Friburgo ganha primeiro posto de abastecimento de veículos elétricos

Equipamento para recarga vai atender inicialmente frota pioneira da concessionária Energisa
quarta-feira, 04 de novembro de 2020
por Jornal A Voz da Serra
Eduardo Mantovani, diretor-presidente da Energisa, e Alexandre Suprizzi, presidente na Nansen abastecem um dos carros elétricos (Divulgação)
Eduardo Mantovani, diretor-presidente da Energisa, e Alexandre Suprizzi, presidente na Nansen abastecem um dos carros elétricos (Divulgação)

A Energisa e a Nansen, empresa de eletromobilidade, inauguraram nesta quarta-feira, 4,  em Nova Friburgo o primeiro ponto de recarga de veículos elétricos da cidade. A unidade vai atender, inicialmente, aos veículos elétricos do Grupo Energisa, que está desenvolvendo um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) na área de mobilidade elétrica para testar novas tecnologias e modelos de negócios.

“O resultado do projeto nos garantirá utilizar esse novo tipo de veículo na frota do Grupo Energisa. Nos dias de hoje, é essencial que as empresas sejam inovadoras pensem no futuro e desenvolvam ideias e projetos sustentáveis para cuidar do planeta. Por isso, o Grupo Energisa, por meio da Alsol, desenvolve iniciativas ecologicamente sustentáveis, como a inclusão do uso dos carros 100% elétricos que hoje já possuímos”, disse o diretor-presidente da Energisa Nova Friburgo, Eduardo Mantovani.

O investimento da Energisa em veículos elétricos gira em torno de R$ 2,5 milhões e mostra a preocupação do grupo com o meio ambiente. Os veículos são silenciosos, não poluentes, e a energia elétrica é um combustível mais barato, causando menor impacto na natureza.  Além disso, os custos com a operação e a manutenção da frota ficam até 80% mais baratos. 

A Nansen doou o eletroposto para a Energisa Nova Friburgo. Segundo a Associação Brasileira dos Proprietários de Veículos Elétricos (Abravei), um dos maiores obstáculos para a popularização de veículos elétricos é justamente a falta de pontos de recarga.

 Ainda de acordo com a Abravei, a frota de carros híbridos (movidos a combustão e a baterias) deve passar dos atuais 30 mil para um milhão até 2030. No longo prazo, a projeção é que o país tenha 61% de carros híbridos e 11% puramente elétricos.

 

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