Dias atrás a coluna do Massimo publicou um relato a respeito da falta de alguns medicamentos na rede municipal de Saúde. Na ocasião o colunista afirmou ter estabelecido relações de confiança com alguns personagens da secretaria, e que aguardava a chegada de informações honestas a esse respeito.
Seguem atualizações sobre esse assunto:
Aspas
“Em relação aos medicamentos da atenção básica, existem alguns itens faltando. No entanto as empresas estão entregando e estão dentro do prazo legal para a entrega.
O processo vigente é o 17.372/18, e existe saldo de ata até o dia 6 de agosto. Já foram feitos os empenhos e as empresas estão entregando.
Este processo tinha 490 itens, mas só 230 tiveram sucesso. Então foi feita nova licitação (processo 19.093) no qual os itens estão empenhados, mas na verdade não temos falta dos grandes grupos de medicação.”
Temos sim pendência de entrega da Medicom com Losartana, o que dá um grande impacto.
Espironolactona nós temos, Metformina e Glibenclamida também. E Carbonato temos de 500 + 400 e de 600 + 400.
Estamos aguardando o prazo legal em relação a Losartana para acionar a Procuradoria.
Papel toalha não temos nada mesmo. Desde 2017 que não tinha processo, o que a gente tinha era de doação. Mas do processo atual a empresa ficou de entregar. Entre o material de limpeza só chegou papel higiênico.”
Crédito
Evidentemente o quadro descrito é problemático, mas a coluna não é do tipo que atira pelas costas e sabe valorizar a sinceridade.
As mesmas fontes também reconheceram que existe um quadro nacional de desabastecimento em relação a anestésicos, e que esse contexto interrompeu a realização de cirurgias eletivas, levando ao ressurgimento de fila para procedimentos ortopédicos.
Quem foi sincero o bastante para admitir tais problemas assegurou que existem equipes empenhadas em conseguir os insumos, e a coluna lhes dá o merecido voto de confiança, enquanto aguarda por atualizações que possam ser divididas com os leitores.
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