Prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo, é alvo de operação

Promotores cumpriram mandados na casa do prefeito e no gabinete dele. Força-tarefa também investiga empresários de ônibus
sexta-feira, 31 de março de 2023
por Jornal A Voz da Serra
Rubens Bomtempo (Foto: Prefeitura de Petrópolis)
Rubens Bomtempo (Foto: Prefeitura de Petrópolis)

O prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo (PSB), foi alvo na quarta-feira, 29, da Operação PII, do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e da Polícia Civil, que investigam possível fraude em licitações feitas pela prefeitura da Cidade Imperial.

Agentes da força-tarefa estiveram na casa de Bomtempo e no gabinete dele, no Palácio Sérgio Fadel, sede da prefeitura petropolitana. O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) expediu mandados de busca e apreensão contra cinco pessoas físicas e três jurídicas. A TV Globo apurou que empresários de ônibus também estariam entre os alvos. Não houve pedidos nem mandados de prisão.

A investigação começou na 105ª DP (Petrópolis). O gabinete do procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, solicitou as buscas ao Judiciário porque Bomtempo tem foro por estar exercendo o cargo de prefeito. As investigações continuam, sob sigilo judicial — razão pela qual detalhes da suposta fraude não foram divulgados. A Prefeitura de Petrópolis informou  que está apurando os fatos. 

Suposta fraude após tragédia

A ação de quarta-feira foi deflagrada após uma investigação sobre uma troca de empresas de ônibus que operavam determinadas linhas urbanas do município. A Prefeitura de Petrópolis teria transferido irregularmente linhas da empresa Cascatinha para a Viação Cidade das Hortênsias. Em 3 de julho do ano passado, a Cidade das Hortênsias passou a operar oito linhas na região do bairro Carangola, serviço antes prestado pela Cascatinha.

A investigação destacou que o suposto esquema de corrupção, com dispensa de licitação e desvios de recursos da Companhia Petropolitana de Trânsito (CPTrans), teria começado após a tragédia das chuvas na cidade, com mais de 200 vítimas, cinco meses antes.

A primeira fase da operação, em agosto do ano passado, cumpriu 13 mandados de busca e apreensão ligados ao então diretor-presidente da CPTrans, Jamil Miguel Sabrá Neto. Na operação, os agentes apreenderam aparelhos eletrônicos, celulares e mais de R$ 89 mil em espécie. (Fonte: G1)

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