O presidente do Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio) e da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Nova Friburgo, Braulio Rezende, declarou apoio à “Manifestação das Confederações sobre as mudanças no IOF”, documento liberado por entidades do setor privado que trata do aumento anunciado pelo Ministério da Fazenda para as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras. Braulio comentou que a classe empresarial friburguense defende o corte de despesas, em vez de majoração de tributos.
“As empresas não vão suportar pagar mais impostos. O comércio, por exemplo, um dos segmentos que mais produzem no país, não conseguirá absorver mais uma alta de custos”, observou. O manifesto – assinado, entre outros órgãos, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) – acentua que a decisão do Governo Federal “gera imprevisibilidade” e “encarece o crédito”. O texto destaca que a tributação no câmbio afeta “a importação de insumos e bens de capitais necessários para o investimento privado e a modernização do parque produtivo nacional”.
Acrescenta ainda: “Iniciativas arrecadatórias, com aumento de impostos, impactam negativamente a construção de um ambiente econômico saudável. Construir um desenho institucional mais eficiente é a forma certa de garantir o equilíbrio fiscal, reduzir o enorme custo tributário que trava o crescimento do país e garantir previsibilidade para investidores”, destaca o manifesto.
Braulio Rezende disse esperar que o Congresso Nacional anule o decreto sobre elevação do IOF: “O Brasil tem uma das maiores cargas tributárias do mundo. Precisamos modificar este cenário”, concluiu o presidente da CDL e do Sincomércio.
Além da CNC, subscreveram a manifestação a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF) e a Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca).
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