Com a pandemia do coronavírus, inúmeros golpes circulam pelas redes sociais e pelo WhatsApp. Os golpistas utilizam do nome de grandes marcas e prometem informações sobre a doença e distribuição de álcool gel, por exemplo. Os dados são do Dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital. A empresa detectou 19 golpes e seis aplicativos maliciosos que utilizam a pandemia e o período de quarentena como iscas para atrair pessoas. As correntes possuem características semelhantes: prometem um suposto benefício e direcionam o usuário a acessar o link malicioso. No caso dos ataques recentes, alguns textos mencionam testes para saber se o usuário está com o coronavírus.
De acordo com o diretor do laboratório, Emilio Simoni, os criminosos utilizam acontecimentos de grande repercussão. "Alguns golpes se aproveitam de ações reais que grandes empresas e o governo estão realizando para enfrentar o coronavírus, como a doação de álcool gel e pagamento de benefícios à população", explica Simoni.
É um exemplo o suposto programa de "Auxílio Cidadão 2020", que alega que trabalhadores autônomos e pessoas de baixa renda têm direito a uma espécie de "auxílio coronavírus" de R$ 200 mensais. Para isso, a vítima teria que fazer cadastro em um site que é, na verdade, um link malicioso.
Outras mensagens que circulam nas redes sociais contém fake news sobre a situação da pandemia do novo coronavírus, o WhatsApp é o principal vetor para os boatos. O mensageiro tem tomado medidas para evitar desinformação no aplicativo, como o lançamento de um site exclusivo para informações sobre o novo coronavírus (https://www.whatsapp.com/coronavirus).
Também estão ocorrendo golpes através de ligações, nas quais os criminosos relatam que são do Ministério da Saúde, que estão fornecendo máscara e álcool gel gratuito para áreas de risco. Eles pedem o endereço para realizarem um suposto cadastro para realizar a entrega dos donativos na unidade de saúde mais próxima do endereço da vítima para a mesma realizar a retirada.
Como se proteger
É preciso desconfiar de mensagens sensacionalistas ou que oferecem brindes, além de buscar fontes oficiais, como o Ministério da Saúde, e jornais e sites confiáveis que possam confirmar uma informação, como A VOZ DA SERRA.
O Ministério da Saúde conta com o WhatsApp (61) 9 9289-4640 para desmentir as fake news enviadas por cidadãos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um bot (uma espécie de robô virtual) no WhatsApp, no dia 20, para esclarecer dúvidas de usuários por meio de respostas automatizadas, como métodos de prevenção, mitos e verdades, e sintomas do novo coronavírus.
O laboratório Dfndr também disponibiliza um serviço de checagem de links que sinaliza em poucos segundos se uma página é confiável ou não.
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