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Exchange-Traded Fund

quinta-feira, 29 de junho de 2023

O nome é complexo, mas tenho recebido muitos clientes falando sobre a intenção de realizar investimentos nesta classe de ativos. Apesar da complexidade do termo em inglês, um ETF, sigla em inglês para Exchange-Traded Fund, é um tipo de fundo de investimento negociado em bolsa de valores, assim como uma ação. Ele é projetado para acompanhar índices específicos, como o índice Bovespa no Brasil, o S&P 500 nos Estados Unidos ou o FTSE 100 no Reino Unido, por exemplo.

O nome é complexo, mas tenho recebido muitos clientes falando sobre a intenção de realizar investimentos nesta classe de ativos. Apesar da complexidade do termo em inglês, um ETF, sigla em inglês para Exchange-Traded Fund, é um tipo de fundo de investimento negociado em bolsa de valores, assim como uma ação. Ele é projetado para acompanhar índices específicos, como o índice Bovespa no Brasil, o S&P 500 nos Estados Unidos ou o FTSE 100 no Reino Unido, por exemplo.

Os ETFs oferecem aos investidores uma forma de diversificar sua carteira de investimentos, pois ao comprar cotas de um ETF, o investidor está adquirindo uma cesta de ativos que reflete o desempenho do índice subjacente. Isso permite que os investidores obtenham exposição a uma ampla gama de empresas ou setores, sem precisar comprar individualmente cada um dos ativos.

Estes fundos, portanto, se diferenciam do mercado de fundos de investimentos pela principal característica de negociação. Aqui, os ativos são trabalhados em mercado de bolsa e apresentam marcação do preço de cotas à mercado, como uma ação individual, por exemplo. Logo, são produtos de investimento destinado ao perfil agressivo de investimentos e pode resultar em perda de capital. Contudo, sua negociação em mercado de bolsa nos mostra outro ponto dentro de suas características principais, o prazo de liquidação. Toda movimentação, aqui, vai obedecer ao período de dois dias úteis para liquidação financeira de compra e venda dos papéis.

Vale ressaltar também, o processo de seleção de ativos em um fundo ETF. Lembra quando comentei sobre os ativos se assemelharem de alguma forma? Essa semelhança pode vir pelo setor de atuação, país de origem das empresas, tamanho do capital social etc. Para facilitar a visualização, destaco alguns exemplos de ETFs negociados na bolsa brasileira.

 

• BOVA11 - Busca refletir a performance, do Índice Bovespa (composto por cerca de 70 das maiores empresas do Brasil);

• ECOO11 - Busca refletir a performance do Índice Carbono Eficiente (composto por empresas com maior responsabilidade ambiental);

• GOVE11 - Busca refletir a performance do Índice Governança Corporativa Trade (composto por empresas com padrões de governança corporativa diferenciados);

• SMAL11 - Busca refletir a performance do Índice Small Cap (composto por empresas com menor capitalização na B3);

• IVVB11 - Busca refletir a performance do Índice S&P500 (composto pelas 500 maiores companhias de capital aberto dos EUA).

• HASH11 - Busca refletir a performance do índice Nasdaq Crypto (reflete, globalmente, o movimento do mercado de criptoativos).

 

Investir em ETFs promove uma maneira conveniente e eficiente de diversificar suas carteiras de investimento. Ao acompanhar índices específicos, estes fundos permitem que os investidores obtenham exposição a uma ampla gama de ativos, desde ações e setores até renda fixa e commodities. Contudo, lembre-se sempre dos riscos envolvidos e calcule sua exposição para manter uma carteira confortável para sua filosofia de investimentos, pois mantê-la saudável é fundamental para alcançar êxito. E, vale ressaltar, buscar orientação de um profissional qualificado pode proporcionar ainda mais segurança e bons resultados para sua estratégia.

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Melhor aposta

quinta-feira, 29 de junho de 2023

Quer uma aposta boa, desse tipo que não tem risco de errar? Nem parece aposta. Porque dá certo, sempre. Resolva investir em si mesmo. Pense sobre como iniciar. Trace o ponto de partida a começar por suas reflexões. Pense na estratégia. Tente entender-se. Inevitável. Autoconhecer-se antes de tudo. Queira caminhos. Mergulhe no universo de saber mais sobre o que deveria saber. Atente-se em buscar o que quer fazer. Esbarre no desconhecimento sobre quem você é. E supere. Aprenda, sem subestimar a profundidade de seus anseios. Siga em frente.

Quer uma aposta boa, desse tipo que não tem risco de errar? Nem parece aposta. Porque dá certo, sempre. Resolva investir em si mesmo. Pense sobre como iniciar. Trace o ponto de partida a começar por suas reflexões. Pense na estratégia. Tente entender-se. Inevitável. Autoconhecer-se antes de tudo. Queira caminhos. Mergulhe no universo de saber mais sobre o que deveria saber. Atente-se em buscar o que quer fazer. Esbarre no desconhecimento sobre quem você é. E supere. Aprenda, sem subestimar a profundidade de seus anseios. Siga em frente.

E então, prossiga. Por vezes, a sensação de estar em um beco sem saída vem, percurso sem volta. Mas ao se conhecer melhor e se tornar o próprio destinatário de todo o investimento projetado, apostar as fichas em si deixa de ser um sacrifício. Não queira ser a “zebra” da própria vida. Resistir de toda forma passa a ser uma boa opção.

Nesse processo, como investidor, percebe-se asas para voar; aprende-se sobre o voo. Entende que seus lucros seriam maiores se cuidasse muito bem do seu principal patrimônio, a sua própria saúde. E então, ao concluir que a mola mestra da máquina, sua mente, pode estar mal da engrenagem, enferrujada, em estado ruim de funcionamento, usa este conhecimento como a mola propulsora do processo. Começa a aplicar em seus cuidados. O retorno é rápido. Estando certo de seu propósito, prossegue. O equilíbrio pretendido passa pela reforma interior e exterior. Mãos à obra.

Feliz com o resultado, templo em equilíbrio, resolve transmutar seu olhar sobre o mundo e sobre o outro. Fomenta práticas altruístas e quanto mais útil ao bem do próximo se torna, mais se depara com uma sensação até então inédita. E desconfia tratar-se da tal felicidade. Ao olhar-se no espelho, o semblante ranzinza cede espaço para um sorriso leve que desperta até uma vontade estranha de continuar sorrindo.

Decide incrementar suas habilidades. Investir em conhecimento, aprimorar suas habilidades mais técnicas, ler bons livros, priorizar contatos com pessoas a quem admira. Aposta certeira. O retorno vem à galope. E quanto mais cuida do seu templo e desenvolve suas habilidades, mais satisfeito está por ter feito um bom negócio. Muda-se até seu conceito de riqueza. Sente-se detentor de um super poder. Volta a acreditar em si, enxerga seu potencial e percebe-se habitante de um belo templo, cujas energias tão boas são ao longe percebidas. Renasce. Eis o melhor investimento de sua vida. 

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Novo espaço de eventos

quarta-feira, 28 de junho de 2023

Com a Praça CEU limitando a Via Expressa, o fechamento da Mais 1 e o fato de nunca tendo tido um parque de exposições, há tempos Nova Friburgo vem carecendo de um espaço de eventos de médio e grande porte, com boa localização. Pois a produtora Lack, que vem trazendo shows de vários artistas nacionais à cidade, está construindo, em fase já avançada, uma arena para receber seus eventos e o de terceiros. 

 

Bastante central

Com a Praça CEU limitando a Via Expressa, o fechamento da Mais 1 e o fato de nunca tendo tido um parque de exposições, há tempos Nova Friburgo vem carecendo de um espaço de eventos de médio e grande porte, com boa localização. Pois a produtora Lack, que vem trazendo shows de vários artistas nacionais à cidade, está construindo, em fase já avançada, uma arena para receber seus eventos e o de terceiros. 

 

Bastante central

O espaço será no início da rodovia RJ-130, em Duas Pedras, onde é o depósito de uma cervejaria. Ou seja, muito próximo do centro da cidade. A capacidade será para 4,5 mil pessoas e contará com diversos equipamentos multiuso, além do devido tratamento acústico e do que determina a legislação vigente, como saídas de incêndio. 

 

Sem previsão

A pretensão é inaugurar ainda neste ano, mas o empreendedor prefere não estipular data já que as obras podem sofrer alguns atrasos com diversas condicionantes que vão das chuvas a atrasos na entrega de materiais. A inauguração, certamente, contará com uma grande atração.

 

Roberto Carlos em Nova Friburgo

Aliás, a produtora soltou nas redes sociais uma pergunta que deixou muita gente curiosa. Perguntou se daria certo um show do rei Roberto Carlos em Nova Friburgo. Nada além disso, mas o suficiente para chamar a atenção. Roberto Carlos fez apenas dois shows em Nova Friburgo e ainda na fase da Jovem Guarda. 

 

Será?

Lá se vão mais de quatro décadas. Roberto Carlos, muito raramente, faz shows fora dos grandes centros. Aliás, a quantidade de shows do rei é bastante limitada, por opção, é claro. Se vai acontecer ou não, fica aquela pulga atrás da orelha. Por enquanto, nada além da pergunta. Será?

 

Previsões acertadas

O Censo 2022 foi finalmente divulgado e como apontava a coluna, Nova Friburgo não chegou aos 200 mil habitantes. Mais mortes do que nascimentos, principalmente por conta da Covid-19, segundo dados cartoriais nos levavam à essa estimativa somado ao número de eleitores em queda em 2020 e 2021, com aumento em 2022, por conta da eleição mais acirrada da história do Brasil. Logo, era de se esperar que o censo apontasse para uma população abaixo dos esperados 200 mil habitantes.

 

Abaixo da média nacional

Os dados do IBGE mostram que Nova Friburgo ganhou apenas 7.855 novos moradores com relação ao último censo de 2010. Um crescimento de 4,3%, abaixo da média nacional que foi de 6,4%. O crescimento anual, portanto, ficou na casa de 3,4%. O número ficou bem abaixo de uma suposta previsão aventada pela prefeitura que apontava para 204 mil habitantes. 

 

Abaixo das expectativas

Também ficou abaixo da estimativa de 2021 do próprio IBGE, que apontava para 191.664. Importante frisar que em anos sem censo, o que há é uma estimativa. A divulgação dos primeiros dados da contagem populacional traz apenas o número de habitantes por município e o número de domicílios. Demais dados serão divulgados, em breve. 

 

Acima da região

Vale ressaltar que mesmo que mais de três mil domicílios não tenham sido visitados em Nova Friburgo, a metodologia do IBGE cruza dados de outros órgãos para chegar ao número final. Apesar da frustração com o número abaixo do esperado, Nova Friburgo teve mais crescimento populacional do que os municípios vizinhos. Destaque para Petrópolis que encolheu 5,75%, perdendo mais de 17 mil moradores. 

 

Violência e economia determinantes

Maricá foi o município fluminense que proporcionalmente teve o maior crescimento, enquanto São Gonçalo a maior perda. Maricá vive um fenômeno semelhante ao de Rio das Ostras, que no censo de 2010, foi quem teve o maior crescimento do país. Royalties de petróleo alavancando crescimento econômico e social atraem novos moradores. Na contramão, a violência, possivelmente, fez a população sair de São Gonçalo e Duque de Caxias, por exemplo.

 

Mito sobre o FPM

É incorreta a afirmação comum de que ter mais de 200 mil habitantes faria Nova Friburgo ter mais receita do Fundo de Participação dos Municípios e consequentemente mais repasses financeiros. A faixa de divisão friburguense não mudaria. Ou seja, se tivesse atingido a marca de 200 mil, Nova Friburgo seguiria na mesma faixa atual (acima de 156.216), recebendo os mesmos recursos.

 

Mito sobre 2º turno nas eleições municipais

Confusão bastante comum também é sobre a realização de 2º turno nas eleições municipais. Caso o 1º colocado não atinja a marca de 50% dos votos mais um, o 2º turno acontece nas capitais e em cidades com mais de 200 mil eleitores. Observe-se: eleitores e não habitantes. Portanto, atingir a marca de 200 mil habitantes não daria aos friburguenses a chance de eleições em dois turnos. Nova Friburgo tem atualmente, segundo dados do TSE, 154.707 eleitores.

 

Rumos eleitorais diferentes?

O sonho de ter 2º turno em Nova Friburgo é legítimo. O último prefeito que teve uma diferença maior do que 15 mil votos para o 2º colocado foi Heródoto Bento de Mello, em 2008, obtendo 47,56% dos votos. Ou seja, mesmo naquela eleição haveria 2º turno, apesar da vitória acachapante. O atual prefeito foi eleito com 23% dos votos e o anterior (Renato Bravo) com 28%. Em ambos os casos, haveria 2º turno, assim como em 2014, quando Rogério Cabral foi eleito com 35,5%, mas como o município não soma 200 mil eleitores, isso não ocorreu.

 

Recorde nacional

A última eleição para prefeito foi atípica. Nova Friburgo não só teve o maior número de postulantes ao cargo de prefeito da sua história, como naquele pleito foi o município brasileiro com o maior número de candidatos (16 ao total), juntamente com Campo Grande-MS, Contagem-MG, Curitiba-PR, Goiânia-GO e Santos-SP. Com a diferença que desses, apenas Nova Friburgo não tinha a possibilidade de ter 2º turno. Todos, exceto Nova Friburgo, têm mais de 200 mil eleitores.     

 

Mudança da lei

Voltando à possibilidade de eleições municipais com dois turnos. Atualmente, apenas 95 dos 5.568 municípios brasileiros têm 2º turno nas eleições municipais. Capitais e municípios com mais de 200 mil eleitores. Dos 92 municípios fluminenses, apenas dez têm 2º turno. Mais fácil do que Nova Friburgo atingir a marca de 200 mil eleitores, algo que provavelmente nunca ocorrerá, é alterar a lei. 

 

Poucos municípios 

Se fosse alterada a faixa de número de eleitores para ter 2º turno, por exemplo, para cidades com mais de 150 mil eleitores, o número no Brasil subiria de 95 para apenas 131. No Estado do Rio de Janeiro, seriam apenas mais cinco: Cabo Frio, Itaboraí, Magé, Macaé e Nova Friburgo, que se somariam ao Rio de Janeiro, São Gonçalo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Belford Roxo, Niterói, São João de Meriti, Campos, Petrópolis e Volta Redonda. 

 

Faixas menores

Chegou a tramitar no Congresso Nacional um projeto que pretendia aplicar o 2º turno em todos os municípios com mais de 100 mil eleitores. Curiosamente, o número de cidades com possibilidade de 2º turno subiria pouco: das atuais 95 para 192, entre os quais Nova Friburgo, que como já dito entraria também no recorte por já possuir mais de 150 mil eleitores. Ou seja, um custo pequeno para a Justiça Eleitoral, mas que daria garantia de maior legitimidade para eleitos e eleitores.           

 

Tipo exportação

(Foto: Divulgação)

Empreendimentos de Nova Friburgo e região terão a oportunidade de se mostrar na capital fluminense e para o mundo, através da Casa Firjan. Estreia neste fim de semana, ocorrendo todo primeiro sábado e domingo de cada mês, a Feira Sou do Rio. A cada mês, 15 empresas serão escolhidas para o evento na casa, sediada em Botafogo, na capital fluminense. 

 

Indutor de turismo

E na edição inaugural, Nova Friburgo será destaque com três empresas: Alpendorf Cervejaria, Cervejaria Pontal e Quintella Sweets. Além delas, destaque para a Cachaça da Quinta, do município vizinho de Carmo. A feira que acontece das 9h às 18h30, faz parte da Experiência Inova com diversas atividades, entre palestras, experiências imersivas, bate-papo, mostras e recreação infantil. Tudo gratuito. Vale lembrar que a cidade do Rio de Janeiro é a maior indutora de turismo do Brasil.  

 

Viralizou

(Foto: Reprodução TV)

A torcida do Botafogo está em lua de mel com o time, líder absoluto do Campeonato Brasileiro. E um friburguense viralizou por conta desse sentimento. O médico Mário Mury ficará por muito tempo na memória e como sinônimo de que nada é mais importante que o time de coração. Na ocasião, a repórter Luiza Zveitter fazia o quadro Solteiros, para o programa global Mais Você, de Ana Maria Braga. 

 

Botafogo acima de tudo

O botafoguense de Nova Friburgo, solteiro, foi pego de surpresa na estação do metrô com a pergunta se gostaria de conhecer alguém. Ele recusa, porque tem o jogo do Botafogo. A repórter ainda insiste com elogios ao torcedor galã, chamando-o para sair. Mas ele segue firme na recusa, tudo em nome de ver o jogo do Botafogo. A matéria viralizou nas redes sociais, especialmente entre torcedores botafoguenses e ainda ganhou novas matérias na Globo e em outros veículos. Ainda bem que o Botafogo venceu o jogo.         

 

Friburguense

A situação do Friburguense segue cada vez mais difícil. Ainda bem que o time conseguiu, pelo menos, o seu primeiro gol na competição no jogo contra o Macaé no sábado passado, 24. O placar final fechou em 2 a 1, com vitória do adversário. O Friburguense segue sem vitórias, na lanterna, e a passos acelerados para o primeiro rebaixamento da sua história para a terceira divisão do Estadual. Cinco pontos separam o time de Nova Friburgo do Resende, primeira equipe fora da zona de rebaixamento, mas com dois jogos a menos do que o Tricolor Serrano.

 

Briga é mesmo para não cair

E o time que jogaria no próximo sábado, 1º, ganhou mais dois dias para treinar. A nova chance para começar a sair da degola é na próxima terça, 4 de julho, às 14h45, quando enfrenta, fora de casa, o Gonçalense. Faltando apenas cinco jogos para acabar a competição, o sonho de acesso está praticamente enterrado. O Friburguense está dez pontos atrás da zona de classificação para as semifinais. A briga é mesmo para não cair. 

 

Terceirona já neste ano mesmo

Lembrando que em caso de queda e que os dois últimos são rebaixados, a disputa para voltar começa ainda neste ano. Em setembro começa a terceirona e o Friburguense teria a chance de voltar no mesmo ano. O problema é financeiro. Com toda a insegurança jurídica criada pela presidência social, não se consegue investimentos e o futebol se vê asfixiado. Se é proposital ou não, não sabemos, mas o fato é que é um tiro no próprio pé. Afinal, a mancha é na história da instituição e da atual administração.     

 

Palavreando

“De alma lavada, repita em constância achar-se embriagado. De lua, de mar, de poesias, de gente, de café, de propósitos, de carnavais, de magia, de cerveja, de encontros, de enganos, de mapas astrais, de perigos, de olhares, de canções, de versões de si mesmo, de verões e estações que vem e vão, de saudades, de fé. Experimente e siga a embriagar-se de tudo que valha à pena, enquanto valer à pena, enquanto for atrativo e lhe fizer feliz”.

Trecho da crônica que será publicada na íntegra na edição deste fim de semana do Caderno Z, o suplemento semanal de A VOZ DA SERRA.

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Pouco crescimento da população e seus riscos

quarta-feira, 28 de junho de 2023

Dados mostram que população brasileira tem aumentado, mas em ritmo mais lento em 150 anos. A taxa média de crescimento anual da população brasileira atingiu, entre 2010 e 2022, o menor nível da série histórica. É o que mostram dados do Censo 2022, divulgados nesta quarta-feira, 28, pelo IBGE.

Dados mostram que população brasileira tem aumentado, mas em ritmo mais lento em 150 anos. A taxa média de crescimento anual da população brasileira atingiu, entre 2010 e 2022, o menor nível da série histórica. É o que mostram dados do Censo 2022, divulgados nesta quarta-feira, 28, pelo IBGE.

De acordo com o levantamento, o avanço no número de habitantes no país foi de apenas 0,52% por ano ao longo dos últimos 12 anos. Até então, o menor crescimento anual havia sido registrado entre os anos 2000 e 2010, quando o índice ficou em 1,17%. Desaceleramos o crescimento populacional brasileiro.

Teremos mais avós que netos

Devido às melhorias proporcionadas pelo aumento da qualidade de vida do mundo, as pessoas estão vivendo mais. De modo inversamente proporcional, devido aos altos custos que demandam uma criança e ao planejamento familiar cada dia mais tardio, as famílias estão tendo menos filhos.

Um, dois, e quando muito, três. Às vezes, até nenhum. De vez em quando, pais de pet. É a nova realidade da família moderna. Em 1960, a taxa mundial de fecundidade era de quase cinco filhos por mulher, segundo o Banco Mundial. Quase 60 anos depois, esse número caiu pela metade, para apenas 2,4.

Por outro lado, os avanços socioeconômicos galgaram a passos largos, beneficiando muita gente que nasceu nesse período. Em 1960, as pessoas viviam em média pouco mais de 52 anos de idade. Passados os mesmos 60 anos, a expectativa de vida atual atingiu 72 anos em 2017.

De acordo com um estudo realizado pela ONU, atualmente existem 705 milhões de pessoas acima de 65 anos contra apenas 680 milhões entre zero e quatro anos. Pela primeira vez na humanidade estamos vivendo em uma sociedade com mais avós do que netos.

As estimativas apontam que esse desequilíbrio entre os mais velhos e os mais jovens tende a aumentar. Até 2050 – haverá duas pessoas com mais de 65 anos para cada uma entre zero e quatro anos. Afinal: “Num mundo com tanta gente, não ter a população crescendo é ruim?”

Em outros países, a mesma situação

Pode-se observar o envelhecimento da população mais acentuado nos países desenvolvidos, como Japão, Canadá e França. Esses países tendem a ter menores números de nascimentos por uma série de razões. Nessas nações, o alto custo de vida leva as pessoas a terem menos filhos. A inserção da mulher no mercado de trabalho, também a faz ter filhos mais tarde, e, portanto, têm menos filhos.

Um bom exemplo é o Japão, onde a expectativa de vida ao nascer é de quase 84 anos (a mais alta do mundo). Ali, os idosos somaram 27% da população no ano passado - também a maior taxa do mundo. E a população com menos de 5 anos? Segundo a ONU, 3,85%.

Os desafios preocupam as autoridades japonesas há décadas. Como medida, a idade mínima para aposentadoria de 65 para 70 anos. No Japão, os seus trabalhadores se aposentam mais tarde do que em qualquer outro lugar do mundo. E se você pensa que esse desafio somente está restrito a países desenvolvidos, você está errado.

A desaceleração no desenvolvimento demográfico pode ter um impacto negativo no crescimento das economias, assim como aconteceu com a China, que pode ter seu planos de se tornar a maior economia global adiados, explica Lorran Lamblet, assessor de investimentos da Manchester, filiada ao Banco XP.

“A China adotou uma política de permitir apenas um filho por casal, o que abaixou a média para 1,6 filhos. Em contrapartida, o crescimento do país que está atrelado a infraestrutura e a construção de imóveis passam por dificuldades que geram um efeito cascata da economia.  Estima-se que existem mais imóveis disponíveis do que pessoas.”

Para se ter ideia, desde 2013, todo bebê recém-nascido em Lestijärvi, um dos menores municípios da Finlândia, "vale" 10 mil euros (o equivalente a cerca de R$ 46,3 mil) pagos pelo governo. A baixa taxa de natalidade afeta muitos países no mundo e conosco, isso não será diferente.

Questão de tempo

Vamos fazer uma analogia. Pensemos em noite de Natal. Os avós, com uma condição de vida mais estável, podem dar, cada um, um presente para seu neto, um jovem adulto. Em contrapartida, esse mesmo neto, entrando no mercado de trabalho, não tem condição de dar um presente para cada um dos avós. Matematicamente, a conta natalina não fecha. E menos ainda, a da economia.

A medida que envelhecemos, demandamos cada vez mais recursos do Estado. Pessoas especiais necessitam de cuidados especiais. Os gastos estatais são inerentes em diversos campos, em especial: na área da saúde (tanto na prevenção como no combate), por meio do SUS, e na aposentadoria, por meio da Previdência Social.

Contudo, com menos nascimentos, temos um cenário com menos jovens adultos trabalhando, pagando impostos e consequentemente, contribuindo para a previdência. Então, não será somente a conta natalina que poderá não fechar. A pressão sobre os sistemas de saúde e previdenciário são questão de tempo.

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Genética não é tudo

quarta-feira, 28 de junho de 2023

Nosso comportamento, o jeito como somos como personalidade tem muito que ver com genética. Isto significa que herdamos de nossos pais e avós tendências de ser do jeito como acabamos nos tornando. Mas a hereditariedade não é tudo.

Alguns neurocientistas dizem que 40% do que somos como pessoa, nosso jeito de pensar, sentir e agir, depende de genética, mas o resto é influenciado pela epigenética, pelo meio ambiente onde a criança passa os primeiros anos de sua infância e pela sensibilidade dela.

Nosso comportamento, o jeito como somos como personalidade tem muito que ver com genética. Isto significa que herdamos de nossos pais e avós tendências de ser do jeito como acabamos nos tornando. Mas a hereditariedade não é tudo.

Alguns neurocientistas dizem que 40% do que somos como pessoa, nosso jeito de pensar, sentir e agir, depende de genética, mas o resto é influenciado pela epigenética, pelo meio ambiente onde a criança passa os primeiros anos de sua infância e pela sensibilidade dela.

Epigenética tem que ver com o que ocorre em nosso ambiente e que influi no modo como vamos funcionar como pessoa. Um feto na barriga de sua mãe sofre, positiva ou negativamente, influências dos hábitos da mãe, sejam relacionados com a alimentação dela, sono, e também como esta mãe pensa, sente, reage na vida.

Filhos de mães muito ansiosas têm maior possibilidade de virem a ter problemas emocionais ligados à ansiedade excessiva do que filhos de mães calmas. Algumas mães ansiosas demais agitam a criança por qualquer coisa. Ficam muito nervosas por qualquer sintoma que a criança apresenta, seja um espirro, ou se ela tropeça num móvel em casa ou no balanço no parquinho. Este nervoso da mãe afeta a criança, mesmo quando o bebê ainda está sendo gerado no útero materno.

Genética produz a propensão para uma doença e não a obrigatoriedade de vir a ter a mesma doença do pai ou da mãe. Filhos de pais alcoólatras tendem a ter mais problemas com a bebida alcoólica do que filhos de pais não bebedores. Por isso, nesse exemplo de alcoolismo, quem teve pai ou mãe, ou ambos, abusadores ou dependentes do álcool, precisam ter cuidado para não cair na doença alcoolismo.

Além dos fatores genéticos para explicar nosso jeito de ser, está a dinâmica familiar, ou seja, como funciona a família de origem da pessoa. Crianças criadas num ambiente familiar equilibrado emocionalmente crescem se sentindo com valor, gostam da vida, aprendem a lidar com suas emoções. E as que vêm de um ambiente familiar muito conturbado, com pais abusivos, ausentes, filhos de divórcio, podem desenvolver um transtorno emocional mesmo na infância, na adolescência ou na idade adulta.

Um terceiro fator que molda nossa personalidade, além da genética e do ambiente familiar dos primeiros anos de vida, é a sensibilidade daquela criança. Algumas crianças são mais sensíveis do que outras, por isso, podem sofrer mais do que seu irmão ou sua irmã na mesma família, diante de algum evento traumático. Este é um dos motivos porque pai e mãe que têm mais de um filho precisam pensar e observar que um deles pode ser mais sensível e, portanto, necessitar de atenção diferente.

Cada criança precisa do pai e da mãe presentes ao longo da infância para receber de cada um o modelo masculino e feminino saudável que ajudarão da formação de uma personalidade com menos possibilidade de vir a ter sofrimentos emocionais no futuro.

Genética, epigenética, ambiente familiar e sensibilidade da pessoa são os fatores básicos que constroem nosso jeito de ser. As boas novas é que mesmo que você tenha sido criado num ambiente familiar disfuncional, é possível aprender a lidar com as dores e machucados produzidos no passado para que eles não fiquem prejudicando sua vida, seu comportamento, seus relacionamentos, seus estudos e trabalho hoje.

Este aprendizado envolve autoanálise, pensando sobre seu comportamento, fazer as conexões entre o que houve no seu passado e como você funciona hoje, ler bons livros sobre autoconhecimento, assistir palestras e vídeos com base científica sobre o assunto e em alguns casos aconselhamento profissional. Lembrando também que todos estamos envolvidos numa guerra espiritual entre o bem e o mal, e por isso precisamos de desenvolvimento espiritual para ter boa saúde mental.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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Sem desperdício

terça-feira, 27 de junho de 2023

Cada cômodo é um brechó enlouquecido

Cada cômodo é um brechó enlouquecido

Outro dia li que a prefeitura do Rio recebe centenas de reclamações contra guardadores. A princípio pensei que fossem contra os chamados guardadores de carros, que não guardam nada, mas são assim chamados e acatados. Começaram conhecidos como flanelinhas, por causa do pedaço de pano que usavam para esfregar os vidros dos carros em troca de uma gorjeta, mais ou menos espontânea. Aos poucos foram se profissionalizando, e hoje melhor seria que os intitulássemos “os donos do pedaço”. Privatizaram as ruas, cada trecho tem seu titular que, com ares de quem comanda o tráfego e a cidade, indica onde o motorista pode passar ou parar. Mostra a guia pintada de amarelo e faz sinal para que o carro seja estacionado ali mesmo, com a explicação mais suscinta e definitiva possível: o polegar levantado, como quem diz: “Deixa comigo, aqui mando eu”.

Mas não era de guardadores de carros que a notícia falava. As reclamações ─ certamente de vizinhos ─ são contra pessoas que guardam em casa tudo quanto podem, todo tipo de velharia, porcaria e inutilidade. Já tem inclusive diaristas especializadas no que denominam “limpeza do bem”, ou coisa parecida. São experts em jogar lixo fora, às vezes enfrentando a cara amarrada, quando não as lágrimas da dona da casa. Parênteses para explicar que digo “donas da casa”, e não “donos”, porque os imóveis a serem desentupidos geralmente são capitaneados por mulheres que, como se sabe, desde Adão e Eva são mais afetivas e mais apegadas às coisas do lar.

Tem de tudo para todos os gostos. Cada cômodo é um brechó enlouquecido. Panelas sem cabo e sem tampa (e eventualmente sem fundo); pé esquerdo de chinelo sem o seu companheiro de andanças; cadeiras sem assento; livros com acentos usados em 1940; vidros de remédios vazios, uma boneca sem cabeça e outra tão suja que é quase impossível descobrir onde ficam os braços e onde ficam os pés. Sem falar na foto de Carlos Gardel, que ninguém sabe como foi parar ali.

Numa das casas visitadas a “limpadora do bem” encontrou dezenas de caixas de papelão, de todos os tamanhos e formatos. “Eu tive que almoçar no corredor, porque as caixas ocupavam as mesas, cadeiras e sofás. Até para usar o vaso sanitário era preciso antes tirar algumas caixas do caminho”.  A explicação da moradora, mutatis mutandis, foi a mesma de todos (bem, a tal esquesitice não é exclusividade feminina) os guardadores. Acham que em algum momento futuro vão necessitar daquilo que agora é tido como inútil. Uma delas confessou que diversas vezes enfiou tudo em sacos para pôr no lixo, mas depois ficou com medo de precisar de alguma coisa do que ia jogar fora.  Desfez o saco e de novo entulhou armários e gavetas, embaixo da cama e em cima do guarda-roupas, para alegria das baratas e desespero do marido e dos filhos.

A prefeitura carioca garante que oferece, além da remoção do entulho, assistência psicológica aos guardadores, para que, assim orientados, parem de guardar. Ainda se guardassem dinheiro! Mas, mesmo que tivessem dinheiro, onde achariam espaço em casa para guardá-lo?

É um distúrbio psicológico, sem dúvida. Mas também nós, que não guardamos panelas furadas, se não nos cuidarmos, aos poucos vamos estocando velhos ressentimentos, mágoas injustificadas, ideias pregadas na mente e despregadas da realidade, conceitos e preconceitos do tempo do onça, medos que vieram lá da infância e que nunca conseguimos jogar na lixeira do esquecimento. Felizmente existem faxineiras do bem inclusive para esses casos, e pode ser que uma delas esteja bem ao nosso lado. Diz o ditado que cabeça vazia é oficina do diabo. Pior ainda é a cabeça cheia de porcarias: aí mesmo é que o diabo deita e rola.

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Segue o vice, pois o líder disparou

terça-feira, 27 de junho de 2023

A performance do Botafogo no que está sendo chamado de Brasileirão Rei, em homenagem a Pelé é incontestável. Passadas 12 rodadas do campeonato, o alvinegro tem 30 pontos ganhos e seis perdidos, consequência de dez vitórias e apenas duas derrotas. O Grêmio, vice-líder tem 23 pontos, sendo sete vitórias, dois empates e três derrotas. Uma diferença de sete pontos em relação ao segundo colocado e oito em relação ao Flamengo que é o terceiro, na tabela com 22 pontos.

A performance do Botafogo no que está sendo chamado de Brasileirão Rei, em homenagem a Pelé é incontestável. Passadas 12 rodadas do campeonato, o alvinegro tem 30 pontos ganhos e seis perdidos, consequência de dez vitórias e apenas duas derrotas. O Grêmio, vice-líder tem 23 pontos, sendo sete vitórias, dois empates e três derrotas. Uma diferença de sete pontos em relação ao segundo colocado e oito em relação ao Flamengo que é o terceiro, na tabela com 22 pontos. É engraçado porque logo após a estreia no campeonato, derrotando o São Paulo por 2 a 1, no estádio Nílton Santos, o “coleguinha” Arnaldo Ribeiro comparou o Fogão a um lixo e o chamou, ainda, de adversário fraco. Passadas essas 12 rodadas o Botafogo venceu, excetuando o Santos, os principais clubes de São Paulo, a saber Palmeiras, Corinthians e o próprio tricolor do Morumbi. Quem é o lixo?

Após um campeonato carioca ruim, em que se classificou em quinto lugar, atrás do Volta Redonda, e um início de Taça Brasil pior ainda, levando a uma desclassificação precoce, o técnico Luís Castro conseguiu se fazer entender pelo grupo de jogadores. Esse entendimento propiciou uma integração importante entre jogadores e técnico e os resultados começaram a aparecer. Diga-se de passagem, que a torcida, após os resultados ruins da equipe, pediu o afastamento do técnico e se não fosse John Textor, dono da SAF Botafogo, isso teria acontecido, pois é uma tônica no futebol brasileiro a cabeça do técnico rolar com os maus resultados da equipe. Que o diga o Corinthians paulista que, desde o início da temporada, já trocou cinco comandantes. Hoje, a fila de pedido de perdão a Luís Castro dá a volta no estádio Nilton Santos e a possível saída dele, para o futebol árabe, assusta os torcedores.

Esse é um problema para o futebol brasileiro, a meu ver sem solução, as famosas janelas de transferência que são abertas em janeiro e julho. Tanto o futebol europeu como agora o árabe, têm muito mais bala na agulha para levar jogadores brasileiros que se destacam em seus clubes. No caso do alvinegro da Rua General Severiano, podemos destacar o goleiro Lucas Perry, o defensor Arielson, o meio campista Eduardo e o atacante Tiquinho Soares como possíveis alvos dessa janela. Quase meio time podendo ser desfeito pelos dólares árabes ou os euros europeus.

O último jogo, contra o Palmeiras, mostrou o progresso do Botafogo, um time com uma defesa sólida, é a terceira menos vazada do campeonato, um meio campo que sabe sair rápido da defesa para o ataque, a chamada transição, e um ataque veloz com dois pontas “rapdézidos” e dribladores e um atacante que tem faro de gol e é o atual artilheiro do campeonato, com 11 gols em dez jogos, pois em dois ele não marcou. Desde o início da temporada são 20 no total. Na realidade, no duelo entre os dois técnicos portugueses, Abel do Palmeiras e Luís Castro do Botafogo, este último deu um nó tático no primeiro, pois apesar do Palmeiras ter maior posse de bola durante o jogo, foi o Botafogo que venceu com um gol de Tiquinho aos 27 minutos do segundo tempo. Diga-se de passagem, que a equipe palmeirense perdeu um pênalti com a bola sendo chutada para fora por Raphael Veiga, também no segundo tempo.

Creio que a desconfiança e os deboches de alguns comentaristas esportivos, em relação ao time da estrela solitária deveriam ser revistos, pois tanto o Atlético Mineiro, como Flamengo e Palmeiras que foram apontados como os melhores times desse brasileirão, foram derrotados pelo Botafogo. O campeonato é longo, muita água vai rolar por baixo da ponte, mas no momento atual, quer queiram quer não queiram, o glorioso é sim um postulante ao título.

Aliás, um torcedor botafoguense procurou um oftalmologista e esse lhe perguntou qual era o problema, ao que ele respondeu estar preocupado, pois não enxergava ninguém a sua frente.

Segue o vice, pois o líder disparou. 

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AVS é a voz da credibilidade em ação!

segunda-feira, 26 de junho de 2023

O Caderno Z, volta e meia, me traz recordações da infância e não há como tratar o tema dos festejos juninos, sem que eu me lembre das maravilhosas festas organizadas por Marilza Breder, no pátio das garagens, na Travessa Bonsucesso 1, na Filó, onde morei. A animação começava nos preparativos e ia até alta noite. Era pura felicidade. Mesmo com a modernidade do estilo caipira, a tradição junina se mantém. Antes, os remendos nas calças eram imprescindíveis, caracterizando o figurino. Agora, a calça rasgada virou moda.

O Caderno Z, volta e meia, me traz recordações da infância e não há como tratar o tema dos festejos juninos, sem que eu me lembre das maravilhosas festas organizadas por Marilza Breder, no pátio das garagens, na Travessa Bonsucesso 1, na Filó, onde morei. A animação começava nos preparativos e ia até alta noite. Era pura felicidade. Mesmo com a modernidade do estilo caipira, a tradição junina se mantém. Antes, os remendos nas calças eram imprescindíveis, caracterizando o figurino. Agora, a calça rasgada virou moda. O repertório musical mudou bastante, valendo todos os ritmos e as comidas e bebidas agregam os costumes das regiões.

Os santos Antônio, João, Pedro e Paulo dão o caráter religioso aos eventos e são festejados de acordo com as culturas regionais. Em São Pedro da Serra vai ter festa no próximo fim de semana, como destacou o Z do último fim de semana. O distrito foi nomeado, não em homenagem ao santo, mas para render honras ao imperador D. Pedro II, que até doou um sino de bronze para a igreja. 

O Solstício de Inverno, na última quarta-feira, 21, confirmou as noites que vinham congelando até a alma da gente. A previsão meteorológica é a de que o frio será mais ameno devido a influência do El Niño. Mas, ninguém se iluda: aqui para nós ainda vem muito frio pela frente... e pelas costas. De minha parte, o pior é transpor o outono, quando os dias vão ficando menores. Daqui em diante, melhora! Como diz Wanderson Nogueira: “O tempo lá fora não define nossas particulares essências. Ainda que cientistas afirmem que lugares mais frios tendem a fazer pessoas mais fechadas, mais frias, poetas contraporão que lugares mais frios tendem a fazer as pessoas se abraçarem para se esquentarem e, aquecidas, compartilham seus próprios corações.”. Que lindo!

Dizem que o frio tem as suas vantagens, que é bom para dormir e se alimentar. Eu penso que o frio é bom, quando ele vai embora. O fato é que o frio deu a Nova Friburgo a oportunidade de figurar na Revista Vogue, em 8º lugar entre as cidades mais frias do Brasil e ainda se sobressair como uma das melhores em qualidade de vida entre as cidades do interior do Rio de Janeiro. Enquanto isso, o jornal nos trouxe informações da pesquisa da Pnad que divulgou que a “população do Brasil envelhece e mora cada vez mais só e de aluguel”. De repente, antes só do que mal acompanhada...

Quem está ficando idoso é o nosso teleférico, que teve o início de sua construção anunciado em “Há 50 anos”, em junho de 1973. A VOZ DA SERRA tem esse dom de manter viva a memória de Nova Friburgo. Que nós possamos deixar boas realizações no presente para serem divulgadas em 2073. Tomara!!  A lei que regulariza a circulação de bicicletas elétricas deve ser enfática no sentido de observar o cumprimento das regras. Observo bicicletas na contramão, sem campainha e não obedecendo os sinais.

A charge de Silvério se enfeita de bandeirinhas e alerta -  “Dengue: Previna-se...”. A vacina chega por esses dias ao Brasil e poderá custar até R$ 500 em redes particulares de saúde. Vamos aguardar o abastecimento nos postos públicos. Enquanto isso, o melhor é não deixar água parada. Alguém já pensou sobre o que fazer com o dinheiro da restituição do Imposto de Renda? A orientação sobre o assunto está uma verdadeira aula de economia. Os especialistas aconselham que, mesmo sendo um valor pequeno, deve ser usado para “alcançar uma meta financeira”. É um bom $O$. A cultura de Nova Friburgo está rindo à toa com a destinação de R$ 1.588.999.03 da parte dos recursos da Lei Paulo Gustavo, por intermédio do Ministério da Cultura. A Semana do Orgulho LGBTI+ tem programação variada em Nova Friburgo, a partir desta quarta-feira, 28. Celebrando a diversidade a gente colhe a unidade.

Já estava mais do que na hora de Nova Friburgo prestar uma homenagem ao nosso friburguense coroado – Benito di Paula. Ele que, por si só, é um monumento vivo, apaixonante, um show dentro de um show, onde quer que se apresente, ganhará uma estátua na cidade. “É do jeito que a vida quer”... é desse jeito! Viva Benito, que bonito!

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Marcantes Bodas, hoje!

segunda-feira, 26 de junho de 2023

Esta terça-feira, 27, assinala uma marca muito especial na vida do simpático casal Alessandra Jaccoud e Welliton Pinto.

É que para felicidade também de seus familiares e amigos,  Alessandra e Welliton estão completando nesta data 25 anos de feliz e exemplar união matrimonial, portanto, Bodas de Prata.

Com grande carinho endossado por muita gente, nossos parabéns ao querido casal que aparece aí na foto em companhia dos importantes frutos de sua união: as filhas Karen, que estará se formando em medicina neste ano e Karoliny, de 14 anos.

Esta terça-feira, 27, assinala uma marca muito especial na vida do simpático casal Alessandra Jaccoud e Welliton Pinto.

É que para felicidade também de seus familiares e amigos,  Alessandra e Welliton estão completando nesta data 25 anos de feliz e exemplar união matrimonial, portanto, Bodas de Prata.

Com grande carinho endossado por muita gente, nossos parabéns ao querido casal que aparece aí na foto em companhia dos importantes frutos de sua união: as filhas Karen, que estará se formando em medicina neste ano e Karoliny, de 14 anos.

São Pedro da Serra em festa

Da próxima quinta-feira, 29, a domingo, 2 de julho, será realizada a imperdível 158ª edição da festa em louvor a São Pedro, no aprazível distrito de São Pedro da Serra.

Conforme os organizadores, além de procissão e missas a serem celebradas pelo padre Edson Shirley Viana, haverá show de prêmios, apresentação musical com Wlad, leilão e almoço comunitário no domingo. Tudo isso em meio a mais atrações, com funcionamento de barraquinhas da igreja que prometem muitas delicias típicas, como pastel, caldo, canjica, cachorro e chocolate quentes, doces e refrigerantes. Vale à pena comparecer e curtir à valer!

Parabéns para a Vera

Um grande abraço de congratulações para a amável Vera Regina Oliveira Rodrigues (foto), que está vivendo hoje, 27, um dia de muitos cumprimentos em razão de sua troca de idade. Felicidades e mais felicidades para ela!

Posse maçônica

No próximo sábado, 1º de julho, a Loja Maçônica Jacques de Molay, no bairro Tingly, vai empossar para mais uma mandato anual, o seu presidente reeleito e médico dos mais admirados de nossa cidade, dr. Leonard Floriano Portilho Eyer.

Desde já, parabéns e votos de mais uma grande gestão a frente daquela instituição.

Padre estreia nova idade

O próximo sábado, 1º de julho, será dia de cantar parabéns para um aniversariante bastante querido por esta coluna, assim como por muita gente de Nova Friburgo: o admirado Padre Roberto José Pinto (foto), da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário, do distrito de Riograndina, que completará 63 anos de idade.

Por esta especial razão, desde já antecipamos nossos cumprimentos ao grande sacerdote Roberto, que é também um excepcional figura humana, conhecida deste colunista e de muitas outras pessoas da cidade, desde quando ele foi balconista na antiga Cadima, Casa Distribuidora de Materiais de Construção.

Vivas para o Erick

Quem também festeja aniversário hoje, 27, recebendo os parabéns de familiares e amigos, é o prezado amigo, acordeonista dos bons, figura das mais simpáticas e admirado profissional do mercado financeiro, Erick Punisse de Oliveira. Aí na foto o aniversariante aparece em companhia da  esposa Deborah.

Para o grande Erick, que com a querida Débora e o fofíssimo filho Benito forma uma linda família, os parabéns desta coluna com votos de muitas felicidades.

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A Comunicação no decreto Inter Mirifica do Concílio Vaticano II

segunda-feira, 26 de junho de 2023

Um importante e valioso decreto sobre os Meios de Comunicação Social, o Inter Mirifica (Entre as coisas Maravilhosas), foi promulgado em 4 de dezembro de 1963, como documento integrante do renovador Concílio Vaticano II.

Um importante e valioso decreto sobre os Meios de Comunicação Social, o Inter Mirifica (Entre as coisas Maravilhosas), foi promulgado em 4 de dezembro de 1963, como documento integrante do renovador Concílio Vaticano II.

A introdução usa os termos “instrumento de comunicação social”, preferindo-os a “meios audiovisuais”, “meios de informação”, “mass media”, técnicas de difusão ou “mass communications”, pois queria referir-se a todas as tecnologias de comunicação, utilizando um conceito de tecnologia que não se reduzia à parte técnica da difusão, mas incluía todos os atos humanos decorrentes e sua dimensão relacional, que são a principal preocupação da igreja. Quis excluir qualquer ideia ambígua de massificação como fosse uma consequência inevitável da utilização dos instrumentos. Assume uma visão mais positiva da comunicação frente às questões sociais,

Assegura o decreto, pela primeira vez num documento universal da Igreja, a obrigação, no dever de pregar a Boa Nova e o direito inato de a Igreja usar os instrumentos de comunicação social, “necessários e úteis para a formação cristã e para qualquer atividade empreendida em favor da salvação do homem” (IM 3).

A Igreja é uma sociedade missionária e deve empregar os meios de comunicação social, principalmente através de seus leigos. O uso correto destes meios deve levar em consideração a matéria (notícia), as circunstâncias e o modo como será feita a comunicação.

A maior contribuição do Inter Mirifica foi sua afirmação sobre o direto de informação, visto não relacionado a interesses comerciais, mas como um bem social.

“É intrínseco à sociedade humana o direito à informação sobre aqueles assuntos que interessam aos homens e às mulheres, quer tomados individualmente, quer reunidos em sociedade, conforme as condições de cada um” (IM 5)

E ressalta a escolha livre e pessoal, em vez da censura e da proibição (IM 9), incentivando a formação da consciência moral objetiva nos valores e princípios cristãos.

No segundo capitulo, de nível pastoral, o Inter Mirifica estabelece que pastores e leigos promovam a boa imprensa a as boas transmissões e também a imprensa e as transmissões católicas. Contribuam para a formação dos agentes da opinião pública. São enúmeras diretrizes gerais referentes à educação católica, à criação de secretariados diocesanos, nacionais e internacionais de comunicação social ligados à Igreja (IM 19-21).

O decreto conciliar Inter Mirifica foi um divisor de águas na consideração da Igreja sobre a mídia, pela primeira vez tratando do tema como independente e interligados a toda a dimensão humana e suas implicações éticas, dando orientações pastorais e concretas para uma ampliação do campo e missão comunicacional da Igreja.  

Padre Luiz Cláudio Azevedo de Mendonça é assessor eclesiástico da Comunicação Institucional da Diocese de Nova Friburgo

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