“Caro Ediwar Ismério. Em repúdio a nota assinada por você em nome do Sinduscon (Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Centro-Norte Fluminense), publicada em A VOZ DA SERRA, na edição do último fim de semana, afirmo que seus argumentos estão completamente fora da realidade.
Notícias de Nova Friburgo e Região Serrana
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A Voz dos Leitores
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“É inadimissível o descaso que o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Rio, o DER, tem com as estradas do interior. Temos em Nova Friburgo uma regional deste órgão e nem assim, as rodovias estaduais que cortam nossa cidade são atendidas por um serviço a contento. A RJ-150, que liga Friburgo a Amparo e São José do Ribeirão, é uma vergonha. Está cheia de buracos e apresenta risco iminente de acidentes. O que o DER já gastou com maquiagens nas rotineiras operações tapa-buracos daria para recuperar todo o asfalto. Temos em Nova Friburgo uma usina de asfalto.
“Os fiscais do setor de Posturas da nossa prefeitura precisam circular mais pela cidade para coibir irregularidades como essa que a foto aí ilustra bem. No último fim de semana um trecho da calçada da Avenida Alberto Braune foi tomado por caixas e mais caixas de legumes e frutas de um estabelecimento comercial atrapalhando a passagem de pedestres. Mais parecia que a cidade ganhou um ceasa ao ar livre. Cadê a fiscalização que não impede uma irregularidade dessas?”
Maria Regina Coelho
Lixo sem recolher
“O DER insiste em apenas fazer serviços esporádicos na estrada RJ-150 gastando tempo e material à toa. É uma verdadeira operação do tipo batom com pó de arroz. Na última semana pintaram faixas de pedestres em frente ao Hospital Unimed sobre um pavimento totalmente esburacado e desgastado. Por que não refazer o piso primeiro e depois pintar faixas. Falta boa vontade da prefeitura e do Governo do Estado que poderiam muito bem firmar uma parceria e recuperar essa rodovia como deveria.”
Manoel Alencar
“Tudo na vida funciona melhor quando há um meio termo. Exageros nunca dão certo. Mas, pelo jeito, a Secretaria Municipal de Ordem e Mobilidade Urbana de Nova Friburgo, a Smomu, não pensa assim. Pois, com o intuito de garantir maior fluidez no escoamento do tráfego nas avenidas que integram o eixo rodoviário da rodovia RJ-116, no centro da cidade, programou os cronômetros dos semáforos das ruas transversais, punindo severamente os pedestres.
“Sou friburguense, mas há cerca de dez anos moro em São Fidélis. Vim a minha cidade natal no último fim de semana visitar parentes e fiquei chocada ao desembarcar do ônibus na rodoviária norte, no bairro Duas Pedras, e me deparar com famílias inteiras, literalmente morando em uma das laterais do terminal, na plataforma de embarque dos táxis. Era noite, fazia frio e um grupo de, pelo menos, oito homens e mulheres se acolhiam sob cobertores e caixas de papelão que serviam de colchão. Muito triste uma cena assim.
“É inadimissível o descaso que o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Rio, o DER, tem com as estradas do interior. Temos em Nova Friburgo uma regional deste órgão e nem assim, as rodovias estaduais que cortam nossa cidade são atendidas por um serviço a contento. A RJ-150, que liga Friburgo a Amparo e São José do Ribeirão, é uma vergonha. Cheia de buracos. O que o DER já gastou com maquiagens nas rotineiras operações tapa-buracos daria para recuperar todo o asfalto. Temos na cidade uma usina de asfalto. Porque então não se faz uma parceria com a prefeitura?.
“Caminhar pelas calçadas da Rua Dom João IV, no bairro Cascatinha, virou tarefa praticamente impossível. Em vários trechos carros de oficinas mecânicas impedem rotineiramente a passagem de pedestres. Nem precisa de foto para mostrar essa irregularidade. No google maps é possível identificar essas infrações. Abriram recentemente outra oficina e o descaso continua. Vale lembrar que essa rua tem tráfego de ônibus e muitos carros, o que impede os pedestres de caminharem com segurança.
“Será que as pessoas que pulam e se divertem nas festas promovidas pela Prefeitura de Nova Friburgo não dependem do Hospital Raul Sertã? Fico perplexa e me perguntando como que existem pessoas que acham certo ou que colocam seu lazer, sua diversão e a promoção de eventos acima dos interesses realmente coletivos como a Saúde. Empatia é só discurso. Como pode haver dinheiro para fazer tantas festas e o nosso hospital continuar nessa situação? E a famigerada desculpa de que eventos geram empregos não cola mais, nem se justifica.
“Vários mutirões de limpeza de postes para retirada de fios de internet, telefonia e TV a cabo inoperantes e que causam enorme poluição visual na cidade já foram realizados, mas o problema persiste. No bairro Cascatinha, alguns desses fios estão soltos e parte deles caíram sobre carros estacionados e calçadas, aumentando o risco de algum pedestre tropeçar, cair e acidentar-se, até mesmo gravemente. É preciso responsabilizar severamente as empresas que não retiram os fios em desuso e endurecer a legislação para punir os responsáveis.”
Antônio Ribeiro