Mais de quatro mil pessoas acompanharam as atividades do Festival Sesi de Educação, realizado no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília. Organizado pelo Serviço Social da Indústria (Sesi), o maior torneio de robótica do país foi realizado entre 28 de fevereiro e o último sábado, 2, e contou com a participação de cerca de dois mil competidores de escolas públicas e privadas de 20 estados brasileiros.
No evento, a Equipe Tucanus, integrada por alunos do Senai-Sesi de Nova Friburgo recebeu o Imagery Award in Honor of Jack Kamen na categoria First Robotics Competition (FRC), que corresponde ao prêmio do melhor design apresentado entre as 60 equipes participantes da modalidade, que é uma competição entre robôs industriais que podem chegar a pesar 56 quilos e ter 1,2 metro de altura. A equipe recebeu o prêmio por conta da confecção de uma guitarra que funciona como controle remoto para as funcionalidades de seu robô. O instrutor de educação profissional Romulo de Jesus Costa, técnico da Tucanus, explicou que a inspiração para a guitarra veio da própria temática da First deste ano: “Crescendo”, que associa a arte e a robótica.
“O objeto de jogo, que é o game piece, eram notas. Um dos nossos pilotos é a música. Então, alinhamos a leitura de uma partitura para quem toca violão ou guitarra e o mapeamento das teclas, fazendo com que elas controlassem o robô”, detalhou o técnico.
Cinco unidades do Senai-Sesi no Estado do Rio de Janeiro participaram da competição, com 74 alunos e alunas. Além da Tucanus e da Alpha Technology, a equipe Nine Tails, do Senai-Sesi de Resende também participou da modalidade FRC. Já na First Lego League Challenge (FLLC), que reuniu 100 equipes competidoras, participou a Fênix Robots, da Escola Sesi de São Gonçalo. Já na First Tech Challenge (FTC), competiram as equipes Ragnarök, de Macaé, a Tech Fênix, de São Gonçalo, e Alpha Byte, de Jacarepaguá, na capital.
O diretor de Educação e Cultura do Senai-Sesi no Estado do Rio, Vinicius Cardoso, ressaltou a importância do investimento e a participação das equipes em eventos de grande porte e exigência como o Festival Sesi de Educação.
“Os alunos são estimulados a desenvolver as suas habilidades técnicas, em níveis comparados com os melhores do Brasil, e socioemocionais, para suportar pressões inerentes a competições. Além disso, os estudantes tiveram contato com outras escolas, formando redes de amizade e de colaboração profissional para o futuro”, finalizou Cardoso.
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