Brasil criou quase 200 mil empregos com carteira assinada em abril

Só no Estado do Rio foram mais de 22 mil novos empregos; em Friburgo, Casa do Trabalhador oferece 248 vagas
domingo, 12 de junho de 2022
por Jornal A Voz da Serra
Foto: Marcello Casal/ Agência Brasil
Foto: Marcello Casal/ Agência Brasil

Em abril, o Brasil criou 196.966 novos empregos formais. O saldo é resultante de um total de 1.854.557 admissões e de 1.657.591 desligamentos. Com isso, os trabalhadores celetistas no país estavam, naquele mês, em 41.448.948 vínculos, o que, segundo dados do balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados na última segunda-feira, 6, representa uma alta de 0,48% na comparação com o mês anterior.

De acordo com o Novo Caged, no acumulado de 2022 o saldo está em 770.593 empregos, número que decorre de um total de 7.715.322 admissões e de 6.944.729 desligamentos. Este saldo é 3,6% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado.

Segundo o secretário-executivo do Ministério do Trabalho, Bruno Dalcolmo, esse saldo negativo “é testemunho de maior base; de um maior estoque de empregos, portanto é natural que o percentual de crescimento diminua ao longo do tempo”, disse ao comentar que, no cenário de 2022, “não há expectativa de que se gere o mesmo número de empregos do ano passado, quando foram criados mais de dois milhões de empregos.

Dalcolmo explica que 2021 foi um “histórico positivo” resultante de fatores como a recuperação da economia após a Covid-19 e a atuação dos benefícios que visaram a manutenção do emprego e da renda. “Dito isso, a expectativa para 2022 é bastante positiva, com criação entre 1,5 milhão e dois milhões de empregos [até o final do ano]”.

Grupamentos

Em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas foram registrados saldos positivos em abril, com destaque para o setor de serviços, que gerou 117.007 postos, distribuído principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.

O comércio gerou 29.261 novos postos, enquanto a indústria teve saldo de 26.378 postos concentrados principalmente na indústria de transformação (saldo de 22.520 postos). O setor de construção apresentou saldo de 25.341 postos.

O setor da agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura diminuiu o número de empregos formais, com o número de desligamentos (96.842) ficando maior do que o de admissões (95.820). O saldo, portanto, ficou negativo, com 1.021 empregos a menos.

Regiões e estados

Todas as cinco regiões brasileiras tiveram saldo positivo, com uma variação entre 0,32% (Região Sul, com 25.102 novos postos) e 0,72% (Região Centro-Oeste, com 25.598 novos postos). Na Região Sudeste foram criados 101.279 postos (alta de 0,48%, na comparação com o mês anterior); no Nordeste foram 29.813 novos postos (0,45%); e na Região Norte foram 12.023 novos postos (0,62%).

Entre as unidades federativas, São Paulo foi quem teve melhor saldo, com 53.818 novos postos (0,42% a mais, na comparação com março); seguido do Rio de Janeiro, com 22.403 postos (0,69%); e de Minas Gerais, com 20.059 postos (0,46%). Ainda segundo o Caged, dois estados apresentaram saldo negativo: Alagoas, que perdeu 181 postos de empregos formais, o que representa queda de 0,05%; e Pernambuco que diminuiu em 807 o saldo de empregos celetistas (-0,06%).

Em termos relativos, o Amapá foi o estado que registrou maior alta no estoque (1,04%, o que corresponde a um acréscimo de 752 postos no saldo). Em segundo lugar está Goiás (0,98%, com um saldo positivo de 13.166 postos).

O salário médio do país, registrado no momento de admissão no mês de abril estava em R$ 1.906,54. “Comparado ao mês anterior, houve acréscimo real de R$ 15 no salário médio de admissão, uma variação em torno de 0,79%”, detalha o Caged.

Trabalho intermitente

O Novo Caged detalha também a situação do trabalho intermitente no país, modelo adotado desde a reforma trabalhista implementada pelo governo Michel Temer. Neste tipo de contrato de trabalho, a prestação de serviço não é contínua e pode ocorrer alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade.

Segundo o Caged, em abril essa modalidade registrou 23.142 admissões e 15.486 desligamentos, gerando saldo de 7.656 empregos em 5.406 estabelecimentos contratantes. Pelo menos 202 empregados celebraram mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente. Os setores que mais contrataram trabalho intermitente foram os de serviços (5.778 postos); construção civil (888 postos); indústria geral (600); e comércio (471). O de agropecuária apresentou saldo negativo (- 81 postos).

Regime parcial

Esta modalidade de contrato possibilita duração que não exceda as 30 horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, de duração que não exceda a 26 horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais. Nesta modalidade, o saldo ficou em 4.738 novos postos, resultado de 20.863 admissões e 16.125 desligamentos, em 9.635 estabelecimentos contratantes.

O setor de serviços foi o que apresentou maior saldo, com 2.502 novos postos, seguido do comércio (1.516 postos), da indústria geral (539 postos), construção civil (141 postos) e agropecuária (40 postos).

Desligamentos acordados

Em abril, o total de desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado ficou em 17.783. O Caged acrescenta que houve 74 empregados que realizaram mais de um desligamento por meio de acordo com o empregador.

O setor de serviços registrou 8.425 desligamentos, enquanto o do comércio somou 3.938 demissões. A indústria respondeu por 3.241 desligamentos; o setor de construção, por 1.532; e o de agropecuária, por 647 demissões. (Agência Brasil)

Estado criou mais de 22 mil empregos em abril 

O Estado do Rio de Janeiro teve destaque na geração de empregos no mês de abril e foi assumiu a segunda posição entre os estados brasileiros  que mais criaram postos formais de trabalho: totalizou 22.403 vagas preenchidas, o equivalente a um crescimento de 1.071,9% no acumulado dos últimos 12 meses, se comparado ao mesmo período anterior. Em comparação com abril de 2021, o crescimento foi de 589,7%. Esses números constam dos dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na segunda-feira, 6, pelo Ministério do Trabalho e Previdência e analisados pelo Observatório do Trabalho da Secretaria estadual de Trabalho e Renda.

De acordo com o Novo Caged, os municípios fluminenses que alavancaram a retomada da empregabilidade em abril foram a capital, com 12.109 vagas criadas no período; Niterói, com 1.187; Campos dos Goytacazes, que gerou 1.093 postos de trabalho; Duque de Caxias, com 1.050, e Macaé, com 970 novos empregos.

Os dados do período de maio de 2021 a abril de 2022 mostram a geração de um total de 207.502 empregos com carteira assinada no Estado do Rio. Já a análise dos dados de abril deste ano, em comparação com abril do ano anterior, apontam um crescimento de 589,7% nos empregos formais.

Dos cinco setores de atividade econômica analisados, todos tiveram saldo positivo, puxados pelo setor de Serviços, com 14.865 novos  postos de trabalho, e Construção, com 2.935. A divisão por gênero também foi verificada e mostrou que os homens ocuparam 58,2% das posições, e as mulheres 41,8%. Por idade, o maior saldo de vagas foi entre as pessoas de 18 a 24 anos (9.291) e, por escolaridade, a maioria dos postos foi ocupada por pessoas que possuem o ensino médio completo.

Em Friburgo, Casa do Trabalhador tem 248 novas oportunidades 

Nova Friburgo tem nesta semana um total de 248 vagas de empregos cadastradas na Casa do Trabalhador. Há oportunidades para pessoas com todos os níveis de escolaridade. Algumas vagas não exigem experiência anterior, portanto são uma ótima chance para quem deseja entrar no mercado de trabalho ou mudar de área de atuação. 

As 248 vagas de empregos disponíveis podem ser conferidas através do link www.pmnf.rj.gov.br/casadotrabalhador, ou pelo site oficial da Prefeitura de Nova Friburgo (www.pmnf.rj.gov.br), na aba “Cidadão”, em seguida “Casa do Trabalhador”. Para mais informações basta comparecer à Casa do Trabalhador, que fica na Avenida Alberto Braune, 223, na antiga Rodoviária Leopoldina, no Centro, ao lado da Prefeitura de Nova Friburgo, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, para obter o encaminhamento às empresas, a quem compete a seleção dos candidatos. O telefone de contato é o (22) 2525-9205.

Vagas disponíveis

Armador de Estrutura para concreto; Assistente Comercial; Assistente de Loja PcD (Pessoa com Deficiência); Assistente Financeiro/Caixa; Atendente de Perfumaria; Atendente Externo / Logística; Atendente Multifuncional; Auxiliar Administrativo PcD; Auxiliar de Compras; Auxiliar de Cozinha; Auxiliar de Eletricista; Auxiliar de Instalador e Reparador; Auxiliar de Manutenção Predial; Auxiliar de Marketing; Auxiliar de Mecânico Automotivo; Auxiliar de Montador de Móveis; Auxiliar Operacional PcD; Auxiliar de Produção; Auxiliar de Serralheiro; Auxiliar Técnico em Telecomunicações; Banco de Talentos PcD; Bombeiro Hidráulico; Camareira; Carpinteiro; Consultor/Líder de Vendas; Coordenador de Produção; Cortador; Costureira; Costureira (Banco de Reserva); Cozinheiro (uma vaga para São Pedro da Serra); Docente; Educador Social; Encarregado de Obra; Estoquista; Entregador de Hortifruti (CNH B); Faxineira; Garçom; Garçonete; Guardião de Piscina; Marceneiro; Maître;Mecânico Automotivo; Mecânico de Veículos; Mecânico de Refrigeração; Mecânico de Suspensão; Modelista; Montador de Móveis; Montador de pneus/borracheiro; Motoboy; Motorista (CNH D); Oficial de manutenção; Operador de Caixa; Operador de Caixa (PcD); Pintor; Pizzaiolo; Promotor de Vendas; Recepcionista; (uma vaga para expediente noturno); Repositor de Hortifruti; Serralheiro; Serviços Gerais; Serviços Gerais (PcD); Soldador; Técnico de Segurança; Técnico eletrônico p/atuar com máq. costura eletrônica; Técnico em refrigeração; Técnico de Instalação e Reparo (Fibra Óptica); Teleoperador de suporte; Torneiro Mecânico; Vendedor Externo; e Vendedor Interno. Oportunidade para Jovem Aprendiz: Administrativo. 

 

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TAGS: Emprego