Projeto Casa beneficia mais de 200 crianças em Friburgo

ONG cristã Missão Peixes, responsável pelo projeto, atua no Cordoeira e Alto do Floresta
sexta-feira, 28 de agosto de 2020
por Jornal A Voz da Serra
As voluntárias do projeto (Divulgação)
As voluntárias do projeto (Divulgação)

O Projeto Casa é uma iniciativa gerida pela Missão Peixes, ONG cristã que atua nos bairros Cordoeira e Alto do Floresta, em Nova Friburgo. O projeto tem como finalidade oferecer atividades que trabalham questões sociais, afetivas e coletivas. Atualmente, o projeto atende mais de 200 crianças e adolescentes de 4 a 15 anos e possui cinco funcionários e 42 voluntários. A empresa de internet Fri Online apadrinha o projeto e atua como sua mantenedora há quatro anos.

“Hoje, depois de muito relacionamento, parceria e sonhos realizados juntos, resolvemos espalhar para Nova Friburgo essa parceria cheia de felicidade”, contou Bárbara Ribeiro, diretora de gestão da Fri Online que custeia 100% das despesas do projeto nos bairros Cordoeira e Alto do Floresta e periodicamente proporciona momentos ou participa de ações sociais com a Missão Peixes pela cidade, buscando aproximar ainda mais os vínculos sociais e afetivos. 

O contexto social em que o projeto está inserido é de alta vulnerabilidade, sendo a criminalidade um dos maiores problemas diários. “Além disso, a carência de um ensino de qualidade e poucas oportunidades aos jovens são visíveis. Nós como cristãos não poderíamos fechar os olhos para essa realidade. Entendemos que Deus ama e se importa com todos, e que o nosso papel é sinalizar esse amor”, observa Bárbara. 

As crianças do Projeto Casa são atendidas no contra-turno escolar: manhã e tarde. O projeto atua cinco vezes por semana, com atividades que duram cinco horas, de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h, com 20 alunos e das 13h30 às 17h30, com dez crianças.     “Trabalhamos baseados na pedagogia de projetos. Além disso, percebe-se a necessidade de ampliar informações sobre o universo das profissões, gerando perspectivas de futuro e ampliação de possibilidades. Trabalharemos em cada mês, através de atividades lúdicas diárias, temas referentes à  inteligências múltiplas, profissão e vocação a fim de alcançar o autoconhecimento, informações  sobre vocação e profissão e desenvolvimento da autoestima”, explicou a diretora de gestão.

No contra-turno escolar, são ofertadas como atividades extras: treinos de jiu-jitsu, oficinas das emoções e compostagem, aula de desenho, dia sem carne, off-grid, acompanhamento escolar, dia de planejar, handball, relaxamento e tempo livre. As crianças cadastradas na Turma do Bairro são atendidas duas vezes por semana com duração de uma hora. “Revezamos quinzenalmente entre “Dia de atividades livres” e “Dia de Oficina”. Na primeira, preparamos o ambiente com jogos eletrônicos e não eletrônicos, brinquedos, desenhos entre outros. Recebemos no máximo 20 crianças e cada voluntário fica responsável por uma atividade/jogo. No segundo são trabalhados temas diversos escolhidos pela coordenação responsável da Turma do Bairro”, disse Bárbara.

Os temas trabalhados esse ano são: oficinas de desenho, culinária, de páscoa, do  dia das mães, dança, pipa, desenho, oficina do olho de Deus, slime, pulseira e de rimas. Ao final da Turma do Bairro, às terças-feiras, é servido um jantar para todas as crianças; às quartas-feiras o local é preparado para contação de histórias, onde é possível receber até 20 crianças. Os temas das histórias são relacionadas com meditações bíblicas escolhidas pela coordenação do projeto Casa.

Trabalhos manuais 

A ação Esperançarte ocorre uma vez por semana com duração de duas horas e atende 12 crianças com aulas de artesanato ministradas por  voluntários dotados de habilidades manuais em diversas áreas que ensinam seus conhecimentos para as alunas matriculadas. O recurso financeiro para a matéria prima é oriundo de doações e em parte disponibilizado pela organização Missão Peixes.

O objetivo dessa oficina de artesanato é fazer com que as mulheres da comunidade aprendam técnicas manuais efetivas para confeccionarem produtos artesanais que possam ser vendidos por meio de um bazar aberto. Parte do lucro da venda dos produtos artesanais é destinado as próprias mulheres como forma de geração de renda.

 

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