Repleto de feriadões, 2020 tinha tudo para ser um grande ano para o turismo no Brasil, com viagens mais longas e maior volume de turistas. Abril seria um grande mês para o setor com três feriados em sequência. O que ninguém imaginava é que um vírus que já circulava na Ásia desde o início do ano, chegaria ao Brasil. Em março foi decretada a pandemia, o turismo zerou, o mundo parou.
Companhias aéreas fazem promoções e campanhas e agências de viagens mantêm contatos frequentes com seus clientes, como faz Ana Claudia Fagundes, da Genebra Turismo, de Friburgo, lembrando que em fevereiro já começou a sentir o medo dos clientes em reservar viagens futuras. “Agora, o que podemos fazer é continuar o contato com os nossos clientes através das redes sociais e aguardar o momento da abertura das fronteiras e o restabelecimento da confiança das pessoas em viajar”, comentou.
De acordo com Sandra Ferro, da Flybourg, também friburguense, no momento as agências estão se mantendo no sentido de resolver os problemas dos pacotes que foram cancelados e das viagens de volta de muito clientes em países onde as companhias aéreas não estão operando. “Basicamente estamos cuidando desse público que, impossibilitados de viajar, precisam das nossas resoluções. Tanto para uma carta de crédito para viagens futuras, ou remarcando já para o primeiro voo que as companhias estejam habilitadas a fazer. Isso é o que estamos fazendo neste primeiro momento”, ressaltou.
Outra questão relevante tratada nesta edição sobre Turismo é a dos guias, um dos profissionais mais afetados pela paralisação do setor, acostumados ao trabalho autônomo e sem renda fixa. Júlio Cesar Henriques, da Associação de Cicerones e Guias de Turismo de Nova Friburgo/Ascigtur, aborda décadas de turismo em Friburgo e suas expectativas para o futuro. “Perdemos nossa essência, descobrimos outros atrativos, agora nos falta reinventarmos o potencial que temos”, resumiu.
Boa viagem com o Z e bom fim de semana!
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