O Governo do Estado do Rio de Janeiro distribuiu, nesta quarta-feira, 23, mais de um milhão de doses da vacina Astrazeneca aos 92 municípios fluminenses. Desse total, 12.420 doses foram enviadas para Nova Friburgo, todas para a aplicação da segunda dose do esquema vacinal. De acordo com a Secretária Municipal de Saúde, até terça-feira, 22, 67.158 pessoas tomaram a primeira dose da vacina contra a Covid-19 no município e 22.931 pessoas já estão com o esquema vacinal completo,ou seja tomaram também a dose de reforço. Esse número equivale a 11,99% da população total de Nova Friburgo, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A Secretaria Municipal de Saúde informou ainda que, até a última terça-feira, 22, estavam pendentes da 2ª dose, 44.129 pessoas que já tomaram a primeira e ainda não procuraram os postos de saúde para receberem a dose de reforço. Esse número inclui pessoas com a aplicação em atraso e aquelas que ainda aguardam o período de intervalo para receberem a segunda dose.
Há faltosos da segunda dose em todo estado
O Governo do Estado do Rio de Janeiro lembra que para ter assegurada a eficácia de todas as vacinas em uso no Brasil (Coronavac, Astrazeneca e Pfizer), é necessária a aplicação da segunda dose. Mas, muitos estão faltando a esse compromisso com a saúde pessoal e de todos. Em um vídeo publicado na página da Secretaria estadual de Saúde (SES), na internet, o secretário, Alexandre Chieppe, fala sobre a importância de se completar o esquema vacinal. “Faço mais que um alerta, faço um apelo para que as pessoas compareçam para a segunda dose da vacinação contra a Covid-19. Nós estamos diante de um grande desafio que é a vacinação e proteção das pessoas contra essa doença muito grave. E, hoje, a melhor forma da gente garantir que, no futuro, possamos retornar à normalidade, é garantindo uma ampla vacinação das pessoas. E para que tenha eficácia desejável contra o coronavírus é importante que as pessoas tomem as duas doses da vacina”, ressalta ele.
De acordo com o Ministério da Saúde, mesmo que a aplicação ocorra fora do prazo recomendado pelos laboratórios fabricantes das vacinas, a população deve tomar a segunda dose. “Destaco que, mesmo que vença o prazo, a recomendação do Programa Nacional de Imunização (PNI) é que os brasileiros completem o esquema vacinal. Quem atrasou e não conseguiu ir à unidade de saúde com 28 dias de intervalo da Coronavac, ou com 84 dias da Astrazeneca, ou 12 semanas da Pfizer, deve comparecer para completar o esquema, enfatizou a coordenadora do PNI, Francieli Fantinato.
Em sua página na internet, a Secretaria estadual de Saúde alerta que “quanto maior o número de pessoas vacinadas, mais fácil é controlar a propagação de uma doença. Para a Covid-19, ainda não se sabe ao certo qual é esse índice, porque ainda é preciso verificar se a eficácia dos estudos será confirmada pela vacinação em massa e quanto tempo dura a imunidade conferida desta forma. Mas estima-se que será necessário vacinar entre 70% e 80% da população para reduzir a circulação do coronavírus e acabar com a pandemia. Inclusive, para quem não puder se vacinar por algum problema de saúde, a imunização em massa será essencial para impedir que estas pessoas sejam infectadas. O mesmo vale para quem não tiver uma resposta ideal à vacina.
Reação à vacina não justifica falta
De acordo com a Organização Panamericana de Saúde, com o uso das vacinas contra a Covid-19, como no caso de qualquer vacina ou medicamento, algumas pessoas terão efeitos colaterais leves. A entidade esclarece que “esse é um sinal natural de que o corpo está criando imunidade para proteção contra a Covid-19. Algumas pessoas podem ter febre baixa, braço dolorido no local da injeção, sensação de cansaço, dor de cabeça, dores no corpo, sensação de enjoo ou vômito. A maioria dos efeitos colaterais é leve e não deve durar mais de uma semana.
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