Zombamos do que somos, depreciamos o que temos
Perguntei a um amigo estrangeiro se, depois de tantos anos vivendo no
Brasil, ele ainda se lembrava da língua natal. A resposta foi ao mesmo tempo
sentida, poética e verdadeira. “Há três coisas de que nunca nos esquecemos”,
disse ele, “a mãe, a pátria e a língua”.
O que se pode dizer sobre as mães que ainda não tenha sido dito, por
poetas, filósofos, religiosos e quem mais se disponha a pensar por um segundo
que seja na própria vida? Como alguém pode contar sua história sem começar