Paula Farsoun

Com a palavra...

Paula é uma jovem friburguense, advogada, escritora e apaixonada desde sempre pela arte de escrever e o mundo dos livros. Ama família, flores e café e tem um olhar otimista voltado para o ser humano e suas relações, prerrogativas e experiências.

10/09/2021

Acreditar no ser humano até que ele demonstre que não é digno da sua confiança. Ter boa vontade até que reste comprovado que o destinatário das suas ações não é tão digno assim de recebê-las. Ter a intenção de ajudar, sem requisitar nada em troca (nem nas entrelinhas das segundas intenções). Dar de verdade, doado, porque sim. Sem dívida moral para acertar depois. Compartilhar prosperidade, sem contabilizar os créditos que sua boa ação pode te proporcionar. Fazer sem esperar retorno. Ensinar com a intenção de que aprendam. Aprender com a intenção de aprender mesmo.

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03/09/2021

Em uma frase reputada a Albert Einstein, ele disse:  "Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio - e eis que a verdade se revela."

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27/08/2021

Pois então. Começamos com esta pergunta: como lidarmos com tantas notícias ruins? São muitas, de todas as ordens, de várias frentes. Não bastassem as informações sobre a própria crise sanitária que assola o planeta há quase dois anos, temos de enfrentar uma realidade desafiadora em diversos aspectos.

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20/08/2021

Queridos leitores, hoje inicio a coluna com um pedido de licença a todos vocês. Esta semana recebi mensagem de uma leitora de A VOZ DA SERRA por uma rede social, em que mencionava a coluna “Grita, menina!”, que publicamos tempos atrás. Narrou-me que aquele texto sacudiu suas estruturas de alguma maneira e movimentou sua vida para um lado bom: a encorajou. Ao reler essas palavras, entendi o porquê. E se me permitem, a coluna de hoje será uma releitura daquela. Que as palavras cheguem às destinatárias certas.

Grita, menina!

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13/08/2021

Quem há de saber o que virá? Só podemos garantir o aqui e agora, este momento, este exato instante em que escrevo essas palavras e que você, leitor ou leitora, as leem. Quem sabe o resultado disso tudo? E se o amanhã não for o que esperamos dele. E se o mundo mudar da noite para o dia. E se a nota não corresponder ao tanto que for estudado. E se o amor não for correspondido na mesma medida do que foi emanado. E se não chover. Se não passar. Se não melhorar. E se os males vierem para o bem. Se encontrar pessoas certas na hora certa. E se o sonho não se concretizar.

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06/08/2021

is que o céu cinza se viu azul de novo. A serração sumiu, a neblina dissipou, o frio encolheu e o astro rei foi tomando seu lugar. Retomando, na verdade. O sol às vezes se esconde, em que pese a paisagem exuberante de inverno. E quanto frio tem feito.

Querendo ou não, há de se ter em mente que os dias cinzas virão. E passarão. Os dias frios estão. E passarão. E podem não ter correlação com o tempo lá fora. O mundo não para se estamos tristes. Dia e noite continuam se revezando no espetáculo da vida. Somos nós que temos e perdemos a capacidade de apreciarmos o show.

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30/07/2021

Reflexões sobre o mundo virtual. Penso que sejam necessárias. Realmente necessárias. Pelo menos ando pensando bastante sobre o assunto. Sinto que as vidas, os desejos, os passos, os afazeres, os familiares das pessoas nunca antes haviam sido tão expostos como nos últimos tempos. Por vezes, as postagens nas redes sociais nutrem um ideal de aparência que sequer condiz com a realidade. Muitas pessoas mais preocupadas em parecerem ser do que o que verdadeiramente são.

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23/07/2021

Há dias em que a força nos foge. Sentimo-nos, como diz o dito, “Saco vazio que não para em pé”, mesmo tendo nos alimentado. É incrível como nos dias de exaustão os pensamentos escondidos aparecem. Lembramo-nos de cuidar da saúde, valorizamos mais do que nunca uma boa noite de sono, repensamos a qualidade de nossas atividades e pensamos em como damos conta.

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16/07/2021

Mesmo quando a maré está mansa, não significa que mansa para sempre permanecerá. Basta o sopro do tempo, o rebolar das correntezas, a inspiração da deusa do mar e as ondas vêm. É o movimento natural. Não existe maré calma eterna. Existe vai e vem da natureza, reboliço dos ventos, e logo a onda vem. Nós não escolhemos seu tamanho, não dimensionamos seu perigo, nem prevemos sua velocidade.

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09/07/2021

O lugar do outro te parece confortável? Com o recorte daquilo que se vê, muito pouco ou quase nada de alguém, é possível exercitar ocupar ainda que em pensamentos esse lugar? Com dores, amores e dissabores. Parece fácil ir a um lugar que não é seu e avistar paisagem bonita, jardim frondoso, experiência próspera, ao passo de que se faz muito difícil ir até lá se o terreno lhe parece arenoso, encoberto de tristeza e dor.

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