Paula Farsoun

Com a palavra...

Paula é uma jovem friburguense, advogada, escritora e apaixonada desde sempre pela arte de escrever e o mundo dos livros. Ama família, flores e café e tem um olhar otimista voltado para o ser humano e suas relações, prerrogativas e experiências.

07/03/2024

Você sabe qual a hora certa para tomar decisões? Possui esse superpoder? Sim, para mim, conseguir captar o momento exato da tomada de decisão coloca qualquer pessoa em um patamar diferenciado. Sim, porque a gente tem dúvida. Porque não é fácil. O futuro é incerto. E sim, cada um carrega dentro de si um passado recheado de experiências, inseguranças, medos, sonhos e valores de vida.

Leia mais
29/02/2024

Mesmo quando a maré está mansa, não significa que mansa para sempre permanecerá. Basta o sopro do tempo, o rebolar das correntezas, a inspiração da deusa do mar e as ondas vêm. É o movimento natural. Não existe maré calma eterna. Existe vai e vem da natureza, reboliço dos ventos, e logo a onda vem. Nós não escolhemos seu tamanho, não dimensionamos seu perigo, nem prevemos sua velocidade.

Leia mais
22/02/2024

       Em tempos em que vangloria-se tanto a necessidade e coragem em se dizer tudo o que pensa, aqueles que preferem o silêncio muitas vezes passam por involuídos. Isso mesmo. Se antes poupar a si mesmo ou ao próximo de discussões, deixar de falar tudo o que supostamente não seria bem recebido pelo interlocutor, recluir-se em silêncio eram práticas desejadas, hoje, há quem diga que nem tanto. Pelo contrário.

Leia mais
15/02/2024

Maria circulava por aí. Todo santo dia, mil tarefas por fazer, atividades de não dar conta, alguma energia vital, e a vontade de fazer dar certo. Seu simples viver dentro da normalidade, a intrigava por uma razão: ela não conseguia compreender a razão de alguém sempre exigir-lhe recompensas por alguma coisa ou indagar-lhe sobre seus interesses pelos feitos. Ela sequer conseguia explicar, mas relatara o que lembrava.

Leia mais
08/02/2024

            Como começar um texto? Às vezes é muito simples, outras, nem tanto. Depende do pensamento que te inspira a compilar esse emaranhado de ideias em algumas palavras. Hoje fiquei refletindo sobre a linguagem, os idiomas diferentes e sua possível interferência no modo de sentir das pessoas.

Leia mais
14/12/2023

Ela se doía ao ter que dizer um “não”. Sofria a ponto de não conseguir fazê-lo. Era muito para ela. Atravessar essa barreira quase intransponível entre ceder e selecionar era uma grandiosa missão. Para o mundo, “sim”. Para os outros, “sim”. Para ela, só o que sobrava dela mesma. Quase nada.

Leia mais
07/12/2023

Seria um dia como qualquer outro, mas não era. Não, porque em todos os demais dias, o despertador toca às seis da manhã, os segundos que passam pela catraca são computados, a agenda está sempre lotada e o cansaço que lhe é praticamente inerente sinaliza o dia cheio de trabalho, compromissos e tarefas. De nada reclama, afinal, ele é brasileiro, emprego está difícil, ele tende a ser feliz e não costuma desistir da labuta por conta de dias cheios.

Leia mais
30/11/2023

Dezembro chegou. Estamos há poucos dias do Natal e as músicas típicas da época já entoam os ambientes. “Papai Noel, vê se você tem a felicidade pra você me dar.” É o pedido feito na letra da canção “Boas Festas” de Simone, que ouvimos (e por vezes cantamos) em todo canto todos os anos. Se o Papai Noel realmente existisse e tivesse o condão mágico de realizar desejos, quantos de nós clamaríamos por esse presente: a felicidade? Não posso dizer que todos, pois sabemos que a unanimidade é tola. Mas acredito que muitos. Se a felicidade não é o destino que perseguimos, o que mais desejamos?

Leia mais
23/11/2023

            “Quem me dera ao menos uma vez, acreditar por um instante em tudo que existe. E acreditar que o mundo é perfeito e que todas as pessoas são felizes.” Renato Russo imortalizou essas palavras. Faço minhas as suas palavras...e sentimentos. Quem me dera!

Leia mais
16/11/2023

A cada dia que passa a vida mostra que saber ouvir é mais que uma habilidade rara, mais do que uma necessidade, mais do que uma demanda social. É um dom. Proponho uma breve observação. Quantas pessoas falam ao mesmo tempo nas mesmas rodas de conversa? E dessas, quantas estão falando sobre si mesmas, sobre suas próprias vidas, seus anseios individuais e seus problemas? Quantas estão a reclamar o tempo todo?

Leia mais