O governador em exercício Cláudio Castro nomeou nesta sexta-feira, 25, o médico Carlos Alberto Chaves de Carvalho para o cargo de secretário de Saúde, no lugar de Alex Bousquet; e o professor Comte Bittencourt para comandar a Secretaria de Educação. As nomeações foram publicadas em edição extra do Diário Oficial do estado.
"O Comte tem uma brilhante trajetória e contribuição relevante na área da educação. Ele chega à nossa equipe para somar com sua expertise e perfil técnico", disse Castro sobre o ex-deputado estadual, que tem raízes em Nova Friburgo.
Por quase uma década, Carlos Alberto Chaves de Carvalho foi supervisor do Gate-Saúde, Grupo de Apoio Técnico ao Ministério Público do Rio de Janeiro. Formado pela UFF e com MBA em Gestão de Saúde pela FGV, o médico pneumologista também foi responsável por reestruturar e dirigir as mais importantes unidades de saúde do Estado, como os hospitais Getúlio Vargas, Adão Pereira Nunes, Eduardo Rabelo e João Batista Cáffaro.
Já Comte é professor, foi secretário de Educação e vice-prefeito do município de Niterói e exerceu quatro mandatos na Assembleia Legislativa , onde presidiu, de 2004 a 2018, a Comissão de Educação. Começou a vida política em Niterói, em 1992, cumprindo três mandatos de vereador até chegar à presidência da Câmara Municipal. Ele também foi sócio do Centro Universitário Plínio Leite, em Niterói.
Como informou o jornal O Globo, candidato a vice-governador na chapa de Eduardo Paes em 2018, Comte chegou a recusar o convite há uma semana, mas reconsiderou após uma reunião com Castro.
Um dos primeiros desafios à frente da pasta será a definição de uma data para o retorno das aulas presenciais no estado. A volta às aulas nas escolas particulares estava prevista para o dia 14 deste mês, mas uma decisão da Justiça suspendeu o retorno. Na rede pública, as atividades seriam retomadas parcialmente no próximo dia 5 de outubro, mas a data deve ser prorrogada.
A Secretaria estadual de Educação estava sob comando interino da subsecretária Cláudia Lasry Martins desde o dia 16, quando Pedro Fernandes foi exonerado do cargo. Fernandes está em prisão domiciliar desde o dia 11, por suspeita de envolvimento em esquemas de desvios na área social do estado e prefeitura, investigados pelo Ministério Público Estadual na "Operação Catarata".
Deixe o seu comentário