Prefeito volta atrás e deixa de exigir barreira de acetato entre músicos e plateia

Artistas agora deverão tocar e até cantar com máscaras; "biombo" transparente passa a ser apenas recomendação
sexta-feira, 23 de outubro de 2020
por Fernando Moreira (fernando@avozdaserra.com.br)
A barreira inicialmente exigida pela prefeitura lembra a usada pela banda de Roberto Carlos na live do Dia das Mães (Reprodução da web)
A barreira inicialmente exigida pela prefeitura lembra a usada pela banda de Roberto Carlos na live do Dia das Mães (Reprodução da web)

O prefeito Renato Bravo atendeu aos anseios de músicos e donos de bares e restaurantes e editou o decreto que liberou a música ao vivo em Nova Friburgo no estágio atual da retomada gradual e segura das atividades. O decreto 750, publicado em edição extra do Diário Oficial eletrônico do município no fim da tarde desta sexta-feira, 23, não  obriga mais a instalação de barreira de acrílico ou acetato entre músicos e plateia. O que era determinação agora é apenas uma recomendação. O que se tornou obrigatório é o uso de máscara por músicos, vocalistas e DJs.

“Mais uma vitória. A partir de hoje poderemos tocar sem a barreira de acrílico, somente com máscara. Seguimos trabalhando para outras liberações. Vamos à luta”, declarou Sérgio Luís da Silva, o Serginho (Lokasom), presidente da Associação de Profissionais em Eventos de Nova Friburgo (Apenf).

As regras, no entanto, continuam vedando  instrumentos de sopro, como forma de evitar contaminação pelo coronavírus através das gotículas expelidas pela boca, limitando as apresentações a no máximo três integrantes e/ou DJs, em restaurantes, bares, casa de festas, salões sociais que destinem área exclusiva interna.

Além disso, continua proibido o funcionamento de pistas de dança, em respeito ao distanciamento social. Também deverá ser garantida boa ventilação dos ambientes, de preferência natural e, se necessária a utilização de equipamentos de climatização, higienizá-los conforme legislação pertinente e com maior frequência.

A alteração no decreto 738, de 19 de outubro, ocorreu menos de uma semana após sua publicação e de intensas críticas de alguns profissionais do setor, que consideravam inviável a instalação de uma barreira física, com altura mínima de dois metros, em acrílico ou acetato, entre os músicos e os clientes dos estabelecimentos. Segundo eles, o custo e a dificuldade de implementação eram os maiores empecilhos para o cumprimento desta determinação. 

 

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