O governador Cláudio Castro e o secretário estadual de Educação, Alexandre Valle, lançaram nesta semana o projeto M.A.E (Mulheres Apoiando a Educação). A iniciativa contará com a participação de mulheres de baixa renda, além de assistentes sociais, que estarão presentes em 1.230 escolas estaduais, com o intuito de aumentar a frequência e evitar a evasão escolar causada pela pandemia da Covid-19.
A iniciativa prioriza a retomada segura dos alunos, após mais de um ano longe das escolas. Com este objetivo, serão realizadas diversas atividades, tendo as mães como agentes fundamentais nesse processo. Elas trabalharão dando suporte à equipe pedagógica e social, além de auxiliar no fortalecimento da relação entre a família do aluno e a escola, atuando como “embaixadoras” da escola na comunidade.
O programa, que deve alcançar aproximadamente 9.400 mulheres, não substituirá as atividades de trabalhadores efetivos ou terceirizados das unidades. A carga semanal será de 30 horas, com seis horas por mês de avaliação e treinamento, com uma bolsa mensal de R$ 1 mil durante um ano. Toda diretriz pedagógica e técnica permanecerá sob coordenação da equipe diretiva e do assistente social.
“O impacto da pandemia para toda a rede de ensino do estado foi muito grande, mas afetou principalmente os estudantes. Agora, com a retomada das atividades, é hora de garantir todo o suporte necessário para que os estudantes tenham condições de frequentar as aulas com tranquilidade”, frisou o governador.
Os assistentes sociais serão uma peça essencial para o desenvolvimento do programa. Os profissionais vão auxiliar os estudantes e suas famílias especialmente nos aspectos socioeconômicos, cuidando do bem-estar dos alunos da rede estadual.
No edital para contratação que será publicado no site da Secretaria estadual de Educação (www.seeduc.rj.gov.br). No documento constarão todos os critérios de seleção. A Seeduc busca selecionar mais de nove mil mães e mais de mil assistentes sociais para o projeto. Cada profissional terá carga horária de seis horas diárias. Segundo o secretário estadual de Educação, Alexandre Valle, a medida visa destacar o importante papel que a família tem na formação de cada aluno.
“A Seeduc precisa fazer com que exista mais pertencimento de todos os envolvidos quando se trata de ensino. É fundamental que os alunos e suas famílias entendam que a escola é uma continuidade de seus lares, ou seja, que pertence a eles”, declarou.
As tarefas de cada agente
- Auxiliar na adoção dos protocolos sanitários no ambiente escolar, tais como aferição de temperatura, orientação sobre o uso de máscara, higienização de equipamentos de uso coletivo e incentivo ao distanciamento social nas dependências escolares;
- Suporte à direção das escolas e assistentes sociais nos contatos com as famílias de alunos infrequentes;
- Atuar na busca ativa dos alunos evadidos e/ou com baixa frequência e auxiliar na integração da família com a escola;
- Entrar em contato com o responsável do aluno quando o mesmo apresentar algum problema de saúde, sob supervisão do assistente social.
Atribuições das assistentes sociais
- Manter proximidade com alunos e suas famílias;
- Realizar visitas domiciliares;
- Entrevistar estudantes e familiares, com objetivo de levá-lo para o colégio;
- Criar parcerias com instituições sociais da localidade desse estudante.
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