Compreender necessidades é fundamental para a saúde financeira de qualquer indivíduo. Apesar de o conceito simples, as singularidades humanas tornam essa ideia bastante complexa: afinal, somos induzidos a tomadas de decisão por impulso. Essa manipulação se dá por um princípio bastante simples; nosso atual modelo econômico traz o consumismo como base das relações interpessoais. Sem consumo, estamos fadados a “exclusão social” e a decadência do sistema.
Notícias de Nova Friburgo e Região Serrana
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Gabriel Alves
Educação Financeira
Especialista em finanças e sócio de um escritório de investimentos, Gabriel escreve sobre economia, finanças e mercados. Neste espaço, o objetivo é ampliar a divulgação de informações e conhecimentos fundamentais para a nossa formação cidadã.
Eu acredito fortemente no poder de transformação social através da Educação Financeira. Acredito, inclusive, na força de disseminação do conhecimento diante da maior visibilidade do tema. Portanto, apesar de já abordarmos alguns dos assuntos outras vezes, tenho certeza de que este texto será lido por aqueles que ainda não se depararam com o assunto. Seguem, então, dez termos específicos e essenciais para você desenvolver sua capacidade de compreensão.
O rebalanceamento de carteira é uma prática essencial na rotina do investidor, voltada para a manutenção do equilíbrio e otimização dos retornos ao longo do tempo. Esta estratégia envolve ajustes periódicos na distribuição dos ativos financeiros que compõem uma carteira de investimentos, com o objetivo de realinhar a alocação de acordo com metas de risco e retorno estabelecidas pelo investidor.
São três décadas. Trinta anos de história recém completados. Estou falando do real, a nossa moeda, que entrou em circulação no dia 1º de julho de 1994 e se mostrou como a solução para a hiperinflação vivida na época. Durante os primeiros mandatos do Governo Federal na Nova República, o controle monetário era o principal desafio das equipes econômicas, quatro tentativas fracassadas ao longo do governo de José Sarney (1985 – 1990) e outras duas durante o período de Fernando Collor na presidência (1990 – 1992).
Sim, muito provavelmente você, leitor, a conhece. Afinal, é o produto de investimento mais conhecido pela população brasileira e responsável por alocações recordes em sua estrutura. A propósito, em estudo do Banco Central realizado há cinco anos, a poupança se mostrou a alocação presente na estratégia de 75% de toda a população brasileira. A partir disso, é momento de se perguntar sobre a qualidade do produto: liquidez, segurança, rentabilidade, vantagens e desvantagens.
Portanto, que tal começarmos pelos números?
Você trabalha, se dedica para conseguir pagar suas contas e aproveitar a vida. Se esforça e até abdica de muita coisa para proporcionar qualidade de vida a você e sua família. Mas quando a situação aperta e um imprevisto acontece, como você reage? Numa emergência, tem alguma reserva a pronta disposição que possibilite superar a adversidade ou vai tentar dar “nó em pingo d’água” para superar uma fase ruim?
Eu costumo dizer que “investir é comprar guarda-chuvas em dias de sol”. Afinal, para alcançar resultados acima da média, é importante enxergar os melhores momentos ao comprar e vender ativos. Contudo, mais do que o resultado efetivo de ganho financeiro, os investimentos têm outros aspectos mais intrínsecos ao ato de investir: como o valor gerado para a sociedade e meio ambiente, por exemplo. De que adianta olhar apenas o resultado de lucro financeiro, se você não concorda com as atitudes de uma determinada empresa que recebeu seus investimentos?
Selecionar seus investimentos pode ser mais simples do que parece. Todas as quase infinitas possibilidades de produtos para a sua carteira, se reduzem ao que você está disposto a vivenciar e isso está diretamente ligado às suas características como investidor. Estas, por sua vez, têm a ver com o suitability: processo implementado por bancos e corretoras para identificar o seu perfil de investidor. É com o perfil definido que sugestões mais assertivas podem ser efetuadas.
Faz algum tempo desde nossa última conversa sobre o uso consciente dos cartões de crédito. Pode parecer um grande desafio, mas viver em sintonia com o seu cartão é possível; basta encará-lo como uma ferramenta. E assim como toda ferramenta, precisa ser utilizada da forma correta para cumprir sua função: facilitar o uso do dinheiro e o controle de suas despesas.
Como forma de injetar liquidez na economia e favorecer o consumo, o presidente Lula assinou um decreto para o adiantamento do 13º salário para aposentados e pensionistas do INSS, a serem pagos em duas parcelas nas folhas de abril e maio. Portanto, é hora de entendermos o que representa este pagamento e como nos comportar diante desta antecipação.