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Grande alma

quarta-feira, 13 de julho de 2022

Ir aonde ninguém queria ir, servir a quem ninguém queria servir

Quando eu era criança ainda se ouvia uma anedota sobre o desconhecimento que às vezes pesa sobre pessoas supostamente muito conhecidas. Era um diálogo entre professor e aluno:

─ Menino, quem foi Getúlio Vargas?

─ Sei não, professor.

─ Como não sabe?  Getúlio é um brasileiro muito importante.

─ Só se ele é do time reserva, professor, porque o titular eu sei todinho.

Ir aonde ninguém queria ir, servir a quem ninguém queria servir

Quando eu era criança ainda se ouvia uma anedota sobre o desconhecimento que às vezes pesa sobre pessoas supostamente muito conhecidas. Era um diálogo entre professor e aluno:

─ Menino, quem foi Getúlio Vargas?

─ Sei não, professor.

─ Como não sabe?  Getúlio é um brasileiro muito importante.

─ Só se ele é do time reserva, professor, porque o titular eu sei todinho.

Me lembrei dessa história quando numa conversa informal mencionei Albert Schweitzer e pelas caras circundantes vi que ninguém sabia de quem eu estava falando. No entanto, trata-se de alguém que joga brilhantemente no primeiro time dos maiores humanistas de que se tem notícia. Um sujeito que se fosse mais conhecido talvez nos animasse a sermos, não igual a ele, não sonhemos tão alto, mas ao menos um pouco melhores do que somos.

Não que eu seja conhecedor de sua vida ou de sua obra, mas comecei a admirá-lo desde que há muitos anos li um de seus famosos pensamentos: “A gentileza é a suprema manifestação do espírito humano”, o qual encontrei recentemente com outra roupagem: “Assim como o sol derrete o gelo, a gentileza evapora mal-entendidos, desconfianças e hostilidades”.

Num tempo em que pessoas grosseiras, vulgares, violentas e sem ética despertam paixões e enchem de entusiasmo pseudopatriótico verdadeiras multidões, a figura gentil desse alemão falecido em 1965, aos 90 anos, é uma lição que merece ser conhecida e meditada.

Aos trinta anos Schweitzer já era músico, filósofo e teólogo consagrado na Europa e então resolveu estudar medicina para tornar-se missionário na África. Formado, internou-se no Gabão, então sob domínio francês, e construiu um hospital. Acompanhado da esposa, que era enfermeira, passou a tratar os nativos vítimas de doenças tropicais e da lepra e a pregar o Evangelho. Sua dedicação à causa que abraçara não impediu que, durante a Primeira Grande Guerra, por ser alemão, fosse preso pelos franceses.

Finalmente libertado, retomou sua obra e só voltava à Europa para fazer conferências, lançar livros e apresentar-se em concertos, sendo Bach seu íntimo conhecido. Todos os recursos obtidos por essa intensa atividade artística e religiosa foram aplicados no sonho de sua vida: ir aonde ninguém queria ir, servir a quem ninguém queria servir. Em 1951, recebeu com todo merecimento o Prêmio Nobel da Paz, tendo acumulado vários outros prêmios e honrarias, que em nada abalaram a sua modéstia e a sua entrega ao trabalho que havia posto como missão de sua vida. O hospital que ele construiu, a partir de um galinheiro, e que ele ampliou e para o qual foi levando médicos e equipamentos, ainda está lá, e naquele chão repousou o coração desse homem que bem merece ser chamado, como Ghandi, de “Mahatma: grande alma”.

Sem dúvida, a melhor maneira de fechar esta crônica é acrescentar a ela outro pensamento de Schweitzer: “Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seus semelhantes”.

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Mudanças que, infelizmente, vieram para ficar

quarta-feira, 13 de julho de 2022

É impressionante como um empreendimento pode mudar tanto as coisas num bairro, para pior e muitas vezes ameaçando a segurança das pessoas. Me refiro especificamente ao Condomínio César Guinle, um mastodonte plantado próximo ao Grupo de Promoção Humana (GPH). Mudanças foram feitas no trânsito local, mas, como sempre, sem um planejamento consciente da Autran, que agora mudou de nome e atende pelo nome de SMOMU (Secretaria Municipal de Ordem e Mobilidade Urbana). Essas mudanças foram feitas para atender o empreendimento.

É impressionante como um empreendimento pode mudar tanto as coisas num bairro, para pior e muitas vezes ameaçando a segurança das pessoas. Me refiro especificamente ao Condomínio César Guinle, um mastodonte plantado próximo ao Grupo de Promoção Humana (GPH). Mudanças foram feitas no trânsito local, mas, como sempre, sem um planejamento consciente da Autran, que agora mudou de nome e atende pelo nome de SMOMU (Secretaria Municipal de Ordem e Mobilidade Urbana). Essas mudanças foram feitas para atender o empreendimento.

Vamos dar nomes aos bois. Acabaram com a mão dupla da Rua Presidente Kennedy que passou a ser mão única em direção à Via Expressa, em consequência a paralela, Rua Conde Beviláqua passou ser mão única, em sentido oposto. Só que as placas sinalizadoras não são a de contramão e sim a seta de mão única. Que botassem as duas, mas, constantemente, tem carros na contramão, o que ameaça a segurança de todos. Além disso, na esquina entre as duas, fizeram uma modificação na calçada e, pasmem, o poste de iluminação ficou um palmo sobre a pista de rolamento da Rua José da Silva Silveira. E lá se vão dois anos que essa aberração perdura, sem que nem a Prefeitura, nem a Energisa tomem uma providência. Talvez, a desculpa seja de que a nova calçada ficou mais estreita para comportar um poste; não seria o caso de aumentar a calçada e sanar essa aberração?

Isso sem falar no problema que foi criado naquele entroncamento. Ali existem três ruas, a Marechal Rondon que dá acesso ao armazém do Froté e ao Sítio São Luís, a Rua João XXIII que é paralela a ela e que formam duas esquinas com a Rua José da Silva Silveira. Na Marechal Rondon existia anteriormente uma placa de PARE, que foi retirada. No entanto, com o gradeamento do novo condomínio, fica difícil a visualização dos carros que estão a seguir em frente, ou dobrar à esquerda, na José da Silva. Aí alguém da autarquia insatisfeito com a placa PARE, resolveu trocar pela de Via Preferencial, aquela do triangulo vermelho, de ponta para baixo e com interior branco que, infelizmente, muitos motoristas ignoram seu significado. Mas, o pior estava por vir, outro funcionário pensou, placa para que placa? E, simplesmente, a retirou. Talvez precisasse dela em outra rua. Conclusão, a circulação naquele trecho ficou um perigo, com freadas bruscas, xingamentos e riscos de colisão. O mesmo se dá com os carros que saem da João XXIII em direção à José Silva, pois ali a visão também é encoberta e o risco de colisão importante. Felizmente, como é uma via de circulação baixa, esse risco diminui bastante. Mas, existe.

Para piorar, sem as placas de contramão na Presidente Kennedy e na Conde Beviláqua com frequência tem carro no sentido contrário ao do atual, com riscos de colisão. Recentemente, uma obra da Águas de Nova Friburgo interditou a Conde Beviláqua e simplesmente direcionaram o trânsito todo para a Kennedy, onde deveria ter sido colocada uma placa de duplo sentido, aquela das duas setas em sentido contrário. Não creio que a autarquia de trânsito da cidade tenha sido alertada para esse fato e, se o foi, não tomou as providências cabíveis, que são da sua responsabilidade. O motorista que faça as suas deduções.

Acho que é mais do que hora de uma profissionalização das autoridades responsáveis pela circulação do material rodante na cidade, pois com o crescimento acelerado de Nova Friburgo, nosso trânsito está cada vez pior. Nossas vias são as mesmas de 40 anos atrás, única exceção foi a abertura da Via Expressa, e a quantidade de veículos triplicou se não quadruplicou. Não vai demorar muito e teremos um nó no trânsito de nossa cidade.

Para terminar, a pergunta que não quer calar, qual é a área de proteção ambiental do Cond. César Guinle, que toda obra desse porte tem de apresentar?

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AVS é um brinde ao jornalismo competente!

terça-feira, 12 de julho de 2022

O Caderno Z me trouxe a lembrança de quando minhas filhas eram pequenas e nós pegávamos, na locadora, o filme “A Fantástica Fábrica de Chocolate”. Contudo, era preciso passar na casa de doces para comprar chocolate em barra, porque era impossível assistir ao filme sem comer muito chocolate. Assim é o “Z” que, festejando o Dia Mundial do Chocolate, nos deu água na boca: “Mas de onde vem o chocolate?” – A questão explica: “Os 4.000 anos de história do chocolate começaram na Mesoamérica antiga...”. O povo Maia o apelidou de “a bebida dos deuses”.

O Caderno Z me trouxe a lembrança de quando minhas filhas eram pequenas e nós pegávamos, na locadora, o filme “A Fantástica Fábrica de Chocolate”. Contudo, era preciso passar na casa de doces para comprar chocolate em barra, porque era impossível assistir ao filme sem comer muito chocolate. Assim é o “Z” que, festejando o Dia Mundial do Chocolate, nos deu água na boca: “Mas de onde vem o chocolate?” – A questão explica: “Os 4.000 anos de história do chocolate começaram na Mesoamérica antiga...”. O povo Maia o apelidou de “a bebida dos deuses”. No século 15, os Astecas o usavam como “moeda de troca”. Na Espanha, o chocolate foi mantido em segredo por muito tempo, até que se expandiu para a França, por toda Europa e ganhou o mundo.

Além de delicioso, o chocolate é bom para a saúde e eis alguns de seus benefícios: “reduz o estresse, melhora o humor, ajuda na prevenção de doenças cardiovasculares e atua como anti-inflamatório”. Então eu estou certa, pois, quando quero me energizar, pego um pedacinho e deixo derreter na boca. O difícil é comer só um pedacinho! Ainda mais se for chocolate artesanal da Grindel, de São Pedro da Serra, com sabores variados, entre os quais, o de cachaça produzida na própria região. A diversidade do chocolate é algo incrível e eu vou guardar o “Z” na gaveta dos livros de receitas e incrementar a  DoceLis, conforme apelidei a minha cozinha. Que delícia!

Delícia mesmo, nas noites frias é um bom chocolate quente. A receita rende oito porções com poucos ingredientes: 1 litro de leite, 4 colheres (sopa) de chocolate em pó, 1 e ½ xícara (chá) de leite condensado, 1 e ½ colher (sopa) de maisena, 4 colheres (sopa) de água, 2 xícaras (chá)  de creme de leite fresco. Ferva tudo em uma panela funda e quando levantar fervura, adicione a maisena diluída na água, mexendo até engrossar. Desligue o fogo e misture o creme de leite. Para ficar melhor ainda, disponha pedaços de chocolate nas canecas onde for servir. Fica divino e aquece até alma!

Enquanto pessoas boas e comprometidas com o bem-estar animal promovem evento de adoção dos cães que sobreviveram a um incêndio no bairro Floresta, outras, ao contrário, se ocupam em aplicar golpes. A Prefeitura de Nova Friburgo alerta para que os comerciantes fiquem atentos ao telefonema de um homem que se identifica como “fiscal sanitário” e pede pagamento em nome da Vigilância Sanitária. Isso é golpe, minha gente! É preciso vigilância constante para não cair na rede dos falsários.

A situação da pandemia em nossa cidade não está nada confortável. Nos sete primeiros dias de julho, foram registradas oito mortes por Covid-19 e a quantidade de pessoas infectadas, no mesmo período, chegou a 229, o que dá uma média de 33 pessoas confirmadas com o vírus, por dia. E uma pequena parcela da população ainda usa máscaras, eu inclusive. Em alguns comércios nem há mais álcool em gel na entrada. Assim, não há vacinação que dê conta do contágio. Todo cuidado ainda é pouco.

Uma boa notícia é a retomada das atividades do Centro de Convivência da Pessoa Idosa, que retorna em novo local, no salão social da Sociedade Esportiva Friburguense. Totalmente reformado, o espaço dispõe de cozinha, banheiros e ventilação abundante. A Secretaria Municipal de Assistência Social, Direitos Humanos, Trabalho e Políticas Públicas para a Juventude já iniciou o cadastramento dos interessados e com uma boa perspectiva, pois, havendo vagas, pessoas com mais de 45 anos poderão se inscrever também. Maravilha essa abrangência para os participantes.

Em “Sociais”, a felicidade dos amigos é a nossa também: Carolinne Vahia Concy, juíza friburguense, aprovada para o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Denise Berbert com vernissage no Museu de Arte Contemporânea, em cartaz até 28 de agosto. Parabéns! E o tempo é de estiagem, como disse Adriana Oliveira – “chuva , só lá pelo dia 21...”. Vamos aproveitar para os passeios. A cidade está linda com a floração dos manacás da serra, com dias ensolarados e os cinquenta tons de verde da vegetação!

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Bodas de 50 anos e mais um!

terça-feira, 12 de julho de 2022

Sexta-feira, 8, o adorável casal Ângela & Edemorino de Oliveira festejou no Commemori, com amigos mais próximos, de forma muito bela e animadíssima, suas Bodas de Ouro. Como a data não pôde ser comemorada como eles gostariam, no ano passado, devido à pandemia, acabou transcorrendo agora como Bodas Bronze, já que eles acabam de atingir a bela marca de 51 anos de feliz e exemplar união matrimonial.

Sexta-feira, 8, o adorável casal Ângela & Edemorino de Oliveira festejou no Commemori, com amigos mais próximos, de forma muito bela e animadíssima, suas Bodas de Ouro. Como a data não pôde ser comemorada como eles gostariam, no ano passado, devido à pandemia, acabou transcorrendo agora como Bodas Bronze, já que eles acabam de atingir a bela marca de 51 anos de feliz e exemplar união matrimonial.

Com a maioria dos convidados em trajes de épocas passadas, cenários com temas e objetos antigos, entre outras diversas surpresas, incluindo até a apresentação do terno que o noivo Edemorino usou no casamento, cartinhas de namorados enviados pela noiva Ângela e outras circunstâncias interessantes, as comemorações do queridíssimo casal Edemorino & Ângela (foto) transcorreu impecável mesmo. Ao querido casal, renovamos nossos parabéns e votos de contínuas felicidades.

Vivas ao Sérgio!

Pela mudança de idade que está vivendo na data de hoje, dia 12, esta coluna se junta aos amigos e familiares para cumprimentar o admirado Sérgio Ferro Pedretti. Parabéns e muitas felicidades ao grande Sérgio.

Posse na Ordem Demolay

No próximo sábado, às 15h, na Loja Maçônica Profº Oscar Argollo, que fica junto à Via Expressa, em Olaria, o Capítulo nº 138 da Ordem Demolay (espécie de maçonaria infanto-juvenil) de Nova Friburgo estará empossando seus irmãos conselheiros para nova gestão.

Estarão assumindo, os jovens João Lamblet, como Mestre Conselheiro, Luiz Fernando, Primeiro Conselheiro, e Henrique Castelano como Segundo Conselheiro.

Luciana aniversariou

Para compensar o pequeno atraso, grande voto de parabéns e felicitações para a simpática Luciana Perru Silva de Carvalho, que juntamente com o querido filho, o garotão-galã Carlos Teófilo e demais familiares, comemorou mais um ano de vida na sexta-feira, dia 8 de julho.

Mais e mais felicidades, sucessos e tudo de bom para a simpática aniversariante.

Cadima Colônias, dia 21

Como o admirado Luiz Fernando Oliveira e sua dedicada equipe atuam incansavelmente sempre com muita eficiência, o Cadima Shopping já está com tudo em cima para o novo Cadima Colônias, com gastronomia, cultura, arte e outras atrações maravilhosas.

A abertura oficial se dará na próxima quinta-feira, dia 21, às 19h, na Praça Cadima.

Parabéns, Zé Antonio!

Desde já, um grande abraço de congratulações ao admirado empresário José Antonio Rezende, pelo transcurso de seu aniversário natalício, amanhã, dia 13 de julho. Felicidades!

Com Bodas de Pérolas

Ainda em tempo de satisfações e alegrias, nossos cumprimentos ao simpático casal Thelma Duarte Cintra e Marcelo Cintra, ela nutricionista e ele empresário do segmento ótico e figura de destaque na linha de frente de sua apaixonada campeã escola Vilage no Samba.

Nossa carinhosa saudação ao super casal Marcelo e Thelma, é porque ontem, dia 11, eles completaram 30 anos de feliz união conjugal, inclusive como belos frutos do amor que os une, os queridos filhos Thiago e Paula.

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“Viu e teve compaixão” (Lc 10, 33)

terça-feira, 12 de julho de 2022

Esta semana refletiremos as palavras do Papa Francisco sobre a parábola do bom Samaritano (cf. Lc 10, 25-37).

Esta semana refletiremos as palavras do Papa Francisco sobre a parábola do bom Samaritano (cf. Lc 10, 25-37).

 “Como pano de fundo, há a estrada que de Jerusalém desce até Jericó, ao longo da qual se encontra um homem espancado brutalmente e assaltado por ladrões. Um sacerdote que passa, vê-o, mas não para, vai além; assim como um levita, ou seja, um ministro do culto no templo. «Mas, um samaritano», diz o Evangelho, «que estava a caminho, chegando àquele lugar, viu-o e teve compaixão dele» (v. 33). Não esqueçamos estas palavras: “teve compaixão dele”; é o que Deus sente cada vez que nos vê com um problema, num pecado, numa miséria: “teve compaixão dele”.

O Evangelista deseja especificar que o Samaritano estava a caminho. Portanto, aquele Samaritano, embora tivesse os seus programas e se dirigisse para uma meta distante, não encontra desculpas e deixa-se interpelar, deixa-se interpelar, pelo que acontece ao longo do caminho. Pensemos: não nos ensina o Senhor a fazer exatamente isto? A olhar para longe, para a meta final, contudo prestando muita atenção aos passos que devemos dar, aqui e agora, para lá chegar.

 O crente é muito parecido com o Samaritano: como ele, está a caminho. Sabe que não é alguém que “chegou”, mas quer aprender todos os dias, seguindo o Senhor Jesus, que disse: «Eu sou o caminho, a verdade e a vida» (Jo 14, 6). Eu sou o caminho: o discípulo de Cristo caminha seguindo-o, e assim torna-se um “discípulo do Caminho”. Segue o Senhor, que não é um sedentário, mas está a caminho: ao longo da estrada encontra pessoas, cura doentes, visita aldeias e cidades. Assim agia o Senhor, sempre a caminho!

Por isso, o “discípulo do Caminho” - ou seja, o cristão - vê que a sua maneira de pensar e de agir muda gradualmente, conformando-se cada vez mais com a do Mestre. Seguindo os passos de Cristo, torna-se um viandante e aprende - como o Samaritano - a ver e a ter compaixão. Em primeiro lugar, vê: abre os olhos para a realidade, não permanece egoisticamente fechado dentro dos próprios pensamentos. Ao contrário, o sacerdote e o levita veem o infeliz, mas é como se não o vissem, vão além, olham para o outro lado. O Evangelho educa-nos a ver: leva cada um de nós a compreender corretamente a realidade, superando dia após dia os preconceitos e os dogmatismos. Muitos crentes refugiam-se nos dogmatismos para se defenderem da realidade. E depois ensina-nos a seguir Jesus, porque seguir Jesus nos ensina a ter compaixão: a dar-nos conta dos outros, especialmente daqueles que sofrem, dos mais necessitados. E para agir como o Samaritano: não ir além, mas parar.

Diante desta parábola evangélica, pode acontecer que demos a culpa a outros ou a nós mesmos, apontando o dedo contra o próximo, comparando-o com o sacerdote e com o levita: “Mas este ou aquele vão além, não param!”, ou culpando-nos a nós próprios, enumeramos a nossa falta de atenção ao próximo. Mas gostaria de vos sugerir outro tipo de exercício. Não tanto o de nos culparmos, não; sem dúvida, devemos reconhecer quando fomos indiferentes e quando nos justificamos, mas não nos limitemos a isto. Devemos reconhecê-lo, é um erro, mas peçamos ao Senhor que nos faça sair da nossa indiferença egoísta e nos coloque no Caminho. Peçamos-lhe para ver ter compaixão. É uma graça, devemos pedi-la ao Senhor. É a prece que hoje vos sugiro: “Senhor, que eu veja, que eu tenha compaixão, como Tu me vês e tens compaixão de mim!”. Tenhamos compaixão daqueles que encontramos ao longo do caminho, sobretudo de quantos sofrem e estão em necessidade, para nos aproximarmos e fazer o que pudermos para ajudar.

Muitas vezes, quando me encontro com algum cristão ou cristã que vem falar de coisas espirituais, pergunto se dá esmola. “Sim”, responde-me - “E, diz-me, tocas a mão da pessoa a quem dás a moeda?”. “Não, não, lanço-a lá”. “E fitas os olhos daquela pessoa?”. “Não, não me passa pela cabeça”. Se deres esmola sem tocares na realidade, sem fitares os olhos da pessoa em necessidade, aquela esmola é para ti, não para ela. Pensemos nisto: “Toco as misérias, até as misérias que ajudo? Fito nos olhos das pessoas que sofrem, as pessoas que ajudo?”. Deixo-vos este pensamento: ver e ter compaixão!”

Fonte: www.vatican.va

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Um lugar cheio de palavras chamado Vilma Spitz

segunda-feira, 11 de julho de 2022

Tive o prazer de ser convidada para a inauguração da biblioteca da
Escola Municipal Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ocorreu no dia 02 de
julho de 2022, no bairro de Varginha, em Nova Friburgo. Foi numa manhã de
sábado ensolarada de inverno. A escola, recentemente inaugurada, que
substituiu o prédio antigo, estava imponente na ladeira tal qual uma rainha.
Quando cheguei havia um movimento de pessoas na porta, carros subindo e
descendo a rua; a descontração reinava no lugar. Como a sensação que tive

Tive o prazer de ser convidada para a inauguração da biblioteca da
Escola Municipal Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ocorreu no dia 02 de
julho de 2022, no bairro de Varginha, em Nova Friburgo. Foi numa manhã de
sábado ensolarada de inverno. A escola, recentemente inaugurada, que
substituiu o prédio antigo, estava imponente na ladeira tal qual uma rainha.
Quando cheguei havia um movimento de pessoas na porta, carros subindo e
descendo a rua; a descontração reinava no lugar. Como a sensação que tive
era de que estava chegando a uma festa, um ímpeto de felicidade tomou conta
do meu peito na medida em que eu me aproximava e pensava que aquele
evento era para festejar uma sala de leitura, onde alunos e professores possam
sentir o prazer de ter um livro nas mãos, viajar com as histórias e adquirir um
novo olhar para o quotidiano; o livro abre portas e descortina horizontes.
Quando adentrei o salão, os alunos e professores cercavam uma mesa
composta pelo Prefeito da cidade, Johnny Mycon, e sua esposa, a Secretária
Municipal de Educação, Caroline Moura Klein, a Diretora da Escola, Vilma
Spitz, a Coordenadora da Biblioteca da Secretaria de Municipal de Educação,
Márcia Machado, e outras autoridades. Durante a cerimônia, a alegria dos
guerreiros foi a dama de honra; cada sala de leitura inaugurada é uma
conquista, um passo à frente que nosso Brasil dá para se tornar um país de
leitores.
Naquele evento, mais um fato foi motivo de saudação, o nome da
biblioteca homenageava a diretora da escola, Vilma Spitz, pessoa que se
dedicou ao trabalho escolar ao longo de anos com amor e zelo. Pessoas assim
precisam ficar na memória do lugar, onde participaram da sua construção,
superando dificuldades com esforços, realizando propósitos com altruísmo e
cumprindo missões de vida.
Ainda, naquela cerimônia, doei meus livros à biblioteca, sentindo orgulho
de ser escritora e elaborar textos preocupada com a dignidade do viver.

Quando entrei na sala de leitura, depois da cortina ser descerrada, vi um
lugar cuidado, feito com criatividade, carinho e bom gosto. Um ambiente
aconchegante e atraente, daqueles que a gente chega, se esparrama, relaxa,
pega um livro e perde a noção do tempo.
Ao observar as estantes, tive a surpresa de ver meu livro, “Um
Esconderijo Atrás da Minha Franja Torta”. Ah, não há situação mais
empolgante para um escritor do que ver sua obra à disposição de leitores.
Além de tudo, encontrei bons amigos, com os quais troquei palavras,
abraços e sorrisos. Voltei para casa alimentada, com o resto do dia cheia de
recordações, projetos e vontade de escrever mais.
Dewey tinha razão quando disse que a educação não é preparação para
a vida. É vida e mais vida!

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Terminadas as estruturas do novo prédio da Fonf

sábado, 09 de julho de 2022

Edição de 08 e 09 de julho de 1972

Pesquisado por Thiago Lima

Manchetes

Terminadas as estruturas do novo prédio da “Faculdade de Odontologia de Friburgo” - O grande número de operários que nele trabalham sob as ordens do afamado construtor Hugo Motroni, estão cuidando agora das paredes laterais e divisórias, no firme propósito de entregar a majestosa obra, que soma quase dois mil metros quadrados, antes do prazo contratual. 

Edição de 08 e 09 de julho de 1972

Pesquisado por Thiago Lima

Manchetes

Terminadas as estruturas do novo prédio da “Faculdade de Odontologia de Friburgo” - O grande número de operários que nele trabalham sob as ordens do afamado construtor Hugo Motroni, estão cuidando agora das paredes laterais e divisórias, no firme propósito de entregar a majestosa obra, que soma quase dois mil metros quadrados, antes do prazo contratual. 

Carta aberta a S. Excia. o Sr. Raymundo Padilha - DD. Governador do Estado do Rio de Janeiro - Participantes como V. Excia. das memoráveis campanhas cívicas, na velha Província Fluminense, pelos idos de 1933 a 1937, em defesa da segurança nacional, ameaçada por ideologias importadas, seguidores obscuros do ilustre e culto brasileiro que, desde o advento da democracia no Brasil, em boa hora, dirige os destinos do Estado do Rio de Janeiro; não tendo jamais regateado aplausos a desassombradas atitudes assumidas pelo corajoso idealista que o norte nos mandou no tenebroso período que a nação atravessou, e que o nosso Estado, orgulhosamente, adotou como filho dileto.

Banquete ao novo Juiz de Bom Jardim - Com um banquete que contou com a presença de mais duzentos convivas, foi homenageado na passada quinta-feira, o novo Juiz de Direito da Comarca de Bom Jardim, Dr. José Helayel Baruck, que em concurso público conquistou um grande laurel qual seja o de nele ter obtido excelente colocação. Jovem, culto e já com grande cabedal de conhecimentos jurídicos, o Dr. Baruck prima ainda pela lhaneza no trato, modéstia profissional e sobretudo o máximo de distinção quando se dirige a alguém. Exemplo típico da autoridade que não precisa de pose, muito menos ainda arrogância para bem desempenhar as funções de julgador. 

Rio Grande do Sul luta por um novo tratamento Penal nos Delitos de Automóvel - Por designação do Dr. Procurador da Justiça, do Estado do Rio Grande do Sul, o Ministério Público daquele Estado está presente no IV Congresso Fluminense do Ministério Público, reunido em Nova Friburgo. A delegação gaúcha é chefiada pelo Dr. Alceu Loureiro Ortiz, que se faz acompanhar de sua esposa, sendo a mesma integrada pelos promotores públicos Bayard Nilton Soares de Oliveira, Alceo Moraes Almeida, Solon Loureiro Filho, Onemyr Machado Schutz e Tupinambá M. C. do Nascimento.

Pílulas

Claro como água cristalina a atitude passada, presente e futura do grupo que dissentiu do atual diretório municipal do MDB. Não quis, não quer e não quererá jamais, aceitar desculpas esfarrapadas, receber e acreditar em justificações de atos e atitudes injustificáveis assim como voltar a uma posição propícia a receber “apunhalamentos” que obviamente feriram mais, muito mais que os que podem ser produzidos por instrumento cortante. É fácil defender-se dos inimigos, mas dos amigos a coisa é muito mais complicada. Quem acredita nas “Madalenas” acaba em hospício. 

Nesta história de política, com a existência de apenas dois partidos, não ficam opções, não sobram alternativas. Ou se vai em direção a um ou outro. Daí o cuidado com que os elementos totalmente desligados da direção emedebista vem tratando o momentoso problema da sucessão de Feliciano Costa. Uma coisa é certa, certíssima: não embarcam, de forma alguma, na “carruagem” que lhes quiseram impingir no MDB e que ocasionou a crise partidária que toda Friburgo conhece. A atitude foi, como não poderia deixar de ser: o “óbvio ululante”. 

E mais…

  • Não há como conceber novos aumentos nos ônibus das linhas urbanas… 
  • Festa do Colonizador e Festa da Cerveja no Country Clube… 
  • Gliosci é o novo cidadão fluminense… 
  • Monstro Assistencial: Sesc em Friburgo… 
  • Desfile da Filó: Coleção “Praia Vivian”... 

Sociais

A VOZ DA SERRA registra os aniversários de: Elizabeth Veroneze (8); Plinio Maia, Córa Ventura e Antonio Malheiros (9); Elizabeth Corso Teixeira, Honorina do Nascimento Fernandes, Wilson de Mello e Souza e Adriana Namem (11); Êda Moraes de Carvalho, Eulalia Faria Soares e Paulo Verbicário Dantas dos Santos (12); Maria de Lourdes Teixeira Assis e Acácio Ferreira Dias (13); Alice Marques Duarte (15).

Foto da galeria
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Como lidar com pessoa implicante?

sexta-feira, 08 de julho de 2022

 Pessoa implicante é ranzinza, impaciente, impertinente, amolante, provocadora, sempre disposta a contender e discutir ou perturbar a paz das outras pessoas.

 Pessoa implicante é ranzinza, impaciente, impertinente, amolante, provocadora, sempre disposta a contender e discutir ou perturbar a paz das outras pessoas.

O que faz uma pessoa se tornar implicante? São vários fatores. Um deles pode ter relação com problemas com sono. Alguns falam com orgulho que só necessitam de 4 a 5 horas de sono por noite. Não entendem que a pouca quantidade de sono pode produzir irritação. Ao dormirmos nosso do corpo-mente restaura a saúde e recarrega as energias. Sem a devida reparação do bem-estar pela privação do sono, especialmente reparação do sistema nervoso central, pessoas podem se tornar irritáveis e agressivas. Nesses casos a solução é dormir mais tempo.

Outras pessoas ficam implicantes porque podem estar com excesso de cafeína no sangue, originada no café ou em bebidas tipo “cola”. Neste caso faz bem para a saúde reduzir ou eliminar as fontes de ingestão de cafeína. Mulheres na fase da TPM ou SPM (Tensão ou Síndrome Pré-Menstrual) apresentam aumento da irritabilidade podendo se tornar implicantes naqueles dias. A suplementação com ácidos graxos ômega-3 ajuda a reduzir os sintomas da TPM, também o uso do óleo de prímula, praticar atividades físicas ao ar livre e bom sono.

Indivíduos deprimidos e bipolares podem ter fases de irritabilidade. Necessitam orientação do médico psiquiatra para corrigir sintomas destas doenças como a irritabilidade. Outros impertinentes são assim em parte porque copiaram este comportamento do pai ou da mãe e repetem na vida adulta. Nestes casos precisam ser honestas consigo mesmas, admitir que estão repetindo este papel imaturo que aprenderam e lutar para evitar isso. Cada um escolhe seu comportamento.

 Têm indivíduos que são impertinentes não porque quem está ao seu redor é alguém desagradável, mas porque eles não estão bem com eles mesmos e não sabendo lidar com isto, perturbam os outros. Às vezes são impulsivas, só pensam no que fazem depois de fazer, ou nem pensam no seu comportamento implicante e no que ele produz nos seus relacionamentos. São pessoas que querem ser amadas, querem que todos estejam bem com elas, mas elas não ligam o “desconfiômetro” para perceberem que estão sendo impertinentes e que isso afasta os outros delas.

Como lidar com impertinentes? Primeiro, esteja atento aos gatilhos deles. O que dispara neles reações implicantes? Barulho? Muita gente perto? Falar demais? Falar de menos? Evite o que você sabe que favorece o comportamento implicante nelas, pelos menos do que depende de você.

Segundo, não deixe que a implicância dos outros perturbe você. Não traga como algo pessoal contra você. Muitos implicantes são assim porque não estão bem com elas mesmas, e não por falhas suas. Se você responder às implicâncias delas com irritação ou implicância também, as coisas só irão piorar.

 Em terceiro lugar, use bom humor. Responda à implicância com algo engraçado, não para debochar, mas para quebrar a tensão do momento. Se o implicante relaxar com sua brincadeira, todos ganham, se ficar mais irritado, fique calado.

Um bebê ou criança pequenina podem parar com a irritação quando a tocamos ou damos colo. Uma quarta estratégia ao lidar com implicante adulto é tocar a pessoa com carinho, oferecer um abraço. Isto pode desmontar a implicância dela.

Em quinto lugar, talvez o implicante queira conversar, e se você tiver tempo, puder e quiser, puxe um diálogo e deixe que ela fale do que a irrita. Oferecer seu ouvido ao implicante pode cooperar para ele relaxar e parar com a impertinência.

Finalmente, uma sexta atitude ao lidar com o implicante é pensar que algumas destas pessoas continuarão a implicar mesmo que você as trate bem e seja legal com elas. Nestes casos o melhor é se desligar, não entrar em discussão com elas, e ir fazer o que precisa e deixando-as de lado, sem desprezo, mas entendendo que você não precisa perder sua serenidade por causa de alguém que parece não estar interessada em querer cultivar boa amizade e não merece tirar sua paz mental.

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Conheça empresas e invista em seus projetos

sexta-feira, 08 de julho de 2022

Eu sei, eu sei… O texto de hoje não veio com o tema prometido na última semana. Verdade seja dita, uma viagem de última hora surgiu e eu quero ter tempo para sentar e gastar um bom tempo – de muita qualidade de estudo – para escrever com calma sobre um assunto tão relevante e contemporâneo: inflação.          De toda forma, falar sobre um assunto mais cotidiano, devido a minha rotina profissional, me pareceu uma solução para trazer um texto de qualidade e ainda assim integrado a uma semana atípica. Hoje, o assunto é investimento em projetos empresariais!

Eu sei, eu sei… O texto de hoje não veio com o tema prometido na última semana. Verdade seja dita, uma viagem de última hora surgiu e eu quero ter tempo para sentar e gastar um bom tempo – de muita qualidade de estudo – para escrever com calma sobre um assunto tão relevante e contemporâneo: inflação.          De toda forma, falar sobre um assunto mais cotidiano, devido a minha rotina profissional, me pareceu uma solução para trazer um texto de qualidade e ainda assim integrado a uma semana atípica. Hoje, o assunto é investimento em projetos empresariais!

Crédito privado é a alternativa de investimento em renda fixa que mantém todas as características de remuneração e liquidez definidas no momento da contratação. Mas a grande diferença para outros ativos da renda fixa – como os CDBs, por exemplo – é a ausência das garantias do Fundo Garantidor de Crédito (FGC); o que pode promover maior potencial de rentabilidade devido ao maior risco. Contudo, é importante entender os outros mecanismos de segurança que protegem o investidor que esteja interessado em diversificar suas alocações.

Como o próprio nome sugere, os títulos de crédito privado são ativos representativos de dívidas; ou seja, o investidor torna-se credor ao comprar os títulos emitidos por uma instituição privada que torna-se a parte tomadora do crédito. Basicamente, o investidor (você) empresta dinheiro para uma empresa e os recursos podem ser utilizados de diferentes formas, como expansão de lojas ou reposição de fluxo de caixa, por exemplo. A finalidade do crédito costuma ser especificada na emissão do título e este é um mecanismo que possibilita acesso a recursos mais baratos do que através de instituições financeiras.

“Mas, afinal, quais são as minhas garantias ao optar por estes ativos?”

Títulos de crédito privado não são opções tão conservadoras como os títulos bancários e é importante entender o que está em jogo no momento da negociação. Instituições privadas responsáveis pela emissão destes títulos são classificadas de acordo com o rating de risco e podem variar das seguintes maneiras:

Rating de Longo Prazo Na Escala Nacional: AAA (mais alto); D(mais baixo)

Rating de Curto Prazo Na Escala Nacional: A-1 (mais alto); D (mais baixo)

É claro que entre o rating mais alto e mais baixo existem diversas classificações e eu fiz questão de trazer apenas o conhecimento sobre como é classificado o risco de crédito das empresas em questão. Como você pode já ter percebido, os títulos de crédito privado são alternativas mais complexas dentro da renda fixa e isso exige mais conhecimento para o seu investimento. Portanto, não deixe de procurar informações mais específicas para cada um dos seus investimentos nesta classe de ativos.

“E por que investir em algo mais complexo?” Por conta do potencial de remuneração promovido pelo ativo! Portanto, como investidor, esteja sempre aberto (se fizer parte do seu perfil de investidor, é claro) às possibilidades em CRIs, CRAs e Debêntures; podem ser ótimas alternativas de investimentos.

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Riso

sexta-feira, 08 de julho de 2022

Rir. Sorrir. Gargalhar. Eis práticas deliciosas de viver. Rir é bom demais. Esboça alegria, faz bem para a alma, libera o diafragma, alivia tensões. Sorrir faz muito bem. A expressão da felicidade, simpatia, bem estar, muitas vezes transborda o sorriso, vai além do que se pode supor. Gargalhar passa por aquele riso extravasado, que contagia. 

Rir. Sorrir. Gargalhar. Eis práticas deliciosas de viver. Rir é bom demais. Esboça alegria, faz bem para a alma, libera o diafragma, alivia tensões. Sorrir faz muito bem. A expressão da felicidade, simpatia, bem estar, muitas vezes transborda o sorriso, vai além do que se pode supor. Gargalhar passa por aquele riso extravasado, que contagia. 

A verdade é que tudo isso faz muito bem, tanto para quem sorri, ri, gargalha, quanto para eventual interlocutor dessas mensagens corporais que transcendem os movimentos do rosto. Até isso é uma escolha. Sorrir ou não sorrir para a vida. Acolher ou não o outro com uma mensagem de boas-vindas. Tem a ver com simpatia, empatia, otimismo, alegria.

Andando por aí, vou observando os semblantes que por mim passam. A maioria das pessoas carrega olhares sofridos, expressões carregadas. Sobrecarregadas. Vivemos tempos difíceis sob muitos aspectos, não podemos negar. E as faces taciturnas, creio, são o oposto de tudo aquilo que o sorriso sincero expõe. Desânimo, cansaço, antipatia, tristeza.

Por outro lado, o sorriso aberto não significa felicidade. Não necessariamente. Em tempos em que o que se demonstra em redes sociais toma dimensões inimagináveis, não raras vezes o ser mais triste apresenta o sorriso mais bonito. A gargalhada gostosa do vídeo, ensaiada. O riso sem brilho nos olhos. Será que dessa forma, sem verdade, sem consonância entre o que realmente se sente e o que aparenta, sorrir faz tão bem assim? Tanto se utiliza a poderosa ferramenta do sorriso para vender a imagem da felicidade que no dia a dia está longe de ser perseguida. Gente que sorri para as câmeras, que mostra sua faceta mais aprimorada da simpatia em fotos, mas que é incapaz de sorrir para as pessoas com quem topa na rua, para o porteiro do prédio, para o colega de trabalho. Gente que oferece sua melhor versão às postagens nas redes sociais, mas que é incapaz de sorrir em casa, que oferece ao convívio familiar sua expressão de descontentamento. Sem senti-lo.

São divagações – para não dizer devaneios. Mas fazem algum sentido. Vejo tantas pessoas essencialmente sem brilho que fazem questão de ensaiar o Sol para convencer terceiros sobre uma felicidade que por vezes passa longe. E qual a intenção de tudo isso? O riso é livre. Sorrir transforma, muda a energia, eleva a frequência, transforma o dia de alguém. E livre e ilimitado. Por que não sorrir de dentro para fora? Isso mesmo: de dentro para fora. Rir de a barriga doer. De dentro para fora. Gargalhar sem medo de ser feliz. Sem pose para fotos. Sem necessários registros. Sem foco na aparência. De dentro para fora. Sorrir para mudar o dia, para mudar a si mesmo, para contagiar o outro, para transformar a vibração do mundo.

É isso. Enxergar o lado bom que tudo tem e sorrir para a vida. É deveras transformador. De dentro para fora.

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