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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

segunda-feira, 24 de julho de 2023

Parece que os meses do ano serão poucos para que sejam dedicados a tantos temas. Na edição do último fim de semana do jornal, Christiane Coelho nos trouxe uma página que é um deleite, um guia de boas recomendações e incentivo às mamães e aos papais, pois, o mês de agosto, com muito gosto, é dedicado ao aleitamento materno. Eu digo aos papais também, porque quem não pode “dar o peito”, pode dar apoio. Isso me faz lembrar de quando minha caçula nasceu, pois, conheci o pediatra, doutor Waldir Bastos. Logo na primeira consulta, ele elogiou o desenvolvimento do bebê e orientou: “Vamos mantendo o peito!”. E assim foi até que na sétima consulta, ele me deu os parabéns e acrescentou: “Você me surpreendeu!” Ao que respondi: “o senhor bem sabe que tamanho não é documento!”

Além de ser essencial, penso que não há, na missão materna, emoção mais sublime, que se possa comparar ao ato de amamentar. É algo indescritível, quando o bebê, já maiorzinho, olha para a mãe e pega o peito, feliz da vida. Não há mamadeira que alimente mais essa felicidade de ambos – mãe e bebê, num relacionamento sério, divertido e saudável. Como ressaltou a doutora Márcia Machado Lontra Ruiz, médica responsável pelo Banco de Leite do Hospital Maternidade Dr. Mário Dutra de Castro: “O leite humano não é apenas um alimento e sim uma verdadeira vacina contra muitos patógenos dos quais a mãe já entrou em contato e passará sua imunidade para o bebê. “O leite humano pode, sem exagero, ser comparado ao ouro.”

Tantos cuidados com a alimentação dos bebês, mas, e depois de adultos? Estamos nos preocupando com nossos alimentos? Ao que tudo indica, na mesa do brasileiro está faltando inserir alimentos com origem na biodiversidade do nosso país. A constatação é do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da USP. Anderson Lucas, participante do projeto, destacou o baixo consumo de alimentos in natura o que, em parte, se deve às facilidades de aquisição dos ultraprocessados. O pesquisador reconheceu que é importante, fora do meio rural, “incentivar, por meio de hortas comunitárias, a disponibilidade desses alimentos nas áreas urbanas.”.

O friburguense de 11 anos, Bruno Barcellos de Oliveira conquistou Medalha de Ouro no campeonato Panamericano de Karatê. Bruninho, como é chamado, tem distrofia muscular, doença degenerativa que afeta os músculos. A mãe dele, Graciele Barcellos, em seus depoimentos, nos emocionou: (...) Ele luta o tempo todo para a doença não evoluir, não o paralisar de vez. A gente vai vivendo um dia de cada vez e a cada dia é uma vitória. Hoje o Bruninho é um campeão em todos os sentidos.”. Um Herói, sim!

O frio em Nova Friburgo não deixa o povo encolhido, dentro de casa, e agora é a vez do Festival Sesc de Inverno reger a batuta de uma programação incrível. Na abertura, na última quinta-feira, 20, Dia do Amigo, a camerata da Banda Euterpe Friburguense brilhou, mais uma vez, no Nova Friburgo Country Clube, onde também se apresentaram a cantora Talita Krau, o violinista Isaac Cainã e grupo folclórico. Na ocasião, a artista e cantora Nádia Athayde, líder do grupo vocal Tom Sobre Tom, recebeu homenagem prestada pelo presidente do Sincomércio, Braulio Rezende. O diretor do Sincomércio e da CDL, Theóphilo Rodrigues, lembrou o Dia do Comerciante, 16 de julho, ressaltando a homenagem a Nádia. Em evidência, ainda na noite, os 20 anos de regência na Euterpe, do maestro Nelson José da Silva Neto. A todos, Parabéns!

Enquanto a música encanta os nossos ouvidos, o Cão Sentado, de Silvério, observava, na capa do jornal, as irregularidades no trânsito. Falando nisso, o Congresso Nacional estuda a proposta de as placas de veículos no Brasil voltarem a exibir o estado e o município de sua origem. Considero isso imprescindível nas placas, por todas as razões óbvias de identificação. É muito vago que, dentro do nosso país, uma placa exiba apenas o nome do Brasil. É uma referência vazia de dados. Eu aprendi, com meu pai, que as placas dos “automóveis” têm muito a nos dizer e dizem muito sobre os lugares do país. 

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A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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