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O que é Educação Financeira?

quinta-feira, 04 de maio de 2023

Hoje a coluna tem uma grande diferença de todos os outros textos publicados às sextas-feiras neste espaço: decidi vivenciar a experiência do ChatGPT. Já ouviu falar? Segue o conteúdo elaborado com a colaboração desta nova tecnologia, que é a inteligência artificial.

Muitas pessoas evitam falar sobre dinheiro, mas a verdade é que a educação financeira é essencial para uma vida financeira saudável. Ela não apenas nos ensina a gerenciar nosso dinheiro de forma adequada, mas também nos ajuda a tomar decisões financeiras informadas e inteligentes.

Hoje a coluna tem uma grande diferença de todos os outros textos publicados às sextas-feiras neste espaço: decidi vivenciar a experiência do ChatGPT. Já ouviu falar? Segue o conteúdo elaborado com a colaboração desta nova tecnologia, que é a inteligência artificial.

Muitas pessoas evitam falar sobre dinheiro, mas a verdade é que a educação financeira é essencial para uma vida financeira saudável. Ela não apenas nos ensina a gerenciar nosso dinheiro de forma adequada, mas também nos ajuda a tomar decisões financeiras informadas e inteligentes.

Infelizmente, a educação financeira não é ensinada nas escolas e, muitas vezes, é negligenciada pela sociedade. Como resultado, muitas pessoas acabam com problemas financeiros graves, como dívidas elevadas, dificuldades para poupar e investir e falta de planejamento financeiro.

É importante lembrar que a educação financeira não é apenas para quem deseja se tornar rico ou investir em ações, mas é um conjunto de habilidades que podem ajudar qualquer pessoa a lidar melhor com o dinheiro. A educação financeira nos ajuda a entender a importância de um orçamento, como economizar para o futuro e como lidar com dívidas.

Apesar de não fazer parte do conteúdo didático entregue nas escolas, para aqueles que desejam aprender mais sobre finanças pessoais, existem muitos recursos disponíveis. Além de livros, cursos online gratuitos e até mesmo aplicativos e plataformas podem ajudar na organização financeira. É importante ressaltar que a educação financeira é um processo contínuo e que devemos sempre buscar aprender e melhorar nossas habilidades financeiras.

Uma das principais lições da educação financeira é a importância de ter um orçamento. O orçamento é uma ferramenta essencial para acompanhar seus gastos e despesas e ajuda a evitar gastos impulsivos e desnecessários. Com um orçamento adequado, é possível economizar dinheiro para despesas futuras, como a compra de um carro ou um imóvel.

Outra lição importante da educação financeira é a importância de economizar dinheiro para emergências. Todos estão sujeitos a eventos inesperados, como doenças, acidentes ou até mesmo problemas com o carro, e é importante estar preparado para essas situações. Uma reserva financeira para emergências, possibilita lidar com esses eventos sem ter que recorrer a empréstimos ou dívidas.

Finalmente, a educação financeira também nos ensina sobre investimentos. É importante entender que os investimentos não são apenas para os ricos, mas são uma ferramenta para aumentar nossa riqueza e atingir nossos objetivos financeiros a longo prazo. Com o conhecimento adequado, é possível escolher investimentos adequados para nossas necessidades e objetivos, sejam eles a curto, médio ou longo prazo.

Educação financeira é fundamental para uma vida financeira saudável. Ela nos ensina a gerenciar nosso dinheiro de forma adequada, evitando dívidas e problemas financeiros graves. Com a educação financeira, é possível economizar dinheiro, investir com sabedoria e alcançar nossos objetivos financeiros a longo prazo. Por isso, é importante que todos se dediquem a aprender mais sobre finanças pessoais e façam dela uma parte essencial de suas vidas.

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O que o mercado espera do ESG?

quinta-feira, 27 de abril de 2023

Faz algumas semanas, recebi o convite para palestrar em uma universidade sobre as tendências ESG e o que o mercado financeiro espera das empresas nessa área. Como as preocupações com a sustentabilidade e a responsabilidade social se tornam cada vez mais importantes para os consumidores e investidores, é fundamental perceber grandes companhias se adaptando a práticas sustentáveis e socialmente responsáveis para atender às expectativas do mercado.

Faz algumas semanas, recebi o convite para palestrar em uma universidade sobre as tendências ESG e o que o mercado financeiro espera das empresas nessa área. Como as preocupações com a sustentabilidade e a responsabilidade social se tornam cada vez mais importantes para os consumidores e investidores, é fundamental perceber grandes companhias se adaptando a práticas sustentáveis e socialmente responsáveis para atender às expectativas do mercado.

Durante a apresentação, que ainda vai acontecer, a ideia é abordar algumas das tendências e demandas ESG mais importantes para as empresas, incluindo a redução de emissões de carbono, a diversidade e inclusão nos locais de trabalho, práticas éticas de governança corporativa e a responsabilidade social corporativa. Ao final da palestra – e deste texto – espero proporcionar melhor compreensão diante das oportunidades e desafios ESG e como as empresas podem agir de forma responsável e sustentável para atender às expectativas do mercado financeiro.

Mas antes de avançarmos, você sabe o que é ESG? Este é um acrônimo para Environmental, Social and Governance, em português, Ambiental, Social e Governança. Trata-se de um conjunto de critérios que as empresas podem utilizar para avaliar seu desempenho em áreas que vão além do resultado financeiro.

No Brasil, a nossa bolsa de valores iniciou o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3) em 2005 para acompanhar as companhias de capital aberto e metrificar seu crescimento. Assim como em grande parte das bolsas globais, no Brasil ainda não é obrigatório e padronizado os relatórios ESG, mas algumas tendências do mercado já podem ser observadas.

Em relação ao item E (ambiental), a redução de emissões de carbono e o investimento em energia renovável são duas tendências importantes. As empresas podem trabalhar para reduzir seu impacto ambiental, tornando suas operações mais eficientes e adotando práticas sustentáveis em toda a cadeia de suprimentos. Ao investir em energia renovável, por exemplo, as empresas podem não apenas reduzir suas emissões de carbono, mas também economizar dinheiro e demonstrar seu compromisso com a sustentabilidade.

Outro ponto importante é a diversidade e inclusão nos locais de trabalho. As empresas podem trabalhar para garantir que seus locais de trabalho sejam equitativos, oferecendo igualdade de oportunidades e remuneração para todos os funcionários, independentemente de sua origem, gênero ou orientação sexual. Ao criar um ambiente inclusivo, as empresas podem melhorar a satisfação dos funcionários, aumentar a produtividade e atrair talentos diversos – promovendo desenvolvimento do parâmetro (S).

Em relação à governança corporativa, as empresas devem adotar práticas éticas e transparentes, combatendo a corrupção e garantindo um ambiente de trabalho justo. Ao fazer isso, as empresas podem aumentar a confiança dos investidores e dos consumidores e evitar escândalos que possam prejudicar sua reputação. Além disso, as empresas devem trabalhar para aumentar a transparência nas divulgações corporativas e envolver os acionistas para garantir que os interesses de todo o mercado sejam considerados.

Os consumidores estão se reinventando na hora de comprar um produto ou contratar serviços. Com as novas necessidades ambientais e sociais que o mundo se deparou nas últimas décadas, as tendências ESG são cada vez mais importantes para as empresas, que devem adotar práticas sustentáveis e socialmente responsáveis para atender às expectativas dos consumidores, investidores e reguladores. É a forma de garantir um futuro mais sustentável e equitativo para todos.

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O que é Educação Financeira?

sexta-feira, 21 de abril de 2023

Hoje a coluna tem uma grande diferença de todos os outros 174 textos publicados neste espaço: decidi vivenciar a experiência do ChatGPT. Já ouviu falar? Segue o conteúdo elaborado com a colaboração desta nova tecnologia.

Muitas pessoas evitam falar sobre dinheiro, mas a verdade é que a educação financeira é essencial para uma vida financeira saudável. Ela não apenas nos ensina a gerenciar nosso dinheiro de forma adequada, mas também nos ajuda a tomar decisões financeiras informadas e inteligentes.

Hoje a coluna tem uma grande diferença de todos os outros 174 textos publicados neste espaço: decidi vivenciar a experiência do ChatGPT. Já ouviu falar? Segue o conteúdo elaborado com a colaboração desta nova tecnologia.

Muitas pessoas evitam falar sobre dinheiro, mas a verdade é que a educação financeira é essencial para uma vida financeira saudável. Ela não apenas nos ensina a gerenciar nosso dinheiro de forma adequada, mas também nos ajuda a tomar decisões financeiras informadas e inteligentes.

Infelizmente, a educação financeira não é ensinada nas escolas e, muitas vezes, é negligenciada pela sociedade. Como resultado, muitas pessoas acabam com problemas financeiros graves, como dívidas elevadas, dificuldades para poupar e investir e falta de planejamento financeiro.

É importante lembrar que a educação financeira não é apenas para quem deseja se tornar rico ou investir em ações, mas é um conjunto de habilidades que podem ajudar qualquer pessoa a lidar melhor com o dinheiro. A educação financeira nos ajuda a entender a importância de um orçamento, como economizar para o futuro e como lidar com dívidas.

Apesar de não fazer parte do conteúdo didático entregue nas escolas, para aqueles que desejam aprender mais sobre finanças pessoais, existem muitos recursos disponíveis. Além de livros, cursos online gratuitos e até mesmo aplicativos e plataformas podem ajudar na organização financeira. É importante ressaltar que a educação financeira é um processo contínuo e que devemos sempre buscar aprender e melhorar nossas habilidades financeiras.

Uma das principais lições da educação financeira é a importância de ter um orçamento. O orçamento é uma ferramenta essencial para acompanhar seus gastos e despesas e ajuda a evitar gastos impulsivos e desnecessários. Com um orçamento adequado, é possível economizar dinheiro para despesas futuras, como a compra de um carro ou um imóvel.

Outra lição importante da educação financeira é a importância de economizar dinheiro para emergências. Todos estão sujeitos a eventos inesperados, como doenças, acidentes ou até mesmo problemas com o carro, e é importante estar preparado para essas situações. Uma reserva financeira para emergências, possibilita lidar com esses eventos sem ter que recorrer a empréstimos ou dívidas.

Finalmente, a educação financeira também nos ensina sobre investimentos. É importante entender que os investimentos não são apenas para os ricos, mas são uma ferramenta para aumentar nossa riqueza e atingir nossos objetivos financeiros a longo prazo. Com o conhecimento adequado, é possível escolher investimentos adequados para nossas necessidades e objetivos, sejam eles a curto, médio ou longo prazo.

Educação financeira é fundamental para uma vida financeira saudável. Ela nos ensina a gerenciar nosso dinheiro de forma adequada, evitando dívidas e problemas financeiros graves. Com a educação financeira, é possível economizar dinheiro, investir com sabedoria e alcançar nossos objetivos financeiros a longo prazo. Por isso, é importante que todos se dediquem a aprender mais sobre finanças pessoais e façam dela uma parte essencial de suas vidas.

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O trabalho não vai te enriquecer...

sexta-feira, 14 de abril de 2023

...mas assumir riscos, sim!

Bom, primeiro deixa eu me explicar.

É claro que trabalhar é imprescindível no processo de geração de riqueza e construção de patrimônio, mas quando você troca seu tempo por um salário é bem provável que o caminho esteja mais distante do seu objetivo.

Hoje o debate é mais filosófico do que técnico e as conclusões podem passar pelas mais diversas possibilidades de pensamento. Portanto, peço apenas que acompanhe o raciocínio; as conclusões ficam a seu critério.

...mas assumir riscos, sim!

Bom, primeiro deixa eu me explicar.

É claro que trabalhar é imprescindível no processo de geração de riqueza e construção de patrimônio, mas quando você troca seu tempo por um salário é bem provável que o caminho esteja mais distante do seu objetivo.

Hoje o debate é mais filosófico do que técnico e as conclusões podem passar pelas mais diversas possibilidades de pensamento. Portanto, peço apenas que acompanhe o raciocínio; as conclusões ficam a seu critério.

Já parou para refletir sobre as necessidades capitalistas de contratação de mão de obra? Para executar atividades indispensáveis ao processo de manufatura de um produto ou prestação de determinado serviço, salários são pagos em troca do tempo disponível dos funcionários. Sim, um profissional CLT vende seu tempo para empresas que dependem de alguém para atender, vender, criar, operacionalizar e tudo mais o que fizer parte da esteira de execução presente no desenvolvimento do que será oferecido ao cliente.

Contudo, vale ressaltar, não há nada de errado em vender seu tempo. Afinal, você tem suas garantias e uma razoável segurança ao se dispor para o mercado de trabalho desta forma. Tudo bem então estar satisfeito com sua realidade! Não vim até aqui para romantizar e propagandear o empreendedorismo utópico vendido pelas redes sociais. Empreender, na realidade do micro e pequeno empresário, pode ser muito cruel e o risco é iminente. Entretanto, está aqui a possibilidade de vivenciar o outro lado do muro que separa os participantes do capitalismo e passar a ser você aquele quem compra o tempo.

Quando falamos sobre a necessidade de contratação de mão de obra, subentende-se a necessidade de aquele funcionário gerar mais resultado do que o salário dele representa do final do mês. Afinal, o resultado positivo é crucial para a manutenção de qualquer modelo de negócio. Não é cruel e nem uma escolha, mas uma disponibilidade à determinadas possibilidades.

Portanto, quando o assunto for enriquecimento, é fundamental que você participe do resultado que gera. É profissional contratado, mas assume responsabilidades que refletem diretamente nos lucros? Está na hora de pensar em como negociar sua participação sobre a distribuição de resultados e até mesmo participação societária. Encare o capitalismo como a possibilidade de distribuição de capital. O que já foi de exclusividade de nomes fortes e cargos importantes, hoje pode ser mais democrático.

Que tal se arriscar? Está disposto a ter resultados diferentes do esperado? Tem uma boa ideia ou executa determinadas atividades com forte diferencial? Empreender pode ser um novo caminho. Planejar a trajetória vai tornar a estrada menos esburacada e aumentar as chances de êxito. Ainda assim, riscos vão precisar ser assumidos; é o que diferencia aquele que compra daquele que vende o tempo.

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Primeiro passo para investir

quinta-feira, 30 de março de 2023

Eu sei, é evidente a pressão das mídias contemporâneas (principalmente digitais) e seus influenciadores pela adesão ao mercado financeiro de investimentos. Organizar suas finanças pessoais e planejar o futuro, de fato, são atividades imprescindíveis para o desenvolvimento de sua saúde financeira, mas sentir-se forçado à exercer determinadas atividades pode ter graves consequências. No mercado financeiro, perdas substanciais de patrimônio é um exemplo do que pode acontecer se não houver consciência do que está sendo executado.

Eu sei, é evidente a pressão das mídias contemporâneas (principalmente digitais) e seus influenciadores pela adesão ao mercado financeiro de investimentos. Organizar suas finanças pessoais e planejar o futuro, de fato, são atividades imprescindíveis para o desenvolvimento de sua saúde financeira, mas sentir-se forçado à exercer determinadas atividades pode ter graves consequências. No mercado financeiro, perdas substanciais de patrimônio é um exemplo do que pode acontecer se não houver consciência do que está sendo executado.

E por este motivo, faço questão de trazer alguns temas específicos com certa frequência nesse espaço. Afinal, minha missão é educar e promover, com consciência e responsabilidade, conhecimento financeiro. Portanto, para dar seu primeiro passo nesse mundo amplo do mercado financeiro, veja algumas dicas de como conhecer a si mesmo. Está na hora de você definir o seu Perfil de Investidor. Denominado por Suitability, o processo que destaco aqui é realizado por instituições de investimentos a fim de direcionar seu patrimônio ao que de fato pode ser vantajoso para suas necessidades e objetivos. Para isso, são coletadas as seguintes informações:

  • Conhecimento e experiência com investimentos;
  • Prazo estipulado de tempo para manter os investimentos
  • Objetivos ao investir
  • Tolerância aos riscos
  • Realidade financeira e necessidades futuras dos recursos
  • Patrimônio e disponibilidade de capital

A fluidez desses dados, entretanto, faz com que a resposta ao questionário da instituição que custodia seus investimentos seja feita periodicamente – a cada 24 meses – a fim de manter a atualização de seu perfil e, consequentemente, investimentos.

Respondido o questionário, seu perfil será classificado em uma de três possibilidades:

  • Conservador: investidor averso ao risco e/ou pouco experiente com relação aos seus investimentos. Risco, no mercado financeiro, é a possibilidade de um resultado diferente do esperado no ato do investimento. Por isso as maiores alocações – para este perfil – tendem a ser em produtos de renda fixa e uma pequena parte em fundos de investimentos multimercados e ou ações.
  • Moderado: aqui, há um equilíbrio interessante entre produtos de renda fixa, fundos de investimentos multimercados e ativos negociados em bolsa de valores.
  • Arrojado: para este investidor, a estratégia torna-se mais ativa e, além de pesar as alocações para a renda variável, o investidor pode adquirir produtos diretamente e sem o intermédio de fundos de investimentos; o que diminui custos e potencializa rentabilidade.

Somente assim – delimitando algumas, dentre infinitas possibilidades – as estratégias de composição de carteira se tornam mais concretas. Pode parecer algo simples e sem muito valor, mas é de grande relevância para seus investimentos. Portanto, agora faça bom uso deste conhecimento e compreenda seus limites.

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Oito reflexões antes do investimento

quinta-feira, 23 de março de 2023

O personagem principal do mercado financeiro é único e singular: o investidor. Dentro da cabeça de cada um, há valores e princípios individuais responsáveis por orientar as tomadas de decisão no dia a dia social e nas alocações financeiras. Aqui, vejo um excelente parâmetro para definir onde caberá direcionar seus esforços para colher bons frutos no futuro: remuneração financeira e desenvolvimento social. Para resumir em alguns tópicos a tomada de decisão, veja oito reflexões que todo investidor estuda ao decidir alocar seus recursos em algum novo investimento.

O personagem principal do mercado financeiro é único e singular: o investidor. Dentro da cabeça de cada um, há valores e princípios individuais responsáveis por orientar as tomadas de decisão no dia a dia social e nas alocações financeiras. Aqui, vejo um excelente parâmetro para definir onde caberá direcionar seus esforços para colher bons frutos no futuro: remuneração financeira e desenvolvimento social. Para resumir em alguns tópicos a tomada de decisão, veja oito reflexões que todo investidor estuda ao decidir alocar seus recursos em algum novo investimento.

Tese: o primeiro passo é compreender a solução vendida pelo projeto. “Que problema o meu dinheiro vai solucionar?”, pergunta-se um investidor consciente. A tese de investimentos é o que determina se a sua alocação de capital é capaz de propor alguma solução eficiente de um problema real.

Risco: pensei até em não elencar este tópico na lista, seriam apenas “sete reflexões do investidor” se todos fôssemos capazes de compreender que daqui para baixo tudo é análise de risco. Contudo, apenas acreditar na tese não é um risco para seus investimentos; afinal, você ainda não investiu.

Alavancagem: com o objetivo de potencializar rendimentos, investidores e empresas usam determinadas garantias para operar com volume financeiro acima do patrimônio real e, assim, alavancar resultados. Resultados! Lucros e prejuízos.

Liquidez: o período entre investimento e resgate do capital.

Cotação: preço de equilíbrio, em determinado instante, calculado via livre mercado a partir das relações de oferta e demanda. Em bolsa de valores, nada mais é que o preço de determinado ativo num exato instante.

Volatilidade: na bolsa de valores, volatilidade representa a variação das cotações de determinado ativo em um período estipulado, possibilitando parâmetros de estabilidade ou instabilidade do investimento.

Resultado: aqui, a rentabilidade do investimento em sua tese. Será que fez ou gastou dinheiro? Só o futuro pode responder.

Garantias: o futuro, portanto, pode ter determinadas garantias para evitar grandes surpresas em seu resultado. Alguns investimentos podem contar com garantias de taxas de rentabilidade, instituições garantidoras do capital do investidor e direitos de preferência no recebimento de dívidas, por exemplo, são algumas possibilidades.

Investidores têm características únicas e individuais. Pensa em construir patrimônio e participar do desenvolvimento social? Invista no que acredita e busque gerar resultados positivos.

Hoje não me parece o melhor momento para debatermos sobre princípios. Sabemos, é claro, que nem tudo são flores é há muito o que ser refletido sobre valores sociais, culturais, ambientais e humanitários dentro de toda a cadeia. Portanto, façamos a nossa parte.

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Você já emprestou dinheiro?

quinta-feira, 16 de março de 2023

Preciso comentar que agiotagem é crime ou podemos presumir como conhecimento básico para darmos início ao tema de hoje? Ainda assim, a atividade de crédito é permitida em operações específicas e você pode, sim, se tornar credor e usar seu capital para financiar determinadas atividades com o intuito de ser remunerado por isso.

Preciso comentar que agiotagem é crime ou podemos presumir como conhecimento básico para darmos início ao tema de hoje? Ainda assim, a atividade de crédito é permitida em operações específicas e você pode, sim, se tornar credor e usar seu capital para financiar determinadas atividades com o intuito de ser remunerado por isso.

O mercado financeiro é um ambiente complexo, com diversas opções de investimentos disponíveis para quem deseja emprestar dinheiro para companhias privadas. Uma das maneiras mais comuns de executar esta atividade é comprando títulos de dívida corporativa, conhecidos como as debêntures, que são emitidas pelas empresas como uma forma de captar recursos, geralmente para financiar projetos de expansão ou investimentos em novas tecnologias. Ao comprar uma debênture, o investidor está emprestando dinheiro para a empresa e, em troca, recebe juros durante o período do empréstimo.

Para quem deseja investir em debêntures, é importante avaliar cuidadosamente as opções disponíveis. É necessário analisar a qualidade de crédito da empresa emissora da debênture, ou seja, sua capacidade de honrar o pagamento dos juros e do principal da dívida. Além disso, é importante considerar o prazo e as condições de remuneração da debênture, bem como a liquidez do investimento.

Outra opção para emprestar dinheiro para companhias privadas é investir em fundos de investimento em renda fixa com alocação em títulos de crédito privado e alta exposição em debêntures. Esses fundos reúnem recursos de diversos investidores e aplicam em debêntures emitidas por empresas privadas. Dessa forma, o investidor tem acesso a uma carteira diversificada de títulos de dívida corporativa, o que pode ser uma opção mais conveniente e menos arriscada do que investir em debêntures individualmente.

Os fundos de investimento em debêntures são geridos por profissionais do mercado financeiro, que analisam as empresas emissoras das debêntures e escolhem as melhores oportunidades de investimento. Essa gestão profissional pode trazer mais segurança para os investidores individuais, que não precisam se preocupar com a análise detalhada de cada empresa emissora. Contudo, é claro, terceirizar qualquer atividade – e responsabilidades – te geram custos; portanto, fique atento às taxas cobradas pela gestão e administração destes produtos.

Em resumo, o mercado financeiro oferece diversas opções para quem deseja emprestar dinheiro para companhias privadas. É importante avaliar cuidadosamente as opções disponíveis e buscar a ajuda de profissionais do mercado financeiro, a fim de tomar decisões de investimento mais assertivas e conscientes.

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Nosso Real vai virar criptomoeda?

quinta-feira, 09 de março de 2023

Se o título prendeu sua atenção, já vou me adiantar a qualquer expectativa e trazer as respostas. Não, ainda não vai ser dessa vez, mas o Banco Central está no caminho. A ideia não é nenhuma novidade. Fala-se sobre a implementação de uma moeda virtual do Real há alguns anos e o Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) – que viabilizou o Pix – foi o primeiro movimento das autoridades financeiras brasileiras para possibilitar o que hoje é denominado como Real Digital, cujo comunicado referente ao projeto piloto foi feito pelo BC no último dia 6.

Se o título prendeu sua atenção, já vou me adiantar a qualquer expectativa e trazer as respostas. Não, ainda não vai ser dessa vez, mas o Banco Central está no caminho. A ideia não é nenhuma novidade. Fala-se sobre a implementação de uma moeda virtual do Real há alguns anos e o Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) – que viabilizou o Pix – foi o primeiro movimento das autoridades financeiras brasileiras para possibilitar o que hoje é denominado como Real Digital, cujo comunicado referente ao projeto piloto foi feito pelo BC no último dia 6.

De acordo com o cronograma divulgado, o período de desenvolvimento e testes se iniciou neste mês e vai até fevereiro de 2024. A princípio, serão 12 meses de calendário experimental passando por workshop (abril), incorporação dos participantes (maio), Real Digital / Real Tokenizado (dezembro), transferência de título público federal (fevereiro/24) e, por fim, avaliação da etapa piloto (março/24). A partir de então, com todos os dados, experiência e feedbacks coletados, outros protocolos passam a ser implementados para possibilitar a implementação total da tecnologia.

Aqui, estamos falando de um projeto com desenvolvimento baseado em tecnologia blockchain. Mas então por que não teremos uma criptomoeda do Real? Para responder esta pergunta, primeiro é importante parametrizar como estas novidades estão sendo implementadas globalmente para compreender alguns pontos importantes para a concepção do projeto.

Uma criptomoeda, emitida pelo BC, promove um enorme poder de monopólio financeiro; é o que acontece na China com o Yuan Digital. Lá, na segunda maior economia do mundo, os cidadãos têm suas carteiras digitais vinculadas diretamente ao BC, tornando toda emissão um passivo do governo chinês e não das instituições financeiras, reforçando – ainda mais – o controle do Estado sobre a economia. A esta tecnologia, damos o nome de CBDC (sigla em inglês para Moeda Digital de Banco Central); é a possibilidade de bancos centrais emitirem suas próprias criptomoedas.

Percebe como ainda há um caminho a ser estudado e avaliado antes de estruturarmos uma criptomoeda do nosso Real? Emitir uma CBDC do Real, com o conhecimento atual, poderia acarretar diversos prejuízos ao sistema financeiro; dentre eles, a redução de depósitos bancários e, consequentemente, a diminuição da oferta de crédito.

Podemos encarar o Real Digital como uma infraestrutura de tokenização de ativos para liquidação em tempo real. A custódia permanecerá em bancos e o seu relacionamento como cliente também, mas todas as atividades envolvendo liquidação de ativos (atualmente individuais para cada instituição) estarão funcionando de maneira integrada a fim de garantir maior interoperabilidade.

A tecnologia é nova. O projeto, apenas piloto. Suas funcionalidades ainda ficam no campo da imaginação, mas podemos visualizar a evolução dos atuais sistemas de compensação, reservas e custódia do Banco Central.

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Títulos bancários

quinta-feira, 02 de março de 2023

Investir é obter retorno proveniente de alguma atividade. No mundo das finanças, investir é multiplicar seu patrimônio. Para isso, é claro, existem diversas possibilidades de alocação no mercado financeiro: ações, fundos imobiliários, títulos corporativos e, o mais comum, títulos bancários. Estes, por sua vez, fazem parte do cotidiano da população brasileira e o produto mais popular é a caderneta de poupança. Mas hoje a caderneta não será pauta. A propósito, você já a conhece como um produto ruim, certo?

Investir é obter retorno proveniente de alguma atividade. No mundo das finanças, investir é multiplicar seu patrimônio. Para isso, é claro, existem diversas possibilidades de alocação no mercado financeiro: ações, fundos imobiliários, títulos corporativos e, o mais comum, títulos bancários. Estes, por sua vez, fazem parte do cotidiano da população brasileira e o produto mais popular é a caderneta de poupança. Mas hoje a caderneta não será pauta. A propósito, você já a conhece como um produto ruim, certo?

Para darmos continuidade ao assunto, portanto, será necessário – antes de definirmos alguns parâmetros para alcançarmos bons investimentos – compreender o porquê de você ser remunerado pelo seu dinheiro ao investir em títulos bancários. Ao comprar estes papéis, você formaliza um depósito em instituição financeira e se torna financiador das atividades bancárias desta instituição, possibilitando recursos para viabilizar o desenvolvimento de produtos de crédito que, posteriormente, geram receita ao banco e este vai remunerar seus investidores pelo valor alocado em seus títulos. Este processo acontece na caderneta de poupança e também nos CDB, LCI, LCA, LF etc.

Com a dinâmica da jornada de capital esclarecida, é hora de definirmos o que pode ser uma boa aplicação para os seus objetivos: entender taxas de retorno, parâmetros de resgate do dinheiro e as seguranças e garantias envolvidas.

Rentabilidade - É a partir da taxa Selic que são estabelecidos os parâmetros de taxas de emissão neste mercado. A remuneração do investidor, por sua vez, já é definida previamente no ato da contratação: você sabe exatamente quanto vai receber no final do período.

Existem, entretanto, diferentes possibilidades de taxas; podendo ser atreladas a inflação (IPCA), juros (CDI) ou, simplesmente, prefixadas (taxas nominais). Saiba como escolher o que se encaixa melhor em diferentes cenários.

Liquidez - Assim é denominado o tempo necessário para transformar um ativo em dinheiro. Nos títulos bancários, liquidez é o prazo de vencimento de um produto. Lembre-se, um produto com liquidez de dois anos – por exemplo – só terá sua rentabilidade contratada garantida na data de vencimento. O resgate antecipado pode resultar em perdas.

Segurança - Ao escolher o produto mais adequado às suas necessidades, lembre-se que alguns títulos específicos – como caderneta de poupança, CDB, LCI e LCA – contam com a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) protegendo até R$ 250mil por CPF em cada instituição financeira emissora, limitando a R$ 1milhão a cada quatro anos.

Investir para colher frutos no futuro é importante e você sabe disso, mas executar esta atividade com consciência é fundamental para garantir sua boa experiência no mercado financeiro.

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Cinco dicas para usar bem o seu cartão de crédito

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Repensar comportamentos de consumo é o primeiro passo para viver com saúde financeira, mas ter estratégias para ir às compras pode deixar suas decisões ainda mais inteligentes. Pensando nisso, separei cinco dicas de como você pode usar cartão de crédito a seu favor.

Anuidade

Repensar comportamentos de consumo é o primeiro passo para viver com saúde financeira, mas ter estratégias para ir às compras pode deixar suas decisões ainda mais inteligentes. Pensando nisso, separei cinco dicas de como você pode usar cartão de crédito a seu favor.

Anuidade

Pode parecer comum para muitos, mas a anuidade traz custos desnecessários capazes de manter uma poupança bastante razoável ao longo do ano. Atualmente, encontrar cartões totalmente isentos desta taxa e de boa qualidade é comum. A competitividade do setor foi responsável pela movimentação de mercado e hoje as possibilidades são muito amplas para nos contentarmos com cartões com cobranças desnecessárias.

Débito automático

Esquecer não é uma possibilidade. Já experimentou pagar seu cartão alguns poucos dias após o vencimento da fatura? É uma decisão nada inteligente e extremamente cara. Apesar de seu uso rotineiro, cartões de crédito fazem parte das linhas de crédito com juros mais altos do mercado financeiro. Com taxa média de 14,53% ao mês, os juros compostos podem levar esse número para 409,26% ao ano. São números divulgados pelo Banco Central do Brasil em dezembro do ano passado e deixam ainda mais evidentes a minha preocupação em não deixar passar sequer um dia da data de vencimento. Já pensou usar R$ 1 mil com o cartão de crédito e dever R$ 5 mil em um ano?

Planeje o parcelamento

De suas compras, e não da fatura! Parcelar suas compras é uma possibilidade inteligente sempre que o pagamento à vista não oferecer nenhum tipo de desconto. Mas cuidado com a bola de neve que pode surgir com a falta de planejamento. A propósito, como já disse, parcelar a fatura não é uma opção. Mas é mais barato do que ficar no rotativo. Este parcelamento teve taxa de juros média, em dezembro de 2022, de 182,40% ao ano.

Não pague o mínimo

Arcar somente com os custos do valor mínimo é apenas mera formalidade para a inadimplência. Pagar o mínimo, transforma todo o resto da fatura em saldo devedor e os juros incidem sobre o valor pendente.

Programas de benefícios

Seu cartão possibilita o cadastro em algum programa de pontos, milhas ou cashback? Mais um avanço decorrente da competição de mercado, aqui existe uma excelente possibilidade de garantir benefícios por usar seus cartões. Vale conferir quais serviços são oferecidos pelo seu cartão e usá-los a seu favor.

Hoje, conversamos sobre uma ferramenta financeira. E toda ferramenta, é claro, precisa ser bem utilizada para cumprir seu papel de forma eficaz.

Use muito o seu cartão (faço exatamente isso com os meus), mas mantenha a responsabilidade do uso consciente.

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