MPEs geraram mais de 28 mil empregos no Estado este ano

Levantamento do Sebrae aponta recuperação do setor de serviços
sábado, 22 de maio de 2021
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Agência Brasília)
(Foto: Agência Brasília)

Uma pesquisa recente do Sebrae Rio com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, aponta que pelo nono mês seguido, as micro e pequenas empresas (MPEs) geraram mais empregos formais que as médias e grandes empresas do Estado do Rio de Janeiro. No primeiro trimestre deste ano, mais de 28 mil vagas com carteira assinada foram criadas. No comparativo com os três primeiros meses do ano passado, os números mostram um resultado bem diferente. Naquele período foram fechadas mais de 41,7 mil vagas formais de trabalho.

Só este ano, as micro e pequenas empresas de cinco municípios fluminenses lideram a estatística de geração de empregos. A capital (7,5 mil empregos formais), seguido por Nova Friburgo (1,1 mil), Campos dos Goytacazes (1,1 mil ), Niterói (1 mil) e Nova Iguaçu (996 vagas) são as principais responsáveis por resultado positivo.

“Na nossa última pesquisa, um dos pontos de preocupação dos empreendedores era manter o seu quadro de funcionários. A retomada da economia passa diretamente pelo apoio que as micro e pequenas empresas recebem para continuar gerando empregos e movimentando o poder de consumo. Apenas no mês de março, os pequenos negócios foram responsáveis por 71% dos empregos com carteira assinada no estado. O cenário parece promissor para os próximos meses, mas o rumo econômico vai depender do ritmo da vacinação contra a Covid-19”, explica Simone Moura, analista do Sebrae Rio.

O setor de serviços, um dos mais abalados pela pandemia, encabeça a criação de empregos pelas micro e pequenas empresas, tanto no mês de março, quanto no acumulado do ano. No primeiro trimestre, o setor de serviços liderou a geração de empregos formais com 13,7 mil. A indústria criou 7,5 mil vagas e o comércio abriu 2,7 mil novos postos de trabalho. Já as atividades que mais geraram vagas com carteira assinada foram comércio varejista de produtos farmacêuticos (849 vagas), construção de edifícios (795 vagas), hotéis (691 vagas), obras de montagem industrial (667 vagas) e minimercados e mercearias (645 vagas).

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