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Diferentes e diferenciados

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Eu tenho um amigo que se orgulha de ter recebido propina em Portugal

Você tem a vaidade de se considerar uma pessoa diferente? Pois fique sabendo que você está muito desatualizado. Atualmente nada ou ninguém é diferente. Para estar na moda é preciso ser, isto sim, “diferenciado”. Pelé foi um jogador muito diferenciado, angu à baiana é um prato diferenciado à beça. Roberto Carlos continua diferenciado, diferenciada é a cidade do Rio de Janeiro. Ser diferente é coisa pouca, não distingue nem valoriza ninguém: ser diferenciado é que tem valor.

Eu tenho um amigo que se orgulha de ter recebido propina em Portugal

Você tem a vaidade de se considerar uma pessoa diferente? Pois fique sabendo que você está muito desatualizado. Atualmente nada ou ninguém é diferente. Para estar na moda é preciso ser, isto sim, “diferenciado”. Pelé foi um jogador muito diferenciado, angu à baiana é um prato diferenciado à beça. Roberto Carlos continua diferenciado, diferenciada é a cidade do Rio de Janeiro. Ser diferente é coisa pouca, não distingue nem valoriza ninguém: ser diferenciado é que tem valor.

Até recentemente, uma viagem podia ser adiada “por causa” do mau tempo, agora, porém, isso não acontece mais: adia-se uma viagem “por conta” do mau tempo. João e José se desentenderam por conta de uma música de Gilberto Gil, o Flamengo perdeu por conta de uma decisão errada do técnico. “Por conta de”, sempre cumpriu com modéstia e eficiência a função de indicar o que estava sob a responsabilidade de ou à custa de: A obra ficou por conta da prefeitura. O colégio dos filhos é por conta do pai. De uns tempos para cá, no entanto, passou a se meter no lugar de “por causa de”.

No futebol, desde que o homem primitivo aprendeu a se divertir chutando o crânio dos adversários abatidos nas batalhas, passar a bola (ou o crânio) para um companheiro era uma jogada conhecida como “passe”: Júnior deu um passe perfeito para o Zico. De uns tempos para cá, passou a ser denominada “assistência”. Tem jogador que não faz gol, mas dá assistências perfeitas e para isso ganha milhões. (Tão bom seria se, seguindo esse exemplo, também os ricos dessem assistência aos pobres; a Justiça, aos desvalidos; os adultos às crianças...).

Vivemos em meio a coisas mutáveis e provisórias. Já dizia Camões que “Todo o Mundo é composto de mudanças”. Por que não haveria de ser assim com as palavras? Às vezes elas sofrem tantos trambolhões ao vagar pelos séculos, passar de um continente para outro e rolar de boca em boca que acabam dizendo coisas opostas ao que diziam ao nascer. “Manco”, por exemplo, deriva da palavra latina para “mão”. E como é que Neymar, ao levar um chute na canela, sai de campo “mancando”? Sacudindo as mãos para o alto?

Eu tenho um amigo que se orgulha de ter recebido propina em Portugal. Corrupto, ele? Não! É que a palavra entre nós cheira à corrupção, mas lá na terra dos camões, dos pessoas e dos saramagos significa apenas “mensalidade escolar”. Ou seja, meu amigo era bolsista na faculdade, não pagava propina, ao contrário: recebia.

A verdade é que toda língua se transforma incessantemente e sem que percebamos. Não fosse assim, e estaríamos falando igualzinho aos marujos que aqui chegaram com Cabral em 1500. Ou escrevendo versos de amor como este: “No mundo no me sei parelha/ Mientres me for como me vay./Cá já moiro por vós – e ay”/ Mia senhor”,  ou seja: “No mundo não conheço quem se compare/ A mim enquanto eu viver como vivo/ Pois eu morro por vós – aí!/ Minha senhora”. (Canção da Ribeirinha, de Paio Soares de Taveiró.  1189. Primeiro texto literário em língua portuguesa (galaico-português) de que se tem registro).

Essas coisas acontecem por conta da... Ops! Essas coisas acontecem por causa da infidelidade dos falantes. Porque também as palavras são vítimas da humana inconstância. Embora o dicionário as tente preservar, o povo usa e abusa delas, torce e distorce, abandona e troca uma por outra, como faz qualquer amante infiel. Sim, as palavras mudam, e tão sutilmente, e tão devagar, e tão tenazmente que nunca percebemos essa mudança. Mas nem por isso precisamos aderir apressados a todas as novidades. Resistamos, sejamos diferentes. Ou diferenciados, sei lá!

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A justiça brasileira é uma lástima

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

O sistema judiciário brasileiro é uma piada de mau gosto, se é que podemos brincar com um problema tão sério. A população brasileira, em sua maioria, não acredita nas atitudes tomadas pelo Judiciário e, infelizmente, essa sensação se estendeu para a criminalidade, pois desde algum tempo que ela sabe direitinho como driblar as restrições que lhe é imposta.

O sistema judiciário brasileiro é uma piada de mau gosto, se é que podemos brincar com um problema tão sério. A população brasileira, em sua maioria, não acredita nas atitudes tomadas pelo Judiciário e, infelizmente, essa sensação se estendeu para a criminalidade, pois desde algum tempo que ela sabe direitinho como driblar as restrições que lhe é imposta.

Comecemos pela “saidinha” ofertada aos reclusos de bom comportamento em épocas de festas mais voltadas para a família. Aliás, Suzane Richtofen, presa e condenada por matar os pais de uma tacada só, teve num determinado ano, uma autorização para sair do presídio, no Dia das Mães. Pode? Num país chamado Brasil, pode tudo. Mas, voltando a esse tipo de benefício concedido ao preso, deve-se dizer que o bom comportamento demonstrado, durante o período prisional, é o que se espera de quem está cumprindo uma pena imposta pela sociedade, não importa qual. O encarcerado que cria problemas, tem além da solitária, a probabilidade da extensão da pena, em função dessa maneira de agir.

Outra aberração acontece com frequência, como existe um caso em Friburgo. O indivíduo é condenado a uma pena superior a oito anos, o que significa encarceramento. Com o cumprimento de um terço do tempo estipulado, o preso tem direito a liberdade condicional. Caso haja transgressão às normas estabelecidas, ele volta ao regime fechado. No caso em questão, durante a liberdade condicional ocorreu um fato que fez com que esse indivíduo voltasse a cumprir sua pena no presídio. Mas, com a pandemia, para proteger a integridade dos apenados, muitos foram liberados para continuar a cumprir a pena imposta, mas com o uso de tornozeleira. Aqui entra a piada de mau gosto. As tornozeleiras usam pilhas, fato que as faz terem de ser monitoradas com frequência; além disso, é preciso que exista um bem planejado sistema de acompanhamento, para que no caso de descumprimento das normas estabelecidas, o prisioneiro volte para o xilindró.

No carnaval, como noticiado aqui em A VOZ DA SERRA e na TV Zoom, um sujeito foi passar o carnaval em Rio das Ostras, é suspeito de cometer um assassinato e foge para São Paulo. Foi capturado, dirigindo sem carteira de habilitação, em estado de embriaguez, portando a tal da tornozeleira eletrônica e, muito provavelmente, debochando do nosso sistema prisional que lhe proporcionou toda essa farra.

Mas o pior aconteceu após o durante as festas momescas. A fuga de dois indivíduos, de alta periculosidade, daí estarem num presídio de “segurança máxima”, em Mossoró, estado do Rio Grande do Norte. Eles, pertencentes ao Comando Vermelho, facção criminosa do Estado do Rio de Janeiro, estavam num setor destinado aos presos em isolamento total, inclusive com solário restrito. Em teoria, somente pessoas específicas poderiam tratar desses prisioneiros.

Eis que, de repente e não mais que de repente, surge a notícia de que ambos conseguiram fugir, naquela que se transformou na primeira fuga brasileira de um presídio de segurança máxima. De acordo com as notícias divulgadas, usaram barras de ferro e provavelmente uma marreta para fazer um buraco numa parede, saíram pela luminária de um dos cômodos e usaram alicates para transpor as cercas de segurança. Mas, como é possível que lhes sejam fornecidas duas barras de ferro, uma marreta e um alicate? É uma instituição de prestação de serviços executados por pessoas com deficiência física? Ninguém escutou o barulho de uma parede sendo perfurada? E as câmeras de vigilância espalhadas num local como esse, não funcionaram ou estavam desligadas?

Duvido que tais meliantes tivessem êxito num campo de concentração nazista. Montou-se uma grande expedição para tentar recuperá-los, com o evidente gasto de dinheiro e deslocamento de policiais para o local, diminuindo o efetivo nos seus lugares habituais de trabalho.

Mas, o que esperar de um país onde o antigo ministro da justiça, agora premiado com o cargo de membro do STF, comparece ao complexo da Maré, um dos redutos mais perigosos do Rio de Janeiro, e sem escolta? A informação oficial é que Flávio Dino foi à comunidade a convite da ONG Redes da Maré, para participar do lançamento da 7ª edição do Boletim Direito à Segurança Pública na Maré. No site do ministério há registros desta visita. A presença de um representante oficial já seria um escárnio, o que dizer do próprio ministro?

Enfim na terra de Cabral, que começou com o desembarque, em 1500, de renegados, bandidos, prostitutas e toda a escória da sociedade portuguesa da época, tudo parece ser normal.

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Desbravando a natureza: o encanto do turismo ecológico

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Opa! Tudo verde? Bora pra mais uma Prosa Sustentável!

O assunto de hoje é sobre turismo ecológico, que é na verdade uma linda jornada que une a busca por experiências ligadas à preservação do meio ambiente. O turismo com propósito tem se destacado como uma opção cada vez mais atrativa para viajantes conscientes. Nesta coluna, exploraremos a ascensão do turismo sustentável no Brasil, os anseios dos turistas comprometidos com a preservação, o conceito emergente do turismo regenerativo e como a Mata Atlântica se torna um protagonista nesse cenário.

 

Opa! Tudo verde? Bora pra mais uma Prosa Sustentável!

O assunto de hoje é sobre turismo ecológico, que é na verdade uma linda jornada que une a busca por experiências ligadas à preservação do meio ambiente. O turismo com propósito tem se destacado como uma opção cada vez mais atrativa para viajantes conscientes. Nesta coluna, exploraremos a ascensão do turismo sustentável no Brasil, os anseios dos turistas comprometidos com a preservação, o conceito emergente do turismo regenerativo e como a Mata Atlântica se torna um protagonista nesse cenário.

 

A gênese do turismo sustentável

O turismo sustentável começou a ganhar força no Brasil na virada do século, à medida que a conscientização ambiental cresceu globalmente. A busca por destinos que oferecem experiências autênticas e respeitam os ecossistemas locais tem impulsionado essa transformação no setor.

O turista com perfil mais sustentável busca muito mais do que apenas cenários exuberantes. Ele anseia por conexões autênticas com as comunidades locais, procura minimizar seu impacto ambiental e contribui para a conservação dos destinos que visita. Esses viajantes veem o turismo não apenas como uma fuga temporária, mas como uma oportunidade de ser um agente positivo para o planeta.

O turismo regenerativo é algo extraordinário e vai além da sustentabilidade, ou seja, busca ativamente a restauração e melhoria dos ecossistemas afetados pela atividade turística envolvendo, muitas vezes, os próprios turistas. Esta abordagem procura deixar um impacto positivo, restaurando a biodiversidade, apoiando comunidades e negócios locais e promovendo práticas sustentáveis.

 

E por falar em maravilhas naturais, vale ressaltar que a preservação da Mata Atlântica tornou-se uma causa essencial para o turismo ecológico no Brasil. Iniciativas que integram turismo e conservação buscam criar experiências autênticas enquanto protegem essa rica biodiversidade. Para potencializar essas ações, é crucial envolver as comunidades locais, promover a educação ambiental, comprar dos pequenos produtores locais, apoiar negócios que estão contribuindo com ações sustentáveis no local a ser visitado, e acima de tudo realizar práticas turísticas responsáveis.

O turismo de natureza no Brasil é gigantesco, abrangendo desde praias intocadas até trilhas na Floresta Amazônica. Milhões de turistas anualmente buscam aventuras em áreas naturais, destacando a importância econômica e ambiental desse segmento.

 

Desafios ambientais do turismo

Apesar dos benefícios, o turismo também pode apresentar desafios significativos ao meio ambiente. A superlotação, poluição, perturbação de habitats naturais e a pegada de carbono associada às viagens são preocupações que demandam atenção.

Os municípios enfrentam desafios ao promover o turismo sustentável, como garantir infraestrutura adequada, envolver as comunidades locais, e estabelecer regulamentações para equilibrar o turismo com a preservação. Entretanto, o município que consegue avançar neste caminho garante não apenas a preservação da natureza, como também permite a sustentabilidade econômica para o próprio setor turístico da cidade.

Os guias de turismo, por sua vez, desempenham um papel vital na promoção do turismo sustentável. Ao educar os turistas sobre práticas responsáveis, destacar a importância da preservação ambiental e apoiar iniciativas locais, os guias podem ser agentes de mudança no setor.

Então já sabe né?! Na hora de “turistar”, siga a rota do pensamento mais ecológico e viva boas experiências!

 

Dicas de turismo ecológico responsável

1. Escolha destinos sustentáveis - Opte por destinos que adotem práticas sustentáveis e promovam a conservação ambiental.

2. Respeite a fauna e a flora - Mantenha uma distância segura da vida selvagem e evite perturbar ecossistemas frágeis.

3. Minimize o uso de plástico - Leve uma garrafa reutilizável, recuse produtos de plástico descartável e descarte adequadamente seus resíduos.

4. Apoie a economia local - Compre de negócios locais, participe de atividades autênticas e contribua para a sustentabilidade econômica das comunidades visitadas.

 

Ao adotar práticas conscientes, tanto turistas quanto profissionais do setor podem garantir que o turismo ecológico contribua positivamente para a preservação do meio ambiente, promovendo experiências inesquecíveis de forma sustentável.

Tudo verde sempre!

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    O contato direto com a natureza é refúgio àqueles que buscam viver novas experiências de vida. (Foto: pixabay.com)

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    Tão importante quanto preservar, é necessário regenerar. (Foto: pixabay.com)

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    Um atrativo turístico somente se torna um local de visitação quando possui algo diferente e que proporcione experiências ao visitante. É importante preservar e restaurar os atrativos naturais como fonte de economia local sem comprometer a biodiversidade. (Foto: pixabay.com)

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Na capital

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Rio de Janeiro recebe o Open de Tênis

Em fevereiro, o Rio de Janeiro se transforma na capital mundial do tênis. A Cidade Maravilhosa é palco da 10ª edição do Rio Open, o maior torneio da modalidade na América do Sul. As competições vão até o próximo dia 25e reúnem astros internacionais e diversas atrações para um público esperado de 65 mil pessoas. O evento promete movimentar a cidade e ser lembrado como uma das maiores competições de tênis já realizadas no Brasil.

Rio de Janeiro recebe o Open de Tênis

Em fevereiro, o Rio de Janeiro se transforma na capital mundial do tênis. A Cidade Maravilhosa é palco da 10ª edição do Rio Open, o maior torneio da modalidade na América do Sul. As competições vão até o próximo dia 25e reúnem astros internacionais e diversas atrações para um público esperado de 65 mil pessoas. O evento promete movimentar a cidade e ser lembrado como uma das maiores competições de tênis já realizadas no Brasil.

O Rio Open, um dos 13 campeonatos de nível ATP 500 do calendário internacional em 2024, começou de maneira especial já em seu line-up. A competição, disputada em quadras de saibro no Jockey Club Brasileiro, conta com três campeões de Grand Slam. Encabeça a lista de astros internacionais o espanhol Carlos Alcaraz, vencedor do US Open em 2022 e em Wimbledon em 2023.

O ex-número 1 do ranking mundial joga o Rio Open pela quarta vez na carreira, sendo finalista nas duas últimas edições. Campeão em 2022 e vice no ano passado, o tenista de apenas 20 anos tenta conquistar o bicampeonato no Rio de Janeiro.

Além de Alcaraz, o outro campeão de Grand Slam que está no Rio Open é o suíço Stan Wawrinka. Ele é um dos maiores vencedores de Grand Slam da geração atual, tendo conquistado três títulos do nível. Campeão no Australian Open 2014 contra Rafael Nadal e em Roland Garros (2015) e no US Open (2016) contra Novak Djokovic, o suíço soma cinco vitórias contra tenistas número 1 do mundo em Grand Slams.

Para duelar com os tenistas internacionais, o Brasil contará com ao menos quatro jogadores na chave principal. Já estão garantidos na disputa Thiago Wild, classificado diretamente pelo ranking da ATP; Thiago Monteiro e João Fonseca, convidados pela organização do Rio Open; e Gustavo Heide, campeão da Maria Esther Bueno Cup, torneio classificatório disputado em São Paulo. Este número de brasileiros, porém, pode aumentar após o qualifying. Felipe Meligeni, Matheus Pucinelli e João Lucas Reis estão confirmados na disputa classificatória.

Já na chave principal de duplas, Marcelo Demoliner e Felipe Meligeni receberam o último convite e se juntaram às duplas de Marcelo Melo, ex-número 1 do mundo, e de Rafael Matos, campeão de duplas mistas no Australian Open 2023. Mais um convite será anunciado posteriormente para o qualifying de duplas.

O Rio é o primeiro ATP World Tour 500 da história do Brasil. Faz parte de um seleto grupo de 13 torneios denominados ATP 500 e é o maior torneio de tênis da América do Sul. Dos mais jovens aos mais experientes, os maiores nomes do tênis nacional também já passaram por uma das mais belas quadras de tênis do mundo, abençoada diariamente pelo Cristo Redentor.

Thomaz Bellucci, Bruno Soares, Marcelo Melo, Thiago Monteiro e agora o jovem João Fonseca, escreveram e continuam escrevendo suas histórias no Rio Open e ratificando a importância da competição para o esporte nacional.

Consolidado como um dos maiores eventos esportivos do calendário da capital fluminense, o evento injeta em média R$ 150 milhões na economia do Estado do Rio de Janeiro durante sua realização. Também gera seis mil empregos diretos e indiretos e atrai cerca de 60 mil pessoas todos os anos, sendo 40% do público de fora do Rio, para as nove quadras de saibro no Jockey Club Brasileiro. Os jogos são transmitidos não apenas no Brasil, mas também para outros 144 países, totalizando 3.850 horas ao vivo.

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    A capital fluminense sedia Open e proporciona aos participantes e ao público uma das mais belas quadras (Foto: Divulgação)

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    Em casa, brasileiros encaram alguns dos principais nomes do tênis internacional (Foto: Divulgação)

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A VOZ DA SERRA é jornal de todas as ocasiões...

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

            O Caderno Z é mestre em apresentar roteiros que nos colocam em estado de atenção para que possamos entender melhor os meandros da existência. O tema adoção  tem sido muito difundido, basta dizer que o Brasil tem mais de cinco mil crianças e adolescentes à espera de adoção. Decidir aumentar a família pelo processo natural, quando se programa uma gravidez, tem o seu valor. Contudo, esse valor é muito mais potencializado quando um casal resolve expandir a família por intermédio de adoção.

            O Caderno Z é mestre em apresentar roteiros que nos colocam em estado de atenção para que possamos entender melhor os meandros da existência. O tema adoção  tem sido muito difundido, basta dizer que o Brasil tem mais de cinco mil crianças e adolescentes à espera de adoção. Decidir aumentar a família pelo processo natural, quando se programa uma gravidez, tem o seu valor. Contudo, esse valor é muito mais potencializado quando um casal resolve expandir a família por intermédio de adoção.

            É uma troca: o casal ganha o novo integrante e esse, a nova família. A disposição do casal é o ato louvável, de desprendimento, um passo marcante para as mudanças entre as partes envolvidas. Tornar-se pai e mãe é um aprendizado para a vida inteira, pois, nunca se estará totalmente pronto, já que as experiências vão surgindo, cada uma em seu tempo e no seu modo. É uma construção diária, principalmente se o novo integrante for uma criança “mais velha”, que já tenha uma história, uma espécie de arquivo com dados de outros convívios. Nada que o respeito e a compreensão não harmonizem.

            A matéria, entre os depoimentos, mostra um quadro a ser apreciado, pois “não é por serem mais velhas que as crianças chegam prontas para a adoção, achando sensacional ser filho de alguém que ela não conhece. Isso pode e deve ser construído”. Embora haja uma preferência por adoção de bebês, as crianças que estão no sistema de adoção têm mais de três nos de idade. Outra tendência é para a “adoção de meninas, sem doenças graves e irmãos”, o que difere da realidade do sistema, em que a maioria gira em torno de meninos, com mais de cinco anos e pelo menos um irmão”.

            O desafio da adoção está mais para quem vai adotar, porque se o casal não tem filhos e ainda não viveu tal experiência, há de ser uma novidade: mais alguém no ambiente doméstico, mais alguém para ocupar espaços, sejam eles físicos ou emocionais. Debates sobre educação e responsabilidades com o novo ser entram na dinâmica da vida a dois e assim os laços vão se firmando no dia a dia. Conheço casos interessantes de adotados que, com o tempo, passaram a ter características da família, muitas vezes, semelhantes aos temperamentos da mãe ou do pai.

            Deixando o Caderno Z com boas reflexões pelas possiblidades de vida nova para muitas crianças e adolescentes, seguimos com Vinicius Gastin num delicioso passeio até o Estádio Eduardo Guinle que se prepara para completar 70 anos de fundação em 16 de maio deste ano. O terreno foi doado por César Guinle, em 1951, para ser a sede do Fluminense Atlético Clube, o atual  Friburguense. São sete décadas de história recebendo grandes eventos. Nós, participantes da vida da cidade, já vivemos as mais variadas emoções, além dos jogos. Eu guardo ainda as emoções de quando o estádio recebeu o show de Milton Nascimento, em 9 de novembro de 1991. Chovia bastante e eu, grávida de minha segunda filha, estava lá, presenciando o inesquecível espetáculo.

             “Marginais roubam placa de Feliciano” – A notícia está em “Há 50 Anos”, mas parece ter sido um anúncio do que aconteceria por volta de 2021, quando várias placas  foram roubadas na cidade. Foi uma avalanche de assaltos contra o patrimônio público, um verdadeiro mistério para um tempo que se fez tão avançado. Falando em patrimônio, ficou muito mal localizada aquela série de banheiros químicos na calçada da Usina Cultural. Uma poluição ofuscando a bela arte urbana na parede lateral do prédio. Nessas situações, eu me lembro da saudosa museóloga Lilian Barreto que defendia a preservação do bem público, mantido e protegido da poluição visual. A charge de Silvério é o retrato da vida real de um folião; o pesadelo pós carnavalesco, com a vida voltando a ser a vida. Depois da chuva de confetes, vem a chuva de boletos. IPTU, foro e taxas de incêndio incendeiam as contas que chegam nas águas de março. Sem contar as 17 toneladas de lixo, só cantando com Chico Buarque: “Carnaval, desengano, deixei a dor em casa me esperando... e brinquei e cantei e fui vestido de rei, quarta-feira, sempre desce o pano...”. 

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Campanha da Fraternidade 2024

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Caros irmãos, hoje trazemos para a reflexão o texto da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) a respeito da abertura da Campanha da Fraternidade 2024. A Santa Missa aconteceu no Santuário Nacional de Aparecida, presidida por dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, no último dia 18. “Jesus foi levado para o deserto! Deserto é o lugar onde nada separa Jesus de Deus!

Caros irmãos, hoje trazemos para a reflexão o texto da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) a respeito da abertura da Campanha da Fraternidade 2024. A Santa Missa aconteceu no Santuário Nacional de Aparecida, presidida por dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, no último dia 18. “Jesus foi levado para o deserto! Deserto é o lugar onde nada separa Jesus de Deus!

Estamos iniciando nossa caminhada de 40 dias, rumo à celebração da Páscoa. Também nós, com Jesus, desejamos viver este tempo de ‘deserto’ mais intensamente na escuta da Palavra, pois ela converte o coração; na prática dos exercícios característicos deste tempo (oração, jejum e caridade), no cultivo da solidariedade, pois sabemos: somos todos irmãos e irmãs.

Quaresma é tempo favorável para sairmos de nossa alienação existencial causada pelo pecado. É tempo de resgatarmos nossa identidade batismal, ou seja, de irmãos e irmãs, em Cristo. É tempo de conversão! Conversão consiste em rever o modo de ser, de viver, de agir, de relacionar-se para conduzir uma vida segundo o Evangelho. A conversão passa pela experiência da humildade, da aceitação do outro e da alegria do encontro com o Crucificado-Ressuscitado, que continua perguntando a cada um de nós: “Tu me amas?” Um coração convertido, jamais será indiferente aos irmãos e irmãs, pois sabe que o amor a Deus e ao próximo sintetizam o projeto do Reino. Um coração convertido é um coração fraterno.

Corações fraternos são sinal de santidade, característica de quem acolheu o projeto de Jesus, reconhecendo que todos são filhos e filhas do mesmo Pai, e, portanto, irmãos e irmãs. A Campanha da Fraternidade da qual participamos, nos ajuda a viver a fraternidade ainda mais concretamente; oferece oportunidade para viver ainda mais intensamente a espiritualidade quaresmal; auxilia na vivência concreta do mandamento da caridade, do amor ao próximo.

A fraternidade é irmã gêmea da conversão. Não existe autêntica conversão sem o cultivo da fraternidade; em outras palavras, não há verdadeira conversão sem promoção da amizade social, de relações humanas mais atentas, respeitosas, cuidadosas, ultrapassando barreiras da geografia e do espaço (FT, n.1). Fraternidade e amizade social! “Vós sois todos irmãos e irmãs” (Mt 23,8).” (d. Jaime Spengler)

Fonte: CNBB

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Iluminação pública: solicitação atendida

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

“Na última sexta-feira, 16, tive gratas surpresas. A primeira foi verificar a publicação de minha carta nesta seção do jornal relatando a espera de seis meses pela troca da lâmpada de um poste no Loteamento Bonfim, na Chácara do Paraíso, onde moro, e apelando às autoridades pelo devido reparo. A segunda surpresa foi perceber, à tarde, a chegada de uma equipe do setor de iluminação pública da prefeitura que providenciou a tão esperada troca da lâmpada. Muito obrigado ao jornal por alertar a prefeitura sobre o problema que foi motivo de muita reclamação.

“Na última sexta-feira, 16, tive gratas surpresas. A primeira foi verificar a publicação de minha carta nesta seção do jornal relatando a espera de seis meses pela troca da lâmpada de um poste no Loteamento Bonfim, na Chácara do Paraíso, onde moro, e apelando às autoridades pelo devido reparo. A segunda surpresa foi perceber, à tarde, a chegada de uma equipe do setor de iluminação pública da prefeitura que providenciou a tão esperada troca da lâmpada. Muito obrigado ao jornal por alertar a prefeitura sobre o problema que foi motivo de muita reclamação. Tenho dificuldades para enxergar e temia sair à noite e sofrer um acidente por causa da escuridão. Muito obrigado também a Prefeitura de Nova Friburgo que atendeu ao meu apelo. Já não sabia mais a quem recorrer.”

Maria Salete Huback

 

Perigo nas Braunes 

“Os moradores da Rua Diana, no bairro Braunes, já estão acostumados, infelizmente, com tantas dificuldades. Além da falta da iluminação pública, pois há lâmpadas queimadas nos postes há vários meses, motoristas e pedestres se arriscam diariamente com os inúmeros buracos dessa rua. Recentemente, equipes da prefeitura estiveram aqui e promoveram uma operação tapa-buracos que pouco adiantou. Com as recentes chuvas, as camadas de asfalto vem se soltando e um enorme buraco surgiu bem no meio da pista. Foi preciso sinalizá-lo com galhos de árvore para evitar que alguém ou algum veículo caia na cratera e sofra consequências graves. Em nome dos moradores, apelo por uma intervenção urgente aqui. Afinal, pagamos um dos IPTUs mais caros da cidade e não temos contrapartida do poder público. Pelo contrário, só temos buracos e escuridão. Será que no mês que vem nosso IPTU de 2024 chegará com desconto?”

Antônio Carlos de Alvarenga 

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Os heróis invisíveis

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Certa vez, numa conversa informal, falávamos de pessoas importantes que eram divulgadas nas mídias, expostas em fotos e reverenciadas. Repentinamente, perguntaram por que as pessoas do povo — aquelas que pertenciam à vida da comunidade e que passavam sem serem notadas — não mereceriam o mesmo tratamento. Não houve resposta significativa. Possivelmente todos, como eu, ficamos com a questão entalada nos pensamentos e sem uma conclusão. Volta e meia, tempos depois e até hoje, a pergunta me rodeia, beija e belisca.

Certa vez, numa conversa informal, falávamos de pessoas importantes que eram divulgadas nas mídias, expostas em fotos e reverenciadas. Repentinamente, perguntaram por que as pessoas do povo — aquelas que pertenciam à vida da comunidade e que passavam sem serem notadas — não mereceriam o mesmo tratamento. Não houve resposta significativa. Possivelmente todos, como eu, ficamos com a questão entalada nos pensamentos e sem uma conclusão. Volta e meia, tempos depois e até hoje, a pergunta me rodeia, beija e belisca. Durante o carnaval, após terminar de ler um livro, comecei a procurar uma nova leitura e resolvi buscar um de contos (faz tempo que não leio um). Aquela pergunta que guardei acendeu as luzes do título “A vida que ninguém vê”, de Eliane Brum, disponível no e-book, fazendo-o brilhar diante dos meus olhos. “Eita, será que nessas páginas vou encontrar uma resposta que me faça repousá-la num lugar de destaque nas minhas questões existenciais”.

Posto que sim! De certa forma, sempre tive uma resposta banal, daquelas achadas nos bancos das praças, que reduzia a questão ao fato de que as pessoas simples do povo, no quotidiano batido e corrido, não compunham uma notícia capaz de atrair a atenção de outros. Ora, meu amigo, cada indivíduo não faz a vida do lugar acontecer de um jeito próprio? As cidades têm identidades e são construídas diariamente pelos modos de viver dos seus cidadãos. Todos os dias o quotidiano nasce, brota como ramas no chão dos lares, das ruas ou nas paredes das padarias. Não é preciso sair procurando as pessoas do povo calçadas afora. Todos fazem emanar através dos seus corpos, trejeitos, fazeres e palavras os seus talentos, ideias e suas excentricidades. A vida é fantástica para quem tem os olhos capazes de vê-la nos mínimos detalhes.

Contudo nosso olhar é direcionado, não é livre de princípios, sentimentos, aspirações. Não tem a amplitude do descompromisso e toda a repetição de paisagem, como um açougueiro encostado na porta da loja, não passa de uma mesmice. Mas ele tem muito a nos contar desde o momento em que acordou até aquele instante sereno de intervalo do trabalho. Seus sonhos, seus medos, amores. Cada um tem suas revelações.

Em “A vida que ninguém vê”, Eliane descreve com magnífica sensibilidade os mais insignificantes detalhes da vida, minúcias facilmente despercebidas. Ela percorreu o Brasil e achou diamantes esquecidos, portadores de histórias densas, sofridas e heroicas, como a professora que percebeu o andarilho que se dizia chamar Israel e sustentou-o em sua transformação, do carregador de mala do aeroporto que construiu uma família com seu trabalho e do pedinte de rua com deficiência física. Não deixou de expor o sofrimento dos animais dos Jardins Zoológicos, tão admirados e fontes de diversão de tanta gente.

Enfim, a vida invisível transborda nesse livro e os capítulos descortinam heróis. A minha pergunta achou um camarote no meu olhar quando o guardador, aquele que sempre me acena, se aproximou de mim, tomou conta da minha atenção, do meu respeito e admiração. 

Renasci. Mais uma vez. A literatura salva!

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Marginais roubam placa de Feliciano

sábado, 17 de fevereiro de 2024

Edição de 16 e 17 de fevereiro de 1974 

Pesquisado por Thiago Lima

 

Manchetes 

Marginais roubam placa de Feliciano - Placa de inauguração da Faculdade de Odontologia (com o nome do ex-prefeito Feliciano Costa) foi roubada. Praticantes do ato de vandalismo encontraram a faculdade sem vigia da Prefeitura de Friburgo. Caso está com a polícia.

 

Edição de 16 e 17 de fevereiro de 1974 

Pesquisado por Thiago Lima

 

Manchetes 

Marginais roubam placa de Feliciano - Placa de inauguração da Faculdade de Odontologia (com o nome do ex-prefeito Feliciano Costa) foi roubada. Praticantes do ato de vandalismo encontraram a faculdade sem vigia da Prefeitura de Friburgo. Caso está com a polícia.

 

Mercado Presidente Médici: Fechado por sugestão de Bento Ferreira - Uma faixa bem pintada e colocada em frente ao Mercado Municipal traz em seu retângulo o seguinte texto: “Em face de ação judicial, este mercado a partir de 10 de fevereiro de 1974, não funcionará.”

 

SEF inaugura tênis - Conduzida há dois anos por uma diretoria jovem, tendo à presidi-la atualmente, Eduardo Miller, a Sociedade Esportiva Friburguense (SEF) inaugura, com coquetel, uma moderna quadra de tênis, parte das obras de reformulação de seu parque esportivo. 

 

Ponte (Brasil-México) do Country: É ponto alto do Carnaval - Preparado para receber 20 mil foliões durante os seus quatro bailes carnavalescos, o Nova Friburgo Country Clube entra na próxima semana dando os retoques finais no esquema que planejou, montou e vem executando desde agosto de 1973. Toda diretoria do clube trabalha exaustivamente para, mais uma vez, apresentar o melhor carnaval do Estado do Rio e, reconhecidamente, um dos melhores carnavais do Brasil. 

 

Confirmado nosso furo: Estrada Friburgo-Teresópolis é mesmo federal - Confirmando o furo de reportagem que demos na semana passada, está pronto o projeto que coloca a estrada Friburgo-Teresópolis como rodovia federal, ficando a estrada agora sob a responsabilidade do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER).

 

Friburgo hospeda prefeitos - Pelo menos 62 prefeitos (alguns representados) do Estado do Rio de Janeiro chegaram a Friburgo para o I Encontro Mobral-Prefeitos Fluminenses. O encontro dos chefes de governo dos municípios com os técnicos do Mobral, é o primeiro da espécie e Friburgo foi a escolhida para sediá-lo.

 

Pílulas

Atualmente nas televisões, uma mensagem do Governo Federal vem muito a propósito. Demonstrando a execução de inúmeras e importantes obras, como a Estrada Belém-Brasília, Ilha Solteira, Aeroporto Supersônico e outras, a maioria delas iniciadas em outras administrações. 

Algum assessor, mais privilegiado intelectualmente, poderia explicar o sentido da frase ao nosso prefeito? Poderia esclarecê-lo de que um governo deve ser a continuação de muitos outros, e não tentar ser, como está sendo em Friburgo, o destruidor de seu antecessor? 

 

Sociais

A VOZ DA SERRA registra os aniversários de: Sydney Souza e Hamil Feres (18); Maria José Mattos e Clóvis de Jesus (19); Júlio Américo do Lago Zamith, Maria Amélia Soares e Rozette Haiut (20); Vinício Zamith, Suzana Sichel, João Amélio e Vera Lúcia Lima (21); Renato Heidenfelder e Tufik Salim Miled (22); Allysson Cardinali (23); Ernesto Pereira Faria, Max George Cleff, Nilza Azevedo Jorge, Márcio Ventura e Maurício Ventura (24).

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Ainda em forma

sábado, 17 de fevereiro de 2024

Eduardo Guinle completa 70 anos de fundação em maio

A casa do Friburguense é uma referência em termos de espaço esportivo na região. Um “senhor” de quase 70 anos de idade, mas com fôlego para muito mais. Palco de jogos históricos, gravações, eventos e de inúmeras apurações de carnaval em Nova Friburgo – como a deste ano, por exemplo. O estádio Eduardo Guinle irá completar sete décadas de fundação no mês de maio, e continua sendo uma praça importante para o desporto da cidade e de municípios vizinhos.

Eduardo Guinle completa 70 anos de fundação em maio

A casa do Friburguense é uma referência em termos de espaço esportivo na região. Um “senhor” de quase 70 anos de idade, mas com fôlego para muito mais. Palco de jogos históricos, gravações, eventos e de inúmeras apurações de carnaval em Nova Friburgo – como a deste ano, por exemplo. O estádio Eduardo Guinle irá completar sete décadas de fundação no mês de maio, e continua sendo uma praça importante para o desporto da cidade e de municípios vizinhos.

A casa do Tricolor da Serra recebeu cinco jogos durante a Série B1 do Campeonato Carioca de 2023. Foram três vitórias, um empate e uma derrota, na campanha que culminou com a quinta colocação geral. Na A2, o desempenho já não foi tão positivo, com duas vitórias e quatro derrotas em seis partidas. Nesta temporada, o estádio será um aliado importante do Frizão na busca pelo objetivo maior: voltar à segunda divisão do futebol do Rio de Janeiro.

O Eduardo Guinle, no bairro Olaria, possui capacidade para 5.500 pessoas. Porém, a carga total de ingressos, por questões de segurança, é disponibilizada em menor número, mesmo nos jogos de maior apelo de público. O estádio passou por uma reforma em 2008 e conta agora  com a pintura das arquibancadas nas cores do Friburguense, também com um placar eletrônico (que há algum tempo já não se encontra no seu espaço), doado pela Suderj, que recebeu como forma de homenagem a um dos ex-presidentes do clube, Doutor Nilson Homem de Castro, além de cabines para transmissão de emissoras de TV e vestiário para os árbitros e assistentes.

Desde 2014, uma das principais novidades do novo estádio é a setorização das arquibancadas, que passaram a ter cadeiras. Os lugares descobertos foram divididos em setores A, B, C, D, E e F. Nas sociais, o processo foi semelhante, havendo apenas a divisão entre "cobertas" e "tribuna". Também foram feitas obras de ampliação dos portões de entrada e saída de torcedores nas sociais, bem como a construção de um novo portão nas descobertas. O estacionamento para os ônibus das equipes visitantes também foi ampliado, e a rampa de acesso passou a contar com uma ligação com a entrada principal de veículos do estádio.

Um pouco da história

Em 1951, César Guinle, então prefeito de Nova Friburgo, doou uma área de 22.400 metros quadrados que lhe pertencia para que o Fluminense Atlético Clube – atual Friburguense - construísse seu estádio, batizado com o nome do pai de César. O estádio foi inaugurado em 16 de maio de 1954, num amistoso contra o Fluminense Football Club - vencido pelos cariocas pelo placar de 3 a 1. Desde então a praça desportiva foi palco de momentos memoráveis do futebol friburguense e Brasileiro.

Nos anos de 1954 e 1962, Nova Friburgo sediou a pré-temporada da Seleção Brasileira. Passagem que ficou marcada na história do estádio e na cabeça dos moradores da cidade. Os grandes jogos realizados atraíram um enorme público para as modestas arquibancadas do estádio. O recorde em jogo oficial ocorreu na partida entre Friburguense e Botafogo, pelo Campeonato Carioca de 1984. Pagaram pelos ingressos 12.689 espectadores.

Em 14 de março de 1971, dia em que o Fluminense Atlético Clube completou 50 anos de fundação, foi lançada a pedra fundamental que marcava o início da construção das atuais arquibancadas do estádio, que até então eram de madeira e ladeavam todo o campo. A conclusão das obras de construção das arquibancadas de alvenaria se deu da década seguinte.

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    Casa do Friburguense, o estádio Eduardo Guinle completa 70 anos de fundação este ano (Foto: Divulgação)

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    Um dos principais espaços esportivos da região, estádio passou por diversas reformas nos últimos anos (Foto: Divulgação)

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