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Competições pela frente

segunda-feira, 04 de março de 2024

Downhill estadual já possui algumas provas agendadas

        Nova Friburgo sempre apresenta um calendário fixo com competições de ciclismo do Estado do Rio de Janeiro e do país. O Montanha Cup, o GP das Montanhas e o Route MTB, por exemplo, já estão inseridos na programação oficial de eventos da Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecierj). O município vizinho, Cordeiro, também se credenciou e recebeu uma etapa do Circuito Carioca de Downhill 2024.

Downhill estadual já possui algumas provas agendadas

        Nova Friburgo sempre apresenta um calendário fixo com competições de ciclismo do Estado do Rio de Janeiro e do país. O Montanha Cup, o GP das Montanhas e o Route MTB, por exemplo, já estão inseridos na programação oficial de eventos da Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecierj). O município vizinho, Cordeiro, também se credenciou e recebeu uma etapa do Circuito Carioca de Downhill 2024.

        As provas vão acontecer no Parque de Exposições Raul Veiga. O downhill consiste em descer o mais rapidamente possível um determinado percurso, superando obstáculos. A prova foi realizada com a utilização de equipamentos de cronometragem e os pilotos, de forma individual, descem a trilha com os tempos marcados por esse sistema.

        De acordo com os organizadores, o objetivo do projeto é viabilizar e estabelecer uma liga sólida, além de centros de treinamento de qualidade, acolhendo e descobrindo novos atletas.

        Seguindo o calendário, a Liga Carioca de Downhill também já possui provas agendadas para os próximos meses. Nos dias 20 e 21 de abril, o evento acontece na Pista da Usina, em Macaé. Logo depois, nos dias 15 e 16 de junho, é a vez da Pista da Serra Velha, em Magé, receber os pilotos. A Liga Carioca segue para a Pista do Vulcão, em Casimiro de Abreu, nos dias 14 e 15 de setembro, e fecha temporada em Campos, na Pista do Rato, nos dias 9 e 10 de novembro.

        No downhill, os ciclistas enfrentam uma mistura de trilhas estreitas, saltos, raízes e rochas, exigindo habilidade técnica e coragem. A adrenalina é intensa, enquanto os competidores buscam a linha mais rápida para descer a montanha, enfrentando curvas fechadas e declives acentuados. As competições são recentes, que teve seu primeiro Campeonato Mundial realizado no Colorado (EUA), em 1990, e vencido pelo norte-americano Greg Herbold.

        No Brasil, as primeiras competições datam de 1991 e eram praticadas com bicicletas para o cross country. As pistas eram verdadeiros estradões de terra, com trilhas abertas sem grandes obstáculos onde se priorizava a velocidade. Com o tempo, essas pistas foram se tornando mais técnicas com a inclusão de trilhas estreitas, pedras, degraus altos, gaps (vãos a serem transpostos) e duplos (obstáculo composto de rampa de lançamento e rampa de recepção com um vão entre elas), ou mesas (o mesmo que o duplo, entretanto com o vão preenchido).

        Fazem parte das dificuldades que também aguçam a técnica do piloto, raízes, valas, erosões e a lama. Estas dificuldades acabaram por desenvolver tecnologicamente a bicicleta e os equipamentos de proteções.

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    Rio de Janeiro terá novas competições importantes de downhill este ano (Foto: Divulgação)

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    Etapa de Cordeiro recebeu dezenas de pilotos, e foi considerada um sucesso (Foto: Divulgação)

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    Calendário montado pela federação prevê quatro etapas da Liga Carioca (Foto: Divulgação)

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Garrafas PET: o impacto silencioso que plastifica o mundo

segunda-feira, 04 de março de 2024

Opa! Tudo verde? Bora pra mais uma Prosa Sustentável!

O assunto de hoje vai mergulhar no universo plástico das garrafas PET que estão presentes em nosso cotidiano como embalagens de água, refrigerantes e outros líquidos, tornaram-se um símbolo do consumo moderno. Contudo, por trás da praticidade, surge uma problemática ambiental complexa que exige atenção e ação. A seguir, vamos explorar a trajetória das garrafas pet desde sua entrada no mercado mundial até os desafios atuais e soluções emergentes.

A chegada das garrafas PET ao mercado mundial

Opa! Tudo verde? Bora pra mais uma Prosa Sustentável!

O assunto de hoje vai mergulhar no universo plástico das garrafas PET que estão presentes em nosso cotidiano como embalagens de água, refrigerantes e outros líquidos, tornaram-se um símbolo do consumo moderno. Contudo, por trás da praticidade, surge uma problemática ambiental complexa que exige atenção e ação. A seguir, vamos explorar a trajetória das garrafas pet desde sua entrada no mercado mundial até os desafios atuais e soluções emergentes.

A chegada das garrafas PET ao mercado mundial

As garrafas PET (polietileno tereftalato) foram introduzidas no mercado mundial na década de 1970. Sua leveza e resistência rapidamente a tornaram a escolha preferida para embalagens de bebidas. Desde então, essas garrafas se tornaram onipresentes em nossas vidas diárias, facilitando o transporte e o consumo de líquidos.

A produção dessas “queridinhas” garrafas envolve o polímero PET, um material plástico obtido por meio da polimerização de etileno glicol e ácido tereftálico, que são derivados do petróleo. O polímero é então moldado em formas de garrafas usando um processo de injeção ou sopro. A versatilidade desse material torna-o ideal para uma ampla gama de produtos, desde garrafas de água até embalagens de alimentos.

Contrastando com a praticidade das garrafas PET está sua persistência no meio ambiente. A durabilidade do material, aliada a resistência à umidade e aos produtos químicos, faz com que o material tenha uma decomposição mais demorada. Segundo pesquisadores da Unifesp, o tempo de decomposição da garrafa PET é de no mínimo 100 anos. Esse tempo, no entanto, é uma previsão média e pode variar de acordo com as condições ambientais, podendo chegar a cerca de 600 anos conforme apresenta matéria publicada no portal da Câmara dos Deputados.

A produção de novas garrafas PET não apenas esgota recursos não renováveis, mas também emite gases de efeito estufa durante a produção. Para se ter uma ideia, as garrafas PET movimentam hoje um mercado que produz cerca de nove bilhões de unidades anualmente só no Brasil, das quais 53% não são reaproveitadas.

Em matéria publicada no jornal Estado de S.Paulo, cerca de 4,7 bilhões de unidades por ano são descartadas na natureza, contaminando rios, indo para lixões ou mesmo espalhadas por terrenos vazios. Entre 1995 e 2005, a produção de PET, o plástico politereftalato de etila, para a fabricação de garrafas subiu de 120 mil toneladas para cerca de 374 mil toneladas, alavancada principalmente pela indústria de refrigerantes.

As garrafas PET, quando descartadas incorretamente, frequentemente encontram seu caminho para oceanos e aterros, representando uma ameaça significativa. Animais marinhos confundem pedaços de plástico com alimentos, resultando em ingestão acidental e danos à vida marinha. Nos aterros, as garrafas PET contribuem para o aumento do volume de resíduos e reduz o tempo de vida útil destes locais, causando poluição do solo e da água subterrânea.

A reciclagem de garrafas PET enfrenta uma série de desafios que podem dificultar o processo. Algumas das principais dificuldades incluem: Contaminação das embalagens, variedade de cores e tipos de plástico, infraestrutura de reciclagem insuficiente, custo da reciclagem, baixa taxa de reciclagem, limitações de reciclabilidade, desafios tecnológicos, e outros.

O maior desafio enfrentado pelas indústrias é encontrar alternativas sustentáveis que possam substituir eficazmente as garrafas PET. Materiais biodegradáveis e embalagens reutilizáveis estão em foco, mas a transição para essas opções exige investimento em pesquisa, desenvolvimento, adaptação de infraestrutura e, acima de tudo, a adesão munida de “pressão” por parte dos consumidores.

Já passou da hora de buscar novas alternativas mais sustentáveis para embalar bebidas, concorda? Bora pensar fora da caixa e agir pela preservação do meio ambiente e da própria humanidade!

 

Quatro dicas para reduzir o impacto ambiental das garrafas PET

1. Reciclagem consciente: Descartar as garrafas PET nos locais de reciclagem apropriados que colaborem com a economia circular, incentivando a prática entre amigos e familiares.

2. Uso de garrafas reutilizáveis: Optar por garrafas reutilizáveis de materiais sustentáveis, reduzindo a dependência de garrafas descartáveis.

3. Participação em iniciativas de limpeza: Engajar-se em iniciativas locais de limpeza de praias, rios e áreas urbanas para prevenir a entrada de garrafas PET nos ecossistemas naturais.

4. Escolhas sustentáveis: Escolher produtos de empresas comprometidas com práticas sustentáveis, incentivando a indústria a adotar alternativas mais amigáveis ao meio ambiente.

Tudo verde sempre!

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A VOZ DA SERRA é o jornal nosso de cada dia

segunda-feira, 04 de março de 2024

O Caderno Z do último fim de semana marcou a chegada do terceiro mês do ano, sem as tradicionais águas de março, com dias de céu azul esplendoroso. A chave de ouro que abriu o “Z” foi a mesma chave que abriu o Teatro Municipal Laercio Rangel Ventura, na última quarta-feira, 28 de fevereiro, ou seja, a chave da determinação. Depois de longo período inativo, o Teatro Municipal passou por uma reforma e tanto, durante 11 meses, e está de volta para receber belas e marcantes apresentações.

O Caderno Z do último fim de semana marcou a chegada do terceiro mês do ano, sem as tradicionais águas de março, com dias de céu azul esplendoroso. A chave de ouro que abriu o “Z” foi a mesma chave que abriu o Teatro Municipal Laercio Rangel Ventura, na última quarta-feira, 28 de fevereiro, ou seja, a chave da determinação. Depois de longo período inativo, o Teatro Municipal passou por uma reforma e tanto, durante 11 meses, e está de volta para receber belas e marcantes apresentações. Com a inauguração, os mais de 500 lugares foram preenchidos pelo público, ávido de dar ao espírito o enlevo das artes. A peça “A Promessa”, da Companhia de Artes Jane Ayrão, ofereceu a devida recompensa pela longa espera de retorno da casa de espetáculos que, por si só, é um espetáculo de edificação.

O nome de Laercio Rangel Ventura acrescenta ao espaço teatral um valor incomensurável porque ele, o Laercio, foi engajado com as artes e a cultura da cidade. Ofereceu o seu jornalismo a serviço de Nova Friburgo, enriquecendo a alma friburguense com a aura das coisas sublimes, revolucionárias e transformadoras, sempre em prol das demandas comunitárias. É um nome para se eternizar. A todas as qualificações profissionais, juntou-se o ser humano íntegro, carismático, afetuoso, das boas conversas, companheiro, de uma sensatez sem igual. Laercio não deixou somente um nome, mas uma saudade enorme no coração da vida friburguense. De minha parte, sinto falta de nossas conversas na Avenida Alberto Braune, de como eu admirava a sua calma e simplicidade, na profundeza e dinamismos de seus conhecimentos. Um mestre de lições transmitidas pelos seus exemplos de vida. E o tempo não limita essa saudade...

Mas que tempo é esse que, ao mesmo tempo em que leva uma pessoa para distante de nós, faz com que ela esteja sempre presente? Wanderson Nogueira pensou bem em “Passarinhos que cantam e voam”: “O tempo passa diferente para o momento de cada um de nós. Às vezes, canto bem, outras o que cantam me soa mal ou não… Como comparar o que fomos, o que somos ou o que queremos ser? Cada momento tem o seu tempo. E a certeza nunca, nunca, prevalecerá. O que existe é essa existência efêmera do agora. Tristeza ou felicidade e todo o resto para além de ser feliz ou triste é o que se apresenta”. 

Enquanto o verão ainda está em alta, vamos aproveitar para consumir melão e melancia. “Tanto a melancia como o melão ajudam a eliminar toxinas e a desinchar.  Ambas limpam o organismo...”. O suco de melancia, bem geladinho, não tem igual.  Engraçado é que a parte mais branca é a mais vitaminada. O melão dá um doce maravilhoso, semelhante ao doce de chuchu que, não perde nada para um doce de mamão.

Empenho e inovação são duas ferramentas que levaram a Equipe Tucanus, do Senai-Sesi de Nova Friburgo para disputar o torneio de robótica no Festival Sesi de Educação. Cinco unidades do Estado do Rio de Janeiro compareceram ao Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília. São mais de dois mil estudantes com idade entre 9 e 19 anos, de escolas da rede Sesi e Senai, públicas e privadas de todo o país. O torneio mundial de robótica da First acontecerá em abril, em Houston, nos Estados Unidos. Nossa equipe é formada por 12 alunos, dois técnicos e um mentor. Parabéns!

Agora, sim, creio que a charge de Silvério vai se colorir com outros temas, porque o Aedes vai ficar com seus dias contados, pois, “prevenir é a melhor solução”. Mudar o foco da investida contra o mosquito é a melhor tomada de consciência. Temos que ligar essa tomada nas luzes da esperança de vencer o desafio. Todo dia, foco neles! Cada casa fazendo a sua parte e a prefeitura cuidando dos espaços públicos, vai dar certo!

Nossa viagem literária na edição 11.000 de A VOZ DA SERRA nos trouxe uma  bagagem literária plena de encantamento e otimismo. É uma edição do jornal que sucede as 10.999 passadas e abre espaço para as milhares de edições que o futuro nos trará, sempre com a mesma missão: comprometimento, fidelidade e modernização, dentro da mais perfeita cumplicidade com a tradição de seu legado ímpar e dignificante. Viva!!

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A Virgem Maria, modelo do “Sim” quaresmal

segunda-feira, 04 de março de 2024

    O tempo litúrgico da quaresma nos remete a uma preparação piedosa e contrita para a Páscoa do Senhor. São-nos indicadas várias atitudes e práticas para este período: a oração, o arrependimento, a penitência, o jejum, a conversão, a ação da caridade fraterna. Temos em Maria, a Mãe Auxiliadora, uma modelar companheira de jornada rumo à Ressurreição do seu Filho Jesus Cristo. Ela que foi a primeira discípula d"Ele, concebendo o Verbo primeiramente no coração e só depois no ventre, como nos ensina Santo Agostinho.

    O tempo litúrgico da quaresma nos remete a uma preparação piedosa e contrita para a Páscoa do Senhor. São-nos indicadas várias atitudes e práticas para este período: a oração, o arrependimento, a penitência, o jejum, a conversão, a ação da caridade fraterna. Temos em Maria, a Mãe Auxiliadora, uma modelar companheira de jornada rumo à Ressurreição do seu Filho Jesus Cristo. Ela que foi a primeira discípula d"Ele, concebendo o Verbo primeiramente no coração e só depois no ventre, como nos ensina Santo Agostinho. Com certeza, ela é a serena Mestra da oração, a Virgem que sabe ouvir, solícita à proposta de Deus, guardando todo o mistério da Epifania divina no silêncio do seu coração, transformando o diálogo com Deus em atitude humilde e fiel: "Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim, segundo a sua palavra" (Lc 1,37). 

   Orar com Maria na quaresma é mergulhar neste silêncio do Pai, escutar despojadamente a voz do Criador, reevocando a nossa íntima identidade de "imagem e semelhança", o projeto original de Seu Amor. É reconhecer todas as dissonâncias e ranhuras advindas do pecado, do "não" desintegrador e desagregador da soberba de Adão e Eva, assumindo o sim da Mãe da nova humanidade, na ordem da graça, a "Nova Eva", como chama São Irineu, São Justino e outros padres da Igreja, que desata os nós da antiga negação. Pelo exemplo e intercessão de Maria, identificamo-nos com a obediência do "Novo Adão" (cf 1 Cor 15, 20-21; Rm 5),17-19 ) Jesus Cristo, mergulhando-nos no seu mistério salvífico, revivenciando a nossa dignidade de filhos de Deus, caráter indelével batismal.

    Fazer penitência com Maria é seguir o seu testemunho de permanência em Deus, fortaleza da Mãe das Dores que sofre e atravessa o vale das sombras, sabendo com confiança do sentido misterioso divino, com a fé de que tudo se cumpriria conforme a promessa do Senhor. É despir-se das nossas falsas seguranças, das ilusões e escravidões dos prazeres, esvaziar-se como a Mãe peregrina que renunciou às projeções pessoais para assumir totalmente o projeto salvífico. Por isso, não é só privar-se de algumas coisas por algum tempo, mas penitenciar-se é gerar no seu interior uma atitude de "kénosis", esvazamento de si, na simplicidade e prioridade do serviço ao Reino, como Maria, inteiramente doada ao Filho de Deus e à sua missão, avançando na obediência itinerante da fé. Suportou a Mãe da Esperança todas as dúvidas, incertezas do mistério dos desígnios do Criador-Redentor, as angústias e preocupações diante da exposição do seu amado filho, incompreendido e, muitas vezes, rejeitado, injustiçado, o sofrimento extremo de vê-lo torturado, crucificado e morto em seus braços maternais.

    A Mãe da Ressurreição nos ensina a trilhar o caminho das tentações, provações e opressões do mal, resilientes, centrados na fé, confiantes, aprendendo com os erros e pecados, arrependendo-nos, crucificando as nossas paixões no madeiro de Cristo, como nos diz o apóstolo São Paulo. Como Maria, mulher forte diante da cruz, não nos deixamos quebrar diante de tantas contrariedades e obstáculos, mas mergulhando nos olhos do Redentor, pelos olhos da Mãe oferente, vislumbramos já a vitória da Luz. Nossa Senhora, Stella Maris, nos conduz neste êxodo quaresmal à grande libertação, integral, a reconciliação de nossas consciências com Deus, com nossos irmãos e com a natureza, na vivência da paz, da justiça e do amor fraterno, numa conversão pessoal, social e ecológica, como nos relembra o nosso Papa Francisco.

    Ser missionário com Maria, a Estrela da Evangelização, a Mãe solidária que, alimentada pelo amor divino aos mais necessitados, partiu apressada para servir a Isabel, deve ser o coroamento de toda a nossa ação quaresmal. A prática da caridade servidora é missão da quaresma de uma vida inteira, na permanente preparação espiritual da Páscoa eterna, mistericamente já experimentada no tempo e na história presente, sob os véus do Inefável, entre as lutas e cruzes, na comunhão com o Senhor Ressuscitado, na alegria de sua graça salvífica. Sem este amor concreto de misericórdia, ficam sem sentido a oração, o jejum e a penitência e ficam sem consistência de verdade as palavras de arrependimento e de conversão, como nos fala fortemente o profeta Isaías. (cf Is 58, 6-10). 

A Mãe da Divina Providência, do Perpétuo Socorro, das Mercês, das Graças de Deus, será sempre o nosso luminoso exemplo de doação total, a partir do silêncio orante, do esvaziamento de si, da penitência da entrega confiante, da suportação das dores e provas, da inclinação amorosa e maternal a todos os filhos, abraçando-os e servindo-os com o Dom do Cristo e de sua redenção. É a Nossa Senhora Aparecida, que aparece em nossas vidas para comunicar-nos, solícita, o Amor de Deus. Encontrada, sim. Mas aquela que, antes, quis nos encontrar, em nossas necessidades e fraquezas como fora na atitude com Isabel e com os pescadores. Também, agora, é Ela que intercede por nós, pecadores, como Mãe da Misericórdia, para ajudar a restaurar em nós, pelo Espírito, a imagem do Seu Filho. Tenhamo-la, nesta quaresma e sempre, como a nossa querida Mãe, Advogada e Protetora, Modelo e Companheira de nossa peregrinação e servir eclesial.

Padre Luiz Cláudio Azevedo de Mendonça é assessor eclesiástico diocesano da Comunicação Institucional, da Formação e da Pastoral Familiar da Diocese de Nova Friburgo

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A Academia Friburguense de Letras é uma instituição isenta de tendências religiosas, políticas e raciais

segunda-feira, 04 de março de 2024

A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância do Rio de Janeiro (Decradi) indiciou, no dia 29 de fevereiro, a presidente da Academia Friburguense de Letras, Maria Janaína Botelho Corrêa, pela prática de crime de intolerância religiosa e preconceito contra judeus. 

Neste momento, faz-se importante ressaltar que a Academia Friburguense de Letras não compactua com as postagens feitas pela acadêmica Maria Janaína Botelho Corrêa, redigidas por motivos exclusivamente pessoais e não institucionais. 

A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância do Rio de Janeiro (Decradi) indiciou, no dia 29 de fevereiro, a presidente da Academia Friburguense de Letras, Maria Janaína Botelho Corrêa, pela prática de crime de intolerância religiosa e preconceito contra judeus. 

Neste momento, faz-se importante ressaltar que a Academia Friburguense de Letras não compactua com as postagens feitas pela acadêmica Maria Janaína Botelho Corrêa, redigidas por motivos exclusivamente pessoais e não institucionais. 

A AFL, a Casa de Salusse, estabelece em seu estatuto, artigo 2, que é uma instituição sem qualquer discriminação racial, política e religiosa, cujo objetivo é valorizar a língua e a literatura nacionais; promover a produção literária e sociocultural, bem como contribuir para a preservação de sua memória histórica.

Desde sua fundação, em 22 de junho de 1947, a Academia Friburguense de Letras é uma Casa que cuida da cultura literária da região de Nova Friburgo e manteve, desde sempre, o debate sobre questões relevantes da existência humana, ao acolher professores, escritores e artistas, além dos estudiosos das letras, teologia, história, filosofia, psicologia, dentre outras áreas do conhecimento.

Em 76 anos de existência, a AFL nunca parou de realizar atividades culturais, educativas e literárias, como palestras, lançamento de livros, oficinas literárias para alunos, professores e escritores, concursos literários e saraus. Seus membros multiplicam a presença da Casa de Salusse em atividades diversas, como a produção de textos para jornais revistas e sites, participação de eventos culturais de Nova Friburgo e de outras cidades. O ano de 2023 foi um tempo frutífero, pois além de ter recebido novos acadêmicos como membros, homenageou entidades expressivas da cidade, resgatou a Memória Política de Nova Friburgo, promoveu ciclos de palestras, concurso literário Infantojuvenil com alunos da Rede Municipal de Ensino, as Oficinas: Microcontos e Ler, Criar e Contar.

Evidencio, por fim, que a Academia Friburguense de Letras está isenta de qualquer postagem, pronunciamento ou declaração feita por um dos seus membros e que venham a ferir seus princípios.

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Show de gols

sábado, 02 de março de 2024

Goleada do Unidos do Alto é destaque no Campeonato da Cidade

        Um palco especial para uma atuação memorável. A quarta rodada do Campeonato da Cidade, promovida no último domingo, 25 de fevereiro, no estádio Eduardo Guinle, teve como destaque a goleada aplicada pelo Unidos do Alto, por 5 a 0, diante da equipe do Vale dos Peões. Com o resultado, celebrado por dezenas de torcedores presentes, o time do Alto de Olaria já garantiu vaga nas semifinais da competição.

Goleada do Unidos do Alto é destaque no Campeonato da Cidade

        Um palco especial para uma atuação memorável. A quarta rodada do Campeonato da Cidade, promovida no último domingo, 25 de fevereiro, no estádio Eduardo Guinle, teve como destaque a goleada aplicada pelo Unidos do Alto, por 5 a 0, diante da equipe do Vale dos Peões. Com o resultado, celebrado por dezenas de torcedores presentes, o time do Alto de Olaria já garantiu vaga nas semifinais da competição.

Logo na sequência a bola rolou para o duelo entre Córrego Dantas e Nilo Martins, bem mais equilibrado em termos de placar de ações dentro do campo de jogo. O Córrego Dantas conseguiu balançar as redes em uma oportunidade, e foi o suficiente para derrotar o rival, pelo placar mínimo. Não menos parelho foi o encontro entre Amparo e Janela das Andorinhas, que ficaram no 2 a 2 em partida bastante movimentada.

A quinta e última rodada da fase de classificação acontece neste domingo, 3. A partida entre Nilo Martins e Unidos do Alto é a primeira do dia, tendo início às 9h. Logo depois, por volta de 11h, vão medir forças as equipes do JDA e Vale dos Peões. O duelo entre Amparo e Córrego Dantas, às 13h, fecha a rodada.

        Os times participantes se enfrentam em turno único, e após a realização de cinco rodadas, os quatro primeiros colocados irão avançar para as semifinais, marcadas para acontecerem no próximo dia 10, no estádio do Amparo. A decisão acontecerá no domingo seguinte, próximo dia 17, no Estádio Márcio Branco, em Stucky, ou no Eduardo Guinle. Na edição de 2023, o São Pedro da Serra ergueu o troféu de campeão.

 

Veteranos

Pela Copa Adalto Faria Salgado de Veteranos, a sexta rodada acontece neste sábado, 2, e terá os confrontos entre Puma x Amigos Unidos, às 13h, e Banquete x Juventude, na sequência, às 15h.

Do mesmo modo, as quatro melhores equipes, ao final de oito rodadas, irão avançar para as semifinais, marcadas para serem realizadas no próximo dia 23. A decisão acontecerá no próximo dia 30. As duas competições são organizadas por Jorge Freiman, através da JF Eventos.

 

Tabela - Campeonato da Cidade

1ª rodada - 28/01

Local: Lumiar

Amparo 1 x 0 Nilo Martins

JDA 3 x 4 Unidos do Alto

Vale dos Peões 1 x 1 Córrego Dantas

 

2ª rodada - 04/02

Local: Riograndina

Córrego Dantas 2 x 2 Unidos do Alto

Vale dos Peões 1 x 3 Amparo

JDA 2 x 1 Nilo Martins

 

3ª rodada - 18/02

Local: Janelas das Andorinhas

JDA 4 x 1 Córrego Dantas

Amparo 0 x 0 Unidos do Alto

Nilo Martins 1 x 2 Vale dos Peões

 

4ª rodada - 25/02

Local: Eduardo Guinle

Unidos do Alto 5 x 0 Vale dos Peões

Córrego Dantas 1 x 0 Nilo Martins

Amparo 2 x 2 JDA

 

5ª rodada - 03/03

09h - Nilo Martins x Unidos do Alto

11h - JDA x Vale dos Peões

13h - Amparo x Córrego Dantas

 

Semifinal - 10/03

Local: Amparo

 

Final - 17/03

Local: Stucky ou Friburguense

  • Foto da galeria

    Unidos do Alto goleia em “casa”, e faz a festa da torcida e garante a classificação (Foto: Divulgação)

  • Foto da galeria

    Estádio Marcio Branco é um dos possíveis palcos para a grande decisão do Campeonato da Cidade (Foto: Divulgação)

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Passarinhos que cantam e voam

sábado, 02 de março de 2024

Como o tempo tem passado depressa. Já nem sei mais se é só uma sensação. Se é carnaval, de repente é inverno, do nada já é ano novo de novo. O futuro já é passado e o presente nem se sente. 

O tempo sempre passa mais apressado quando cantamos sem esforço ou quando devoramos um prato com gosto. Também é ligeiro quando estamos hipnotizados por toda a beleza que há entre a cachoeira e o mar, o tanto de graça que existe entre a terra e o céu. Passa veloz  quando nos perdemos em um olhar. 

Como o tempo tem passado depressa. Já nem sei mais se é só uma sensação. Se é carnaval, de repente é inverno, do nada já é ano novo de novo. O futuro já é passado e o presente nem se sente. 

O tempo sempre passa mais apressado quando cantamos sem esforço ou quando devoramos um prato com gosto. Também é ligeiro quando estamos hipnotizados por toda a beleza que há entre a cachoeira e o mar, o tanto de graça que existe entre a terra e o céu. Passa veloz  quando nos perdemos em um olhar. 

A paixão faz o mundo girar mais desenfreado e a percepção do que há entre tudo, nos remete a certa vontade de ser parte de um todo. Causa deslumbramento. Como pode tanta magia? Se for contar, não cabe em uma vida toda, porque o tempo passa depressa demais, mesmo quando somos paralisados pelos impactos do sentir. 

A admiração não é fugaz, mas gosta de ser perseguida ao ponto de quem sabe um dia ser reconhecida como amor. Talvez já seja pelo simples ato de começar. Portanto, perceber, admitir, aderir, acolher e acolher-se são verbos tão sujeitos nessa oração. Pedimos e quando temos, desatentos ou mal resolvidos, adiamos, tememos, abdicamos.

Depressa, a paciência tenta sossegar os minutos, mas a angústia não afugenta a ansiedade. E ansiedade faz correr para a depressão. O relógio se mete na relação entre a gota d 'água que cai no copo vazio. E ainda que demorado, o copo enche, transborda. Intrometido, o tempo passa igual e só quando o copo já não pode deter tanta água é que se nota. 

Nós não passamos da mesma maneira pelo tempo, nunca. Porque o que fomos ontem, já não é o que somos agora. E amanhã? 

Caminhos tortos podem ser imensas avenidas retas. Já peguei estradas em quinhentos quilômetros retos. Caminhos assim nos dão sono, mesmo feitos em altíssima velocidade. As paisagens parecem se repetir. O tédio faz o tempo parecer parasitário. Mas o tempo segue seu fluxo. Envelhecemos da mesma forma. Esse corpo que temos vai esvair, a alma evaporar. Para onde? Por aí… Se é tão certo o destino - é clichê - o modo é que importa. Fácil dizer e até classificar como clichê. Difícil é fazer sempre valer a pena. 

O tempo passa devagar, quase estático, quando tenho medo. E o medo é um guloso que paralisa para ser voraz. Só a coragem nos faz famintos, mesmo sem fome. É o motivo que nos tira da inércia. Ir, fazer, ser. 

Será que o tempo é apenas um método que nos faz cumprir tarefas? Estranho quando isso acontece. Ocorre muitas vezes, não diria toda hora, mas há momentos que só se quer explodir. Em felicidade. Em tristeza. Melancolia, talvez. Prazer, com certeza. Fogos de artifício, mas para brilhar sem desaparecer. 

Uma música só, dura muito pouco tempo. Uma playlist pode ser longa demais, como o lado A dos vinis. Já teve esse sentimento de se achar antigo e de que nasceu na época errada? Do futuro ou do passado? Não sei. Presente! 

Dizer presente para a vida. Pressente que o agora não aceita talvez? “Queria ir, não fui… vou”. Para entre as estrelas. 

Tão impressionante é contemplar o tanto de vida que há entre uma flor e outra no jardim. É seguro nutrir certo espanto bom, daqueles que nos garantem imaginar infinidades de formas e possibilidades. Se somos tão imensos assim, por que querer ser uma coisa só ou tão pouco?   

A loucura se instalou em mim e não sai mais. Todos no salão, esses que cantam, se irão. Eu também. Mas quando eu cantar quero que tenham a coragem de ficar. Em algum momento eu estarei. Fincado. E, ao ficar, possivelmente, sozinho, não serei solitário. Mas só, eu comigo mesmo, tenho incertezas se a festa me habita ou se faço morada na festa. 

O tempo passa diferente para o momento de cada um de nós. Às vezes canto bem, outras o que cantam me soa mal ou não… Como comparar o que fomos, o que somos ou o que queremos ser? Cada momento tem o seu tempo. E a certeza nunca, nunca, prevalecerá. O que existe é essa existência efêmera do agora. Tristeza ou felicidade e todo o resto para além de ser feliz ou triste é o que se apresenta. 

Não me parece apenas uma questão de múltipla escolha. Há infinitas respostas e nenhuma exatamente certa ou errada. O que há é essa prece confundida com ladainha de que o tempo passa depressa demais, quando queremos apenas ser passarinhos que voam sem que o tempo voe por voar.

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Primeiro desafio

quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Friburguense Sub-14 estreia no Brasil Soccer Cup contra o Cruzeiro

A bola vai rolar para aquele que será o primeiro grande desafio da base do Friburguense neste ano: o Brasil Soccer Cup (BSC) 2024. O evento, que terá jogos em diversos municípios, acontece desta sexta-feira, 1º, ao próximo dia 10 de março, com a inédita edição da categoria Sub-14. O Tricolor da Serra compõe o Grupo H, ao lado de Cruzeiro, Serrano (Petrópolis) e Liga Macaense. Nova Friburgo será uma das sedes desta primeira fase, e o estádio Eduardo Guinle vai receber os jogos do grupo do Frizão.

Friburguense Sub-14 estreia no Brasil Soccer Cup contra o Cruzeiro

A bola vai rolar para aquele que será o primeiro grande desafio da base do Friburguense neste ano: o Brasil Soccer Cup (BSC) 2024. O evento, que terá jogos em diversos municípios, acontece desta sexta-feira, 1º, ao próximo dia 10 de março, com a inédita edição da categoria Sub-14. O Tricolor da Serra compõe o Grupo H, ao lado de Cruzeiro, Serrano (Petrópolis) e Liga Macaense. Nova Friburgo será uma das sedes desta primeira fase, e o estádio Eduardo Guinle vai receber os jogos do grupo do Frizão.

O torneio é de tiro curto e o primeiro desafio do Tricolor será neste sábado, 2, às 13h30, contra o Cruzeiro. No domingo, 3, a equipe já volta a campo para enfrentar a Liga Macaense, às 13h30, e encerra a participação na primeira fase na próxima segunda-feira, 4, às 15h, conta o Serrano. As oitavas de final serão jogadas no dia 6, com as fases avançando até a final no domingo, 10, em Macaé.

O Brasil Soccer Cup vai contar com 32 equipes, com o total de 62 partidas a serem disputadas, em sedes diversas na fase de classificação. Além do Friburguense, o Rio de Janeiro será representado por Botafogo, Flamengo, Vasco, Fluminense, Independente, Serra Macaense, Americano, Serrano, Búzios, Arena, Ajax, Magé City, Rio Bonito, Conceição de Macabu, Carapebus, Esporte Vida e El Elyon.

Os times foram divididos em oito grupos de quatro. Treze grandes equipes de renome do futebol nacional irão marcar presença na competição, entre elas, além dos grandes do Estado, Palmeiras, Red Bull Bragantino, Atlético Mineiro, Cruzeiro, América Mineiro, Athlético Paranaense, Fortaleza e Atlético Goianiense.

Em busca de internacionalizar a marca, os organizadores do Brasil Soccer Cup afirmaram que a 3ª edição da categoria Sub-16 (nas duas primeiras, o Flamengo se sagrou campeão), prevista para o mês de julho, provavelmente vai poder contar com algumas equipes do exterior, principalmente sul americanas. Manifestaram-se de forma positiva as equipes argentinas, River Plate e Argentinos Jrs, e a equipe uruguaia, Peñarol. O Frizão está confirmado.

O Brasil Soccer Cup é realizado desde 2022 pela Liga Macaense de Desportos (LMD), conta com a supervisão da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) e é reconhecida oficialmente pela Confederação de Futebol Brasileira (CBF), como um torneio Nacional das categorias Sub-16 e Sub-14.

Além deste desafio, as divisões de base do Friburguense deverão ter um ano recheado de grandes desafios. Confirmando a importância esportiva e social de manter o trabalho com os garotos, a direção de futebol do Tricolor da Serra trabalha com um calendário repleto de competições importantes para a temporada, inclusive a nível nacional. As competições do Campeonato Carioca Sub-15, 17 e 20 já são padrões da Federação de Futebol do Rio – provavelmente também jogando o Sub-11 e Sub- 13 -, mantendo o calendário de 2023, mas a ideia é expandir.

Há a projeção de disputar amistosos contra clubes de maior investimento e a possibilidade de participação em uma competição internacional. O Frizão foi convidado para a edição deste ano da Braga Cup, em Portugal, na categoria Sub-15, no final do mês de junho. Como se trata de uma data relativamente próxima em termos de planejamento, o clube ainda está desenhando a melhor solução para disputar o torneio na Europa.

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    Grandes times do futebol nacional participam da Brasil Soccer Cup 2024 (Foto: Divulgação)

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    Eduardo Guinle será uma das sedes da primeira fase da competição (Foto: Divulgação)

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Entendendo e gerenciando os riscos nos investimentos

quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Investir é uma maneira eficiente de fazer o dinheiro trabalhar para você, mas como em qualquer empreendimento, existem riscos envolvidos. É crucial compreender e avaliar esses riscos para tomar decisões inteligentes e proteger seu patrimônio financeiro. Três dos principais tipos de risco que os investidores enfrentam são os riscos de mercado, liquidez e crédito.

Investir é uma maneira eficiente de fazer o dinheiro trabalhar para você, mas como em qualquer empreendimento, existem riscos envolvidos. É crucial compreender e avaliar esses riscos para tomar decisões inteligentes e proteger seu patrimônio financeiro. Três dos principais tipos de risco que os investidores enfrentam são os riscos de mercado, liquidez e crédito.

Risco de Mercado: O risco de mercado é a possibilidade de que o valor de seus investimentos seja afetado por mudanças no ambiente econômico e financeiro global. Fatores macroeconômicos, como taxas de juros, inflação, política governamental, desempenho do mercado de ações e eventos geopolíticos, podem influenciar diretamente o valor de seus investimentos. Por exemplo, uma crise econômica global pode levar a uma queda significativa nos preços das ações, afetando negativamente o valor de uma carteira de investimentos.

Gerenciar o risco de mercado envolve diversificar seu portfólio para incluir uma variedade de ativos que se comportem de maneiras diferentes a mudanças no mercado. Isso pode ajudar a mitigar perdas em uma classe de ativos específica enquanto outras estão em bom momento (correlação negativa). Além disso, manter-se atualizado com as tendências econômicas e políticas pode ajudar os investidores a tomar decisões mais informadas.

Risco de Liquidez: O risco de liquidez refere-se à capacidade de comprar ou vender um ativo rapidamente sem afetar seu preço de mercado. Alguns investimentos podem ser mais líquidos do que outros. Por exemplo, ações de grandes empresas listadas em bolsas de valores tendem a ser altamente líquidas, pois podem ser compradas e vendidas facilmente. Por outro lado, investimentos menos líquidos, como imóveis ou títulos de dívida privada, podem levar mais tempo e esforço para vender, o que pode ser problemático se precisar de acesso rápido aos seus fundos.

Para mitigar o risco de liquidez, os investidores devem avaliar cuidadosamente a liquidez dos ativos em que desejam investir. Manter uma parte do portfólio em investimentos líquidos pode proporcionar flexibilidade financeira em momentos de necessidade, como é o caso das alocações de sua reserva de emergência.

Risco de Crédito: O risco de crédito surge quando uma contraparte em um investimento, como um emissor de títulos, não é capaz ou não está disposta a cumprir suas obrigações financeiras. Isso pode resultar em perdas para o investidor, especialmente se o emissor entrar em default. Por exemplo, se uma empresa na qual você possui títulos de dívida declarar falência, você pode perder parte ou todo o seu investimento.

Para mitigar o risco de crédito, os investidores podem diversificar seu portfólio de títulos, investindo em uma variedade de emissores com diferentes classificações de crédito. Além disso, é importante realizar uma análise cuidadosa da qualidade de crédito dos emissores e suas garantias antes de investir em seus títulos.

Investir envolve assumir riscos, e os investidores devem estar cientes dos riscos de mercado, liquidez e crédito associados aos seus investimentos. Ao entender esses riscos e adotar estratégias de gerenciamento adequadas, os investidores podem tomar decisões mais informadas e proteger seu patrimônio financeiro a longo prazo.

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Ventos da mudança

quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Mesmo quando a maré está mansa, não significa que mansa para sempre permanecerá. Basta o sopro do tempo, o rebolar das correntezas, a inspiração da deusa do mar e as ondas vêm. É o movimento natural. Não existe maré calma eterna. Existe vai e vem da natureza, reboliço dos ventos, e logo a onda vem. Nós não escolhemos seu tamanho, não dimensionamos seu perigo, nem prevemos sua velocidade.

Mesmo quando a maré está mansa, não significa que mansa para sempre permanecerá. Basta o sopro do tempo, o rebolar das correntezas, a inspiração da deusa do mar e as ondas vêm. É o movimento natural. Não existe maré calma eterna. Existe vai e vem da natureza, reboliço dos ventos, e logo a onda vem. Nós não escolhemos seu tamanho, não dimensionamos seu perigo, nem prevemos sua velocidade. Elas chegam e nossas escolhas passarão por estarmos dentro ou fora do mar, condicionarmos nosso fôlego, aprendermos a nadar, aguçarmos nossa sensibilidade para identificarmos eventual perigo, domarmos o espírito aventureiro, ou controlarmos o medo.

A onda pode ser uma marola ou chegar com a força de um tsunami, sei lá, quem vai saber? Seja o que for, precisamos estar preparados para as mudanças que podem acontecer no minuto seguinte da vida. E que podem ser ótimas, mesmo se fáceis não forem.

Gosto de comparar a vida com a natureza, pois ao observarmos carinhosamente essa engrenagem divina maravilhosa, nos damos conta de que somos parte de tudo isso e não seus senhores soberanos.

Encarar desafios pode ser um treinamento grandioso de superação. Há um enorme prazer embutido nesse exercício contínuo superarmos a nós mesmos. Quão sem graça seria a existência se a vida fosse um marasmo contínuo do início ao fim. Bom, temo que isso sequer seria uma opção já que querendo ou não, o dia a dia é repleto de novos desafios.

Por que não acolher cada um deles como uma nova chance, uma oportunidade premiada, um grande negócio a ser feito? Transformar o medo pelo novo por motivação para seu encontro pode ser transformador. Ao invés de vislumbrarmos a muralha amedrontadora que pode estar por vir, podemos escolher avistar o belo oceano na condição mais linda que o Universo pode ofertar.

Fácil não é. Mas nossa postura diante de um desafio vai gerar uma energia que pode ser positiva ou negativa, a depender de como estamos acolhendo esse movimento da vida. Abdicações, renúncias, esforço,  preparação. Preparar-se para a execução da nova etapa. E durante todo o processo é aconselhável o treinamento do sentimento de gratidão, pois certamente se estamos diante de desafios, é sinal de que estamos vivos e em atividade, o que já merece nosso mais profundo agradecimento.

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