A prevenção e o combate à surdez

É importante que as pessoas que tenham deficiência auditiva ou que sejam surdas, se sintam incluídas na sociedade
sábado, 11 de novembro de 2023
por Ana Borges
(Foto: Freepik)
(Foto: Freepik)

Cenário do Brasil em relação à surdez e deficiência auditiva: segundo dados do IBGE, 10% da população brasileira tem, em algum nível, comprometimento auditivo. Desse total, 2,7 milhões são surdas completamente ou escutam com dificuldade, fazendo o uso de aparelhos.

Olhando para esse cenário, é importante que as pessoas que tenham deficiência auditiva ou que sejam surdas, se sintam incluídas na sociedade. Por isso, incentivar o aprendizado de Libras ajuda a criar uma comunidade mais inclusiva.

Para se ter uma ideia, estudos apontam que apenas 7% da população surda tem ensino superior completo, enquanto 15% foram até o ensino médio e 46% até o fundamental. E, 32% desse total não tem grau de instrução.

No mercado de trabalho, 43% são empregados e 37% trabalham como autônomos. Porém, essa realidade deixa transparecer uma realidade: muitos desistiram de procurar emprego e viraram autônomos.

Quando se fala em inclusão, se fala também em respeito às comunidades que são minoria e que precisam e merecem ter espaço na sociedade. Por isso, também é importante saber quais termos usar para se relacionar de forma saudável com todos. 

Por isso, é preciso saber diferenciar os termos e entender como se referir a pessoas com diferentes níveis de deficiência e também aos surdos.

Na nossa comunidade, pessoas com comprometimento da audição ou completamente surdas, geralmente, não se incomodam de serem chamados assim. Mesmo aquelas que ainda ouvem pouco, podem ser chamadas de deficientes auditivas.

Então, é necessário ressaltar que ao longo do relacionamento com essas pessoas, não haja constrangimentos em relação às nomenclaturas e que é preciso estabelecer uma relação naturalmente, em que a pessoa deve ser respeitada. Ou seja, na dúvida, pergunte e entenda como ela prefere ser chamada.

Nas empresas, aumentar a quantidade de deficientes auditivos e surdos trabalhando é fundamental. A inclusão não está somente em saber conversar, entender as diferenças e respeitar: é preciso incluir. Criar vagas em que essas pessoas possam estar e dar a oportunidade, principalmente, é fundamental quando se fala em acolher essas pessoas.

Os surdos e deficientes auditivos têm plenas condições de exercerem certas funções. Basta uma oportunidade e menos preconceito para que elas sejam incluídas e possam mostrar seu valor e contribuição para a sociedade. 

Boa leitura e bom fim e início de semana!

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