Uso de capacete que evita em 60% internações nas UTIs pode virar lei no Rio

Projeto de lei do deputado estadual Anderson Alexandre ainda depende de sanção do governador
sexta-feira, 12 de março de 2021
por Jornal A Voz da Serra
O capacete Elmo (Viktor Braga/UFC)
O capacete Elmo (Viktor Braga/UFC)

Um projeto de lei que autoriza a utilização do capacete Elmo no tratamento de pacientes com Covid-19 em hospitais estaduais e de campanha foi aprovado na última semana pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). O projeto 3666/2021, de autoria do deputado estadual Anderson Alexandre (Partido Solidariedade), seguiu para avaliação do governador em exercício, Cláudio Castro (PSC), que tem até 15 dias para sancioná-lo ou vetá-lo.

O capacete Elmo é um mecanismo de respiração artificial que pode reduzir em até 60% a necessidade de intubação de pacientes em leitos de unidades de tratamento intensivo (UTIs). A tecnologia, criada e produzida por pesquisadores do Ceará, tem aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Diante de óbitos confirmados de pacientes contaminados com novas variantes do coronavírus e das medidas mais restritivas em municípios do Estado do Rio de Janeiro, o projeto de lei foi aprovado com urgência pela Alerj, que incluiu na proposta que a aquisição do capacete Elmo deve ser feita com recursos do SUS.

“Esse capacete tem eficácia comprovada no Ceará e também em Manaus. Com certeza poderá ser um grande instrumento para salvar vidas e ajudar no trabalho dos profissionais da saúde. Agora confiamos na sensibilidade do governador para que possa sancionar o quanto antes a lei”, afirma o deputado estadual Anderson Alexandre.

Utilizando um mecanismo de respiração artificial não invasivo, o capacete Elmo pode ser aplicado em pacientes considerados de baixa e média complexidade. Com isso, além de desafogar os leitos de UTI, evita efeitos decorrentes da intubação, como a sedação por longo tempo e o uso de medicamentos que prolongam o período de recuperação dos pacientes.

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