A Organização Mundial da Saúde (OMS) apelou aos países com taxas elevadas de vacinação contra a Covid-19 que não avancem com o reforço (terceira dose) até o fim do ano. O diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, explicou que o objetivo do apelo é reduzir a desigualdade mundial na distribuição de imunizantes.
Em entrevista coletiva na sede da instituição em Genebra na última semana, Tedros Adhanom lembrou que não há, a essa altura, evidência de uma terceira dose, com exceção dos grupos de maior risco, como idosos e doentes crônicos. O objetivo global da OMS é que cada país vacine pelo menos 10% de sua população até o fim deste mês, 40% até o fim do ano e que 70% da população mundial estejam imunizados até meados do próximo ano. Na última quarta-feira, 8, por exemplo, a Irlanda anunciou que vai avançar com a terceira dose da vacina contra a Covid-19 para os idosos.
No Brasil, a Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou na última semana um novo calendário de aplicação da terceira dose em cariocas com mais de 60 anos. A expectativa é imunizar este público alvo até 30 de outubro. Os primeiros a receber a dose de reforço na capital fluminense serão os idosos institucionalizados (que vivem em abrigos). A previsão é que a partir desta semana a vacinação contemple os idosos a partir de 60 anos. O cumprimento do calendário, no entanto, depende do envio de doses pelo Ministério da Saude.
(Com informações da Agência Brasil)
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