Uma atitude no mínimo irresponsável está viralizando nas redes sociais desde a noite do último sábado, 12. Nas imagens, um homem, que não se identificou, registou outro motorista trafegando pelas alamedas da Praça Getúlio Vargas, no Centro, em alta velocidade. As imagens foram gravadas de outro veículo que seguia na mesma direção. Até a atualização desta reportagem, o motorista infrator ainda não havia sido identificado.
O vídeo que está sendo compartilhado nas redes sociais já começa com o veículo em movimento dentro da praça, não sendo possível afirmar por onde ele acessou o espaço. No entanto, o motorista infrator, que estava a bordo de um Fiat Punto preto, percorreu um trecho de pelo menos 200 metros, entre o chafariz e o ponto de táxis localizado entre as praças Getúlio Vargas e Dermeval Barbosa Moreira, onde o automóvel voltou à pista.
A VOZ DA SERRA não conseguiu apurar se as imagens foram gravadas na noite de sábado, quando o vídeo começou a circular nas redes sociais. Mas, independentemente disso, é flagrante a irregularidade e o perigo a que o motorista expôs outras pessoas ao circular pelas alamedas da Praça Getúlio Vargas, que, além de tudo, também é um espaço tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Entramos em contato com a Prefeitura de Nova Friburgo questionando se o sistema de câmeras do programa Cidade Inteligente teria registrado a infração; qual a penalidade o motorista estaria sujeito caso tivesse sido flagrado cometendo a irregularidade; e se a Guarda Civil Municipal faria algum patrulhamento noturno no local, próximo a duas praças, a Estação Livre e alguns prédios históricos, como o antigo Fórum, por exemplo. No entanto ainda não recebemos nenhuma resposta.
Também procuramos o comandante do 11º Batalhão de Polícia Militar (BPM), tenente-coronel Alex Soliva, para comentar o caso. Ele disse que, apesar de a fiscalização de trânsito não ser uma atribuição da PM, “caso haja perigo para a vida das pessoas, é crime de trânsito e, neste caso, podemos atuar sim”. No entanto, não houve nenhum chamado à corporação para esse caso específico.
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