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O Covid-19 está entre nós e todo cuidado é pouco

quarta-feira, 18 de março de 2020

Chegou o momento de encararmos, no Brasil, o Covid-19, pois estamos numa verdadeira pandemia, em muito, semelhante à gripe espanhola que assolou o mundo de janeiro de 1918 a dezembro de 1920. Essa foi causada pelo vírus Influenza que se espalhou por quase toda parte do mundo. Era de uma virulência incomum e frequentemente mortal de uma estirpe do vírus Influenza A do subtipo H1N1.

Chegou o momento de encararmos, no Brasil, o Covid-19, pois estamos numa verdadeira pandemia, em muito, semelhante à gripe espanhola que assolou o mundo de janeiro de 1918 a dezembro de 1920. Essa foi causada pelo vírus Influenza que se espalhou por quase toda parte do mundo. Era de uma virulência incomum e frequentemente mortal de uma estirpe do vírus Influenza A do subtipo H1N1.

É preciso deixar de lado os antagonismos políticos e as picuinhas dos três poderes que governam essa nação e, em conjunto, atacarmos de frente o problema. Se foi uma irresponsabilidade o presidente se expor como o fez no último domingo, 15, e a imprensa o atacou como sempre faz. Foi também uma irresponsabilidade o ato do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que entrou no meio da multidão, para mandá-los para casa. Isso sem falar na inauguração do novo canal de televisão, a CNN Brasil, que reuniu em ambiente fechado 1.200 pessoas, inclusive os presidentes da Câmara, do Senado e do STF. Olhar para o próprio rabo antes de destilar fel, é sempre bom.

O Covid-19, apesar de menos letal, tem uma taxa de mortalidade razoável, sendo de 3% a 6% entre a população jovem, mas muito mais elevada entre os mais de 60 anos, de 15% a 20%. Nos jovens, de cada 100 contaminados, pode haver de três a seis mortes; já entre os idosos, essa proporção é de uma a cada cinco. Ele provoca não uma gripe, mas um estado gripal, sem tratamento a não ser o de sustentação. É importante frisar que o melhor é sair o menos possível de casa e suspender viagens. Quem está fora, volte o mais rápido possível, pois os países estão fechando suas fronteiras e as companhias de aviação reduzindo os voos.

Aqui no Brasil elas já anunciaram uma supressão de 40% a 60% nos nacionais e de 95% nos internacionais. Se essa “gripe” evoluir para uma falta de ar, esse é o momento de procurar um hospital. O corona vírus ocasiona uma bronco pneumonia que não é detectável nem à escuta, nem no simples raio x; só a tomografia computadorizada vai mostrar uma imagem tipo vidro fosco, selando o diagnóstico. Aliás, esse é o momento para entubar o paciente, para melhor expandir os pulmões. O problema é que nos grandes hospitais é fácil fazer a tomografia, mas e nos hospitais de periferia ou de cidades mais pobres?

O grande problema é a falta de leitos, sendo que na Itália, antes do nosso ministro da Saúde tomar as mesmas medidas aqui, já tinham cancelado as cirurgias eletivas e usando centros cirúrgicos como CTI, pois eles têm respiradores. O caso está tão sério na Itália e na Europa, que a Alemanha e a França recusaram um pedido de socorro dos italianos, no que diz respeito a cederem respiradores. Esses estão vindo da China.  Por mais irônico que isso possa ser, pela primeira vez eles mandaram para o mundo um produto chinês genuíno e não as habituais falsificações. Os primeiros casos de corona vírus começaram numa cidade chinesa.

As medidas preventivas são fundamentais, e vi um vídeo de um médico orientando no sentido de ao chegar à casa, primeiro limpar o nariz e depois lavar as mãos. Isso porque se a transmissão é pelo ar, as secreções nasais são as primeiras a entrarem em contato com o Covid-19. Daí, ficar em casa é fundamental e aos primeiros sintomas, isolamento, com colocação de máscara para não contaminar os demais moradores. Só sair para ir ao supermercado, à farmácia, coisas que são indispensáveis. Evitar praia, bares, restaurantes no intuito de diminuir a disseminação.

Sabemos que é um problema, pois tem gente que tem de sair para trabalhar e com as escolas fechadas, com quem vão ficar as crianças? Deixá-las com os avós não é a melhor opção, pois elas têm uma proteção maior, podem tirar de letra, mas são de grande risco para a transmissão para seus avós.

É importante uma boa alimentação, idem para hidratação, com muitas frutas e legumes, de preferência frescos, evitando ao máximo contrair doenças que possam comprometer a imunidade e abrir as portas para essa virose que é o novo flagelo da humanidade.

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Incompreensão

quarta-feira, 18 de março de 2020

“Fiz-me fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos para, por todos os meios, chegar a salvar alguns.” – Paulo. (1ª Epístola aos Coríntios, 9:22.)

 A incompreensão, indiscutivelmente, é assim como a treva perante a luz, entretanto, se a vocação da claridade te assinala o íntimo, prossegue combatendo as sombras, nos menores recantos de teu caminho.

Não te esqueças, porém, da lei do auxílio e observa-lhe os princípios, antes da ação.

Descer para ajudar é a arte divina de quantos alcançaram conscienciosamente a vida mais alta.

“Fiz-me fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos para, por todos os meios, chegar a salvar alguns.” – Paulo. (1ª Epístola aos Coríntios, 9:22.)

 A incompreensão, indiscutivelmente, é assim como a treva perante a luz, entretanto, se a vocação da claridade te assinala o íntimo, prossegue combatendo as sombras, nos menores recantos de teu caminho.

Não te esqueças, porém, da lei do auxílio e observa-lhe os princípios, antes da ação.

Descer para ajudar é a arte divina de quantos alcançaram conscienciosamente a vida mais alta.

A luz ofuscante produz a cegueira.

Se as estrelas da sabedoria e do amor te povoam o coração, não humilhes quem passa sob o nevoeiro da ignorância e da maldade.

Gradua as manifestações de ti mesmo para que o teu socorro não se faça destrutivo.

Se a chuva alagasse indefinidamente o deserto, a pretexto de saciar-lhe a sede, e se o Sol queimasse o lago, sem medida, com a desculpa de subtrair-lhe o barro úmido, nunca teríamos clima adequado à produção de utilidades para a vida.

Não te faças demasiado superior diante dos inferiores ou excessivamente forte perante os fracos.

Das escolas não se ausentam todos os aprendizes, habilitados em massa, e sim alguns poucos cada ano.

Toda mordomia reclama noção de responsabilidade, mas exige também o senso das proporções.

Conserva a energia construtiva do exemplo respeitável, mas não olvides que a ciência de ensinar só triunfa integralmente no orientador que sabe amparar, esperar e repetir.

Não clames, pois, contra a incompreensão, usando inquietude e desencanto, vinagre e fel.

Há méritos celestiais naquele que desce ao pântano sem contaminar-se, na tarefa de salvação e reajustamento.

O bolo de matéria densa reveste-se de lodo, quando arremessado ao poço lamacento, todavia, o raio de luz visita as entranhas do abismo e dele se retira sem alterar-se.

Que seria de nós se Jesus não houvesse apagado a própria claridade, fazendo-se à semelhança de nossa fraqueza, para que lhe testemunhássemos a missão redentora?    Aprendamos com ele a descer, auxiliando sem prejuízo de nós mesmos.

E, nesse sentido, não podemos esquecer a expressiva declaração de Paulo de Tarso quando afirma que, para a vitória do bem, se fez fraco para os fracos, fazendo-se tudo para todos, a fim de, por todos os meios, chegar a erguer alguns.

Extraído do livro “Fonte viva”; espírito Emmanuel; médium Francisco Cândido Xavier

CENTRO ESPÍRITA CAMINHEIROS DO BEM – 62 ANOS
Fundado em 13/10/1957
Iluminando mentes – Consolando corações

Rua Presidente Backer, 14 – Olaria - Nova Friburgo – RJ
Reuniões doutrinárias: quartas-feiras, 14h; quintas-feiras, 20h e domingos, 17h.
E-mail: caminheirosdobem@frionline.com.br
Visite a Banca do Livro Espírita na Avenida Alberto Braune.
Programa Atualidade Espírita, do 8º CEU, na TV Zoom, canal 10 – sábados, 9h.

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Compasso de espera

terça-feira, 17 de março de 2020

Para pensar:

“Seria a terra o hospício do universo?”

Albert Einstein

Para refletir:

“Quem planta irresponsabilidade colhe sofrimento.”

Samir França

Compasso de espera

A coluna passou boa parte desta segunda-feira, 16, em apuração e em compasso de espera, aguardando pelo desfecho de diversas reuniões que lançaram as bases para o funcionamento do Legislativo friburguense nos próximos dias.

Para pensar:

“Seria a terra o hospício do universo?”

Albert Einstein


Para refletir:

“Quem planta irresponsabilidade colhe sofrimento.”

Samir França

Compasso de espera

A coluna passou boa parte desta segunda-feira, 16, em apuração e em compasso de espera, aguardando pelo desfecho de diversas reuniões que lançaram as bases para o funcionamento do Legislativo friburguense nos próximos dias.

De imediato a coluna pode confirmar que a pauta já está destrancada, mas mesmo assim a tendência é de que as contas de 2018 da prefeitura não sejam analisadas hoje.

Sem valor

Como a coluna vem descrevendo há vários dias, ficou novamente evidenciado que a apreciação das contas será judicializada pelo governo, e que um teatro está sendo armado para tentar inverter papéis e difamar quem sempre fiscalizou a prefeitura e agora cuida para que todos os trâmites sejam cumpridos da melhor forma possível.

Nada que vá além da combinação entre desespero e desrespeito à inteligência da população.

Só o essencial

A coluna também pode confirmar a suspensão de sessões não deliberativas, solenes, audiências públicas, cursos, eventos, palestras e qualquer outro evento previsto ou agendado para ocorrer no plenário, pelo menos, até o próximo dia 30.

A princípio as sessões ordinárias continuam, mas de forma reduzida aos momentos deliberativos. Expediente e hora livre por enquanto ficam descartados, o que deve nos poupar.

Bom senso

Também foi estabelecido que o acesso à Câmara por visitantes e cidadãos fica restrito a casos de extrema necessidade.

Além disso, diversas medidas relacionadas ao funcionamento dos gabinetes e dos setores da Câmara também foram tomadas, basicamente no sentido de reduzir aglomerações e preservar a segurança.

O prazo de vigência destas medidas pode ser prorrogado, e a tendência é que isso ocorra uma ou mais vezes.

Tensão

A noite da última sexta-feira, 13, foi muito tensa nos arredores da Praça Dermeval Barbosa Moreira, em especial nas proximidades da Rua Monsenhor José Antônio Teixeira.

Diversos moradores relataram brigas envolvendo várias pessoas, gritos apavorados, garrafas sendo quebradas, tudo em meio a uma confusão que se arrastou por horas e rendeu diversas ligações para a Polícia Militar, que infelizmente não causaram o efeito esperado.

Constante

Ainda que o caso desta semana tenha sido mais pesado do que de costume, não dá para dizer que tenha sido um episódio isolado ou totalmente imprevisível.

Mudanças recentes no comércio local passaram a atrair grande quantidade de jovens até as primeiras horas da madrugada nas noites de maior movimento, e brigas têm sido um desdobramento dessa situação.

Parceria

Há tempo um reforço da presença policial se faz necessário neste quarteirão que engloba também a Rua Monte Líbano e envolve o Hospital Maternidade.

A coluna repercute as manifestações dos leitores na certeza de que o 11º BPM se interessa por esse tipo de retorno, a fim de que possa aperfeiçoar seus esforços pela manutenção da paz e da segurança.

Sorteio

A coluna dispõe de um único exemplar do livro “Memórias Eleitorais: Nova Friburgo 1982-2016”, do professor João Raimundo de Araújo, para sortear entre os leitores.

Interessados devem enviar e-mail para a coluna até 15h de quarta-feira, 18.

Abraço, e boa sorte a todos.

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Não existe mais eu, tu, ele: somos todos nós!

terça-feira, 17 de março de 2020

Diz  a máxima: “O poeta não morre”. E não morre mesmo, pois, como exemplo, festejamos o dia 14 de março em homenagem ao poeta Castro Alves, nascido em 1847. Independente de ser ou não oficialmente o Dia da Poesia, o que mais nós precisamos para comprovar que ele, Castro Alves, ainda vive? Sua poesia é a sua permanência entre nós. Assim também tantos outros deixam sua estrada de luz poética e o Caderno Z nos brinda com alguns desses expoentes.

Diz  a máxima: “O poeta não morre”. E não morre mesmo, pois, como exemplo, festejamos o dia 14 de março em homenagem ao poeta Castro Alves, nascido em 1847. Independente de ser ou não oficialmente o Dia da Poesia, o que mais nós precisamos para comprovar que ele, Castro Alves, ainda vive? Sua poesia é a sua permanência entre nós. Assim também tantos outros deixam sua estrada de luz poética e o Caderno Z nos brinda com alguns desses expoentes.

 Ana Borges nos trouxe uma página repleta de estrelas que cintilam no céu azul de nossa lembrança. Cecília Meireles, Cora Coralina, Clarice Lispector, Hilda Hilst, e Adélia Prado são joias valiosas da literatura brasileira. Cora Coralina nasceu em 1889 e está poeticamente atual. Clarice Lispector, de 1920, é festejada pelo seu centenário este ano e está em todas as rodas de cantorias poéticas, marcando “A Hora da Estrela”. Cecília Meireles é uma voz viva, falando a língua da gente. Hilda, que nos deixou em 2004, além de poeta, foi dramaturga e ficcionista, publicando mais de 40 obras. Já Adélia Prado está, no auge de seus 84 anos, não só produzindo, mas recebendo títulos, como o Jabuti, entre outros. A poesia é um recurso de  expressões variadas, também em prol das lutas sociais, como tem sido a bandeira de Elisa Lucinda, poeta, ativista, atriz e até cantora. Aliás, nossa folha A4 é pequena para descrevê-la. Parabéns às mulheres poetas do Brasil!

O ser poeta é uma infinidade de seres e muita gente nem se dá conta de que é poeta. Wanderson Nogueira, por exemplo, em “Palavreando”, esbanja poesia, quando diz: “Já quis ser super-herói. Mas esse querer sempre ficou restrito à minha imaginação infantil. Em realidade, nunca me importei em não ter superpoderes, mas sempre quis vencer o sono, virar madrugadas e vencer o tempo...”. Que coisa mais poética!

Boas falas com Vinicius Gastin: “São Pedro volta a vencer e assume a ponta do Campeonato da Cidade”. A liderança veio de um “tropeço do Corujão diante do São Luiz”. Pelas análises de quem entende do riscado, “com 100% de aproveitamento, a equipe do São Pedro mostra solidez na busca pelo bicampeonato”. Quem também está em festa é o Friburguense, celebrando 40 anos de fundação. Garra, competência, força de vontade são alguns dos quesitos,  nos quais o clube se agiganta para o sucesso. Parabéns!

O bairro Tingly carece de alguns reparos. No raio x feito por conta dos moradores, falta muita coisa: a estrada tem “calçadas mal conservadas, buracos, falta de iluminação e de capina”. Apesar de tudo, é um bairro lindo. A subida,  a partir do final da Rua Monsenhor Miranda,  é um deslumbre, um frescor que não tem tamanho. Enquanto isso, já está contratada a empresa para finalizar a construção do Centro de Educação Integrada de Nova Friburgo, no São Jorge. Lembrando que essa obra é uma “novela” se arrastando desde 2019. Se toda novela tem final feliz, então, não vamos desanimar.

De repente, foi uma confusão com o assunto das passagens de ônibus. A polêmica se deu pela divulgação de que, em até 90 dias, os passageiros só poderiam pagar por meio de cartões eletrônicos. Mas, não demorou para que o assunto fosse mais esclarecido.  O novo decreto garantirá passagens pagas até com cartões de débito e crédito.

Outro assunto que está causando insegurança é a expansão do coronavírus. Não é para menos. Agora não existe mais eu, tu, ele... Agora somos todos nós. Toda a atenção será pouca. Como bem disse o Massimo: “Entre as trincheiras do descaso e da histeria existe grande espaço para uma abordagem madura do contexto...”.

Justamente, essa “abordagem madura” é também não dar créditos aos “boatos”, evitando passar adiante a “desinformação”. Neste momento conturbado, a confiança na informação há de ser uma medida importante para que se possa manter a lucidez. E confiança é com A VOZ DA SERRA, que caminha para os gloriosos 75 anos. O mês de abril não tarda e a contagem regressiva já começou. Linda semana e feliz jornal para todos nós. Apesar de nebuloso, o mau tempo pode ainda nos trazer melhor discernimento.

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Clarinetista de NF brilha em SP

terça-feira, 17 de março de 2020

 A banda Euterpe Friburguense que completou 157 anos de gloriosa existência no 26 de fevereiro e, empossou a nova diretoria no último dia 5,  registrou recentemente uma grande baixa de seu quadro de músicos, porém em razão de um motivo nobre e bem alegre.

 A banda Euterpe Friburguense que completou 157 anos de gloriosa existência no 26 de fevereiro e, empossou a nova diretoria no último dia 5,  registrou recentemente uma grande baixa de seu quadro de músicos, porém em razão de um motivo nobre e bem alegre.

É que a primeira clarinetista Luanna Luciano da Conceição (foto), friburguense de nascimento e que completará 29 anos de idade em setembro próximo, passou em recente concurso e acaba de ser contratada para ser clarinetista e professora da Banda Sinfônica de Mogi das Cruzes, importante município da região metropolitana de São Paulo, onde já se encontra atuando.

Tendo iniciado na música com 9 anos de idade na banda Euterpe com seu pai e também músico, Marcos Antônio da Conceição, Luanna tocava e dava aula de teoria musical, onde também estão seu irmão Igor Luciano e a prima Iara Gomes da Conceição. “Para mim isso significa um grande passo na realização dos meus sonhos, pois agora  estou empregada na área para a qual estudei. Estar aqui é honrar minha família e todos os que me ajudaram nesta trajetória”, comentou para esta coluna a querida e talentosa Luanna que há de brilhar e crescer ainda muito mais na música. Parabéns e mais sucessos!

Semana do cérebro

Estão programadas para hoje, 17, no município vizinho de Cordeiro; amanhã, 18, aqui em Nova Friburgo e na quinta-feira, 19, em Bom Jardim, às 14h, interessantes oficinas de memória em comemoração a Semana Mundial do Cérebro.

As inscrições são gratuitas e os interessados, de quaisquer idades, podem obter mais informações ou assegurar suas participações, pelos telefones (22) 2566-3679 ou WhatsApp (22) 98135-8913. Em Nova Friburgo a oficina acontecerá na Rua General Osório, 248, e vale à pena tomar parte.

Mãe e filha aniversariam

Como uma bela e agradável tradição de anos desta coluna há uma década, registramos com carinho que na próxima quinta-feira, 19, a querida Sara Costa Milani vai completar seu 10° aniversário, para satisfação muito especial de sua mãe Cristiane, que também aniversaria naquele mesmo dia Parabéns a ambas (foto).

Este colunista se unindo ao Fabrício (pai e marido das aniversariantes), assim como também aos avós maternos Luiz Carlos e Linete, paternos Lili e Edmo, bisavó Áurea, e ainda aos tios Luiz Carlos Júnior e Viviane, parabeniza as amadas aniversariantes com votos de mais e mais felicidades.

Dois séculos de mecânica

Está prevista para a próxima quinta-feira, 19, às 10h, a inauguração na Praça Marcílio Dias, no Paissandu, o monumento denominado “Dois Séculos de Mecânica” em homenagem ao saudoso José de Carvalho Cordeiro, pai do vereador Jânio Carvalho e do conhecido colaborador de diversos órgãos de comunicação de Nova Friburgo, Roosevelt Carvalho Cordeiro.

Esta realização é do instituto de valorização cultural Felga i Gracias com apoio da Marinha do Brasil através do Sanatório Naval de Nova Friburgo e Prefeitura de Nova Friburgo.

Praça com nome e apelido

Semana passada, esta coluna ao apresentar nota de que a pracinha que está em reforma na confluência da Rua Sete de Setembro com Avenida Euterpe Friburguense passará a ser chamada de Praça do Lúpulo, em homenagem ao grande crescimento do mercado de cervejas artesanais de nosso município, o colega de imprensa Eloir Perdigão se apressou em nos encaminhar um justo e importante esclarecimento.

O de que, conforme regulamentado pela Câmara Municipal há alguns anos, aquele espaço oficialmente tem o nome do saudoso Professor Luiz de Oliveira e Silva, que inclusive foi um dos grandes presidentes da história da Associação Católica da Juventude Friburguense.

Assim, aquele logradouro continuará tendo seu nome oficial e o “apelido”, se assim podemos dizer, de Praça do Lúpulo sem no entanto deixar de desconsiderar a justa homenagem ao professor Luiz de Oliveira e Silva.

Parabéns, Wilton!

No próximo domingo, 22, o dia será do prezado amigo e simpática figura de Nova Friburgo, Wilton Melo, mudar de idade.

Por esta razão, nossas congratulações a ele acompanhando a lembrança de Maurício de Assis Fonseca e muitos outros amigos e familiares do admirado Wiltinho. Parabéns!

Encontro de camisas de futebol

O conhecido Alex Colecionador do Vasco não para com suas atividades, que proporcionam alegrias a ele e sobretudo, a muita gente que gosta de acompanhar seus eventos.

Isso, por que o Alex já está com quase tudo pronto para realização no dia 21 de abril, do 3º Encontro de Colecionadores de Camisas de Futebol de Nova Friburgo.

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    Mãe e filha aniversariam

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A intimidade de uma reflexão

segunda-feira, 16 de março de 2020

O poeta Solidade Lima, vencedor por duas vezes, na categoria poesia, do
Concurso de Literário Nacional Julio Salusse da Academia Friburguense de
Letras, nas 4ª. e 5ª. edições, em 2017 e 2018 respectivamente. Em 2020,
muito nos honra ter conhecimento de que Solidade foi vencedor do XVIII
Prêmio Nacional Fritz Teixeira Salles de Poesia, da Fundação Cultural Pascoal
Andreta, Monte Sião, Minas Gerais, com o poema A Íntima Chama.
Solidade Lima é amigo da nossa Casa, presente no grupo de amigos da
AFL no whatsApp.

O poeta Solidade Lima, vencedor por duas vezes, na categoria poesia, do
Concurso de Literário Nacional Julio Salusse da Academia Friburguense de
Letras, nas 4ª. e 5ª. edições, em 2017 e 2018 respectivamente. Em 2020,
muito nos honra ter conhecimento de que Solidade foi vencedor do XVIII
Prêmio Nacional Fritz Teixeira Salles de Poesia, da Fundação Cultural Pascoal
Andreta, Monte Sião, Minas Gerais, com o poema A Íntima Chama.
Solidade Lima é amigo da nossa Casa, presente no grupo de amigos da
AFL no whatsApp.

Nosso poeta fez em a A Íntima Chama uma viagem ao seu interior. Com
essa poesia fui até o âmago da minha existência e abracei meus medos e
incertezas. Acredito que este percurso seja um dos maiores desafios de
qualquer vivente, cujo espírito está revestido por um corpo; a pele tem paredes
rígidas. Queremos, pois, a liberdade plena que vai além dos limites corporais;
possivelmente sejamos um espírito em experiência corpórea, o que nos faz
ansiar pela ausência de restrições. Além do mais, somos, sem dúvidas, o mais
imperfeito dos seres; enquanto inacabados, desejamos atingir a beleza, a
perfeição e a plenitude nos modos de ser e fazer. Como as experiências que
temos estão aquém das expectativas, esmiuçamos nossos ossos, conforme ele
disse, para compreender o hiato que sentimos diante de tudo; somos feitos de
hiâncias. Talvez, por isso, fazemo-nos escritores e produzimos, quase sempre,
ao nosso pequeno modo de olhar, o melhor dos textos. Construímos literatura
com primor para termos a sensação de que, pelo menos nas palavras,
conseguimos vislumbrar o nirvana idealizado.
Esta viagem provoca o encontro entre o sujeito, sujeitado que é, quem
gostaria de ser, como é percebido pelos outros e concebido pelo grande Outro.
É uma viagem, se espontânea ou não, que causa uma surpreendente
exposição da pessoa a si mesmo. Se amarga? A realidade objetiva apresenta a
verdade, e, por vezes, não queremos encará-la. Mas é uma reflexão
necessária para conseguirmos viver mais um dia. Para termos mais um
amanhã. Um modo de nos socorrermos? De nos salvarmos? Não mais do que

um esforço para aceitarmos os frágeis amores em tardes de céu azul. E como
temos momentos assim; ninguém é bela da tarde por longo tempo. Ah, como
precisamos nos esforçar para compreender nossas tantas e estranhas
metáforas.

Vivemos uma vida para conquistarmos certezas, já que a única que temos
é a morte; somos efêmeros e não admitimos sê-lo. Ninguém nos entende mais
do que nós, e quanto mais nós nos buscamos na vida, mesmo sentados na
varanda, observando-a passar, melhor nos conhecemos. Por isso precisamos
que uma íntima chama ilumine nossos tortuosos caminhos.

Deixo a vocês a profunda poesia de Solidade Lima para que possam se
adentrar. Sem medo e pudor.

Também um abraço em nosso amigo poeta.

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Dito e feito

sábado, 14 de março de 2020

Para pensar:

“Perder para a razão, é sempre ganhar.”

Aldo Novak

Para refletir:

“Em tudo quanto se empreende, há que atribuir dois terços à razão e o outro terço ao acaso. Se aumentardes a primeira fração, sereis pusilânime. Aumentai a segunda, sereis temerário.”

Napoleão Bonaparte

Dito e feito

Para pensar:

“Perder para a razão, é sempre ganhar.”

Aldo Novak

Para refletir:

“Em tudo quanto se empreende, há que atribuir dois terços à razão e o outro terço ao acaso. Se aumentardes a primeira fração, sereis pusilânime. Aumentai a segunda, sereis temerário.”

Napoleão Bonaparte

Dito e feito

A coluna de quinta-feira foi recebida com algumas ressalvas em determinados meios, mas horas depois, na sessão ordinária de nossa Câmara Municipal, tudo que havia sido antecipado por aqui se confirmou.

De fato, como a lógica havia apontado, o Palácio Barão de Nova Friburgo aceitou que não irá conseguir os 14 votos necessários para reverter os pareceres de TCE-RJ e Ministério Público Especial, e liberou a base de apoio para votar contra as contas e evitar um desgaste sem propósito.

Ilusionismo

Mais que isso, a compreensão de que a única chance de anular os efeitos desta situação reside na judicialização do processo faz com que agora a própria base de governo seja a maior interessada em reprovar as contas o quanto antes, a fim de alegar que a prefeitura não teve resguardado seu amplo direito de defesa.

De fato, resta evidente que o próprio pedido de vistas foi requerido de maneira absolutamente desnecessária, justamente na esperança de que o direito tivesse sido negado.

Forçado

Evidentemente trata-se de uma situação pra lá de forçada, uma vez que o próprio parecer do TCE é bastante claro ao afirmar que recebeu por duas vezes a defesa do Palácio Barão de Nova Friburgo, a segunda delas fora do prazo estabelecido.

E acrescenta que mesmo que tivesse levado em consideração o material recebido fora do prazo, ele não mudaria o entendimento do conselheiro.

Trâmites

Além disso, a Comissão de Finanças e Orçamento consultou a Procuradoria do Legislativo diante do entendimento de que o prazo não deveria ser contado durante o período de recesso, de tal forma que existe margem para que o prefeito apresente - se assim o desejar - sua defesa no prazo de dez dias.

Inclusive, nesta sexta-feira, 13 o prefeito foi formalmente oficiado a esse respeito.

Não havendo qualquer manifestação nesse sentido até terça-feira, 17, contudo, entender-se-á que não houve interesse, e então as contas serão apreciadas.

Teatro

A quem não tem argumentos concretos, resta sempre o papel de desinformar, simplificar, inverter a realidade e induzir a erro, sempre insultando - e é isso que mais afronta este colunista - a inteligência da população.

Tem vereador que jamais votaria contra o governo sem autorização que agora vai querer posar de defensor da população.

Fiquem de olho. Ao longo do pouco que resta deste episódio, o que realmente importa há de ser lido muito mais nas entrelinhas e no contexto, do que no teatro que está se armando.

Cenário eleitoral

Já faz algum tempo que a coluna vem ouvindo o nome do vereador Dr. Luis Fernando como provável pré-candidato a prefeito pelo Pros, e nos últimos dias a movimentação ganhou concretude.

A coluna entende, ainda, que a chapa deve contar também com o apoio do Partido Solidariedade, e nesse cenário o nome de Roberto Wermelinger tem sido citado como provável pré-candidato a vice-prefeito.

Pulverizado

Em relação a anos anteriores, parece evidente que teremos em 2020 um número maior de candidaturas, e a tendência de redução no número de votos do prefeito eleito deve se acentuar ainda mais.

Tem muita gente apostando aí que a eleição será vencida com pouco mais de 20 mil votos, o que não deixa de representar uma perspectiva de certa fragilidade para o próximo governo, que provavelmente terá de negociar apoio com vários grupos, e não deve contar, ao menos no início, com grande respaldo por parte do eleitorado.

Diálogo

A coluna perguntou, na edição de sexta-feira, 13, a opinião dos leitores a respeito do projeto de lei elaborado pelo gabinete do vereador Zezinho do Caminhão com vistas a assegurar maior liberdade de ação por parte do poder público em relação a terrenos baldios que com frequência representam riscos e transtornos a moradores nas vizinhanças.

Todas as manifestações recebidas foram favoráveis à medida.

Terrenos baldios (1)

“Ao lado de minha residência, denuncio há anos o desrespeito. Três processos, para ser mais exata, foram protocolados solicitando que notifiquem o proprietário. Nada adianta. O mesmo é taxativo em dizer: ‘Não limpo, não faço e não pago nenhuma multa’, e fica por isso mesmo. Quando possível, meu jardineiro entra no terreno para retirar objetos que jogam por lá. Só que, com o passar dos anos, fica cada vez mais difícil. Nem mesmo a Vigilância Sanitária ousou entrar… Então, parabéns ao vereador.”

Assina a mensagem a leitora Angela Assunção.

Terrenos baldios (2)

“Não há o que discutir! Basta ver o que ocorre com o terreno na esquina do Vale do Sol onde há uma estação de tratamento. Carrapatos, mosquitos, ratos e cavalos abandonados. Um descaso às margens da rodovia RJ-116 para que todos vejam como somos uma cidade turística.”

Assina a mensagem o leitor Francisco Matela.

Covid-19

Tudo indica que as próximas semanas serão pautadas pelo acentuamento da pandemia de coronavírus, com reflexos que, em maior ou menor grau, vão afetar a cada um de nós.

Em meio a este cenário, a mais eficiente medida preventiva é certamente conservar a razão e a serenidade.

Entre as trincheiras do descaso e da histeria existe grande espaço para uma abordagem madura do contexto, capaz de identificar e reagir aos riscos com objetividade e responsabilidade, sem passar boatos ou desinformação adiante.

Sem aulas

Até o fechamento desta edição, as redes estadual e municipal de ensino já haviam confirmado a antecipação do recesso de inverno para as próximas duas semanas.

Certamente, muitas situações análogas vão se suceder.

A notícia, contudo, serve de gancho a uma notinha factual que acabou sendo deixada para depois, em meio a todas as polêmicas que marcaram nossa política local recentemente.

Bons filhos (1)

Aconteceu no último dia 9, o II Encontro Jovens Talentos da Ciência do Colégio Estadual Canadá.

Criado em 2018, o evento tem por objetivo convidar os alunos que concluíram o ensino médio na escola e já estão em universidades para que conversem informalmente com os alunos da escola sobre a importância de participar dos vários projetos estimulados pela instituição.

Bons filhos (2)

A edição de 2020 do encontro contou com jovens que cursam Psicologia, Engenharia, Física, Odontologia, Jornalismo e História, e que em suas passagens pelo Colégio Canadá participaram de projetos de Física e Astronomia coordenados pela professora de Física Adriana Bernardes.

Ainda que posteriormente não tenham optado por estas áreas de formação, os ex-alunos enfatizaram a importância dos projetos escolares, e o quanto eles colaboraram para seus desenvolvimentos e ajudaram a ter sucesso na vida acadêmica.

Aspas

A acadêmica de Odontologia Bruna Thurler Alves ex-aluna do Canadá declarou que “fazer parte do Jovens Talentos ao longo de minha trajetória no ensino médio contribuiu não somente para meu crescimento como estudante e como pessoa, mas também refletiu diretamente na minha vivência acadêmica. O encontro serve de incentivo à participação daqueles que estão começando agora. De certa forma, faz com que seus horizontes se expandam, motivando-os”.

Espaço aberto

A coluna tem apreço e gratidão sem tamanho pelos professores, e mantém o espaço aberto para esse tipo de reconhecimento.

Participaram do encontro os universitários Juan Santanna (Física-Cefet); Álvaro Ribeiro (Engenharia Elétrica-Cefet); Matheus Macário (Engenharia Mecânica Uerj), Pablo Fogaça (História-Cederj); e Bruna Thurler Alves (Odontologia-UFF).

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Noturno

sábado, 14 de março de 2020

Eu queria ser um desses... Loucos que não despejam nem um segundo sequer. Desses que não se arrependem de tomar um gole de água a mais ou uma dose de whisky a menos. Nunca tive a intenção de voar, mas já supliquei para que as minhas articulações pudessem suportar um quilômetro a mais na corrida pelo parque. Venero a beleza dos lagos, me encanto com o deslizar dos cisnes, devoto a viagem das folhas que se desprendem dos galhos... Invejo-as. Queria ser como elas! 

Eu queria ser um desses... Loucos que não despejam nem um segundo sequer. Desses que não se arrependem de tomar um gole de água a mais ou uma dose de whisky a menos. Nunca tive a intenção de voar, mas já supliquei para que as minhas articulações pudessem suportar um quilômetro a mais na corrida pelo parque. Venero a beleza dos lagos, me encanto com o deslizar dos cisnes, devoto a viagem das folhas que se desprendem dos galhos... Invejo-as. Queria ser como elas! 

Já quis ser super-herói. Mas esse querer sempre ficou restrito à minha imaginação infantil. Em realidade, nunca me importei em não ter super-poderes, mas sempre quis vencer o sono, virar madrugadas e vencer o tempo... Ser forte para encarar a labuta depois de a diversão me esgotar! Se é que diversão esgota alguém. Certamente, preocupação envelhece. Diversão rejuvenesce. Mas não dá para ser jovem sempre, ainda que admita minha sincrônica síndrome de Peter Pan.

Eu queria ser um desses... Que se jogam nas suas passageiras verdades e passageiros se deixam levar pelos atos que podem ser taxados de insanos, mas que não se importam e ao não se importarem – ousam. Ousam driblar os temores, e, destemidos vão! Moldam o destino porque é seu destino moldar o destino. Destino. Nós precisamos ajudar o destino. Por mais que queira, o destino precisa do nosso esforço, da nossa ajuda.

Já quis ser Deus. Mas esse querer se restringiu à mísera partícula que sou dele. A verdade é que podemos muito sendo essa centelha na imensidão, mas egoístas demais é preciso esmero cuidadoso nessa prática de ser Deus e mudar tudo. Tem que ter muito talento para tal. Cuidar de si, de todos os outros e de todo o planeta e universo? Meu Deus! Essa tarefa deixa pra Ele! É altruísmo demais para os dons que me destes!

Eu queria ser um desses... Loucos que amam sem se preocupar se estão ferindo demais a própria alma. A pele cicatriza. A alma leva tudo para sempre! Casaria uma centena de vezes. Amaria muitos ao mesmo tempo! Porém, garantiria intensidade exclusiva no sempre do instante. Amo a paixão e sinto que seu combustível é imprescindível para fazer valer a pena. Se pudesse ter direito às certezas, se pudesse escolher uma só certeza, a primeira e última seria essa: é preciso estar apaixonado. Quero ser resumo extenso!

Pode ser que eu seja mesmo um louco. Nunca quis planejar nada! Sempre deixei acontecer. Poderia pegar a estrada agora. Poderia ficar sozinho. Quero música na cabeça. Quero inspiração nos dedos e transpiração nos sovacos. Cheiro as rosas, despedaço os girassóis, jogo fora os cigarros e devoro os chocolates. Peço silêncio! Sossego os calos das mãos e passo desodorante sem perfume. Sinto o mundo. 

Percebo a minha respiração. Todo rio vai dar no mar. Mais cedo ou mais tarde... Todo rio vai desaguar no mar. Quero ser rio, sem querer ser mar. Quero ser mar para deixar de ser rio. Quero é rir disso tudo... Não há tempo a perder! 

 

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Factuais

sexta-feira, 13 de março de 2020

Para pensar:
“O homem chega à sua maturidade quando encara a vida com a mesma seriedade que uma criança encara uma brincadeira.” (Friedrich Nietzsche)

Para refletir:
“A adversidade é um trampolim para a maturidade.” (Charles Caleb Colton)

Factuais

Em meio a tantas polêmicas recentes, a coluna acumulou diversas informações factuais ao longo das últimas semanas, e vai tentar dar andamento a alguns destes assuntos na edição de hoje, 13.

Terrenos baldios

Para pensar:
“O homem chega à sua maturidade quando encara a vida com a mesma seriedade que uma criança encara uma brincadeira.” (Friedrich Nietzsche)

Para refletir:
“A adversidade é um trampolim para a maturidade.” (Charles Caleb Colton)

Factuais

Em meio a tantas polêmicas recentes, a coluna acumulou diversas informações factuais ao longo das últimas semanas, e vai tentar dar andamento a alguns destes assuntos na edição de hoje, 13.

Terrenos baldios

Encontra-se em tramitação um projeto de lei elaborado pelo gabinete do vereador Zezinho do Caminhão que pretende tornar mais rápido e abrangente o trabalho dos agentes de combate a endemias, sobretudo no que diz respeito aos sempre polêmicos e problemáticos terrenos baldios.

Em essência, a legislação reforça que todos os proprietários de terrenos baldios são obrigados a mantê-los permanentemente capinados, roçados e limpos de entulhos e focos do mosquito Aedes aegypti ou outros.

Denúncias e prazos

Caso a legislação venha a ser aprovada e sancionada em sua redação atual, qualquer munícipe poderá encaminhar denúncia à prefeitura, por escrito, sobre a existência de terrenos baldios que necessitem de limpeza.”

Se a autoridade municipal competente identificar foco do mosquito a notificação dará prazo de 72 horas para que o proprietário comece a limpeza do terreno. Já o auto de infração dará dez dias para que a limpeza seja concluída.

Regras

A limpeza não poderá ser feita através de fogo, e se os prazos não vierem a ser cumpridos, o município ficará autorizado a executar os serviços sem prévio aviso ou interpelação, e o infrator terá de ressarcir os cofres públicos quanto às despesas, e se isso não for feito dentro do prazo o débito será inscrito na dívida ativa.

Os valores arrecadados com as multas serão destinados ao Fundo Municipal de Meio Ambiente.

Consulta 

E o leitor, o que pensa dessa proposta?

Nova direção

Há pouco mais de uma semana os novos diretores de unidades acadêmicas da Uerj tomaram posse.

Isso, é claro, inclui nosso precioso Instituto Politécnico do Rio de Janeiro (IPRJ), que agora tem como diretor o professor Angelo Calvão, e como vice o professor Lucas Lima.

A coluna deseja muita sorte à nova direção, e reafirma que o espaço aqui está sempre aberto a divulgar qualquer informação que possa ser útil ao instituto ou que possa ajudar a integrá-lo ainda mais à sociedade friburguense.

Transporte coletivo (1)

A direção da Faol, como sempre faz em situações que demandam esclarecimentos, entrou em contato com a coluna para uma conversa bastante franca.

A coluna entende que a melhoria da eficiência do serviço é um interesse compartilhado pela empresa e pela municipalidade, e muito pode ser feito nessa linha, a partir de diretrizes já muito bem identificadas.

E também, claro, existem interesses em alguma medida conflitantes, pois ainda que todos concordem quanto à necessidade de equilíbrio econômico, a perspectiva quanto às coordenadas desse ponto são naturalmente diferentes.

Transporte coletivo (2)

O que causa desconforto à coluna, como já foi dito, é a falta de credibilidade de um governo que ignorou avisos recorrentes e se esforçou por prorrogar um contrato sabidamente improrrogável, e que mudou radicalmente seu discurso a partir do momento em que perdeu a segurança jurídica em relação à continuidade de um serviço absolutamente indispensável.

Há tempos o governo não dá a impressão de estar qualificado para defender os interesses coletivos nesta seara, e quando age o faz de maneira absolutamente equivocada.

Transporte coletivo (3)

As reações aos recentes decreto e projeto de lei teriam sido muito diferentes se um programa concreto de redução de tarifa tivesse sido apresentado e debatido junto à população numa audiência pública, com metas devidamente quantificadas e o respaldo de uma auditoria independente e confiável.

É fácil dizer que tem gente que torce contra ou persegue o governo, mas se houvesse o devido respeito pela transparência e pelo diálogo com a população, as sensações e reações seriam muito diversas.

Aspas

“Como sempre informamos à coluna e à todas as pessoas e entidades, nossa empresa é totalmente transparente, sem "caixa preta", atuando com totais profissionalismo, lisura e ética, sempre utilizando as melhores tecnologias e práticas de administração que possam ser aplicadas ao sistema de transportes de nossa cidade para benefício de sua população. Todos os entendimentos mantidos com os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como com a imprensa, sociedade civil organizada e nossos clientes, como a coluna sempre reconhece, se pautam pela franqueza e honestidade, por isso não cabe seu desconforto em relação a atos da prefeitura que supostamente beneficiaram a empresa.”

Aspas (2)

“O que sempre pleiteamos, por ser nosso direito, é que o que está previsto em contrato seja cumprido, o que se traduz basicamente na manutenção de seu equilíbrio econômico financeiro. Outros itens que sempre defendemos publicamente, dentro da busca pela modicidade tarifária, são a necessidade de fonte de custeio para as gratuidades, que hoje são suportadas por quem paga passagem; a desoneração tributária como forma de desoneração da tarifa; o combate ao transporte pirata, que ninguém se interessa em regulamentar; a melhoria da mobilidade urbana, que prejudica a pontualidade dos ônibus; o combate às fraudes com cartões de gratuidades, e por aí vai.”

Estímulo necessário

Uma das consequências mais sensíveis do novo coronavírus é a desaceleração da economia mundial, e também a fuga de capitais de países em desenvolvimento, como o Brasil.

Neste contexto, medidas voltadas à preservação e ao aquecimento da economia ganham especial relevância, e a coluna aproveita para registrar uma delas, de grande potencial local.

Oportunidade

O secretário municipal de Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissionalizante e Superior, Marcelo Verly, apresentou na noite da última quarta-feira, 11, um workshop sobre o programa InovAtiva Brasil, destacando que se encerra na próxima segunda-feira, 16, o período de inscrições para participação no 1º ciclo de 2020, visando a aceleração de até 160 startups (novas empresas inovadoras) de todo o país.

O evento aconteceu na sede da Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Nova Friburgo, e já há pré-inscritos de Nova Friburgo e região.

Interessados podem obter mais informações na página www.inovativabrasil.com.br.

 

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Friburguenses premiadas

sexta-feira, 13 de março de 2020

Duas cervejas friburguenses foram premiadas no Festival Brasileiro de Cerveja. A Angels & Devils Craft Beer, batizada com o nome Clarissa, recebeu medalha de bronze no estilo International Style Pilsener. Já a Barão recebeu medalha de bronze no estilo American Belgo Style Ale.

Festival Brasileiro

O festival acontece anualmente em Blumenau-SC e é considerado um dos mais importantes do Brasil. Concorreram mais de 600 marcas que apresentaram mais de 3.200 rótulos. Apesar do festival ser nacional, o júri é formado por especialistas vindos de 19 países.

Duas cervejas friburguenses foram premiadas no Festival Brasileiro de Cerveja. A Angels & Devils Craft Beer, batizada com o nome Clarissa, recebeu medalha de bronze no estilo International Style Pilsener. Já a Barão recebeu medalha de bronze no estilo American Belgo Style Ale.

Festival Brasileiro

O festival acontece anualmente em Blumenau-SC e é considerado um dos mais importantes do Brasil. Concorreram mais de 600 marcas que apresentaram mais de 3.200 rótulos. Apesar do festival ser nacional, o júri é formado por especialistas vindos de 19 países.

Pioneira e caçula

A Angels & Devils é uma das caçulas no crescente mercado friburguense de cervejas artesanais, enquanto a Barão é uma das pioneiras. Nova Friburgo conta com mais de 30 marcas em operação, das quais 16 já alcançam o porte de fábrica, ou seja, produzem mais de 150 mil litros/mês.

Mercado em expansão

Também tem crescido o número de pessoas que fabricam cervejas em casa, os chamados paneleiros e as produções ciganas, na qual seus cervejeiros criam a fórmula e alugam uma das fábricas para produzir a sua marca. O mercado nacional de cervejas artesanais está em franco crescimento e Nova Friburgo tem sido um dos polos desse avanço.

Câncer de mama

Uma caminhada beneficente pretende arrecadar fundos para realizar cirurgias e o tratamento de pacientes com câncer de mama em Nova Friburgo. O evento acontece neste sábado, 14, promovido pelo Instituto Cérasus, em parceria com academia Caf. No ato da inscrição serão recolhidos alimentos para doação à Associação de Mulheres Mastectomizadas (Amma).

Caminhada solidária

Cerca de 200 pessoas são aguardadas. Os participantes serão recepcionados na academia, local de inscrição e que promoverá um alongamento antes de iniciar o trajeto que terá início na Praça Getúlio Vargas seguindo até a sede do Cérasus, no GPH, na pracinha do Cônego, onde serão servidos sucos e frutas aos participantes da caminhada.

Tratamento

O Instituto Cérasus foi aberto no início desse ano e já realizou três cirurgias. Segundo seu idealizador, dr. Henrique Oliva, a intenção é ajudar as pacientes com câncer de mama que hoje enfrentam muitas dificuldades para conseguir o tratamento cirúrgico, devido à demora pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Sexta, 13

Primeira sexta-feira, 13 do ano. Símbolo de azar para muitos, a semana parece que foi uma verdadeira sexta-feira, 13. O mercado financeiro em pânico por conta do coronavírus e a derrubada do preço do petróleo pela Arábia. Fato é que para além da questão de saúde, o mercado já aguardava esse colapso e aqui no Brasil já era prevista a alta do dólar a surreais R$ 5.

Tempestade perfeita

Ou seja, tem gente até comemorando o coronavírus para ter a desculpa perfeita para o baixo crescimento do país e a disparada no valor do dólar. Como Nova Friburgo não está numa ilha, ainda que sofra economicamente pouco com a derrubada do preço do petróleo, devemos nos preparar, pois o Estado do Rio sofrerá bastante com isso. Em terras fluminenses, isso também é a desculpa perfeita para se dizer que por isso o Estado entrará em nova crise. Se é que saiu da última. 

Palavreando

“Eu não sei quantos dos seus aborrecimentos valerão a luta. Mas lute, se assim desejar. No entanto, avalie se é uma batalha que valha à pena. Eu não sei quantas de suas lutas valerão e tampouco sei quando obterá a resposta se a luta valeu ou não”.

 

 

Foto da galeria
Perfil com fotos lindíssimas de Nova Friburgo que ajudam a expor nossas belezas e divulgar a cidade pelo Instagram é o de Marlon Souza. Nesta, Encontro do Rio Bonito com o Rio Macaé
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