O Governo Federal confirmou a proposta de reajuste salarial linear de 9% para os servidores públicos federais. A terceira rodada de negociações ocorreu ainda à tarde e o andamento das negociações já havia sido adiantado pelo Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate).
Além dos 9% no salário linear para todos os servidores a partir de maio, o Governo Federal propõe um acréscimo de R$ 200 no auxílio-alimentação. Assim, o valor desse bônus passaria de R$ 458 para R$ 658. Segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), a proposta do governo tem impacto nos cofres de R$ 11,2 bilhões, já previsto no orçamento deste ano.
Participaram da mesa de negociações várias entidades representativas de servidores públicos federais, enquanto o Governo Federal esteve representado pelo secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho do MGI, Sérgio Mendonça, a respectiva secretária adjunta Meri Lucas, o secretário-executivo adjunto do Ministério do Trabalho e Emprego, Valter Correia, a diretora do Departamento de Relações de Trabalho, Edina Maria Rocha Lima, e o diretor substituto do Departamento de Relações de Trabalho, José Borges de Carvalho Filho.
Após a reunião, o presidente do Fonacate, Rudinei Marques, afirmou que os representantes dos servidores foram até os limites nas reivindicações. Agora, a proposta do Governo Federal será submetida aos trabalhadores. “O governo vai nos enviar a formalização dessa proposta para que possamos levar para nossas bases, quando irão referendar ou não a proposta. Entendemos que fizemos o possível, estendemos a corda até o limite. Agora, fica com a base a deliberação de aprovar ou não”, afirmou Marques. O Fonacate é formado por 36 afiliadas e representa mais de 200 mil servidores públicos em todo o país.
A pauta de negociações tem três etapas. A primeira delas trata do aumento de 2023, a partir de maio; em seguida, as discussões relacionadas à legislação e condições de trabalho dos servidores, as chamadas pautas não econômicas. Por fim, será discutido o aumento salarial para 2024, considerando que a lei orçamentária para o próximo ano ainda está em elaboração. (Agência Brasil)
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