O mais novo levantamento realizado pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) com consumidores do estado do Rio mostra que o índice geral apresentou aumento em setembro, se comparado ao mês de agosto.
Também foi observado um avanço no presente e estabilidade da situação do índice futuro, alavancado pela confiança na manutenção do emprego. Por outro lado, a confiança dos consumidores na melhora da economia do estado voltou a diminuir, ficando inferior aos meses de junho, julho e agosto, onde os percentuais se mantiveram em nível superior aos 40%.
Na pesquisa de setembro, a confiança em relação à retomada econômica do Rio de Janeiro caiu para 32,2%. Comparado ao mês anterior, houve uma queda de 10,5%. Desta forma, se confirma a análise do IFec RJ do mês passado, quando o instituto informou que, ao analisar o ritmo de juros atual e resiliência da inflação, os próximos meses não deveriam ser mais tão positivos quanto o esperado, embora ainda persista o otimismo em relação ao final do ano, principalmente, se o ritmo da vacinação acelerar.
A sondagem também mostra que os fluminenses que estão com muito medo de perder o emprego nos próximos três meses, manteve viés de queda. Quase 35% da população tem muito receio de perder o trabalho, frente a 43% no mês anterior. Em março desse ano, esse percentual alcançou sua maior alta dentro da série histórica, com 62,1%, se mantendo em 60,1% em abril.
Questionados sobre as expectativas em relação à retomada da economia no próximo trimestre, registrou-se queda no percentual de consumidores que estão confiantes ou muito confiantes, indo de 42,7% em agosto, para 32,2% no mês corrente. Por outro lado, 45,6% estão pessimistas e muito pessimistas; no mês anterior eram 36,6%. Os que acreditam que não haverá alteração apresentou leve aumento, atingindo 22,2% dos consultados frente a 20,7% anteriormente.
Com relação à confiança na economia, cerca de 35% dos consumidores se mostraram confiantes ou muito confiantes, proporção bem inferior ao constatado em agosto (45%), uma redução de mais de 10%. O indicador referente aos que estão pessimistas ou muito pessimistas também aumentou em relação ao mês anterior, indo de 36,6% para 46,8%.
Renda familiar e inadimplência
A porcentagem de fluminenses que acreditam em algum tipo de redução da renda familiar no próximo trimestre apresentou elevação, indo de 26% para 28,3%. O total dos que creem que a situação econômica de suas famílias continuará como está teve leve alta, indo de 45,8% para 46,6%. Os que acreditam que a renda aumentará de alguma forma, sofreu nova retração, alcançando 25,2% dos consumidore: em agosto 28,2%, em julho 31,3%, junho 32,9%, maio 22,7% e abril 15,1%.
O total que se disseram endividados ou muito endividados apresentou nova redução, indo de 50% em agosto, para 45% em setembro. Os que se dizem pouco endividados apresentou leve queda, de 23,5% no mês anterior, para 22,5% na sondagem de setembro mês. Já o percentual de consumidores não endividados subiu de 26,5% para 32,6%.
A porcentagem de inadimplentes ou com muitas restrições apresentou nova diminuição: de 34,9% para 29,6%; e o número de cidadãos sem restrições teve nova alta, de 46,1% para 52,5%. Entre os que se declararam inadimplentes, o cartão de crédito segue na liderança (59,1%), seguido pelas contas de luz, gás, água, internet e telefone (41,7%), crédito pessoal (34,5%), pelo cheque especial (26,4%), além de IPTU (18%) e escolas, cursos e faculdades (17,7%).
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