sutil, das cerejeiras, tenho a honra de ter sido incluída neste "Z". Confesso que tentei expressar que essa invasão, rosada, sem fronteiras contém muito amor, porque é um presente vindo do Japão.

E teve mais amor com Wanderson Nogueira, em Palavreando: "É tudo sobre amor... O temor e a coragem. O dar a cara à tapa e o sangrar no silêncio das madrugadas não dormidas. Os mapas decifrados, as palavras não desvendadas. É sobre amor esse escrito e todos os outros. É sobre amor, a flor da cerejeira que despenca do galho alto para rebentar no chão. E todas as sementes espalhadas pelo vento, tudo o que alimenta...”. Que lindo!  É o amor que nos faz festejar os santos juninos e realizar a festa do padroeiro de Nova Friburgo, São João Batista, louvando o seu dia, 24 de junho.

É esse amor que nos acompanha em cada viagem, nos mares e marés de A VOZ DA SERRA. Maré alta, maré baixa, sempre há tempo bom para pescar o roteiro das "Surpresas de Viagem", pois, a nossa Voz navega em ondas longas na amplidão de sua competência. Na edição do último fim de semana encontrei, prazerosamente, a minha amiga Paula Farsoun. Sua veia literária perguntou: "Como começar um texto?". E ela respondeu: "Às vezes é muito simples, outras nem tanto. Depende do pensamento que te inspira a compilar esse emaranhado de ideias em algumas palavras...". Tudo é amor!

É o amor que conduz Izabel Cristina, agora de idade nova, sempre gentil na recepção do jornal. É o amor que ilumina Eduardo Arp Coimbra a conduzir tão bem o seu trabalho no Espaço Arp. Parabéns pelo aniversário na última terça-feira, 14. É o amor que motivou o coronel Robadey a escrever o livro “#Coragem” com episódios marcantes de sua carreira de bombeiro militar. O livro será lançado nesta quarta-feira, 22, na Biblioteca Municipal, a partir das 18h. É o amor que impulsiona a Oficina Escola de Artes de Nova Friburgo a promover a cultura, transmitindo o saber das artes e desenvolvendo talentos. É o amor que anima os artesãos de nossa cidade a produzirem suas obras, na esperança de voltarem ao Pavilhão das Artes, agora chamado Casa do Artesão. É o amor que providencia as mensagens e o toque, humanamente lindo, das charges de Silvério!

É o amor que nos dá suporte para entender que o inverno começou oficialmente no início da manhã desta terça, 21, mas já vem nos congelando há algum tempo com temperaturas baixas. Contudo, ele é o arauto da primavera! É sempre o amor a substância alquímica que não deixa os profissionais da saúde desistirem de seus propósitos, insistindo na vacinação do povo, mesmo na iminência de o Ministério da Saúde perder milhões de doses de vacinas contra a Covid-19. É o amor que inspira o coração dos fiéis a prepararem os tapetes de sal para a procissão de Corpus Christi, na mais perfeita tradução do simbolismo divino, como o ocorrido na última quinta-feira, 16. Cada obra se faz o tapete mágico da comunhão com o Ser Total, pleno de amor, O Cristo em nós!

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Pão em todas as mesas

terça-feira, 21 de junho de 2022

Estamos vivenciando o florescer do século 21, uma era marcada pelo desenvolvimento tecnológico e avanço da informação, na qual as relações interpessoais são cada vez mais complexas. Entretanto, ainda vivemos a realidade de milhões de indivíduos atingidos pelos flagelos da fome e da subnutrição ou pelas consequências da insegurança alimentar.

Estamos vivenciando o florescer do século 21, uma era marcada pelo desenvolvimento tecnológico e avanço da informação, na qual as relações interpessoais são cada vez mais complexas. Entretanto, ainda vivemos a realidade de milhões de indivíduos atingidos pelos flagelos da fome e da subnutrição ou pelas consequências da insegurança alimentar.

A multidão de famintos, constituída por crianças, mulheres, idosos, imigrantes, fugitivos e desempregados, permanece à margem desta evolução. Mesmo com toda a proximidade proporcionada pelas redes sociais, a humanidade parece cada vez mais distante do sentimento de responsabilidade, partilha e comprometimento.

O mundo inteiro vive um agravamento escandaloso das desigualdades sociais, com a difusão consequente de uma cultura que valoriza a competição e o individualismo. Portanto, embora no meio do povo sempre possamos descobrir belos exemplos de solidariedade fraterna, a sociedade, por seus segmentos dominantes, insensível à comunhão, caminha na direção oposta à da partilha do pão para todas as mesas.

Em 1979, o Papa João Paulo II afirmou que a amplitude do fenômeno da fome e da miséria colocava em questão as estruturas e os mecanismos financeiros, monetários, produtivos e comerciais, que, apoiando-se em diversas pressões políticas, regiam a economia mundial. E denunciou: que estas estruturas existentes “demonstram-se como que incapazes quer para reabsorver as situações sociais injustas, herdadas do passado, quer para fazer face aos desafios urgentes e às exigências éticas do presente. Submetendo o homem às tensões por ele mesmo criadas, dilapidando, com um ritmo acelerado, os recursos materiais e energéticos e comprometendo o ambiente geofísico, tais estruturas dão ensejo a que se estendam incessantemente as zonas de miséria e, junto com esta, a angústia, a frustração e a amargura” (Carta Encíclica Redemptor hominis, n. 16).

Avançar no caminho da indispensável transformação das estruturas da vida econômica requer uma verdadeira conversão das mentes, das vontades e dos corações. Esta mudança cultural exige a aplicação decidida de todos os homens e mulheres livres e solidários.

A fé da Igreja na Eucaristia, atenta ao mandato do Senhor: “fazeis isto para celebrar a minha memória”, ensina que o pão partilhado é a solução para o mundo. Somos chamados a entender que o ‘Pão da Vida’ move a Igreja a sair de si, das zonas de conforto, para alcançar as periferias existenciais.

O compromisso social da partilha, como proposta de vida, é da natureza mesma da Eucaristia. Se procurarmos ligar a fé com a vida concreta, temos de nos preocupar com que nossas celebrações eucarísticas se tornem atos de partilha e anúncio de uma comunhão que pode ser um modo novo da sociedade humana se organizar” (Texto-base XVIII Congresso Eucarístico Nacional).

Assim, com a força que emana da Eucaristia possamos chegar aonde chegaram os primeiros cristãos que “repartiam o pão com alegria e não havia necessitados entre eles”.

Foto da galeria

Padre Aurecir Martins de Melo Junior é assessor diocesano da Pastoral da Comunicação.

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Friburguense no MAC

terça-feira, 21 de junho de 2022

Friburguense no MAC

A querida professora e artista plástica das mais talentosas de nosso município, Denise Berbert (foto) já está com tudo pronto para sua nova exposição "De onde vemos", que acontecerá de 2 de julho a 28 de agosto no Museu de Arte Contemporânea, o espetacular MAC de Niterói.

Esta imperdível expô de Denise Berbert com a curadoria de Angelina Accetta, tem o patrocínio da Prefeitura de Niterói com sua Secretaria de Cultura, MAC e importantes apoios de diversas instituições e empresas.

Friburguense no MAC

A querida professora e artista plástica das mais talentosas de nosso município, Denise Berbert (foto) já está com tudo pronto para sua nova exposição "De onde vemos", que acontecerá de 2 de julho a 28 de agosto no Museu de Arte Contemporânea, o espetacular MAC de Niterói.

Esta imperdível expô de Denise Berbert com a curadoria de Angelina Accetta, tem o patrocínio da Prefeitura de Niterói com sua Secretaria de Cultura, MAC e importantes apoios de diversas instituições e empresas.

Também no dia 2 de julho paralelo a abertura da exposição "De onde vemos", haverá a pré-venda do livro "O voo da menina cor", das autoras Ana Cristina Mendes e Márcia Veiga, como publicação concebida com ilustrações inspiradas nas obras da nossa artista friburguense, Denise Berbert.

Compra duas recebe uma!

Conforme nota veiculada nesta coluna na semana passada, uma das atrações da Expo Cordeiro que completará um século de realizações mês que vem, será a dupla Simone & Simária ao custo de R$ 350 mil.

Agora, que a Simária por divergências com a irmã e alegações de saúde se afasta da dupla, Simone assegura que os compromissos serão honrados por ela sozinha. E aí surge uma dúvida, pelo menos a nível de curiosidade: será que o valor do cachê cairá para a metade?

Vivas para Marilene!

No último sábado, 18, para alegrias a mais para seus filhos Pâmela e Jonathan, netas Isabella, Manu, Maria Valentina, o neto Lucas, genro Marcos, nora Isa e demais familiares, o dia foi da querida Marilene Almeida (foto). Nesta data, ela completou mais um ano de vida. Por isso, parabéns com votos de muito mais saúde, alegrias, felicidades e tudo de bom que ela bem merece.

Bora pro arraiá!

Na tarde-noite do próximo sábado, 25, o tradicional hotel situado na Praça do Suspiro realiza não apenas para seus hóspedes para também os amigos, a sua tradicional festa junina denominada "Arraiá do Dominguez", com comida típica, música ao vivo e diversão para esquentar e divertir a todos. Mais informações pelo telefone (22) 2523-9787.

Bodas de Chumbo

Com pequeno atraso mais com imenso carinho, para o amável casal da foto Noêmia da Silva, 85 anos, e Clésio Belloto de Moraes, 89, o último dia 12 não se restringiu apenas ao Dia dos Namorados.

Isso, por que eles completaram naquela data 68 anos de uma feliz união matrimonial, portanto, “Bodas de Chumbo”. Parabéns ao simpático casal.

Dubai e Nova York

O governador do Estado do Rio, Cláudio Castro, ao participar de um almoço semana passada no Nova Friburgo Country Clube e também o deputado federal e ex-secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Vinícius Farah, em participação no último fim de semana, no evento Desenvolve RJ, também no Country, deixaram no ar duas conclusões que dão o que pensar.

O governador disse que se o Rio de Janeiro fosse um país, no ritmo que os bons ventos estão soprando pelas bandas de cá, em três anos o nosso estado se transformaria numa Dubai das Américas.

 Já Vinícius Farah foi destacado na cerimônia de abertura do Desenvolve RJ por sua atuação como prefeito de Três Rios. Quando esteve no cargo, ele foi considerado Prefeito Empreendedor por três vezes a nível estadual e duas vezes a nível federal, feito que quase transformou o município de Três Rios na Nova York brasileira.

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