Na última segunda-feira, 27, uma reunião no quartel do 11ºBPM com a participação da Secretaria Municipal de Ordem e Mobilidade Urbana (Smomu) e o movimento Observatório Social de Nova Friburgo discutiu a necessidade de se intensificar a fiscalização às motos barulhentas no município, ainda mais devido às queixas recorrentes da população que reclama do aumento da poluição sonora, ainda mais com a maior procura por serviços de entregas a domicílio (delivery) alavancados com a pandemia do coronavírus e o consequente aumento da circulação de motocicletas nas ruas. Participaram do encontro, o comandante do 11ºBPM, tenente-coronel Alex Soliva; o titular da Smomu, Marques Henriques e os membros do Observatório Social, Ivan Prado, presidente e Frederico Corrêa e Ana Alves, diretores.
Na oportunidade os representantes do Observatório observaram que as motos barulhentas infringem a legislação vigente que disciplina o nível legal de ruídos. “Uma forma de se medir o índice de qualidade de vida das cidades é o nível de silêncio dessas cidades. Nova Friburgo sempre foi uma cidade silenciosa e prazerosa de se viver, até surgirem essas motos infernais”, disseram. O encontro resultou na proposta de um convênio entre a prefeitura e a PM, ampliando a atuação da corporação para coibir a poluição sonora causada pelas motocicletas que circulam com o escapamento aberto causando forte barulho. A prefeitura, no entanto, não detalhou como será essa atuação.
A necessidade de combate ao barulho excessivo das motos, principalmente à noite, não é novidade em Nova Friburgo. No mês passado, a Associação Comercial Industrial e Agrícola do município (Acianf) protocolou na prefeitura um ofício solicitando à Smomu a adoção de medidas que proíbam a circulação de motocicletas adulteradas.
Também em junho, o Ministério Público do Estado do Rio instaurou um procedimento preparatório de inquérito civil para apurar a possível falta de fiscalização de poluição sonora provocada por motos com escapamento aberto em Niterói. A situação observada lá não é diferente da vivenciada em Nova Friburgo. Por vezes a prefeitura aperta o cerco na fiscalização, mas tão logo afrouxa, as irregularidades voltam a aparecer com frequência.
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