Neste mês de outubro foi realizado o UFC Vegas 39, que teve como luta principal o embate entre a brasileira Marina Rodriguez e a americana-brasileira Mackenzie Dern. Marina conseguiu bater a adversária na decisão dos juízes, e com isso ela entrou para o top 5 do peso-palha (até 52kg).
Atualmente, a lutadora brasileira é a número 4 no ranking do UFC no peso-palha feminino, deixando para trás a chinesa Yan Xionan e a própria Mckenzie. Assim, ela fica atrás somente de grandes nomes da categoria, como a atual campeã Rose Namajunas, a desafiante ao cinturão Weili Zhang, e as ex-campeãs Joanna Jedrzejczyk e Carla Esparza.
Dessa forma, a brasileira chega com tudo na categoria e força o seu status para se tornar mais uma desafiante ao cinturão da divisão. Além de subir em sua categoria, essa foi a primeira vez que a lutadora conseguiu um posto no ranking peso-por-peso feminino. A gaúcha assumiu a 12ª posição numa classificação que é liderada pela baiana Amanda Nunes, atual campeã dupla do UFC: peso-pena (66 kg) e peso-galo (61 kg).
Com a escalada de Marina no UFC, o Brasil ganha mais um lutadora de peso por quem torcer nas próximas edições do evento. A gaúcha tem se destacado dentro do octógono por sua dominância no jogo em pé, já que ela é uma striker nata versada principalmente no Muay-thai. E com suas combinações avassaladoras de socos, joelhadas e cotoveladas, a striker tem destroçado suas adversárias dentro do cage, não dando praticamente nenhuma chance de reação a elas. Dessa forma, quando brasileira está dentro do octógono, o show é garantido, e os amantes de uma boa luta e que gostam de fazer uma fezinha podem verificar o site de apostas online, onde estão listadas as melhores plataformas de palpites atuantes no Brasil. Nelas, o usuário pode encontrar os principais eventos esportivos do planeta, seja de futebol, MMA, vôlei, tênis e até eSports, tendo acesso ainda a promoções exclusivas e até a apostas gratuitas.
Batalha de estilos
O duelo entre Marina Rodriguez e Mackenzie Dern foi marcado claramente pela diferença de estilos entre as lutadoras. Enquanto a gaúcha tinha uma clara vantagem em pé, Mackenzie investiu também na trocação, mas focava principalmente numa tentativa de queda, o que estava sendo frustrado pela movimentação e distância mantida pela adversária.
Durante a luta, Marina utilizou chutes para marcar a distância de Mackenzie, algo que deu muito certo no primeiro round. Porém, logo no início do segundo assalto, a faixa-preta de jiu-jitsu conseguiu uma queda - e apesar de tentar encaixar algumas posições, como uma chave de braço, Marina conseguiu se defender com competência. No terceiro round, mais uma vez a striker aproveitou suas pernas longas para marcar diversos chutes baixos, mantendo a compatriota distante e sem chances de derrubá-la. E somente no final do assalto, Mackenzie conseguiu implantar uma blitz sobre a adversária, colocando-a contra as grades, mas sem sucesso em finalizar a luta.
A striker continuou dominante no quarto round, sempre mantendo a distância e conectando um número muito maior de golpes, e mais uma vez no final do assalto Mackenzie conseguiu colocá-la no chão e aplicar um ground and pound, mas sem grande contundência. Em uma clara desvantagem no duelo, Mackenzie veio com tudo na última etapa da luta, buscando pressionar a compatriota. Mas Marina estava atenta e sabia que tinha a vantagem por pontos, por isso se movimentou bastante no octógono, desferindo alguns golpes para manter a faixa-preta de jiu-jitsu afastada. Com essa estratégia, ela enrolou a luta até os segundo finais, quando disparou uma sequência de golpes, com bastante agressividade, conseguindo conectar belas joelhadas até soar o gongo final. Dessa forma, a gaúcha acabou vencendo a adversária por decisão unânime dos juízes, emendando sua terceira vitória consecutiva na organização, onde muito em breve deve ser uma postulante ao título.
Deixe o seu comentário