Os remédios podem ficar mais caros a partir desta sexta-feira, 1º de abril. Segundo o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), o índice de reajuste é de 10,89% e pode ser aplicado em cerca de 13 mil produtos de tarja vermelha no Brasil. Para o aumento começar a valer, só falta a publicação da medida no Diário Oficial da União.
Esse reajuste, no entanto, não é obrigatório e nem deve começar imediatamente. Essa decisão leva em conta os estoques nas farmácias e a concorrência no setor, como explica o presidente do Sindusfarma, Nelson Mussolini, que orienta os consumidores a visitarem farmácias e drogarias para pesquisar os preços.
O valor do reajuste tem como fator principal a inflação. A taxa definida para este ano é de 10,54%, de março de 2021 a fevereiro de 2022, de acordo com o Sindusfarma. O cálculo leva em conta também a produtividade da indústria e outros custos.
A fórmula foi criada pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, que é uma entidade composta por vários órgãos do governo, incluindo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. (Agência Brasil)
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