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O que é um FII?
Gabriel Alves
Educação Financeira
Especialista em finanças e sócio de um escritório de investimentos, Gabriel escreve sobre economia, finanças e mercados. Neste espaço, o objetivo é ampliar a divulgação de informações e conhecimentos fundamentais para a nossa formação cidadã.
Primeiro de tudo, você sabe o que é um FII?
Na última semana trouxe um texto sobre investimentos imobiliários e algumas possibilidade de fazer bons negócios no setor. Todos sabemos, no Brasil e no mundo, o mercado imobiliário é responsável por atrair investimentos de grande relevância e representam uma parcela relevante do direcionamento de recursos de pessoas físicas – até mesmo por questões culturais.
Contudo, comprar, construir e alugar diretamente um imóvel não é a única alternativa para direcionar seu patrimônio. Conversamos sobre isso na última semana e, se você não leu, vale a pena voltar lá e conferir.
E para responder a pergunta feita no início desta coluna, FIIs são fundos imobiliários; o foco do assunto de hoje. Chegou a hora de analisar todos os pontos necessários para você estudar e viabilizar seus investimentos neste mercado em ascensão no país.
Participantes (apenas alguns)
- Cotista: você se torna cotista de um FII quando compra suas cotas que, por sua vez, são uma fração do valor patrimonial do fundo.
- Gestor: de acordo com a política de investimentos definida previamente pelo regulamento do fundo, o gestor é o profissional responsável por decidir quais investimentos vão receber as alocações financeiras do fundo.
- Empreendimentos: seja qual for o segmento do fundo (veremos suas distinções adiante), todo investimento realizado por um FII acabará em empreendimentos imobiliários reais. Ou seja, você – de fato – investe em imóveis muitas vezes de primeira linha ao se tornar um cotista destes fundos.
Segmentos
- Fundos de Tijolo: grandes galpões, shopping centers, agências bancárias, hotéis, edifícios comerciais e residenciais; FIIs deste segmento buscam investimentos em ativos reais, concretos, e seu objetivo principal aqui é gerar renda a partir do aluguel destes imóveis.
- Fundos de Papel: Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI), entre outros, são exemplos de investimentos deste segmento. Cada um destes ativos mencionados são títulos de dívida negociados por bancos e financeiras, contudo, com lastro no mercado imobiliário. Um CRI, por exemplo, pode representar um título de dívida emitido por alguma construtora ou incorporadora para a construção de um parque industrial. De toda forma, este não é um segmento com investimento direto em ativos reais.
- Fundos Híbridos: aqui, a explicação vai ser breve. Junte as duas possibilidades acima num único FII e você tem um fundo híbrido de investimentos imobiliários.
Compreender o que é o ativo que você está prestes a investir, ou até mesmo já investe, é fundamental para garantir segurança, assertividade e, principalmente, sinergia com a tese dos seus investimentos. Avaliar e identificar boas oportunidades, por outro lado, já é uma habilidade ainda mais complexa e cria profissionais capacitados para a tarefa, é o caso dos analistas CNPI. Contudo, você também pode buscar aprofundar mais os seus conhecimentos e talvez eu traga estas informações em outro momento oportuno. Estou falando de Vacância, Liquidez, Valor Patrimonial, Cap Rate, Dividend Yeld, Portfólio e muitos outros indicadores que vão levar seus investimentos a patamares ainda mais profissionais.
Mas hoje a gente fica por aqui e na próxima semana voltamos a nos encontrar para mais conteúdos de Educação Financeira. Até lá!
Gabriel Alves
Educação Financeira
Especialista em finanças e sócio de um escritório de investimentos, Gabriel escreve sobre economia, finanças e mercados. Neste espaço, o objetivo é ampliar a divulgação de informações e conhecimentos fundamentais para a nossa formação cidadã.
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