Nova Friburgo ainda não tem indicativo nem planejamento de quando começará a terceira dose de vacina contra a Covid-19 ou dose de reforço para a população idosa, campanha que já começou em várias cidades brasileiras, informa Wanderson Nogueira na sua coluna "Observatório". A terceira dose para idosos com mais de 60 anos e imunossuprimidos foi determinada pelo Ministério da Saúde, acompanhando decisão de outros países.
O mais ilustre dos friburguenses deu o exemplo e recebeu nesta semana a sua dose de reforço. Benito di Paula mora em São Paulo e tomou a vacina na capital paulista. Seu filho, Rodrigo Vellozo, fez questão de compartilhar o momento nas redes sociais com uma mensagem pró-vacina: “agradeço e me emociono... papai imunizado com a dose de reforço” – escreveu o cantor que ainda compartilhou as hasgtags vacina para todos e vacina salva vidas.
Os moradores de Nova Friburgo seguem à espera e assistem, por exemplo, moradores do Rio de Janeiro já sendo vacinados. Na região, cidades como Teresópolis e Trajano de Moares já aplicam a terceira dose na população idosa. Vale ressaltar que o Ministério da Saúde havia determinado, inicialmente que a dose fosse acima de 70 anos, mas alterou essa recomendação para 60 anos nesta terça-feira, 28.
A dose de reforço, para o público-alvo contemplado neste momento, é recomendada para quem se vacinou com qualquer imunizante usado na campanha de vacinação. A preferência é pela utilização da Pfizer, no entanto, quando possível. O Ministério da Saúde também definiu um segundo grupo para receber a dose de reforço: profissionais de saúde.
O grupo deverá receber a nova dose seis meses após o profissional ter completado o ciclo vacinal. Cá entre nós: com essas definições é só se planejar e não deixar a população ansiosa com a morosidade das decisões. Diante das novas etapas da campanha, o Ministério da Saúde tem reforçado ainda mais a necessidade de estados e municípios respeitarem as recomendações da pasta, pactuadas entre a União, Conselhos de secretários das diferentes esferas, previstas no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO).
A terceira dose da vacina nos EUA, Europa e Brasil é criticada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Não por questões científicas, mas por vieses humanitários. A entidade está preocupada que nesses países já se aplique a dose de reforço, enquanto em países africanos, por exemplo, nem a primeira dose foi aplicada, por falta de imunizantes. Na visão da OMS, não basta imunizar somente alguns países, o mundo todo precisa se vacinar para conter a pandemia e suas novas variantes. Debate complexo.
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