O volume de vendas do comércio varejista brasileiro recuou 0,6% de outubro para novembro de 2022. Essa foi a primeira queda desde julho do ano passado (-0,2%) e veio depois de uma alta de 0,3% na passagem de setembro para outubro. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com o resultado, o setor se situa no mesmo patamar que junho de 2022, e 3,6% abaixo do recorde da série, ocorrido em novembro de 2020. O varejo apresentou, no entanto, altas na média móvel trimestral (0,3%), na comparação com novembro de 2021 (1,5%), no acumulado do ano (1,1%) e no acumulado de 12 meses (0,6%).
Em novembro, seis das oito atividades pesquisadas tiveram redução no volume de vendas: combustíveis e lubrificantes (- 5,4%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (- 3,4%); livros, jornais, revistas e papelaria (- 2,7%); tecidos, vestuário e calçados (- 0,8%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (- 0,3%); além de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (- 0,2%).
A receita nominal do setor cedeu 0,3% no período, mas cresceu 10,5% na comparação com novembro de 2021, 14,6% no acumulado do ano e 14,1% no acumulado de 12 meses.
Varejo ampliado
O varejo ampliado, que inclui os materiais de construção, veículos e autopeças, também caiu 0,6%, apesar das altas de 0,4% nos veículos e peças e de 3% nos materiais de construção. Mas diferentemente do comércio varejista, o varejo ampliado apresentou quedas na comparação com novembro de 2021 (- 1,4%), no acumulado do ano (- 0,6%) e no acumulado de 12 meses (- 0,8%).
A receita do varejo ampliado recuou 0,2% na comparação com outubro, mas avançou 7,7% em relação a novembro de 2021, 13% no acumulado do ano e 12,8% no acumulado de 12 meses. (Agência Brasil)
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