Como Praticar o Desapego

Deixar o que não te serve mais
sábado, 18 de janeiro de 2025
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Freepik)
(Foto: Freepik)

Praticar o desapego pode ser um desafio, especialmente quando estamos rodeadas de coisas que, de alguma forma, nos trazem memórias ou conforto. No entanto, deixar para trás o que não nos serve mais é essencial para abrir espaço para novas oportunidades, experiências e, claro, aquela leveza que tanto buscamos.

Seja no guarda-roupa, nos relacionamentos ou até nos próprios pensamentos, desapegar é um ato de autocuidado que pode transformar nossas vidas.

Em primeiro lugar, praticar o desapego começa com uma boa dose de reflexão. Que tal dar uma olhada ao redor e se perguntar: “Isso ainda faz sentido na minha vida?” Pode ser aquele jeans que você não usa há anos, um objeto que só ocupa espaço ou até um hábito que já não nos faz bem.

Identificar o que não nos serve mais é o passo mais importante para deixar para trás o que está apenas acumulando e nos prendendo. Além disso, é importante pensar no que realmente traz felicidade e propósito. Se algo está mais para peso do que para prazer, pode ser hora de deixar ir. Por isso, nos desafiemos a repensar o que realmente importa, o que nos faz sorrir, o que acrescenta em nosso dia a dia. É um exercício que, embora possa ser difícil no começo, traz uma sensação de alívio e renovação lá na frente.

Desapegar das coisas materiais

Agora que já vislumbramos o panorama geral em nossas vidas, vamos falar de desapego material. A gente sabe que o guarda-roupa pode ser um campo minado, cheio de peças que um dia amamos, mas que agora só ocupam espaço.

Sendo assim, uma dica prática para desapegar de roupas, sapatos e acessórios é adotar a regra dos seis meses (ou um ano se o apego for enorme): se você não usou algo nesse período, talvez seja hora de dizer adeus. Afinal, por que segurar algo que está ali só pegando pó?

Outra dica é adotar a ideia do “entra um, sai um”. Comprou uma peça nova? Separe uma antiga para doação. Isso ajuda a manter o equilíbrio e evita o acúmulo desnecessário. E vale lembrar: ao doar, você ainda faz uma boa ação, ajudando quem realmente precisa. Portanto, se desapegar também pode ser um ato de carinho com os outros.

Desapegar de sentimentos e relacionamentos

Praticar o desapego vai além do material, e é importante você se lembrar sempre disso. Às vezes, o que mais pesa na nossa vida são sentimentos e relacionamentos que não nos fazem mais bem. Por exemplo, aquele crush que não dá a mínima ou aquela amizade que só suga sua energia. Esses são bons candidatos para o desapego.

Uma dica é refletir sobre o que esses sentimentos ou pessoas trazem para sua vida. Se a resposta for mais dor, tristeza ou frustração do que felicidade e apoio, é sinal de que está na hora de desapegar.

Pode parecer difícil no começo, mas lembre-se: você merece estar cercada de pessoas e emoções que realmente te fazem bem e elevam suas energias. Então, se desapegar, nesse caso, é um ato de amor-próprio.

Criar o hábito de praticar o desapego

Desapegar não precisa ser um evento único — pode virar um hábito. Dessa forma, estabeleça momentos no seu mês para revisar suas coisas e sentimentos.

Por exemplo, pode ser um final de semana para organizar o quarto, uma manhã de domingo para meditar sobre o que você precisa deixar ir, ou até uma conversa sincera consigo mesma para reavaliar os caminhos que está tomando.

Além disso, é fundamental lembrar que praticar o desapego é um processo e não uma corrida. Portanto, vá no seu ritmo, respeite seus limites e comemore cada pequena conquista. Afinal, cada coisa que você solta é um passo para uma vida mais leve e feliz.

Por fim, não se esqueça de que desapegar não é perder, é abrir espaço para o novo!

 

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