O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, acaba de confirmar a terceira dose da vacina contra a Covid-19 em idosos com mais de 70 anos e imunossuprimidos. A aplicação começará no próximo dia 15 de setembro.
Também a partir de 15 de setembro, a aplicação da segunda dose dos imunizantes da Pfizer e AstraZeneca será encurtada das atuais 12 semanas para oito semanas.
A nova dose de reforço vem sendo defendida por especialistas diante do aumento de contágio entre vacinados com as duas doses e de evidências científicas de que a proteção induzida pelos imunizantes cai ao longo do tempo. Em países onde a variante Delta se espalha rapidamente, como Estados Unidos, Israel e Chile, por exemplo, a estratégia da terceira dose também já foi adotada.
Em 10 de setembro o Ministério da Saúde pretende finalizar a distribuição de imunizantes para a aplicação da primeira dose em toda a população brasileira com mais de 18 anos, o que abrirá espaço para a antecipação e reforço vacinal.
Com isso, já a partir do dia 15 de setembro, serão enviadas as doses de reforço para os imunossuprimidos – pessoas com câncer ou transplantados, por exemplo – que tenham tomado a segunda dose há pelo menos 28 dias e de idosos com mais de 70 anos que tenham tomado a segunda há pelo menos seis meses.
A aplicação nos idosos seguirá ordem cronológica, do mais velho para o novo. A Saúde aguarda a conclusão de um estudo para decidir como será a aplicação da terceira dose em profissionais de saúde e pessoas com menos de 70 anos.
Em princípio, cada pessoa vai receber a mesma vacina que tomou nas duas primeiras doses. O Ministério da Saúde estudará a possibilidade de imunização cruzada entre as vacinas da AstraZeneca e Pfizer, ou seja, usar como dose de reforço um imunizante diferente do aplicado nas duas doses iniciais. A medida, no entanto, só será adotada em caso de necessidade.
A cidade do Rio de Janeiro também anunciou que começará a aplicar a terceira dose da vacina contra a Covid-19 em idosos já a partir de 1º setembro. Lá, os primeiros a receber o reforço da imunização serão pessoas a partir de 60 anos e que tenham tomado a segunda dose há pelo menos seis meses. Inicialmente, serão atendidos idosos que estão em instituições de longa permanência, como asilos e casas de repouso.
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