Cá estou, cinco anos depois, exatamente no mesmo lugar.
Notícias de Nova Friburgo e Região Serrana
Gabriel Alves
Educação Financeira
Especialista em finanças e sócio de um escritório de investimentos, Gabriel escreve sobre economia, finanças e mercados. Neste espaço, o objetivo é ampliar a divulgação de informações e conhecimentos fundamentais para a nossa formação cidadã.
Trabalhar para direcionar todos os nossos esforços a fim de proporcionar conforto e segurança é o objetivo de muitos aqui; talvez também seja o seu. A preocupação com o futuro deve, sempre, ser parte de um planejamento financeiro; ainda mais quando o planejamento envolve investimentos. Aqui, a propósito, não me refiro exclusivamente a ativos negociados via mercado financeiro. Apesar de ser o meu mundo, não vou me restringir apenas a estas possibilidades. Afinal, investir é multiplicar; alocar tempo e dinheiro em algo que possa trazer benefícios futuros.
Manter uma relação saudável com seus investimentos é fundamental para viver essa experiência de maneira segura e positiva. Portanto, é preciso estudar. Você não precisa ser especialista, afinal, você pode deixar isso para seu consultor ou assessor de investimentos; mas entender o que será feito com o seu dinheiro é fundamental para se sentir mais à vontade.
O que é previdência privada?
Investimento com características de longo prazo, a previdência privada é direcionada a pessoas físicas com a necessidade de complemento de renda durante a aposentadoria.
Contudo, apesar de ser esse um dos objetivos mais comuns, a previdência também pode ser destinada a planejamentos de longo prazo sem a necessidade de geração de renda futura, como planejamento sucessório, por exemplo.
Como funciona?
Pensar em investimentos mais arrojados, como através do mercado de ações, nos mostra a necessidade de avaliar a qualidade de cada um dos ativos responsáveis pela composição de uma carteira e, principalmente, a diversificação promovida por cada um desses papéis. Esta não é uma atividade simples e dificilmente o investidor comum estará munido de conhecimento suficiente para executá-la com êxito.
Compreender necessidades é fundamental para a saúde financeira de qualquer indivíduo. Apesar de o conceito simples, as singularidades humanas tornam essa ideia bastante complexa: afinal, somos induzidos a tomadas de decisão por impulso. Essa manipulação se dá por um princípio bastante simples; nosso atual modelo econômico traz o consumismo como base das relações interpessoais. Sem consumo, estamos fadados a “exclusão social” e a decadência do sistema.
Eu acredito fortemente no poder de transformação social através da Educação Financeira. Acredito, inclusive, na força de disseminação do conhecimento diante da maior visibilidade do tema. Portanto, apesar de já abordarmos alguns dos assuntos outras vezes, tenho certeza de que este texto será lido por aqueles que ainda não se depararam com o assunto. Seguem, então, dez termos específicos e essenciais para você desenvolver sua capacidade de compreensão.
O rebalanceamento de carteira é uma prática essencial na rotina do investidor, voltada para a manutenção do equilíbrio e otimização dos retornos ao longo do tempo. Esta estratégia envolve ajustes periódicos na distribuição dos ativos financeiros que compõem uma carteira de investimentos, com o objetivo de realinhar a alocação de acordo com metas de risco e retorno estabelecidas pelo investidor.
São três décadas. Trinta anos de história recém completados. Estou falando do real, a nossa moeda, que entrou em circulação no dia 1º de julho de 1994 e se mostrou como a solução para a hiperinflação vivida na época. Durante os primeiros mandatos do Governo Federal na Nova República, o controle monetário era o principal desafio das equipes econômicas, quatro tentativas fracassadas ao longo do governo de José Sarney (1985 – 1990) e outras duas durante o período de Fernando Collor na presidência (1990 – 1992).
Sim, muito provavelmente você, leitor, a conhece. Afinal, é o produto de investimento mais conhecido pela população brasileira e responsável por alocações recordes em sua estrutura. A propósito, em estudo do Banco Central realizado há cinco anos, a poupança se mostrou a alocação presente na estratégia de 75% de toda a população brasileira. A partir disso, é momento de se perguntar sobre a qualidade do produto: liquidez, segurança, rentabilidade, vantagens e desvantagens.
Portanto, que tal começarmos pelos números?