A Secretaria Municipal de Saúde continuará realizando na semana que se inicia a campanha de vacinação contra a Covid-19 para toda a população de Nova Friburgo.A quarta dose é oferecida aos profissionais de saúde, à população com mais de 40 anos e públicos prioritários, como gestantes e puérperas imunossuprimidas.
A terceira dose, que é o primeiro reforço, é oferecida para toda a população acima de 12 anos. A segunda aplicação também continua sendo realizada nas unidades de saúde do município. Crianças, adolescentes, adultos e idosos devem completar essa etapa da imunização com a segunda dose.
A campanha infantil será feita na quinta-feira, 07, com a Pfizer pediátrica para crianças com 5 a 11 anos, e com a coronavac para quem tem entre 6 e 11 anos. Veja os detalhes nas imagens em anexo.
Veja os horários e locais na galeria de fotos ao fim desta reportagem.
Gripe
Além disso, todas as idades já podem tomar a vacina contra a gripe em Nova Friburgo. A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, continuará oferecendo o imunizante contra a influenza para crianças de 6 meses e até 4 anos e para a população acima de 5 anos na próxima semana.
Os bebês e as crianças de até 4 anos devem tomar a vacina nas Unidades Básicas de Saúde de Olaria, Conselheiro Paulino, Suspiro e São Geraldo.
As de mais de 5 anos poderá receber a dose na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), no Posto de Saúde Dr. Tunney Kassuga (Olaria), no Ginásio Poliesportivo Alberto da Rosa Pinheiro, o Pastão, em Conselheiro Paulino, e na UBS/ESF de São Geraldo de segunda a sexta-feira. Na terça-feira, 5, a campanha também ocorre nas seguintes ESFs: Cordoeira, Mury, Stucky, Lumiar, São Pedro da Serra, Riograndina, Amparo, Nova Suíça, Varginha, Campo do Coelho, Conquista, Centenário, São Lourenço, Olaria I, Olaria II e Olaria III.
OMS lança nova campanha de incentivo à vacinação
Todas as vacinas oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são testadas, aprovadas e seguras; e notícias falsas devem ser desmentidas porque levam muitas pessoas à morte. Tendo por base esses princípios, foi lançada na última semana, em Brasília, a campanha de incentivo à vacinação “Vacina Mais”, promovida pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas e OMS), em parceria com conselhos de saúde de âmbito nacional, estadual e municipal.
“Estamos trabalhando para desfazer falsas notícias que podem levar à morte”, disse o presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernando Pigatto, durante a cerimônia de lançamento da nova campanha, que conta, também, com as parcerias do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).
Segundo o CNS, o Brasil é um dos “poucos países que oferecem um extenso rol de vacinas gratuitas à sua população”, com um Programa Nacional de Imunizações (PNI) que disponibiliza anualmente cerca de 300 milhões de vacinas contra mais de 30 doenças em aproximadamente 38 mil salas de vacinação espalhadas pelo território nacional.
O Conselho Nacional de Saúde reafirmou que a vacinação “é uma das intervenções de saúde pública mais eficazes, custo-efetivas e que salvam vidas”. O objetivo da campanha é o de “unir esforços para conscientizar a população do Brasil sobre a importância de aumentar a cobertura vacinal”.
Segundo a representante da Opas no Brasil, Socorro Gross, a campanha chama atenção para a necessidade de que as pessoas se vacinem “mais do que estão fazendo hoje”. “Ela mostra também que esse “Mais” - usado na campanha - simboliza a soma de esforços que é preciso para alcançar o aumento da cobertura de vacinação para termos pessoas mais saudáveis”, enfatizou.
Queda na cobertura
O CNS lembra que, graças às vacinas, a varíola foi erradicada do mundo em 1980. “E a região das Américas foi a primeira do planeta a eliminar doenças como poliomielite (em 1994), rubéola e síndrome da rubéola congênita (em 2015) e tétano neonatal (em 2017)”, destacou. No entanto, a taxa de cobertura vacinal vem caindo nos últimos anos.
De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2015 e 2021 o número de crianças vacinadas com a primeira dose contra a poliomielite caiu de 3.121.912 para 2.089.643. Já para a terceira dose, no mesmo período, os números reduziram de 2.845.609 para 1.929.056. Com isso, a cobertura vacinal contra esta doença recuou, no período, de 98% para 67%.
Para o CNS, a imunização insuficiente resultou também no retorno do sarampo ao Brasil. “O país havia ficado livre da transmissão autóctone [que ocorre dentro do território nacional] do vírus causador dessa doença em 2016. Porém, a combinação de casos importados de sarampo e a baixa cobertura vacinal levaram o Brasil a ter um surto, que, desde 2018, tirou a vida de 40 pessoas, principalmente crianças”, frisou o CNS.
“Vacina Mais”
Por meio da campanha “Vacina Mais”, o conselho pretende motivar a população a ampliar o uso desse tipo de imunizante, levando a diferentes públicos informações relevantes sobre a segurança, importância e efetividade de todas as vacinas disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Calendário Nacional de Vacinação.
Em seu pronunciamento, o ministro da Saúde substituto, Daniel Pereira, destacou que, graças ao esforço conjunto envolvendo as autoridades de saúde nos âmbitos federal, estadual e municipal é que foi possível distribuir mais de 500 milhões de doses de vacinas para o combate à pandemia.
“Cada brasileiro que quis se vacinar teve uma vacina à sua disposição. A vacina foi o que nos permitiu chegar, hoje, a um cenário muito mais tranquilo do que no passado, quando faltavam leitos nos hospitais do país”, disse Pereira. “Mas isso não quer dizer que estejamos em um ambiente de normalidade. A pandemia está aí e temos de ficar atentos”, finalizou. (Agência Brasil)
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