Ela está voando. Jhennifer Alves voltou a bater o recorde brasileiro dos 100 metros peito, com 1min7s13, baixando em 24 centésimos o tempo da seletiva nacional. Mas o resultado não foi suficiente para ela alcançar o índice olímpico, por seis centésimos. A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) já fechou o time que vai a Tóquio, sem Jhennifer, mas a nadadora foi a Roma com a esperança de nadar abaixo do índice lá e acabar convencendo a confederação a levá-la ao Japão. O Brasil terá uma delegação recorde em Tóquio, com 26 nadadores
O novo resultado expressivo – acompanhado do 5º lugar- foi alcançado durante a disputa do Troféu Sette Colli, tradicional competição sediada em Roma, na Itália, e que serve como último estágio da natação brasileira antes da viagem ao Japão para a Olimpíada. Além do recorde, a atleta conquistou ainda a medalha de bronze nos 50 metros peito. Na prova, Jhennifer obteve o tempo de 30s40, fazendo a melhor marca da América do Sul. Ela ficou atrás das italianas Benedetta Pilato (29s69) e Arianna Castilioni (30s06).
O Sette Colli deste ano está mais esvaziado do que o usual, mas ainda assim conta com rivais importantes, que devem brigar por medalha em Tóquio. No total o Brasil ganhou cinco medalhas nesse primeiro de três dias de competição na Itália. Ao todo, o Brasil conquistou 12 medalhas (oito em disputas olímpicas) e ficou em quinto lugar na competição.
Há poucos meses, Jhennifer foi a grande destaque no segundo dia de eliminatórias da Seletiva Olímpica de Natação do Brasil, ao quebrar o recorde brasileiro dos 100m peito, com um tempo de 1:07.35. Jhenny dominou a prova de ponta a ponta fazendo parciais de 31.44 e 35.91. Na segunda, entretanto, a nadadora marcou 1'08"08, um segundo a mais do que o índice olímpico, que é 1’07”07.
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