Escolhas

Paula Farsoun

Com a palavra...

Paula é uma jovem friburguense, advogada, escritora e apaixonada desde sempre pela arte de escrever e o mundo dos livros. Ama família, flores e café e tem um olhar otimista voltado para o ser humano e suas relações, prerrogativas e experiências.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Somos instados a fazer escolhas o tempo todo. Se pegarmos como exemplo, um único dia de nossas vidas, já podemos perceber que ao abrir os olhos pela manhã, já necessitamos optar sobre o que fazer logo em sequência. Algumas pesquisas já dão conta de que muitos de nós decidimos logo nos primeiros segundos do despertar, olhar para as telas luminosas dos celulares. Volta e meia me indago se isso faz bem e deparo-me com aquelas perguntas pueris: “Será que estamos preparados fisiologicamente para tantas horas de contato com tantos equipamentos eletrônicos?” De alguma maneira, se nos conectamos o dia inteiro com as telas, escolhemos arriscar.

Fato é que somos muitas vezes levados a executar coisas em nosso dia a dia e sequer nos damos conta que podemos – e devemos – fazer escolhas conscientes. O ideal é que tenhamos em mente que cada opção nos infere alguma abdicação e que pensemos sobre isso.

Saindo das escolhas triviais do cotidiano, sobre nos alimentarmos de vegetais impregnados de agrotóxicos ao invés de orgânicos, assistirmos a um filme ou uma série, lermos um livro ou batermos papo, irmos a um local a pé ou de carro, levar ou não o guarda-chuvas, sermos gentis ou rudes, é inegável que algumas escolhas são determinantes na trajetória de nossas existência e por óbvio devem ser precedidas de bases sólidas.

 Falo muito sobre esforço. Não consigo vislumbrar conquistas que não sejam precedidas pelo verdadeiro empenho. É claro que há exceções, talvez muitas mais do que consigo assimilar. Quando traçamos objetivos, se nos mantivermos inertes, dificilmente eles se concretizarão. Precisamos, antes, pensar sobre nossas prioridades e sonhos, com base em nossos princípios e valores de vida e pelo autoconhecimento saber o que pretendemos alcançar. A partir disso, não tem jeito, é necessário que nos esforcemos. E nessa caminhada precisaremos fazer escolhas conscientes.

Cuidar da saúde física, mental, espiritual, parte de uma opção de vida e igualmente requer esforço, renúncias e constante busca. Quem estuda muito, por exemplo, certamente abre mão de muitas distrações interessantes. Pode não ser fácil, mas a pessoa escolhe aprimorar seu conhecimento precisa passar muitas e muitas horas ao longo da vida abdicando de muitos prazeres da vida. Não tem jeito. Ser feliz também parte de escolhas. E de renúncias.

Vamos pensar sobre isso. E que exista o equilíbrio, o qual, por si só, pode levar uma vida para aprendermos. De todo caso, até a própria busca pelo equilíbrio é uma escolha. Que seja consciente.

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Paula Farsoun

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Paula é uma jovem friburguense, advogada, escritora e apaixonada desde sempre pela arte de escrever e o mundo dos livros. Ama família, flores e café e tem um olhar otimista voltado para o ser humano e suas relações, prerrogativas e experiências.

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