Oito motivos para não seguir dietas restritivas

Para emagrecer você não precisa adotar medidas radicais
sábado, 12 de setembro de 2020
por Jornal A Voz da Serra
Oito motivos para não seguir dietas restritivas

Com ou sem pandemia, o fim de ano vai chegar, o verão também, assim como as férias, as viagens, as reuniões para almoços, jantares, o tradicional happy hour festivo para se despedir do ano… “que já vai tarde!”. Se uma parcela da população está aglomerando em pleno inverno, imaginem no verão! E a dieta, como fica? 

Bem, nessas horas em que as pessoas gostariam de ‘estar’ magras, ou de emagrecer – de preferência rapidinho –, é comum partirem para dietas “milagrosas”. O problema é que esse “milagre” na verdade significa uma série de restrições. Dieta do suco, dieta da lua, dieta seca-barriga… e por aí vai.

No fim das contas, essas dietas são muito restritivas e deixam seu organismo carente de nutrientes e calorias.

Pode até ser que se perca alguns quilos na primeira semana, mas, difícil é seguir uma dieta dessas por muito tempo. Daí, acaba engordando tudo de novo. Saiba porque não vale a pena embarcar nesse tipo de dieta:

1. Dietas restritivas não funcionam

A ciência já comprovou que as dietas restritivas não adiantam nada. Você pode até perder alguns quilos rapidamente, mas é muito provável que recupere todos eles em até cinco anos. O tempo e o esforço dedicados a uma dieta restritiva não compensam.

2. Elas acabam com a sua autoconfiança

O que acha que vai acontecer se você passar muito tempo fazendo uma dieta que proíbe tudo? É muito provável que “caia em tentação” e “fure” a sua dieta. Em seguida, você vai sentir como se tivesse falhado e não tivesse a menor força de vontade, jogando sua autoconfiança pra baixo. Seguir à risca uma dieta restritiva é colocar expectativas irreais sobre si mesma. Você é uma pessoa, não uma máquina!

3. Essas dietas causam sentimento de culpa

Ao classificar os alimentos como “bons”, “ruins”, “lixo” etc., você está promovendo um julgamento da alimentação. Porém, seus hábitos alimentares não refletem seu valor como pessoa, e você não deve se sentir culpada ou diminuída pelo que come – principalmente se foi uma exceção.

4. Elas afetam negativamente sua perda de peso

O efeito sanfona e a restrição calórica podem deixar seu metabolismo mais lento, dificultando sua perda de peso a longo prazo. Quando deixamos de fornecer combustível suficiente para o nosso corpo, ele vai começar a armazenar energia para garantir suas funções vitais. Ou seja, ele não vai contribuir para o seu emagrecimento.

5. Você sente fome o tempo todo

As dietas restritivas nos deixam com fome permanentemente, por dois motivos: primeiro, obviamente, é porque não estamos comendo o suficiente, dificultando o funcionamento do organismo; segundo, é que, ao restringir as calorias, temos um aumento nos níveis da ‘grelina’, o hormônio que faz nosso estômago se revirar de fome. Quando entramos nesse estado, é muito difícil se segurar para não sair comendo tudo o que encontramos pela frente.

6. Dietas restritivas consomem tempo e são caras

Imagine uma dieta em que você não possa comer glúten, lactose, açúcar, sal, raízes, cereais, carnes e mais um monte de coisas. Não é exatamente fácil encontrar alimentos que atendam a todas as restrições de uma dieta assim. Além de uma longa lista de compras cujos itens são encontrados somente em lojas específicas e caras, gasta-se muito tempo preparando as refeições. Depois de alguns dias, todo esse empenho deixa de ser sustentável, pois ele não vai se encaixar na sua rotina e vai acabar pesando muito no bolso.

7. Você se condiciona a ignorar seu corpo

Quando seguimos uma dieta restritiva, deixamos de ouvir o que nosso corpo está tentando nos dizer. Prestar atenção aos sinais e lidar com eles de forma consciente são formas de entender como o nosso organismo funciona, tornando mais fácil a tarefa de fazer escolhas saudáveis na alimentação.

8. Alimentação deve ser prazerosa

A comida faz parte da identidade do ser humano e da nossa organização em sociedade. Quando transformamos os alimentos em uma simples quantidade de calorias ou pontos, acabamos perdendo a noção de que as refeições devem ser apreciadas. A melhor forma de encarar o emagrecimento é deixar o peso em segundo lugar e se concentrar mais em comer para suprir necessidades orgânicas e fazer escolhas saudáveis. Dietas malucas não funcionam, mas reeducação alimentar sim. Por isso, se você deseja (ou precisa) emagrecer, é indicado ter o acompanhamento médico, como nutricionistas, e terapeutas, como psicólogos, entre outros especialistas.

(Fonte: www.dicasdemulher.conm.br / Raquel Pinzon)

 

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TAGS: saúde