O frio que congelou os friburguenses desde o último fim de semana até esta terça-feira, 15, deve dar uma pequena trégua nos próximos dias. Desde ontem, 16, segundo o site Climatempo, as mínimas voltaram a ficar acima de 10 graus na Região Serrana, embora a sensação térmica ainda tenha sido mais intensa. O próximo fim de semana tem risco de chuvas isoladas, a qualquer hora. O tempo melhora a partir do início da próxima semana, no entanto.
O Climatempo também divulgou a previsão para o inverno de 2021, que começa oficialmente na próxima segunda-feira, 21, pouco depois da meia-noite. Assim como no ano passado, o inverno deste ano tende a ser mais quente que a média, em todo o Sudeste. Algumas massas de ar frio são esperadas ao longo da estação, derrubando as temperaturas.
Os dias da estação mais fria do ano deverão ser de sol forte e calor, intercalados com entradas de massas de ar polar. Mas o frio não deve ser persistente, e logo o sol volta a aparecer. Nesta estação, já marcada pela estiagem, a chuva deve ficar ainda mais abaixo da média.
Sete graus no domingo
No último domingo, 13, Nova Friburgo registrou o primeiro recorde de frio este ano, em torno de 7 graus, segundo o Climatempo. Como A VOZ DA SERRA mostrou, desde 5 de maio a Estação Meteorológica A624 do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que registra as temperaturas oficiais na região de Salinas, vem apresentando falhas na transmissão online dos dados meteorológicos. Desta forma, Friburgo fica sem saber suas temperaturas oficiais.
O termômetro instalado no Paissandu, no entanto, mostrava 5 graus no início desta manhã, 14. Já a capital, segundo o Inmet, também registrou recorde: a temperatura máxima não passou de 22,9 graus na estação da Vila Militar, na Zona Oeste. Essa é a menor temperatura máxima de 2021 até o momento. O recorde anterior de menor máxima era de 23,3 graus, no dia 31 de maio. Em Jacarepaguá, a mínima foi de 23 graus, segundo o Climatempo.
O inverno 2021 deve seguir o padrão de normalidade histórica, sem efeito dos fenômenos El Niño ou La Niña, avalia a meteorologista Dóris Santos Palma, de São Paulo. No entanto, a expectativa é que o Sudeste enfrente duas ondas de frio intenso: uma na segunda quinzena de julho e outra, mais forte, na primeira semana de agosto.
A estação do Inmet em Salinas chegou a registrar, em 8 de agosto de 2014, 1,1 graus negativos, a menor temperatura oficialmente da história recente do município. O instituto alega que a manutenção da estação foi suspensa devido à pandemia.
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